01 - O SERMÃO DA LETRA "C"
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1. CONHECIMENTO Nossa geração desconhece muito a história bíblica, e desconhecer a história é desconhecer a perspectiva da história que Deus estabeleceu como padrão, como elemento, como referência para nós olharmos a nossa própria história, a história da humanidade, a história das civilizações, a história da cultura, a história dos povos, a história da Igreja. Nossa geração não conhece a perspectiva de Deus para a história. Desconhece as grande passagens históricas da Palavra de Deus, desconhece os grandes textos reveladores desses momentos críticos em que Deus escreveu a história, a história da salvação para a nossa salvação. E desconhece os grandes personagens e ensinamentos da palavra de Deus. É o conhecimento da palavra de Deus que faz com que nós amemos a Deus ainda muito mais. É o conhecimento da palavra de Deus que nos ajuda a entender e a compreender o momento que nós vivemos, nossas lutas, nossas dificuldades. É o conhecimento da palavra de Deus que nos ajuda a resistir às tentações. É o conhecimento da palavra de Deus que nos ajuda a lidar com as dificuldades e as provações. É o conhecimento da palavra de Deus que nos ajuda a enfrentar o erro e a conhecer a verdade. É o conhecimento da palavra de Deus que faz com que nós possamos superar os problemas e as dificuldades. O nosso problema não é que a nossa geração não crê em nada, não é o problema da geração incrédula, é exatamente o contrário. O nosso problema é que nós hoje, o nosso mundo é marcado por uma geração que crê em tudo, crê em qualquer coisa, esse é o grande desafio. O sincretismo e não o ceticismo religioso é o nosso grande e maior inimigo. Como combatê-lo? Só com a palavra de Deus! Não tem outra forma, não tem outro jeito, nós precisamos aprender o que a palavra de Deus nos ensina. Qual a perspectiva de Deus para o mundo. Qual a perspectiva de Deus para a vida. Qual a perspectiva de Deus para a Igreja. Qual a perspectiva de Deus para a família. Qual a perspectiva de Deus para a pessoa. Qual a perspectiva de Deus para o trabalho. Qual a perspectiva de Deus para o laser. Qual a perspectiva de Deus para o bem, para a salvação, para a justiça, para a ressurreição, para a vida, vida eterna. Só assim, não seremos levados por todo e qualquer vento de doutrina. E só assim, haveremos de começar a escrever uma nova história, aprendendo a manejar bem, como dizia o apóstolo Paulo, a palavra da verdade, que é a palavra de Deus. Vamos começar a conhecer melhor a palavra de Deus e a sua vontade para a nossa vida? 2. CORAÇÃO A segunda palavra chave é a palavra coração. A segunda grande exigência para nós, se quisermos ser ministros realmente de Jesus Cristo, além do conhecimento da palavra nós precisamos também do coração. Pôr o coração na obra de Deus, colocar o nosso coração no altar de Deus, colocar o coração no coração da Igreja. Um patrão tinha uma empregada que fazia um picadinho de carne como ninguém. Ele adorava o picadinho de carne que a sua empregada fazia. E um dia ele resolveu conhecer o mistério, toda boa cozinheira tem sempre um mistério, um segredo de receita que não passa, que não conta pra ninguém. Ele queria conhecer o segredo do picadinho de carne da sua empregada. Ela disse: "Não tem segredo nenhum, patrão, só tem uma coisa: quando faço o picadinho de carne eu ponho o coração nele". Pode parecer uma coisa até ingênua, mas é verdade. Só são especiais aquelas coisas nas quais nós colocamos o nosso coração. E só quando nós colocamos o coração nas coisas é que elas tem um novo sabor. São como que uma nova pitada, que fazem daquela coisa diferente, que fazem daquela coisa uma coisa diferente e especial. A Igreja de Jesus Cristo e o nosso ministério na Igreja de Jesus não será essa coisa especial, não terá essa pitada do Reino se nós não colocarmos nela o nosso coração. Na Bíblia, o coração é usado para representar as nossas motivações, as mais íntimas, as mais pessoais, os nossos desejos, as nossa intenções, os nossos interesses. É do coração que procedem as saídas da vida. "E, sobretudo, o que tens que guardar, guarda o teu coração." Coração, fonte de vida por excelência, dádiva maravilhosa de Deus para colocarmos graça, beleza, formosura, verdade, inspiração, unção em tudo aquilo que nós fazemos. Deus deu a cada um de nós uma batida de coração diferente. As batidas dos corações não são iguais. O coração de cada um bate de uma forma diferente, com um ritmo diferente, há um ritmo emocional único do meu coração e do coração de cada um. Esse ritmo acelera quando nós defrontamos com atividades, com assuntos, com circunstâncias, com experiências que nos interessam, instintivamente nós temos um ritmo do coração maior, mais acelerado, que faz com que nós nos aprofundemos naquela experiência, porque ela é especial, mexe conosco, mexe com o ritmo do nosso coração. Quando isso acontece, a palavra que nós usamos em português para expressar essa experiência é: eu estou apaixonado. Eu estou apaixonado, isto é: o meu coração está de uma forma especial, emocionado, com uma experiência especial e única. Significa que nós estamos de alguma forma colocando naquilo o nosso coração. O problema também do nosso tempo é que nós estamos nos apaixonando pelas coisas erradas. Precisamos nos apaixonar pelas coisas certas. Precisamos nos apaixonar por Deus. Precisamos nos apaixonar por Cristo. Precisamos nos apaixonar pela Igreja. As pessoas não tem êxito em trabalhos que não gostam. E têm sucesso porque fazem aquilo que gostam. A diferença nisso tudo é o coração.É o coração que faz a diferença. Deus nos deu um coração, vamos servi-lo de todo o nosso coração! E isso, e é só isso que vai fazer a diferença. Se nós não colocarmos o nosso coração nessa caminhada, se nós não colocarmos o nosso coração na Igreja, se nós não colocarmos o nosso coração em Deus, se nós não colocarmos o nosso coração aos pés de Cristo, nós não vamos a lugar nenhum. É por isso que daqueles que começaram a Igreja de Jesus Cristo, no momento fundacional da Igreja, ficou registrado "era um só o coração". 3. CARISMA A outra palavra é Carisma. Que palavra rica biblicamente. É uma palavra teológica de uma riqueza extraordinária. Carisma tem a ver com personalidade. Carisma tem a ver com habilidade. Carisma tem a ver com dom. Carisma tem a ver com talento. Deus não usa uma fôrma para criar as pessoas. Deus ama a variedade e Ele tem muitas e infinitas fôrmas para a criação das pessoas e assim todos nós fomos criados por Deus por uma fôrma única. Ele que ama a diversidade, a variedade, a riqueza infinita dos seres na sua criação. É Ele quem faz o introvertido e o extrovertido É Ele quem faz aquele que ama a rotina. É Ele que faz aquele que ama a variedade. É Ele que faz aquele que é mais racional. Ele que faz aquele que é mais sentimental. É Ele que faz aquele trabalhar melhor em equipe. É Ele que faz aquele que gosta de trabalhar e se dá melhor trabalhando sozinho. Deus quer, e Deus usa todos os tipos de pessoas e de personalidades. Além da nossa personalidade Deus também nos presenteia com habilidades, os talentos naturais, com os quais nascemos. Nós gostamos de apresentar sempre uma desculpa para não nos envolvermos com a trabalho do ministério de Cristo e da sua Igreja achando que não temos nenhuma habilidade, nenhum talento. Nada mais falso porque os estudos avançados da ciência hoje mostram que uma pessoa tem potencial para muitas habilidades diferentes. Precisamos é descobrir as nossas habilidades. E com consciência agradecer a Deus pela dádiva das mesmas para usá-las a seu serviço e no ministério. Mas além das habilidades há ainda aqueles dons espirituais específicos quando Deus olha para obra que Ele quer realizar e presenteia na sua graça pessoas com dons extraordinários para realização de ministérios ordinários e extraordinários que venham trazer a glória para o Seu nome e a glória para a sua Igreja. Deus é consistente com o seu plano para as nossas vidas. Deus não nos daria personalidade, Deus não nos daria habilidades, Deus não nos daria dons, Deus não nos daria talentos para não serem usados. Através dessa riqueza de dádivas nós podemos descobrir a forma pela qual o Senhor quer nos usar na sua Igreja hoje. Neste tempo. Nesta época. Porque é o nosso tempo e a nossa época e são as nossas personalidades, nossas habilidades, nossos dons, nossos talentos que o Senhor tem, única matéria-prima, para realizar a sua obra no mundo. 4. CARÁTER Outra exigência é Caráter. Em Efésios 4.13, Paulo define o alvo da vida cristã: "Para que todos cheguemos a unidade da fé, para que todos cheguemos ao pleno conhecimento do Filho de Deus, para que todos cheguemos à perfeita varonilidade, para que todos cheguemos à medida da estatura da plenitude de Cristo, a estatura de Cristo." Que alvo, que objetivo, que missão, que bênção, que desafio! Um caráter semelhante ao de Cristo. Esse é o alvo maior para toda e qualquer vida cristã. É por isso que Paulo dizia: eu sou um imitador de Cristo. "Sede meus imitadores como eu o sou de Cristo". Caminhar, desafiados e pela visão de possuir, de aproximar-se do caráter de Cristo. É a coisa mais importante da vida porque é a única coisa que nós carregaremos conosco e levaremos conosco para a eternidade. Tudo o mais se desfaz, como tudo que é terrestre se desfaz. Mas o caráter e a beleza de Cristo em nós é eterno, permanece para sempre e glorifica a Deus. O objetivo maior da Igreja não é proclamar verdades, não é dar informações bíblicas. O Objetivo maior da Igreja não é cumprir programas por mais bonitos e extraordinários que sejam. O objetivo maior do ministério da Igreja é a mudança de vidas; é a transformação de vidas; é forjar o caráter cristão; é imprimir a imagem e semelhança de Cristo na história das vidas desencontradas. Nós não estamos aqui para cumprir um programa. Nós estamos aqui para ministrar às vidas em nome de Jesus. Para ganhá-las para Jesus Cristo. Para transformá-las pelo poder do Espírito Santo, em imagem e semelhança do Filho de Deus. Deus está mais preocupado com o nosso caráter do que com o nosso conforto. É uma pena que as pessoas preguem uma religião de conforto e não de caráter. E Ele não está interessado em nos mimar, mas que sejamos crentes maduros em Cristo Jesus. Daí Ele permitir tudo aquilo que as vezes a gente estranha, mas que Ele usa para elevar, para burilar o nosso caráter: as crises, as tentações, os problemas as dificuldades, os desapontamentos, mas também as vitórias, as satisfações, as alegrias. Hoje nós temos muito carisma por aí, mais pouco caráter. Muito carisma sem caráter. Mas também temos o oposto. Muito caráter sem carisma. Carisma associado à vida. Caráter associado à ética. Em outras palavras: nós temos muita vida sem ética. E temos muita ética sem vida. É por isso que nós precisamos mais do que nunca de carisma com caráter e de caráter com carisma, na Igreja do Senhor Jesus Cristo. Precisamos de ambos. Duas coisas que a Igreja precisa: Ética e Vida, Vida e Ética. Duas coisas que o mundo precisa: Ética e Vida, Vida e Ética. Duas coisas que nós precisamos: Vida e Ética, Ética e Vida. 5. CONVICÇÃO Quinta exigência: Convicção. Se a gente for ao dicionário, lá está escrito: convicção é uma crença firme e forte. Não é só isso. Convicção é muito mais do que isso. Convicção inclui valores. Convicção inclui prioridades. Convicção inclui motivações. Crença é aquilo que a gente defende, mas convicção é aquilo pelo qual a gente está disposto a morrer, como disse alguém. E infelizmente nós ainda temos e vivemos ainda tempos frouxos, onde nós não temos convicções. E porque vivemos tempos frouxos e sem convicções que as pessoas e a geração jovem estão aí perdidas, confusas e desorientadas. O perigo é que, quando a gente não tem convicção, a gente corre com a multidão. Aonde a multidão vai, a gente vai. E a gente aceita também qualquer messias. Paulo estava falando de convicção quando disse: "Não, não vos conformeis com este século, não vos conformeis com este mundo, mas transformais-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja boa, agradável, a perfeita vontade de Deus. Isso é convicção. Convicção profunda. Convicção transformadora. Convicção que traz vida. É ele que escreve: "Mas eu sei em quem eu tenho crido e estou bem certo que é poderoso, para guardar o meu tesouro até aquele dia". A Igreja precisa firmar convicções. Nós crentes precisamos firmar convicções. Nós pastores, nós presbíteros, nós líderes precisamos firmar convicções. O que é pior em nosso tempo é que nós temos pessoas com convicções muito fortes em questões fracas. A gente tem convicções fortes na moda, na música, no futebol, no programa de televisão. Mas temos convicções fracas sobre questões fortes. Somos água-com-açúcar quando se trata de questões vitais como: Deus, fé, Igreja, valores. ética, moral, princípios. O crescimento e o desenvolvimento da Igreja é um trabalho que requer tempo, dedicação, esforço. Sem convicções as pessoas param no meio do caminho. Desanimam. E acabam largando tudo. Se não tivermos convicções firmes, por melhor que sejam os nossos planos, vamos ficar no meio do caminho. Uma Igreja pode ensinar as pessoas como orar, como estudar a Palavra de Deus, como falar de Jesus. Mas, isso não permanece se não for feito e se não houver convicção. Mais que orar, é preciso orar com convicção. Mais que estudar a Palavra de Deus é preciso estudar a Palavra de Deus com convicção. Mais do que falar de Jesus Cristo é preciso falar de Jesus Cristo com convicção. Igreja sem convicção clara, Igreja sem convicção forte nunca vai atrair o nível de compromisso que Cristo merece. Nós precisamos ser uma Igreja de convicções claras, firmes e corajosas. 6. COMPROMISSO E a última palavra é compromisso. A Igreja é o povo comprometido com Deus e com e Seu reino. Infelizmente as Igrejas são unidas mais por grupos avulsos, por indivíduos independentes, onde nós fugimos dos nossos compromissos. E quanto menos compromisso melhor. Porque arrumar compromissso com a Igreja, arrumar compromisso com Deus? Arrumar compromisso com Jesus Cristo incomoda. Mas uma maneira de se saber se uma Igreja está amadurecendo espiritualmente é através da avaliação do grau de compomisso de cada um de seus membros com ela. As pessoas - não tenhamos ilusão - querem estar comprometidas com alguma coisa. Alguma coisa que dê sentido. Alguma coisa que dê significado à sua vida. E se não se compromete com Cristo e com a Igreja vai se comprometer com causas menores. Jesus sempre exigia o compromisso. De forma clara. De forma incondicional. "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz de cada dia e siga-me." Não deixava mais barato. Não deixava por menos. Não fazia negócios de aproximação. E qualquer que não é capaz de renunciar a tudo que tem, não pode ser meu discípulo. Assim "quem não deixar pai, mãe, irmão e irmã por causa de mim não é digno de mim." Na nossa jornada de fé estamos convidando a cada um membro dessa Igreja para um compromisso novo. Um compromisso com Cristo. Um compromisso com a Palavra de Cristo. Um compromisso com o ministério desta Igreja. Um compromisso com esta Igreja. Um compromisso de fé. |
02 - "DEUS É A FORÇA DO NOSSO CÂNTICO"
Isaías 12.2
Isaías 12.2
- Texto: "Eis o meu Deus Salvador, tenho confiança e não tremo, pois a minha força e o meu canto é o Senhor! Ele foi para mim a Salvação" (Tradução Ecumênica da Bíblia)
- Texto: "Ei-lo, o Deus da minha salvação: sinto-me inteiramente confiante, de nada tenho medo, porque Iahweh é a minha força e o meu canto. Ele é a minha salvação." (Biblia de Jerusalém).
- "Eis o meu Deus Salvador, sinto-me inteiramente confiante, de nada tenho medo, porque Iahweh é a minha força, o meu cântico e a minha salvação" (Tradução livre).
INTRODUÇÃO
Por que os cristãos cantam sempre; na vida e na morte, na alegria e na dor? De onde os fracos tiram a sua força e os aparentemente perdidos encontram os argumentos para proclamar a sua salvação? O que significa cantar a força e a salvação que vem de Deus, em um mundo que pouco caso faz da presença concreta de Deus na vida?
- Este texto é um salmo, de data e origem incerta, que conclui uma parte do livro do profeta Isaias, justamente os 12 primeiros capítulos, chamado pelos comentaristas de o "O livro de Emanuel" (o Deus-conosco).
- É um hino de gratidão de um aflito, a quem o Deus Javé socorreu e libertou de terríveis aflições. Este versículo, contudo, já aparece no texto de Ex 15.2, um cântico entoado por Moisés e pelos filhos de Israel após a saída do Egito, quando disseram: "Iahweh é minha força e meu canto, a ele devo a salvação". Podemos também ler essa expressão no Sl 118.14, no qual há uma das mais belas litanias do culto de Israel, quando, a cada afirmação do celebrante, o povo repetia a uma só voz: "Porque a sua misericórdia dura para sempre".
- Possivelmente este canto também era entoado por aqueles que voltaram do cativeiro da Babilônia, juntamente com o Salmo 126, quando diziam: "Grandes coisas fez o Senhor por nós, por isso estamos alegres".
- Agora, o escravo liberto, o alegre e ex-aflito filho de Israel podia cantar: "Eis o meu Salvador......"
- Mas, não queremos nos delongar falando das ligações da música sacra com os momentos de alegrias ou de tristezas. Esta apresentação coral fala por si mesma. Entretanto, podemos ressaltar que o povo de Israel era um povo que gostava de cantar. Não era por mero acaso que os levitas-músicos faziam parte dos funcionários do culto, em Jerusalém, nos tempos áureos daquele santuário.
- Louvar ao Deus libertador era uma meta de vida. Por esse motivo, cada criança israelita crescia ouvindo: "cantai ao Senhor, cantai ao Senhor um novo cântico". Daí porque, em épocas de peregrinação, Israel cantava: "Quão amáveis são tuas moradas, Iahweh dos exércitos (...) felizes os que habitam em tua casa, eles te louvam sem cessar. Felizes os homens cuja força está em ti (...) porque Iahweh é sol e escudo; Iahweh dos Exércitos, feliz o homem que em ti confia" (Salmo 84).
II – DEUS É A NOSSA FORÇA
- A crença de Israel num Deus forte e onipotente, de onde procede a libertação, a salvação e todas as coisas que atingem ao ser humano, nasceu num contexto de luta contra a idolatria. Basta relembrarmos que, quando no deserto, fizeram um bezerro de ouro, os idólatras disseram: "Este é o nosso Deus, Ó Israel, que te tirou da terra do Egito" (Ex 32.1-6). Tempos depois, curado da idolatria, Israel apontava para os atos concretos de libertação para afirmar que eles cantavam, pois a força que possuíam e a salvação obtida vinham de Deus.
- Para eles não havia uma força imanente na natureza (nas pedras, árvores, água e montanhas), como havia nas religiões naturalistas e idólatras. A força que estava nos israelitas procedia de Deus.
- A história do povo hebreu tem provocado a admiração de todos que conhecem os seus momentos de lutas, fracassos e vitórias ao longo dos séculos. Trata-se de um povo massacrado, mas que continua vivo e influente, após tres mil anos de uma sofrida história. Assim tem sido desde a volta do cativeiro quando eles proclamavam "Iahweh é a nossa força, o nosso cântico e a nossa salvação".
- A história desse povo tem inspirado a todos os que sofrem a fazer como os heróis da fé, de Hebreus cap. 11, que segundo o texto bíblico "da fraqueza tiraram força". Por isso o Salmo 84.5 afirma: "Feliz é aquele cuja força está em Tí, oh! Deus".
- Todavia, vivemos um período da história em que muitas pessoas se sentem fracas e abatidas. Daí a enorme demanda por líderes, religiões e sistemas filósoficos que as ajudem na sobrevivência cotidiana. Nesse contexto, muitas delas pensam que a força necessária para vencer as dificuldades está dentro delas mesmas. Isto é, as religiões e filosofias que mais atraem seguidores nos dias de hoje são as que prometem novas metodologias para despertar as forças que estão dentro de cada um. Entre outras, a força do pensamento positivo, expresso na frase: "Hei de vencer!"
- A fé de Israel afirma que o poder e a força vem de Deus, que só o seu Espírito dá energia. O profeta Zacarias afirmava: "Nem por força nem por violência, mas pelo meu Espírito diz o Senhor" (Zc 4.6). Israel se rebelava contra a idéia de que a força que embala o ser humano e os leva a cantar a salvação vêem da natureza ou das coisas criadas. Para eles, tudo vem de Deus. Tudo! Inclusive as coisas ruins e o sofrimento. Mas que, também de Deus provém as forças para suportar e superar o sofrimento.
- Essa afirmação da onipotência de Deus foi retomada pelos que nos antecederam na fé. Paulo, por exemplo, reconhecia que Deus é "poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos, ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós" (Ef. 3.20). Somente assim "somos fortalecidos com todo o poder, segundo a força de sua glória" (Cl 1.11).
É nesse sentido que devemos receber a mensagem deste oráculo, nestes tempos de renascimento do antigo paganismo, que cultua o homem, a natureza e suas forças, para reafirmar: "Deus é a nossa FORÇA, o nosso cântico e a nossa salvação".
II – DEUS É O NOSSO CÂNTICO
1. Na Bíblia, entoar cânticos e salmos era uma forma de expressar alegria pelas coisas boas recebidas de Deus.
- Cântico de Ana – Depois do nascimento de Samuel e de sua entrega ao serviço do templo, a ex-desprezada e humilhada mulher cantou: "O meu coração exulta em Iahweh, a minha força se exalta em meu Deus (...) porque me alegro em sua salvação" (1 Sm 2.1).
- Cântico de Maria – Com idêntica alegria e devoção Maria, após receber as boas notícias cantou: "A minha engrandece o Senhor e meu espírito exulta em Deus meu salvador" (Lc 1.47).
Mas, a mensagem bíblica foi sempre nessa mesma linha: "Cantai ao Senhor um novo cântico, cantai ao Senhor todas as terras. Porque grande é o Senhor e mui digno de ser louvado. Glória e majestade estão diante dele, força e formosura no seu santuário" (Sl 96).
2. Na última ceia, celebrada com os discípulos, as nuvens carregadas diante de Jesus, o antigo carpinteiro de Nazaré, não o impediu de cantar com os discípulos e depois disto caminharem para o monte das Oliveiras. Com semelhante entusiasmo, tirando força de onde aparente não havia, na prisão, amarrados, Paulo e Silas cantavam e oravam, quando perto da meia noite milagres aconteceram. Não sabemos o que eles cantavam. Sabemos que cantavam e ali, quando as possibilidades humanas falhavam, houve um milagre. Agora, já na rua eles podiam dizer: "Deus é a nossa força, o nosso cântico e se tornou a nossa salvação".
3. Na pequena ilha de Patmos, João, o velho profeta prisioneiro, viu uma multidão de remidos que cantava. E essa explosão de alegria atravessou os séculos e moveu a sensibilidade do notável músico de Halle, então na Inglaterra, Handel, que imortalizar essa alegria na insuperável peça musical – "Aleluia". Naquela visão, João ouviu uma voz que dizia: "Aleluia! A salvação, e a glória e o poder são de nosso Deus (...) Dai louvores ao nosso Deus, todos os seus servos, os que o temeis, os pequenos e os grandes" (Ap 19.1,5). Louvai ao Senhor que é digno de toda honra, glória e louvor, pois Ele reinará para todo sempre e sempre, aleluia, aleluia!. É impossível ser cristão e não dizer com o profeta Isaias: "Deus é a nossa força, o nosso cântico e a nossa salvação". Se não o fizermos hoje, por razões de fé, que o façamos pelo menos porque os psicólogos dizem que as pessoas que cantam vencem seus males com mais facilidades.
III – DEUS É A NOSSA SALVAÇÃO
Esta é uma palavra muito presente na Bíblia. O povo hebreu não procurava definir filosoficamente a identidade e a pessoa de Deus. Mas referia-se a ele como aquele que nos libertou da tirania, o Deus de nossa salvação.
- Salvação no A.T. é recomprar um escravo e lhe dar a liberdade
- Na raiz de palavras como "Jesus" e "Josué" encontramos YASHA, que significa "salvar", "sarar", "libertar alguém da doença", "libertar da escravidão".
- Para Israel, portanto, essa libertação era histórica, política, social, algo muito concreto. Eles estavam, portanto, muito longe do significado filosófico que pretendemos, muitas vezes, por influência grega, atribuir a essa profunda e significativa expressão: "Deus é a nossa salvação". Israel dizia: Ele fez isto, isto e mais isto por nós, portanto, "Ele se tornou a nossa salvação".
- O Novo Testamento iria sintetizar a nossa fé no próprio nome de nosso Senhor: "O seu nome será Jesus porque salvará o seu povo de seus pecados".
CONCLUSÃO
- Apesar de vivermos em uma sociedade, que desde os tempos mais remotos, associa a palavra Deus poder, autoridade e preservação da vida, experimentamos, atualmente, na vida cotidiana, uma espécie de eclipse de Deus. Há pouca consciência de sua presença. O processo de secularização tem procurado nos mostrar que o Deus da tradição judaico-cristã era um Deus fraco, por isso foi embora e abandonou a nossa história, e o nosso tempo!
- Por outro lado, há milhões de pessoas que dizem crer em Deus, aliás quase todos dizem hoje crer nEle, mas a maioria busca a força, o motivo para o cântico e a salvação em si mesmo, ou em suas forças interiores. A questão, hoje, é saber "qual é o Deus aceito entre os muitos oferecidos"? Esse também era um problema quando da volta dos hebreus do cativeiro da Babilônia. Era preciso redefinir Deus. Novamente Israel o faz a partir daqueles que, pelos seus atos demonstrara ser um Deus de força e de poder, e porque Ele havia salvo o seu povo, merecia todo o cântico e todo o louvor.
- Aqui está um outro grande pecado de nossos tempos, os fanáticos - fundamentalistas, por exemplo - que tomam a história nas suas mãos e passam a julgar e a perseguir os supostos "inimigos de Deus". Assim argumentam eles, "é preciso defender Deus e o seu Projeto de salvação. Deus sozinho não se defende". Então tentam construir a força política deles à custa de uma idéia que pressupõe a fraqueza de Deus. Esses não conseguem entender que Deus fez, ao longo da história, uma estranha associação com os fracos, os pobres, os que sofrem todas as formas de opressão. Desconhecem que somente os fracos tem conhecimento de que a força de viver, de esperar e de ser salvo vem de Deus. Jesus dizia; "graças te dou, ó Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas coisas dos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos". A rigor, somente estes, juntamente com as crianças, podem dizer "Deus é a nossa força, o nosso cântico e a nossa salvação".
- Este texto, e os "Cânticos da Bíblia de Hoje", nos convidam a que cada um de nós possa sair daqui dizendo para si mesmo: "Deus é a minha força, o motivo de meu cântico, e a minha salvação". Vou comunicar isto a outros que ainda não sabem disso.
- Assim, tomara que todos nós possamos sair daqui "fortalecidos no Senhor e na força do seu poder". Para isso é preciso continuar revestidos de toda a armadura de Deus. Somente assim poderemos resistir no dia mau, e, depois de termos vencido tudo, permanecer inabaláveis (Ef 6.10 ss). Os que estiverem assim poderão dizer, de uma forma autêntica e com entusiasmo: "o Senhor é a nossa força, o nosso cântico e se tornou a nossa salvação". Amém.
03 - FAMÍLIA: NÓ OU NINHO?
Texto básico: Efésios 5.21-6.1-4
A historiadora Michelle Perrot criou a expressão acima. Trata-se de figura bastante rica para pensarmos na vida em família. A família pode ser um nó ou um ninho em nossa vida. Quando não há respeito à liberdade dos membros, quando não há diálogo, quando não há paciência a experiência da vida em família pode se tornar um verdadeiro nó. Porém, a família na qual há cuidado mútuo, respeito à liberdade individual e diálogo torna-se um verdadeiro ninho, ou seja, lugar no qual se deseja sempre estar presente. Michelle Perrot conclui que as pessoas estão fugindo da família "nó", mas anseiam pela família ninho.
DISCERNINDO ENTRE FORMA E CONTEÚDO
Ao olharmos para a história humana percebemos que a família, enquanto instituição social, passou por muitas mudanças na sua estrutura. As mudanças caminham sempre no sentido da redução do número de membros da família. Vejamos:
- Família extensa - pai, mãe, filhos, tios, avós, primos etc.
Trata-se do modelo familiar que predominava nas sociedades rurais. Necessidade de mão-de-obra rural e ausência de meios seguros de controle de natalidade desempenhavam importante papel para a sobrevivência desse modelo de organização familiar. Esse modelo ainda persiste em algumas regiões, especialmente rurais, mas claramente tende à diminuição, como veremos abaixo.
- Família nuclear - pai, mãe e filhos.
A urbanização e o aparecimento de meios eficazes de controle de natalidade foram fundamentais para a redução no tamanho da família moderna. Viver na cidade custa caro. Saúde, educação, moradia etc. Devemos destacar também o novo papel social e profissional da mulher, que deixou de ser exclusivamente mãe tornando-se, ao lado do marido, provedora do lar.
Do ponto de vista bíblico não há nenhum compromisso com o modelo (forma) familiar e sim com o conteúdo da vida familiar. Importante não é a perpetuação de um modelo de família (extensa ou nuclear), mas a construção de uma família que seja ninho e não um nó na vida de seus integrantes. Antes de passarmos ao conteúdo da vida em família olhemos os dados abaixo:
OLHANDO PARA OS NÚMEROS – CENSO IBGE 2000
Os números abaixo foram extraídos do Censo do IBGE referente ao ano 2000 e levantam questões importantes para a compreensão da vida familiar:
- A família de tipo nuclear (pais e filhos) diminuiu de 58,4 para 55%. Foi o único tipo de família que diminuiu;
- Aumentou o número de mulheres sem marido (viúvas, mães solteiras, divorciadas) de 15,1 para 17,1;
- Aumentou o número de pessoas vivendo sozinhas de 7,3 para 8,6%.
A conclusão do censo do IBGE 2000 é clara: a família nuclear (pais e filhos) está diminuindo. Outros modelos de família estão emergindo. A igreja não pode ignorar essa realidade social. Mais do que fazer apologia do modelo nuclear de família ou de assumir uma atitude alarmista denunciando a decadência da família cristã, entendemos que se oferece para Igreja uma grande oportunidade de missão. Em primeiro lugar - desenvolvendo atividades e cuidados com as famílias da Igreja para que não se desagreguem; e, em segundo lugar – cuidando pastoralmente das famílias não convencionais que estão presentes na sociedade (viúvas, mães solteiras, divorciadas com filhos) e daqueles que provisoriamente podemos chamar "sem-família", a saber, pessoas que vivem sozinhas, quer seja porque não têm parentes ou porque foram marcadas negativamente pela vida em família e optaram pelo distanciamento.
DESFAZENDO O NÓ E MELHORANDO O NINHO
Vejo alguns caminhos para que a Igreja ajude a desfazer os "nós" que sufocam a vida de muitas famílias.
- MINISTÉRIO COM CASAIS
Esse ministério pode ajudar o casal a entender seu papel na vida familiar sob a ótica cristã. Marido e mulher precisam aprender seus papéis respectivamente. No mundo rural esse aprendizado ocorria de modo cotidiano e quase imperceptível. Os jovens casais reproduziam o modelo de relacionamento dos pais, avós e tios. O mundo urbano, com a família nuclear, rompeu esse elo entre as gerações e conseqüentemente deixou os casais desorientados quanto ao papel de cada um no matrimônio. Além disso, devemos registrar que muitos jovens casais, conforme indica o Censo IBGE 2000, não são provenientes de famílias estruturadas segundo o modelo nuclear. Isto significa que não tiverem a oportunidade de aprender seus papéis matrimoniais pela observação da vida conjugal de seus pais. Destacamos que especialmente os homens sentem-se desorientados quanto ao seu papel na relação conjugal.
Uma palavra de cuidado! O ministério com casais precisa de sólido acompanhamento pastoral. O Novo Testamento é rico em passagens que orientam a vida conjugal (Efésios 5.21-33; 1 Pedro 3.1-7; 1 Coríntios 7). Porém devemos evitar a mera transposição dos textos para a situação atual. Dos textos bíblicos devemos extrair os princípios e aplicá-los, de forma coerente, à vida contemporânea.
- ESCOLA PARA PAIS E FILHOS
Destacamos acima que a vida urbana trouxe desorientação quanto aos papéis de marido e mulher. É preciso assinalar que a desorientação parece ser ainda maior no que diz respeito à relação entre pais e filhos. De um lado estão os pais que insistem numa linha dura, sem diálogo, e que acabam acentuando ora a rebeldia, ora a insegurança dos filhos. De outro lado estão os pais que abrem mão de sua autoridade e comportam-se como "amiguinhos" dos filhos. Esta atitude também gera insegurança nos filhos, pois estes esperam dos pais uma palavra de orientação e não apenas que os pais digam-lhes: "faça o que for melhor para você". Sem dúvida alguma os pais devem opinar sobre o que julgam ser o melhor para os filhos.
Paulo (Efésios 6.1-4) orienta-nos sobre o relacionamento entre pais e filhos. Os filhos devem obedecer e honrar aos pais. Cabe aos pais educar seus filhos na disciplina e na admoestação do Senhor. Paulo afirma que os pais não devem provocar os filhos à ira. Diálogo e coerência por parte dos pais são fundamentais para bom êxito nesse item. É preciso gastar tempo explicando para os filhos as razões de nossas escolhas e, por outro lado, é preciso viver aquilo que ensinamos.
- IGREJA: FAMÍLIA DO REINO
Mencionamos anteriormente a preocupação com um ministério que leve em consideração as "famílias não-convencionais". Queremos agora fundamentá-la biblicamente. Jesus era amigo de uma família composta apenas por irmãos: Marta, Maria e Lázaro (João 11.1-5; Lucas 10.38-42). Com freqüência hospedava-se na casa deles. Outro exemplo interessante vem de sua acolhida às crianças (Marcos 10.13-16). Segundo J. Dominic Crossan não era incomum que crianças, principalmente meninas, fossem abandonadas pelos pais logo depois de nascer e resgatadas nos monturos de lixo para serem criadas como escravas. Crossan apresenta a seguinte interpretação para o episódio: "Observe-se essas palavras estruturais: tocasse, abraçando-as, abençoou-as, impondo as mãos. Essas são ações físicas oficiais de um pai ao designar um recém-nascido para a vida, e não para a morte, para aceitá-lo em sua família, em vez de pô-lo fora com o lixo" (1995, p. 78).
Por fim, recordamos o relato de Marcos (3.31-35) no qual Jesus ao ser informado que sua mãe e seus irmãos o chamavam afirmou: "...qualquer que fizer a vontade de Deus, esse é meu irmão, irmã e mãe" v. 35. Lembramos estes três relatos ( a família de irmãos em João 11.1-5; as crianças abandonadas em Marcos 10.13-16 e a família de Jesus em Marcos 3.31-15) apenas para situarmos o tema família na perspectiva do Reino de Deus e ao fazê-lo, queremos mostrar que no reino de Deus há espaço também para as famílias "não convencionais". Isto não significa que Jesus desvalorizasse a família estabelecida pelos laços de sangue, pois ele manifestou cuidado com sua mãe quando estava na cruz (João 19.26-27). Porém, a família do Reino deverá ser sempre lugar de acolhida para os "sem-família", deverá ser sempre lugar de afeto para aqueles que se encontram desprovidos de lar.
CONCLUSÃO
"É o melhor dos tempos, é o pior dos tempos!" dizia Charles Dickens sobre as mudanças revolucionárias ocorridas na França no século XVIII. Essa afirmação aplica-se perfeitamente à situação da família em nossos dias. De um lado temos um quadro sombrio de aumento no número de divórcios, de filhos sendo criados por um só dos cônjuges e de pessoas optando por viverem sozinhas. De outro lado, com a emancipação da mulher, surge a oportunidade de casamentos estruturados em torno do diálogo e do afeto e não simplesmente da dependência econômica da mulher. No que diz respeito aos filhos a situação não é diferente. De um lado proliferam atos violentos: de filhos contra pais e de pais contra filhos; mas de outro lado cresce a consciência sobre a importância da paternidade. Já não causa espanto um homem empurrando um carrinho de nenê pela rua.
Qual a missão da Igreja nesses tempos de transição? Oferecer os valores cristãos (amor, diálogo, respeito às diferenças, perseverança nas dificuldades) às famílias convencionais e não convencionais, pois com isso a Igreja ajudará a desfazer "nós" e contribuirá para que a família seja um verdadeiro ninho de felicidade e paz. E qual família não sonha com isso?
- Pense a respeito dos ministérios que podem ser desenvolvidos por sua Igreja para ajudar os casais, bem como o relacionamento entre pais e filhos.
- Quais os ministérios que sua Igreja poderá desenvolver com as chamadas "famílias não convencionais"?
04 - DESSACRALIZANDO A "VISÃO"
"Para que não mais sejamos meninos, inconstantes, levados ao redor por todo vento de doutrina, pela fraudulência dos homens, pela astúcia tendente à maquinação do erro; antes, seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo." Efésios 4.14-15Uma abordagem crítica e desmistificadora do Movimento "G-12" "Não se dedignam, antes se prezam e gloriam, de assentar por suas mãos a coroa dos imortais na fronte radiosa de um seu benemérito concidadão." Latino Coelho, Cervantes, 160. Todo o humano leva em si a marca da finitude, da limitação, da imperfeição. Só Deus é perfeito! Somos todos nós tendentes à maquinação do erro. É preciso, portanto, um espírito crítico de prontidão e de discernimento para não sacralizarmos o meramente humano; para não assentarmos por nossas mãos a coroa dos imortais na fronte radiosa de um concidadão nosso, mas estarmos sempre alertas. Os critérios para não sermos levados por todo vento de doutrina, são a verdade em combinação com o amor. A verdade não deve ser buscada em outro lugar senão na Palavra de Deus (Atos 17.11), e o amor deve ser o tempero e a motivação da nossa busca pela verdade. Nesse trabalho pretendemos abordar criticamente o Movimento que tem sido chamado G-12, ou "Visão". Trata-se do Movimento cujo fundador é César Castellanos Domínguez, pastor-fundador da "Missão Carismática Internacional" (igreja ou denominação?) cuja sede principal fica em Bogotá na Colômbia, e que segundo informações possui 170 mil membros e 15 mil células, ou grupos familiares. É preciso, entretanto, iniciar definindo os termos: O G-12 - Castellano diz: "o princípio dos doze é um revolucionário modelo de liderança que consiste em que a cabeça de um ministério seleciona doze pessoas para reproduzir seu caráter e autoridade neles para desenvolver a visão da igreja, facilitando assim a multiplicação; essas doze pessoas selecionam a outras doze, e estas a outras doze, para fazer com elas o mesmo que o líder fez em suas vidas." O princípio de discipular pessoalmente alguns líderes da igreja, para que estes discipulem outros, não é novo (conf. O Plano Mestre de Evangelismo). O princípio está também contemplado em 2 Tm 2.2 "E o que de mim, entre muitas testemunhas, ouviste, confia-o a homens fiéis, que sejam idôneos para também ensinarem os outros." O princípio não foi inventado por Castellanos. O Programa Celular - É um modelo eclesiológico de células, ou a organização da igreja em pequenos grupos nos lares que se multiplicam quando crescem. Tal organização é, há muito, utilizada pelas igrejas evangélicas (ECOS, grupos familiares, NEBS, grupos de base etc...), como também pela igreja católica com as suas CEBs. Na Missão Carismática Internacional esses grupos são chamados de C.A.F.E. - Célula de Adestramento Familiar e de Evangelismo. Os grupos familiares são reconhecidos por todos os estudiosos em crescimento de igreja como uma estratégia eficaz de evangelização e crescimento da igreja. Os Encontros - Castellanos explica: "São retiros de três dias, durante os quais o novo crente compreende a dimensão exata do significado do arrependimento, recebe cura interior e é liberto de qualquer maldição que tenha imperado em sua vida. Logo a seguir se capacita como guerreiro espiritual, com a ministração do enchimento do Espírito Santo." São retiros espirituais nos quais "mediante conferências, palestras, vídeos e práticas de introspecção, se leva o novo convertido ao arrependimento, libertação de ataduras e sanidade interior." São parte da estratégia de Castellanos para a conservação dos novos convertidos e integração dos mesmos na sua igreja. Em algumas de suas estratégias os encontros, copiam os encontros de Casais (segredo, impacto intensivo e seqüencial etc...). Resumindo, o G-12 é apenas mais um modelo de discipulado, o programa de células, mais uma estratégia de grupos nos lares (Castellanos confessa que buscou inspiração no modelo de David Yonggi Cho ) e o encontro é simplesmente a estratégia de Castellanos para integrar plenamente os novos convertidos à sua Missão, ou seja os encontros eram originalmente uma Classe de Catecúmenos Intensiva (Classe de Novos Convertidos). A internacionalização do movimento de Castellanos (daí Missão Carismática Internacional) provocou alterações no plano original transformando o encontro em estratégia para a conquista de adeptos para o seu movimento, i.é., não apenas de novos convertidos mas especialmente de crentes de outras igrejas. O principal discípulo de Castellanos no Brasil, Renê de Araújo Terra Nova, de Manaus, explica na introdução ao seu Manual de Realização do Encontro (reeditado em 1999), essa universalização do movimento: "O Encontro e suas fases não são (sic) apenas para novos crentes, mas também para líderes que querem implantar com êxito a visão de células de multiplicação e de grupos de 12." Com tais considerações queremos inicialmente desmistificar o G-12, desvendando o seu propósito, por isso vale a pena repetir: O G-12 é apenas mais um modelo de discipulado, o programa de células de Castellanos mais um modelo de estrutura eclesiástica celular e o encontro foi inicialmente a estratégia para integrar novos convertidos à Missão Carismática Internacional, e atualmente, é a estratégia para a conquista de adeptos para o seu movimento, que se pretende internacional. Assim, o G-12 não é a alternativa final de Deus para a igreja, não é o mover do Espírito Santo nesses dias e nem os encontros um mero método de discipulado (talvez fosse na idéia original). Naturalmente Castellanos não aceitaria tal desmistificação. Em entrevista à revista Videira ele declarou com pouquíssima modéstia: "Este modelo vai ser o modelo que o mundo inteiro vai abraçar, porque é integral, foi o que Deus me disse há alguns meses." Essa perigosa presunção de ser o porta-voz final de Deus, de receber diretamente de Deus revelações que inclusive não encontram respaldo nas Escrituras, deveria nos levar a uma atitude de santa suspeita quanto a esse movimento que pretende ser "the ultimate solution" ou "a invenção da roda". Castellanos afirma: "Esta visão como o modelo de igreja futurista que, sem dúvidas, será a única preparada (grifo meu J.M.S.) para a grande colheita evangelística dos últimos tempos." Deveríamos ser como os Bereanos que segundo Atos 17.11 "eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim." Aqui se configura o problema central, ao meu ver, da questão de participação de Batistas em tais encontros. Por analogia é como se estivéssemos enviando os crentes de nossas igrejas para participarem da Classe de Novos Convertidos do Movimento Carismático de Castellanos. Para igrejas e pastores Batistas que abraçaram a causa neo-pentecostal, talvez aqui não haja problemas (embora a Assembléia de Deus, a IURD, e outras igrejas pentecostais e neo-pentecostais estejam se pronunciando contrariamente ao movimento). Para aqueles, entretanto, que conservam a ortodoxia Batista, não há dúvidas que trará divisão e problemas. É preciso abordar alguns pressupostos, e o faço em forma de perguntas: 1)Crescimento Numérico como prova incontestável de evangelicidade? Há entre nós uma tendência a uma identificação ingênua entre avivamento e clichês tais como crescimento explosivo e manifestações pentecostais. Se crescimento explosivo é sinal de avivamento, então o Padre Marcelo Rossi está certo? Se manifestações pentecostais são sinal de avivamento o movimento carismático católico está com a razão? 2)Emoção Humana como sinal incontestável da presença do Espírito? Queria fazer um alerta sobre um problema do meio evangélico que tenho notado, desde que voltei ao Brasil. Há uma identificação e associação imediatista entre emocionalismo e ação do Espírito. Entretanto, nem toda a emoção humana é provocada pelo Espírito Santo de Deus. Há outras fontes dela, que vão desde o temperamento humano a ação diabólica. Daí por favor, vamos ser mais cuidadosos em identificar imediatamente nosso emocionalismo com o mover do Espírito Santo de Deus. 3)Participação como fonte única de autoridade crítica? É preciso que se afirme aqui que é enganosa a afirmação de que só pode emitir juízo de valor sobre o encontro quem participar dele. Sem com essa afirmação emitir um juízo de valor sobre o movimento ou associa-lo necessariamente com algo negativo, eu não preciso tomar um veneno para saber que ele me fará mal, muito mal. Nós não somos tão pragmáticos assim! Há duas formas de provar a verdade sobre um fato: a primeira o princípio científico da repetição do fato, a segunda é o princípio jurídico do uso de testemunhas. É possível levantar um quantidade enorme de testemunhas e ler a já vasta literatura disponível, para perceber claramente os erros do movimento, ou pelo menos o seu dualismo: enquanto alguns falam de um encontro tremendo, outros ficam tremendo depois do encontro! Também é ilusória a afirmação de que todos os que participaram do encontram voltaram transformados e melhores crentes. Somam-se as notícias de que o movimento tem feito várias vítimas: igrejas divididas, e pessoas entrando em estado de choque psíquico-emocional. Simplesmente porque o encontro é, volto a repetir, uma estratégia da conquista de adeptos para o movimento carismático e neo-pentecostal de Castellanos. É importante lembrar que o movimento se auto-identifica como "carismático" e, portanto, é parte dos novos movimentos religiosos que poderiam ser chamados de neo-pentecostais, com ênfase em doutrinas e práticas questionáveis, tais como teologia da prosperidade, maldição hereditária, re-judaísmo, ao lado de outras características do movimento pentecostal clássico, tais como o batismo no Espírito Santo como segunda e definitiva benção. Não obstante, o movimento acrescenta novas tendências, tais como: neo-platonismo, santificação instantânea etc... Um outro aspecto que percebo estar presente nesse e em outros movimentos semelhantes é o desejo da construção de impérios pessoais ao invés de edificação do Reino de Deus. É a idolatria dos números. Hoje se fala muito na Mega Igreja de Rick Warren, na Igreja de 170 mil membros e 15 mil células de Castellanos etc... Nós não podemos aceitar o princípio de que os fins justificam os meios, ou que queremos crescimento numérico a todo e qualquer custo. Um aspecto fundamental é o encontro em si. Aos encontros tem sido atribuído, por seus defensores, um caráter normativo, como se somente lá pudesse alguém se encontrar com Deus e ter a vida transformada. A idéia mesmo é da santificação instantânea pelo encontro. Castellanos afirma: "O encontro é uma vivência genuína com Jesus Cristo, com a pessoa do Espírito Santo e com as Sagradas Escrituras, nos quais, mediante conferências, palestras, vídeos e práticas de introspecção se leva o novo convertido ao arrependimento, libertação de amarras e sanidade interior. O propósito é fornecer orientação clara à luz das Sagradas Escrituras ao recém convertido acerca de seu passado, presente e futuro com Jesus Cristo, mediante ministrações a nível pessoal e grupal, operando-se mudanças tão importantes durante os três dias, que assistir ao encontro, equivale a um ano de crescimento espiritual. Desta maneira, o novo é preparado para desenvolver uma relação íntima com o Senhor, facilitando-lhe a aprendizagem da oração, leitura da Palavra e o conhecimento da visão..." Essa afirmação revela que Castellanos confunde o encontro com Cristo na experiência da conversão, com os retiros espirituais promovidos por ele. É possível ter um encontro pessoal com Cristo num retiro espiritual, mas não se pode reduzir e confundir o encontro pessoal com uma estratégia, um retiro de três dias. Em outro lugar Castellanos mostra o que pretende nos seus encontros: "Aprofundar em suas experiências pré-natais, na infância, adolescência e juventude para assim, com a ajuda do Espírito Santo e a Palavra de Deus, ministrar libertação e sanidade interior ao novo (convertido), ensinando-o a manter-se puro e santo para Deus." "A rejeição, que tenha ocorrido durante a gravidez, na infância, ou na adolescência, é o tema de maior tratamento durante os encontros, mas o viver as experiências de Jesus no Getsêmane e na cruz, em um retiro, leva a pessoa a ser curada de todas as feridas emocionais produzidas pelo episódio, receber libertação do opróbrio, da humilhação, da insegurança e do temor; entender a obra perfeita de Jesus na cruz, cortar todas as maldições que venham por descendência e compreender com exatidão quem é Deus. Receber Sua paternidade como fiel e amoroso restaurador, é uma experiência maravilhosa." Esse processo de regressão, ensinado também largamente no manual do encontro, onde se fala até de visualização do momento de fecundação, é uma estratégia perigosa que pode provocar distúrbios psicológicos profundos. Mais duas afirmações que fortalecem a nossa tese de confusão entre encontro e encontros: "O pré-encontro é transcendental porque é nessa etapa quando a pessoa se conscientiza do que necessita para que sua vida seja transformada e totalmente restaurada, e é orientada da maneira como vão estar sucedendo as coisas no retiro." "No encontro morre tudo aquilo que possa ser um impedimento para o progresso da vida cristã e para o desenvolvimento de uma liderança frutífera. Morre-se definitivamente para a vida velha, e se recebe a unção para uma nova caminhada no poder do Espírito Santo." Percebam a ênfase no morrer para a vida velha via retiro, e não conversão! Aqui vale a pena lembrar do ensinamento de Jesus sobre oração e encontro com ele: "Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará" (Mateus 6.6). Não podemos fechar os olhos a dois problemas centrais do Movimento de Encontros de Castellanos: o primeiro diz respeito aos métodos de persuasão usados no encontro, em muitos casos chegando às raias de uma lavagem cerebral. Há, não raro, manipulação psicológica fortíssima, segundo várias testemunhas, que procura persuadir o encontrista das doutrinas do Movimento. Há pouco tempo para ruminar o que se aprende, aliás não se pode conversar com outros durante o encontro, daí que a tendência é a da produção de adeptos em série. O segundo problema central do movimento, na perspectiva Batista diz respeito ao arcabouço doutrinário e teológico ministrado nos encontros. Castellanos é enfático ao dizer que há princípios inegociáveis no seu movimento, o que Terra Nova, reafirma ao mencionar os critérios de legitimidade e fidelidade à visão inicial. Castellanos cita na entrevista à revista Videira, que no retiro de três dias (Encontro) são enfatizados cinco aspectos fundamentais: a certeza da salvação, a restauração da alma, a quebra de maldições, a cura interior e o conhecimento da visão. Percebe-se que atualmente o retiro já abarca outros aspectos, quais sejam: o do batismo com o Espírito Santo como Segunda e definitiva bênção, o falar em línguas etc... Gostaríamos portanto de reafirmar as nossas convicções sobre o Batismo com o Espírito Santo e a quebra de maldições e mostrar a falta de fundamentação bíblica de tais princípios como são ensinados no Encontro. Antes, porém, um resumo do que dissemos até agora através de teses:
O Batismo com o Espírito Santo O BATISMO COM O ESPÍRITO SANTO O pentecostalismo clássico defende a doutrina do batismo com o Espírito Santo como uma segunda, subseqüente e definitiva experiência. Quer dizer que a primeira experiência é a conversão, não suficiente, por isso exige-se uma segunda experiência, qual seja a experiência do batismo com o Espírito Santo. Essa experiência, afirmam, deve ser buscada intensamente através de oração, vigílias, jejuns e clamores. A evidência clássica de que alguém foi batizado seria então uma experiência de profunda comoção emocional, seguida do falar em línguas estranhas ininteligíveis (glossolalia). A idéia de experiência definitiva advém da linguagem pentecostal de tratar esta experiência como um divisor de águas, assim como a conversão. Alguém é ou não convertido. Assim, alguém é ou não batizado no Espírito Santo. Os Batistas defendem que "o batismo no Espírito Santo sempre ocorre quando os pecadores se convertem a Jesus Cristo, que os integra regenerados pelo Espírito Santo, à Igreja." Vida cristã é vida no Espírito, e não é possível ser de outra forma. A vida cristã começa com o novo nascimento e esse é nascimento no Espírito (conf. Jo 3.3-8). Em Gl. 4.6 está dito que todos os que têm o Espírito de Deus são Filhos de Deus , e todos os que são filhos de Deus têm o Espírito de Deus. Em João 3.34 se diz que Deus não dá o Espírito "em metros". O Espírito Santo não é uma força ou substância, mas um ser, e por isso alguém tem ou não o Espírito; mas não é possível ter um pouco mais ou um pouco menos dEle. Rm 8.9 afirma contundentemente que "Se alguém não tem o Espírito esse não é dEle." Assim, a prova da conversão é ter o Espírito. O Espírito é o penhor; a garantia, da nossa herança (Ef 1.13,14), ele nos foi outorgado quando cremos. A expressão "Dom do Espírito" é sinônima para "Batismo". Ser batizado (a palavra grega Baptizo quer dizer imergir) é figura para afirmar que se tem o Espírito Santo. A expressão Batismo no Espírito Santo é exclusiva do Novo Testamento onde aparece por 7 vezes (Mt 3.11, Mc 1.8, Lc 3.16, Jo 1.33, At 1.5, At 11.16, 1 Co 12.13), e é o cumprimento da expectativa do derramamento do Espírito anunciado no Antigo Testamento. Pedro no sermão do dia de pentecostes igualou o "derramamento" (conf. Joel) ao batismo; pois que as duas expressões são idênticas (At 1.4-5, 2.17-33). Batismo é uma cerimônia iniciática e nunca subsequente: "O Dom do Espírito Santo é uma experiência universal por ser uma experiência cristã inicial" . A vida e ministério de Jesus foram entendidos como "ministério do Espírito" (2 Co 3.8). João, então, resumiu essa perspectiva falando acerca do Batismo com o Espírito Santo que seria dado por Jesus (Mc 1.8, Jo 1.33). Em At 2.38, 39 Pedro garantiu o recebimento do Dom, da promessa, do batismo, enfim, do derramamento a todos que se arrependessem e cressem. Em Gl 3.2, 14 se mostra que o Espírito Santo foi recebido pelos que creram, como fruto da Fé que responde. Assim, ser batizado no Espírito Santo é sinônimo de ser convertido. Não se exclui, obviamente, a exortação bíblica de que devemos buscar constantemente a plenitude do Espírito, ou seja o enchimento com o Espírito, que é a submissão progressiva à direção do Espírito. A MALDIÇÃO HEREDITÁRIA "Maldição é a autorização dada ao diabo, por alguém que exerce autoridade sobre outrem, para causar dano à vida do amaldiçoado." Esse é o conceito popular sobre maldição. Um outro aspecto é da maldição hereditária, que implica em problemas e sofrimentos originados por problemas e pecados dos antepassados e herdados hereditariamente. A maldição era primeiro uma defesa ou arma mágica. A prática foi plenamente utilizada pelos povos vizinhos de Israel. A maldição tinha o propósito de desestimular ou desencorajar a quebra da lei e do juramento em Israel (Dt. 27-28, Lv 26.14-39). A fórmula de responsabilidade dos membros de visitar a culpa dos pais nos filhos (netos e bisnetos), até a terceira e quarta geração (Ex 20.5, Nm 14.18, Dt 5.9), deve ser vista e interpretada a partir da organização do povo de Israel em clãs (grande família). Um clã abrangia até quatro gerações, como era a família de Jacó. Caso alguém quebrasse a lei, toda a família sofreria os danos decorrentes do pecado dessa pessoa (Dt 24.16, II Rs 14.6, Ez 18.20). Maldição era juízo divino. Estar sob maldição é estar em rebeldia contra Deus (DT. 11.26-28, 30.1,19, Js 8.34, Is 24.5,6, Ml 2.2). Em Gal 3.10-14 se diz que: "Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós; porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que aos gentios viesse a bênção de Abraão em Jesus Cristo, a fim de que nós recebêssemos, pela fé, a promessa do Espírito." Traumas de infância são uma possibilidade real na vida de alguém, mas estes não podem ser confundidos com traumas hereditários. Traumas hereditários são absurdos que só se coadunam com a doutrina de reencarnação. "Confundir danos psicológicos com maldição ou praga rogada é, no mínimo, falta de discernimento e sabedoria" A responsabilidade é pessoal - Ez. 18.1-32 A conversão a Cristo transmite o perdão para os pecados e Deus declara justo ao que crê, de modo que este fica livre de toda e qualquer acusação (Rm 8.33, 34, Ef. 1.7) Aquele que se converte é transportado do império das trevas para o império da luz, do controle do Diabo para o reino do amado Filho de Deus (Cl. 1.13). No Reino da luz aquele que se converteu está em Cristo, assentado nas regiões celestiais (Ef. 2.6) e em total segurança, nas mãos de Cristo (Jo 10.28,29). O Novo Testamento deixa claro que os que estão em Cristo, estão selados com o Espírito Santo (Ef. 1.13,14) que zela pelos seus com ciúmes (Tg 4.5) e oferece total segurança pois é maior o que está nos cristãos do que o que está no mundo (1 Jo 4.4). O Maligno não lhes toca (I Jo 5.18). Já somos filhos de Deus mas ainda não é manifesto o que haveremos de ser (1 Jo 3.2). Estamos sendo transformados de glória em glória (2 Co 3.18). Embora salvos ainda não estamos prontos. Na farta literatura do movimento há afirmações que revelam bem a sua fragilidade doutrinária e que exigem uma confrontação: "Sonhar com uma igreja tão grande como as estrelas do céu e a areia do mar." Aqui levanta-se a suspeita sobre as motivações de Castellanos. O nosso alvo, não é alcançarmos êxito e sucesso, mas sermos semelhantes a Cristo. "Somos seres humanos dotados de qualidades e fontes inesgotáveis." Aqui manifesta-se o complexo de "He-Man" do Movimento de Castellanos. Nós não somos dotados de qualidades e fontes inesgotáveis, mas somos limitados e imperfeitos. Castellanos é, visivelmente, adepto da malfadada "Teologia da Prosperidade". "Todas as coisas que nós desejamos, já existem, estão na dimensão espiritual, quer dizer, na dimensão da benção divina." "Permanecer no plano espiritual para dali poder controlar tudo o que desejamos que suceda no plano natural." Essas afirmações revelam uma tendência forte ao neo-platonismo de Castellanos. Qual a fonte de tais afirmações? Não há na Bíblia tal ensino! "Sei que as nações do mundo se voltarão para esta visão dos doze e, quem o fizer, se multiplicará grandemente porque esta é a estratégia de Deus para o século XXI." Castellanos se revela pouco modesto. Afirmar que tal estratégia é "a estratégia de Deus", é no mínimo pretensão. E.M. Bounds afirmou: "A Igreja está procurando métodos melhores; Deus está buscando homens melhores.(...) O que hoje a Igreja necessita não é de mais e melhor maquinismo, de novas organizações ou mais e novos métodos, mas homens a quem o Espírito Santo possa usar - homens de oração, homens poderosos na oração. O Espírito Santo não se derrama através dos métodos, mas por meio dos homens. Não vem sobre maquinaria, mas sobre homens. Não unge planos, mas homens - homens de oração. (...) Homens são o método de Deus." "Salvação é a proteção espiritual, física e material que Deus tem para seus filhos, e estende-se a seus familiares." Essa doutrina não encontra qualquer respaldo bíblico. Salvação é regeneração por meio da fé em Cristo Jesus. "A necessidade de inovar de forma radical e contínua. Toda visão implica em inovação." Nem toda a inovação é boa e vem de Deus. Além disso corre-se o risco de tornar-se seguidor de inovações e não de Deus e sua vontade. "Quando Deus primeiro colocou em minha mente o conceito de uma congregação numerosa, tornei a crer nEle e começou a vir a multiplicação em um ritmo de crescimento nunca antes visto na história da igreja cristã em nosso país. Entretanto, comecei a pensar que as coisas deviam ir mais além do que estávamos alcançando." Mais uma vez tal afirmação leva-nos a questionar as motivações de Castellanos. De maneira clara, escutou Deus dizer-lhe: "Sonha, porque os sonhos são a linguagem do Meu Espírito!" Essa idéia não tem o menor respaldo bíblico. O Espírito nos fala pela Palavra, embora seja possível falar-nos através dos sonhos durante o sono, mas não necessariamente através dos sonhos como idéias dominantes perseguidas com paixão. Concluindo, o movimento de Castellanos: Erra, porque pretende ser a revelação de Deus única e exclusiva. Erra, porque confunde números simbólicos com numerologia, ao exigir o uso do número 3 ou 12 como se fossem números mágicos. A fronteira entre o movimento de Castellanos e o esoterismo é muito tênue. Erra, porque tem base em pretensas revelações e sonhos de um homem, cujas revelações não encontram respaldo bíblico, mas que pretendem ser novas revelações. Erra, porque fundamentado na inovação cria doutrinas esdrúxulas como a de exigir dos encontristas que liberem perdão a Deus. Erra, porque com sua confusão entre retiro para novos crentes e crentes antigos, anula a cruz e a obra vicária de Cristo, exigindo que todos os participantes confessem pecados anteriores ao encontro. Erra, porque confunde os seus retiros com o Encontro pessoal com Cristo na conversão. Erra, porque pretende que o encontro produza santificação instantânea a todo custo. Erra, porque tenta pela manipulação psicológica massiva produzir a obra do Espírito. Erra, porque pretende tornar os encontros normativos para todos que desejam ser instrumentos de Deus para esta geração. Erra, porque quer crescimento numérico a qualquer custo. Erra, porque confunde construção de um império pessoal com a construção do Reino de Deus. Enfim, não cremos que tal movimento seja uma opção sadia para igrejas Batistas comprometidas com a sã doutrina e a Palavra de Deus. | |
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05 - UM AGRADO PARA DEUS
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Ora, sem fé é impossível agradar a Deus... Hebreus 11.6a
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Introdução:
Uma comunidade negra deliberou orar por chuva para vencer um período longo de seca. O pregador olhou com severidade para o seu rebanho e disse: Irmãos e irmãs, eu sei porque estamos aqui. Entretanto eu gostaria de saber: onde estão os seus guarda-chuvas?
Vivemos realmente uma fé autêntica, uma fé sincera, genuína?
O texto afirma, de forma indireta, que a fé agrada a Deus, já que sem ela é impossível agradar a Deus.
Em Gal 1:10 Paulo afirma que o servo de Cristo busca agradar a Ele. Em Ef. 6.6, 1 Tss 4.1, 1 Co 7.32, Rm 8.8 ensinam todos a mesma verdade: que devemos viver de forma a agradar a Deus.
Se for especialmente pela demonstração de uma fé viva, genuína que agradamos a Deus, não é, sem motivo que hoje nos debrucemos sobre ela.
Paul Tillich - Dinâmica da Fé, 1957 É difícil que exista outra palavra da linguagem religiosa, seja teológica ou popular, que padeça tantas más interpretações, distorções e definições questionáveis como o termo fé. Ela pertence a esse grupo de palavras que necessitam de cura antes que possam ser empregadas para curar os homens. Na atualidade, o termo fé produz mais enfermidades que saúde, confunde, tergiversa, cria alternativamente ceticismo e fanatismo, resistência intelectual e abandono emocional, rejeição da religião autêntica e submissão a substitutos. Sim, irmãos, é preciso curar a palavra fé de suas distorções.
Quero então refletir com os irmãos sobre três aspectos: tipos de fé, sentidos da fé e elementos da fé.
I) TIPOS DE FÉ
A expressão fé e seus cognatos aparecem por quase 500 vezes no NT. O que significam?
A) Fé salvadora - A Bíblia ensina que o dom da graciosa Salvação é acolhido mediante a fé. Fé é reação humana a ação primária de Deus que salva e liberta o homem por meio da fé em Jesus Cristo. Ef. 2.8. Essa fé não é dom de Deus, como supõe alguns à partir de uma má compreensão de Ef. 2.8. O isto (gr. touto) é neutro, ao passo que fé (pistis) é um substantivo feminino. Isto refere-se à totalidade da frase anterior: a salvação. É a graça da Salvação que é dom de Deus.
B) Fé Santificadora a Bíblia também fala da fé como uma jornada com Deus; uma caminhada, um relacionamento vivencial e experiencial com Ele. Hb 10.38
C) Fé Carismática A Bíblia fala ainda da fé como um dom específico de antever e vivenciar ações miraculosas de Deus. 1Co 12.9
Desse modo quando a Bíblia fala da fé pode referir-se à fé mediante a qual o homem pecador acolhe a graciosa salvação, à experiência do relacionamento do crente com Deus, ou ao dom espiritual mediante o qual alguém antevê e vivencia ações miraculosas de Deus. São tipos de fé.
II) SENTIDOS DA FÉ
A expressão pisteo e seus cognatos podem também apresentar diversificadas nuances.A) CRENÇA Fé denota uma volta para Deus. Significa crer não apenas na existência dEle, mas em sua ação salvadora e libertadora. Hb. 11.6B) OBEDIÊNCIA Fé significa obedecer. Rm 1.5C) CONFIANÇA Fé também se refere à confiança. Mc 5.36D) ESPERANÇA Fé está intimamente ligada a uma expectativa, à esperança. Rm 4.18E) FIDELIDADE Fé é ser fiel. Tiago 1.2-3, Rom 3.3
Esses sentidos da fé estão envolvidos nos tipos de fé. A fé que aceita e acolhe a obra salvífica de Cristo como proclamada no Evangelho inclui crer, obedecer, confiar, esperar e ser fiel. Assim também a fé santificadora e carismática. A experiência da fé é integral e integradora.
III) ELEMENTOS DA FÉA fé é um ato de toda a personalidade e nesse sentido envolve o homem todo em seus elementos constitutivos. Quando identificamos a fé total ou parcialmente com uma das funções que constituem a totalidade da personalidade humana, então distorcemos o seu significado. A fé envolve:A) O ELEMENTO INTELECTUALAlguém imaginará a fé como um ato meramente da razão como um assentimento e uma convicção intelectual: refletir, examinar, pensar... Desse modo reduz-se a fé a evidências e probabilidades. A fé não prescinde da razão, mas não se esgota nela, porque o homem é razão, mas também é emoção e volição. Essa esquizofrenia antropológica não tem fundamentação bíblica.B) O ELEMENTO EMOCIONALQuando o homem aceita Cristo mediante a fé, constitui-se o momento existencial no qual ele deixa de considerar Cristo de forma indiferente e começa a sentir-se vivamente interessado por ele. Fé não é só conhecimento seguro mediante o qual o homem considera verdadeiro tudo o que Deus revela em sua Palavra, mas confiança sincera.C) O ELEMENTO VOLITIVO
Mas fé é também um ato da alma que sai em direção a Cristo e acolhe com alegria o Reino de Deus.
Romanos 10.9-10 É com o coração que se crê. Na antropologia neotestamentária o coração era considerado o centro do corpo, por isso o centro da vida, sede do pensar, sentir e agir. Assim é ali, i.é., no homem todo que nasce a fé. Nem razão, sem emoção ou sem vontade. Nem emoção sem razão ou sem vontade. Nem ainda vontade sem razão ou emoção. Mas sempre e sempre o homem todo razão com emoção e com vontade!
CONCLUSÃO:
A fé é o estado de experimentar uma preocupação última (central, primária, principal, fundamental e essencial). Fé é um ato total e pessoal do ser, o ato de preocupação incondicional, infinita e última. Aquela preocupação que se postula como última exige a entrega total de quem a aceita, promete uma realização total e relativiza todas as demais preocupações. Bem estar econômico, saúde e vida, família, verdade estética e cognoscitiva, justiça e humanidade, são preocupações legítimas mas não podem ser últimas, sob pena de tornarem-se idólatras. Amarás ao Senhor teu Deus com todo teu coração, com toda a tua alma e com toda a tua força (Dt. 6.5)
Fé, sem ela é impossível agradar a Deus!
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06 - PREDESTINADOS PARA A SALVAÇÃO
Efésios 1.3-14
Introdução:
Assim diz o apocalipse: E olhei, e eis o Cordeiro em pé sobre o Monte Sião, e com ele cento e quarenta e quatro mil, que traziam na fronte escrito o nome dele e o nome de seu Pai. E ouvi uma voz do céu, como a voz de muitas águas, e como a voz de um grande trovão; e a voz que ouvi era como de harpistas, que tocavam as suas harpas. E cantavam um cântico novo diante do trono, e diante dos quatro seres viventes e dos anciãos; e ninguém podia aprender aquele cântico, senão os cento e quarenta e quatro mil, aqueles que foram comprados da terra. (Apoc. 14.1-3).
Há muitos que interpretam tal texto como sendo uma declaração sobre a eleição, a predestinação, de um determinado número de pessoas para viverem a eternidade com Deus. Seriam os 144 mil! Ca. de 0,01% da população mundial. Você está contado entre os 144 mil?
É muito provável que o número de 144 mil não se refira ao número absoluto dos salvos, mas tão somente ao número dos judeus. Por outro lado no espírito do apocalipse que usa o critério simbólico para os números, 144.000 seria o resultado da multiplicação do número das tribos de Israel 12 multiplicado por 12 e o resultado por 1.000. Seria um símbolo para referir-se ao número total do povo de Deus!
Entretanto, persiste uma questão crucial e inquietante. Tem Deus predestinado, i.é., destinado desde a eternidade determinadas pessoas para a salvação?
Teria o céu vagas limitadas?
Predestinação um termo bíblico. Proorizo - aparece na Bíblia em 4 textos: Rom 8.29, 30 e Ef. 1.5,11. Em outros aparecem expressões como eleitos e destinados como em 2 Tss 2.13 e Atos 13.48. Em todos os textos a idéia é que Deus preordenou pessoas para a salvação. A idéia que Ele teria também pré-ordenado outras para a perdição é, entretanto controvertida. Se, portanto a Bíblia afirma a predestinação então quem são estes que foram predestinados por Deus desde a eternidade para a salvação?
I) OS PREDESTINADOS SÃO AQUELES QUE ESPERAM EM CRISTO
Em todos os textos onde Paulo fala de predestinação ele identifica os eleitos com os que aceitaram a graça salvadora de Deus em Cristo! Por isso Karl Barth disse que Deus elegeu Cristo, e todas as pessoas em Cristo (vs. 10). Os vs. 11-12 afirmam que os predestinados são os que antes haviam esperado em Cristo. Os vs. 7-8 falam dos que são redimidos no sangue de Jesus. O vs. 13 traça uma rota da predestinação - os que antes haviam esperado em Cristo são os que tendo ouvido o Evangelho da salvação, creram e foram então selados com o E.S. da promessa. O que a Bíblia então nos mostra é que Deus pela sua presciência sabe a priori quem são estes - Rom 8.29 e 2 Pedro 3.9 confirmam essa verdade. Os predestinados são aqueles que crêem e Deus o sabe pela sua presciência.
O critério então da predestinação não é mérito algum humano, mas a graça salvadora de Deus. Graça esta que se concretiza não no vácuo, mas na fé (Ef. 2.8-9). A Graça salvadora de Deus em Cristo está à disposição de todo aquele que crê!
II) OS PREDESTINADOS SÃO AQUELES CUJAS VIDAS MOSTRAM AS MARCAS DA ELEIÇÃO
vs. 4 - A predestinação visa sermos santos e irrepreensíveis diante dele em amor. Os predestinados são, portanto reconhecíveis não tanto pela perfeição, mas pela caminhada em direção à perfeição. Não tanto pelo fim da jornada, mas pelo processo em que estão inseridos de refletirem a imagem de Cristo. 2 Co. 3.18 - Mas todos nós, com rosto descoberto, refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem, como pelo Espírito do Senhor.
Aqui de modo algum se muda o critério da salvação pela graça mediante a fé para uma salvação pelas obras! Entretanto os predestinados demonstram a obra de Deus agindo neles.
Tiago 2.18 - Mas dirá alguém: Tu tens a fé, e eu tenho as obras; mostra-me a tua fé sem as tuas obras, e eu te mostrarei a minha fé pelas minhas obras.
Be patient! God isnt with me. Seja paciente Deus ainda não terminou sua obra em mim. A Bíblia diz que um dia seremos como Ele é. Mas enquanto aqui haveremos de mostrar que Deus está trabalhando em nós. Que hoje amamos mais do que ontem, que hoje temos mais alegria do que ontem, que hoje temos mais paz do que ontem, que hoje temos mais domínio próprio do que ontem.
Gálatas 5.21-22 - o fruto da presença do Espírito Santo em nós!
III) OS PREDESTINADOS SÃO AQUELES QUE SÃO ALVO DA VONTADE AMOROSA DE DEUS
vs. 5, 6, 11 - a predestinação foi segundo o beneplácito da sua vontade. A palavra beneplácito eudokia tem mais um sentido positivo (Lc 2.14/Rom 10.1). Assim = segundo o bom desejo da sua vontade. A vontade de Deus manifesta-se como bom desejo. A eudokia é fruto do amor de Deus. A predestinação não pode contrapor soberania de Deus e amor de Deus, nem pode reduzir o amor de Deus.
O que a Bíblia afirma acerca do amor salvador de Deus? João 3.16, 1 Tm 2.4, 6, 1 João 2.2, Eze 33.11a, Atos 17.30,31.
Mt. 5.38-48 - Sede perfeitos no amor, como Deus é perfeito no amor! Amor sem restrições!!!
A soberania de Deus não precisa de defesa humana porque limitados, tendemos a também, pela nossa argumentação, limitar o amor de Deus, a restringi-lo. Deus é amor, o amor por todos sem restrições.
Em toda a Bíblia a afirmação contundente é que Deus ama a todos os homens e que deseja a salvação de todos. Afirmar que Deus elegeu alguns para a salvação e outros para a perdição seria aplicar a Deus um contra-senso e um reducionismo ao seu amor.
Mas finalmente a Bíblia mostra a eleição não é exclusiva mas inclusiva - Gen. 12.1-2.
Sim os predestinados são aqueles que são alvo da vontade amorosa de Deus e que respondem a essa vontade amorosa recebendo a dádiva divina de Deus em Cristo.
CONCLUSÃO:
Cremos, portanto na predestinação bíblica, mas não na concepção calvinista da predestinação. A concepção calvinista da predestinação mais radical afirma que Deus escolhe certas pessoas para receberem o seu favor especial e outras para a perdição. Crer assim seria crer que não temos a opção de aceitar ou rejeitar a Cristo, seria crer numa concepção do mundo e do homem mecanicista e fatalista, o homem seria uma marionete ou um robô, seria, sobretudo contrapor a soberania de Deus contra o amor de Deus (ambos atributos de Deus), seria impor um reducionismo ao amor de Deus. Não creio que seja essa uma visão bíblica , não a posso aceitar portanto.
Mas dissemos que cremos na predestinação bíblica. Cremos que de fato Deus predestinou para a salvação homens que em todo tempo e em todo lugar arrependem-se de seus pecados e crêem em Jesus. Portanto voltamos à mesma pergunta: Terá o céu vagas limitadas? Sim as vagas no céu são não quantitativamente, mas qualitativamente definidas. Na eternidade só estarão na presença de Deus aqueles que lavaram as suas vestes no sangue do cordeiro (Apocalipse 22.14).
Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestes no sangue do Cordeiro para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas.
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07 - PORTAS DO CÉU
2 Crônicas 7.12-16
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Será que a sua vida e a minha vida são determinadas pela comunhão perene com Deus? Será que o povo que se chama pelo nome de Deus vive a experiência da comunhão com Deus? Deus criou o homem para uma comunhão contínua, incessante e constante com Ele. O pecado separou o homem de Deus. Para restaurar a comunhão com o homem, Deus deu o primeiro passo: Ele começou esse processo de restauração nos regenerando e nos transportando para um novo Reino: Ele nos fez idôneos para participar da herança dos santos na luz, e nos tirou do poder das trevas, e nos transportou para o reino do seu Filho amado; Col 1.12-13. A pergunta nesta hora, entretanto não é pelo que Deus já fez, mas pelo que temos feito para usufruir e participarmos efetivamente desse processo de restauração que Deus quer fazer? O que vc tem feito para ser parte desse processo de restauração que incluirá a própria natureza? Rm 8.21.
2 Cron 7.14 nos fala de portas que podem cooperar para esse processo de restauração divina do crente, da igreja, e da sociedade:
I) A PORTA DA HUMILDADE
A marca maior da alienação do homem de Deus está na hybris, no orgulho, que é a inversão da humildade. A humildade pode ser definida como a atitude que leva a pessoa a reconhecer suas próprias limitações; a reconhecer-se finito. Foi o orgulho que transformou anjos em demônios, mas é a humildade que faz, de homens, anjos! Associamos a humildade à pobreza material, entretanto a humildade tem haver com a ausência de orgulho: conceito elevado ou exagerado de si próprio; amor-próprio demasiado; soberba, altivez. A humildade é vivida diante de Deus, mas também diante dos homens. Não há um humilde diante de Deus e orgulhoso diante dos homens.
Jer 9.23-24 não se glorie o sábio na sua sabedoria, o forte na sua força, o rico nas suas riquezas, o espiritual na sua espiritualidade, o bonito na sua beleza, o dotado nos seus dons, o pregador na sua eloqüência, o líder no seu cargo, o professor nos seus conhecimentos, o membro da igreja na sua antiguidade.
Temos muita coisa com que nos orgulhar (fazemos o que fazemos com perfeição, temos um nome, temos recursos materiais), corremos o grande risco de esquecer a humildade e praticarmos um narcisismo espiritual.
Assim como Jesus não pode fazer muitos milagres em Nazaré por causa da incredulidade dos seus conterrâneos, Deus espera de nós a humildade para continuar a Sua obra de restauração.
II) A PORTA DA ORAÇÃO
Só o humilde é que ora. Oração pública e em particular. Nos conta o Evangelho (Lc 18.10-11) que dois homens subiram ao templo para orar: um fariseu e um publicano. O fariseu orava consigo e dizia: ó Deus, graças te dou, porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros; nem ainda como este publicano. Faltava a este homem a humildade, por isso orava consigo mesmo.
Deus espera de nós que busquemos a sua face de tal modo que possamos participar ativamente do processo de restauração que Ele quer realizar.
III) A PORTA DA SANTIFICAÇÃO
O autor da carta aos Hebreus (12.14) apresenta a questão em termos absolutamente radicais: sem a santidade, ninguém verá o Senhor! Há inimigos da santidade:
a) INDIFERENÇA. Há aqueles que vivem uma vida cristã de indiferença, de apatia mesmo, para com a necessária santidade. São crentes que vivem acomodados aos padrões do mundo (Rm 12.1-2), reproduzindo em suas vidas o estilo da sociedade sem Deus. Negociam como o mundo, falam como o mundo, vestem-se como o mundo, vivem a experiência familiar como o mundo, amam como o mundo, reagem como o mundo etc...
b) PASSIVIDADE. Estes ensinam uma espécie de irresponsabilidade hagiológica (do grego hagios = santo). A idéia, aparentemente piedosa, de que a Graça de Deus faz tudo e nós não precisamos fazer absolutamente nada, está em contramão com o ensino bíblico e milita contra a santidade. A Bíblia de fato ensina que a regeneração é tão somente pela graça de Deus, mas nunca que a santidade é meramente resultado de cruzar os braços e deixar-se santificar. Vida cristã é descrita como disciplina, guerra, luta, corrida, esforço que conta certamente com um comparte: o Espírito Santo, mas também com a ação concreta do homem regenerado! Quando Paulo diz, Cristo vive em mim, ele explica imediatamente que essa expressão significa que ele mesmo, Paulo, vivia a sua própria vida pela fé no Filho de Deus (Gal. 2.20). Fé no sentido da jornada com Deus/Fé que implica em crença, obediência, confiança, esperança. Fé entrega. Fé que envolve o homem todo, intelecto, emoção e volição. Esta visão errônea da santificação leva o crente a passivamente esperar de Deus, o que na verdade Deus espera do crente, e em conseqüência desastrosa a fugir da santidade.
c) A AUTONOMIA. Um terceiro elemento que milita contra a santidade vem a ser exatamente a tentativa humana de conseguir produzir em sua própria vida, por seus esforços pessoais, sem a força do Espírito, a santidade que Deus espera. Esta postura é exatamente o pólo extremo do elemento anterior da passividade. A bíblia mostra que esta tentativa do homem tentar produzir um santo sem a ação de Deus está fadada ao fracasso, e foi por isso, mesmo que Jesus morreu. A Santificação só pode se dar depois de cumpridos três passos: 1) a regeneração através da qual o domínio do pecado sobre nós é morto 2) a vinda do Espírito Santo em nós que nos capacita, que nos corrige, que nos disciplina, que nos alerta, que nos ajuda em nossas fraquezas 3) a disciplina cristã, que ao invés de cruzar os braços, esforça-se para com os dois elementos anteriores chegar ao alvo da soberana vocação.
A santidade é porta dos céus É preciso disposição que vença a apatia e indiferença, é preciso disposição que vença a passividade, é preciso disposição que vença a presunção da autonomia. É preciso disposição que vença o orgulho e a resistência em buscar a Deus. Mas é na consciência dos maus caminhos que vamos nos dispor à santificação: Quais são os nossos maus caminhos? Quais são os teus maus caminhos que obstaculizam uma comunhão contínua, incessante, constante com o Senhor? Nunca houve avivamento sem consciência e confissão de pecados. Avivamento não vem por estudo apenas, mas, sobretudo por atitudes, daí a importância da confissão. A Bíblia descreve muitos maus caminhos! Em gálatas temos uma lista: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes (Gal 5.19-21).
a) O Egocentrismo Temos sido alvo em nossa história de muita contribuição altruísta. Temos tido dificuldades tremendas de sair de nosso eu, de nosso mundo e nos perguntamos quando desafiados a investir nos outros: qual o retorno teremos? Quem recebeu graça tem que oferecer graça! Eu não posso: fui sustentado no Seminário por uma igreja, fui sustentado no meu doutorado por uma associação de igrejas.
b) A maledicência (murmuração e difamação) Há muita prática de maledicência no meio do povo de Deus. Há maledicência nos lares, há maledicência nas igrejas do Senhor (gente que vem para a igreja para praticar a murmuração). A maledicência é pecado grave pois milita contra a comunhão do corpo. Ao murmurar e difamar o teu irmão, vc está ferindo o corpo de Cristo! Prov. 6.16 Há seis coisas que o Senhor detesta; sim, há sete que ele abomina: olhos altivos, língua mentirosa, e mãos que derramam sangue inocente; coração que maquina projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal; testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos. Deus está vendo e sabe! No contexto do seqüestro de Silvio Santos ouvi pela primeira vez a expressão fogo amigo. Há muito fogo amigo entre nós! Com uma diferença ali é resultado de inabilidade, imprudência, aqui de impenitência! Tiago 3.6-18
c) A infidelidade para com o Senhor com racionalizações, com justificativas, com escusas, com boicotes.
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Gálatas 2.20
Recentemente foi cunhada a expressão: apagão moral. Mostrando a decadência moral da sociedade. O mundo precisa de santos! Gente com ética e moral! Como se produz um santo?
João Paulo II (23 anos) 919 beatos e santos. O dicionário cristão do site católico afirma que beatificação é o rito com o qual um servo de Deus (depois de morto) é proposto como modelo de vida cristã e se permite tributar-lhe culto. É um passo para a canonização, na qual o beato é declarado santo; i.é., no qual a igreja católica confere santidade a um de seus membros já falecidos.
Será que a humanidade se tornou mais nobre? 1) santos mortos 2) Supermercado de santidade 300.000 dólares? _ Peter Standord neste momento, a Igreja está a colher os seus santos e milagres, para a servir nos seus fins temporais e terrenos.
QUAL O CUSTO DE UM SANTO?
O mundo precisa de santos vivos! De gente que não apenas tenha a virtude cristã em seus lábios, mas em suas mãos. Não apenas de palavra e língua, mas por obra e em verdade (1 Jo 3.18).
No texto, Paulo responde a questão à luz do Evangelho, através de duas imagens, duas metáforas teológicas: a crucificação do eu e o transe cristológico, para então explicitar a questão através da afirmação da vida vivida pela fé em Cristo.
1) Paulo afirma que a produção de um santo é fruto de uma crucificação: Já estou crucificado com Cristo. Disse que se trata de uma imagem, uma metáfora teológica, porque há alguns que confundindo a linguagem teológica com linguagem literal e histórica. Houve uma seita que baseada no ensino teológico das amputações de Mc 9, promovia mutilações em seus associados para que estes não tropeçassem.
Assim iniciamos dizendo que Paulo não está dizendo que de alguma forma o custo de um santo está em ser alguém pregado numa cruz, ou de alguma forma mirabolante ser alguém transportado há dois mil anos atrás e ser pregado na cruz junto com Cristo.
A palavra µoŒoruatsys é uma composição de sun e stauro. Crucificar com aparece 5 vezes, 3 referindo-se aos salteadores que foram crucificados com Cristo (sentido literal e histórico), e 2 vezes no sentido teológico (Rm 6.6 e Gal 2.20). Paulo usou entretanto o verbo stauro no sentido teológico como parte de uma terminologia importantíssima. Em Gal 6.14 se diz que o mundo está crucificado para mim. Seria absurdo pensar que o mundo (kosmos como sistema e congregação daqueles que são hostis à Cristo) foi de alguma forma pregado na cruz. O sentido é que está morto, inerte, insensível, extinto, sem vida.
O que Paulo queria dizer com essa imagem: A afirmação de que o custo de um santo é a morte do eu, não da personalidade ou individualidade, mas do domínio. Paulo estava crucificado com Cristo. O seu eu não dominava mais o seu viver, não estava mais no controle, na direção de sua vida.
Duas partículas são importantes aqui meta e sun. A primeira é usada no sentido o senhor está com você. Sun refere-se ao ser cristão com Cristo e explica como crentes são inseridos no evento Cristo. Tem o sentido de ser ou agir conjuntamente ou de dar suporte ou ajudar um ao outro. O evangelho nos fala de nossa união escatológica com Cristo, que mostra os seus princípios aqui: 14 composições: morrer com, ser crucificado com, ser enterrado com, unido com, levantado com, viver com, fazer vivo com, sofrer com, ser glorificado com, herdar com, ter a mesma forma que, ser conformado para, governar com, presidir com. Todas essas composições teológicas (não históricas ou literais), ilustram e indicam que a nossa união com Cristo prometida na eternidade é vivida aqui pela fé nEle e na comunhão com Ele.
APL Este é o ensino do Evangelho, de que o homem não pode produzir por suas próprias forças e méritos, homens santos. Esta acontece por meio da crucificação do eu como controlador, para deixar Cristo mandar. A afirmação do Evangelho é que Cristo deve ser o Senhor da vida. (alguns procuram complicar criando abstracionismos e invencionices teológicas)
2) Paulo afirma que a produção de um santo é fruto de um transe cristológico: Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim. A segunda imagem, metáfora teológica está na idéia de um transe, uma possessão. Materialização da divindade é conhecida em religiões pagãs. Possessão - Estado ou condição em que o corpo e/ou a mente de um indivíduo são supostamente possuídos ou dominados por uma entidade (um ser, força, ou divindade) que lhes é externa. O cristianismo não conhece a possessão, mas a união, no qual a individualidade, racionalidade ou volição humanas não são negadas, mas na qual o espírito de Cristo passa a fazer morada e conduz a vida.
Fil 1.23 Tenho desejo de partir e estar com Cristo. Isso é experimentado aqui através da união com Cristo, possibilitada através da presença do Espírito Santo, o Espírito de Cristo, que passa a morar em nós. Em João 14.16-18, 23, Não vos deixarei órfãos.
O que Paulo afirma não é que literalmente Cristo se materializa no corpo do crente para então viver a vida santa dele em nós. Isto seria afirmar o absurdo teológico de dizer que Jesus segue a Jesus, que Jesus obedece aos mandamentos de Jesus (Já que ele nos deixou mandamentos), que Jesus é senhor de Jesus mesmo. O que Paulo afirma aqui através da metáfora teológica, da imagem do transe ou da possessão, é que a produção de santos, se dá exatamente pela união com Cristo, e pela imitação da vida de Cristo de tal modo que pode se dizer que Cristo vive em nós. 1 Co 11.1 Sede meus imitadores como eu sou de Cristo. Paulo imitava a Cristo Ef. 5.1 Rom 8.29 fomos predestinados a sermos conformes à imagem de Cristo. Imitar e conformar-se são verbos ativos nunca passivos. Um perfil de destino uma decisão de Deus (a imagem) ser é tornar-se.
3) Paulo afirma que a produção de um santo é fruto de uma vida vivida pela fé em Cristo Jesus: E a vida que agora vivo na carne, vivo-a pela fé no Filho de Deus, o qual me amou e se entregou por mim.Depois de usar duas imagens e metáforas teológicas, Paulo explicita o que quis mostrar através dessas imagens. A produção de um santo se dá pela vida vivida pela fé em Cristo Jesus!
O que é fé? A idéia popular de fé é que esta é uma crença em Deus. Ter fé é acreditar que Deus existe. Com certeza esse é um dado da fé, mas não o esgota.
a)Fé como relação é primordialmente fé em Cristo.
Os autores do N.T. não falam de Jesus como de um conceito (Quem é Jesus), falam de uma experiência pessoal com uma pessoa.
b)Fé como reação. A salvação é dom de Deus, mas a fé é reação humana a ação primaria de Deus. É verdade que Jesus afirmou Quando, porém, vier o Filho do Homem, porventura, achará fé na terra? Lc. 18.8, reconhecendo a fé como realidade escassa, entretanto o mesmo Jesus. Mt 8.10 fala da fé do Centurião nem em Israel encontrei tamanha fé. Mt 15.22 Grande é a tua fé. Em Mc 11.22 tende fé em Deus.
Atos 16.30 Crê no Senhor Jesus
b.1 confiança e entrega, é volta para Deus.
b.2 é esperança que Deus fará o que ele promete
b.3 temor (reverência) que se expressa na adoração
b.4 - obediência
c)Fé como aceitação é aceitar a mensagem da obra de Cristo como proclamada no Evangelho.
Fé é como estar tomado por aquilo que me toca incondicionalmente.
CONCLUSÃO Fábrica de Santos. A produção de santos de que o mundo precisa se dá no cadinho, no crisol da fé
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Romanos 6.11-14
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Introdução:
A Bíblia diz que o batismo simboliza visivelmente uma realidade invisível, qual seja, o novo nascimento, a realidade do nascimento espiritual. O capítulo 6 da epístola aos Romanos fundamental para a compreensão deste assunto. O apóstolo Paulo, em dois momentos, fala acerca dessas realidades simbolizadas pelo batismo. Em primeiro lugar, nos versos de 1 a 11 o apóstolo fala da nossa união com Jesus Cristo, da nossa identificação com Ele, simbolizada pelo batismo. Num segundo momento, o apóstolo fala, nos vss. 13 a 23 sobre o batismo como simbolizando uma nova relação de poder, uma nova servidão. Na primeira parte, Paulo fala do batismo numa perspectiva do indicativo, modo que indica algo, que mostra algo, que revela algo, que aponta para algo. Num segundo momento, Paulo fala do batismo numa perspectiva imperativa. No indicativo afirma-se uma realidade, no imperativo comunica-se uma ordem que deve ser obedecida, e para a qual se espera obediência.
I) O INDICATIVO
Nos versos de 1 a 11 Paulo fala na vida cristã no indicativo, isto é, indicando, mostrando, afirmando uma realidade. No vs. 2 ele diz: estamos mortos para o pecado, no indicativo. No vs. 3 ele diz: fomos batizados na Sua morte, no indicativo. No vs. 4 ele diz: fomos sepultados com Ele, isto é, Cristo, no indicativo. No vs. 5 ele diz: fomos plantados juntamente com Ele na semelhança da Sua morte. No vs. 6 ele afirma: o nosso velho homem foi com Ele crucificado. No vs. 8, ele diz: já morremos com Cristo. O batismo é por assim dizer, um funeral. Ele celebra uma morte. Nós morremos com Cristo, diz Paulo. O batismo não é tanto um símbolo de uma doutrina, o batismo afirma, mostra e aponta para uma realidade concreta, esta representação visível daquilo que acontece no interior de algo invisível. O batismo simboliza a nossa união com Jesus Cristo, a nossa identificação com Ele. Mas o que vem a significar estar morto para o pecado, como Paulo afirma aqui, simbolizado então pelo batismo? Que morte para o pecado é essa? Será que a idéia de Paulo seria que o cristão vive sem pecado? Que depois dessa experiência da morte em Cristo já não peca mais? A experiência cristã, a presença dos imperativos bíblicos, além disso, a afirmação categórica da Bíblia de que não há nenhum justo sequer provam o contrário. Paulo não está afirmando essa idéia. Mas o que significa então estar morto para o pecado? Em primeiro lugar é preciso que entendamos que Paulo fala aqui de uma experiência cristã de todos, comum a todo cristão. No verso 3 ele diz: ...ou porventura ignorais que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na sua morte?
Em segundo lugar é importante percebermos que esta experiência, comum a todo crente, é também aplicada a Cristo. No verso 10 o apóstolo diz, referindo-se a Jesus: ...pois, quanto a ter morrido, de uma vez por todas morreu para o pecado. Paulo afirma que esta morte para o pecado, tanto é uma experiência de todo cristão quanto também foi a experiência de Cristo. Assim como Cristo morreu para o pecado, nós também morremos para o pecado. Ora, Cristo não morreu para o pecado no sentido de chegar a ser insensível ao pecado, de não pecar mais, porque Jesus nunca pecou. A Bíblia afirma categoricamente, e sabemos disso, que nEle não há pecado algum! Portanto, a morte de Jesus para o pecado não poderia significar essa insensibilidade para não pecar, já que Ele nunca pecou.
É preciso entender que a Bíblia coloca em conexão o pecado e a morte, no sentido de que a morte é a paga pelo pecado. É a recompensa justa por uma ofensa. Porque o salário do pecado é a morte, afirma o apóstolo Paulo (Rm 6:23).
Nas Escrituras fala-se mais da morte, não em termos físicos, mas muito mais em termos morais e legais, não como se referindo ao estado imóvel de um cadáver, mas como à sanção severa, porém justa, do pecado. Cristo morreu para o pecado quando sofreu o castigo por ele. Cristo morreu para o pecado quando Ele então pagou e sofreu o castigo pelo pecado, não dEle, mas pelos nossos. O profeta Isaías afirmava através da sua expressão prévia acerca do Messias: Ele levou sobre si as nossas dores e pelas Suas pisaduras nós fomos sarados(53:5). Cristo morreu para o pecado quando pagou na cruz do calvário pelos nossos pecados. A partir desta situação, a morte de Jesus foi este pagamento e o pecado e a morte já não tem direito algum sobre Cristo. Assim, quando morremos para o pecado em Cristo, sofremos em Cristo o castigo pelo pecado e o pecado já não tem mais direito algum sobre nós. O domínio dele foi destruído, foi vencido. A paga do pecado foi determinada ali na cruz do calvário. No batismo é simbolizada a nossa morte para com o pecado que se realiza pela nossa identificação com Jesus Cristo. É uma morte legal relativa à penalidade pelo pecado. Já não somos escravos do pecado. Nós mudamos de dono. O nosso senhor não é mais o pecado e a morte. O nosso senhor é Jesus Cristo. Deus nos diz: tu és meu. Morrer para o pecado implica em que Deus reassume o domínio sobre o homem.
Nós podemos entender um pouco mais essa perspectiva teológica e bíblica acerca da morte para o pecado pensando um pouco, obviamente aqui por analogia, sobre a justiça civil. A única escapatória para um homem condenado por um crime e cuja sentença é um período de encarceramento, é que ele vá ao cárcere e pague a penalidade. Uma vez paga ele pode sair do cárcere, abandonar o cárcere, não precisa mais ter medo da polícia, não precisa mais ter medo da lei, não precisa mais ter medo dos juízes. A lei não tem nada mais contra ele, não tem mais direitos sobre aquele crime cometido por ele por que ele já pagou a penalidade de sua infração. Nós não pagamos pelo nosso pecado. Jesus pagou na cruz do calvário pelos nossos pecados e na medida em que ele pagou, isso então significa que estamos mortos para o pecado. O pecado já perdeu os seus direitos sobre nós. O batismo é um funeral, é um indicativo. Morremos com Cristo, morremos para o pecado, já não somos escravos do pecado. O pecado já não tem direito algum sobre nós.
II) O IMPERATIVO
Paulo entretanto, afirma também, neste texto um imperativo. Paulo não diz apenas que o batismo simboliza o indicativo da morte com Cristo para o pecado. Paulo também afirma um imperativo. No verso 12 ele diz: não reine o pecado em vosso corpo mortal, no verso 13 ele diz: não apresenteis os vossos membros ao pecado, no mesmo verso 13 ele diz: apresentai-vos a Deus, no verso 19 ele diz: apresentai os vossos membros como servos da justiça. Quando Deus diz: tu és meu nós também somos reclamados a Ele como propriedade dEle. Quando dizemos: eu sou Teu, na entrega de nossas vidas nas mãos dEle, então estamos respondendo a essa verdade. O imperativo tem o seu fundamento no indicativo; só é possível viver o imperativo quando se compreende o indicativo. Só é possível viver a vida cristã, quando se passou pela experiência da morte com Cristo, a morte para o pecado. No indicativo é afirmado que morremos com Cristo, no imperativo é afirmado que pertencemos a Jesus Cristo.
Aqui Paulo não está trazendo de volta um legalismo, não está Paulo aqui dizendo que a salvação é pelas obras. Não está dizendo que nós vamos agora nos tornar aquilo que deveríamos ser na medida do nosso esforço, o que Paulo está dizendo é que nós andamos agora a partir da nossa nova situação, da nossa identidade, a identidade nova que ganhamos em Cristo. Paul Tillich afirmou em certa ocasião que: a história das religiões é a história das tentativas do homem de salvar-se a si mesmo, bem como do fracasso resultante disso (P.Tillich, Teologia Sistemática, pg. 306).
Não estamos então reafirmando aqui que tentaremos viver por nossos próprios esforços de experimentar a salvação, porque somos incapazes disso; a história o comprova. Estamos aqui a partir da perspectiva paulina afirmando que nós não somos o que somos por que fazemos o que fazemos, mas que fazemos o que fazemos porque somos o que somos. O fruto é conseqüência da natureza da árvore. Pois outrora éreis trevas, - diz Paulo mas agora sois luz no Senhor, e Paulo não para aí, mas conclui: portanto andai como filhos da luz. (Ef. 5.8). Ele afirma o indicativo, mas também o imperativo.
A preposição usada para o batismo é muito importante. Não é a preposição em - batizados em Cristo - mas é a preposição eis (grego), que significa muito mais para Cristo. Isso quer dizer que o entendimento maior é que seríamos batizados para Cristo, para uma novidade de vida, para uma nova vida. O batismo celebra e simboliza esta morte para o pecado, mas também essa ressurreição para uma nova vida.
Fomos batizados para Cristo Jesus. Nós somos filhos de Deus, filhos da luz e por isso é que devemos viver para Ele. Foi por isso que Ele nos deu o seu Espírito Santo que reside em nós, para nos ajudar em nossas fraquezas (Rm 8.2), e para que possamos de fato andar como filhos da luz.
A nossa biografia está escrita em dois volumes: o primeiro volume conta a nossa vida antes da conversão, do velho homem, do antigo homem sobre o qual o pecado tinha todo direito. A segunda, conta a vida do novo homem. O primeiro termina com a morte judicial. O segundo inicia-se com a nossa ressurreição. O primeiro livro, no momento em que creio, em que aceito, em que entrego minha vida a Jesus está concluído e encerrado, morri para o pecado. Agora é a hora de abrir o segundo livro.
O que Paulo está dizendo aqui é que não permitais que o pecado seja o vosso rei, não permitais que ele vos governe, que ele vos oriente o caminho e a vida. Vocês agora têm um novo dono, vocês agora pertencem a um novo rei, vocês agora são filhos da luz. O batismo celebra o indicativo morremos com Cristo, morremos para o pecado. O batismo celebra a novidade de vida, e o desafio de vivermos a cada dia como filhos da luz. Vida cristã não é só indicativo. No indicativo Deus diz: tu és meu, e no imperativo nós dizemos: eu sou teu. O batismo não é mera formalidade, não é expressão teatral, dramática. O batismo celebra uma experiência profunda, uma experiência no indicativo que nos indica que morremos com Cristo. Mas também uma experiência no imperativo que nos indica que vivamos em novidade de vida.
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10 – JANELAS DE MUDANÇAS
Gênesis - 8 - 6 : 6
Ao cabo de quarenta dias, abriu Noé a janela que fizera na arca (Gênesis 8:6)
Um tema que me chamou atenção essa semana diz respeito às janelas. Elas aparecem por toda a Bíblia. Foi por uma janela que Noé viu os primeiros raios de sol após um dilúvio de 40 dias
Ela (Raabe), então, os fez descer por uma corda pela janela, porque a casa em que residia estava sobre o muro da cidade. (Josué 2:15)
se, vindo nós à terra, não atares este cordão de fio de escarlata à janela por onde nos fizeste descer; e se não recolheres em casa contigo teu pai, e tua mãe, e teus irmãos, e a toda a família de teu pai. (Josué 2:18)
Em uma janela os homens que estavam espionando a cidade de Jericó foram descidos por uma corda por Raabe. Nessa mesma janela Raabe prendeu um pano vermelho para que ela e sua família fossem poupados quando Josué chegasse
A mãe de Sísera olhava pela janela e exclamava pela grade: Por que tarda em vir o seu carro? Por que se demoram os passos dos seus cavalos? (Juízes 5:28)
Foi também por uma janela que a mãe de Sísera lamentou a demora do seu filho; sem saber que ele havia sido morto.
Então, Mical desceu Davi por uma janela; e ele se foi, fugiu e escapou. (I Samuel 19:12)
Ao entrar a arca do SENHOR na Cidade de Davi, Mical, filha de Saul, estava olhando pela janela e, vendo ao rei Davi, que ia saltando e dançando diante do SENHOR, o desprezou no seu coração. (II Samuel 6:16)
Perseguido por Saul, Davi fugiu por uma janela, ajudado por Mical sua esposa. Nessa mesma janela, Mical viu Davi saltando e dançando diante da arca do Senhor e fez pouco caso dele.
Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas do lado de Jerusalém, três vezes por dia, se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer. (Daniel 6:10)
Foi através de uma janela que os inimigos de Daniel o viram orando ao Senhor três vezes ao dia o denunciaram ao rei.
mas, num grande cesto, me (Paulo) desceram por uma janela da muralha abaixo, e assim me livrei das suas mãos.(II Coríntios 11:33)
O apóstolo Paulo conta que Damasco livrou-se de ser preso através de uma janela, por onde ele foi descido por um corda.
Um jovem, chamado Êutico, que estava sentado numa janela, adormecendo profundamente durante o prolongado discurso de Paulo, vencido pelo sono, caiu do terceiro andar abaixo e foi levantado morto. (Atos 20:9)
E por último, o inusitado caso de Êutico, um jovem que ouvia a pregação do apóstolo Paulo de uma janela no terceiro andar e lá por volta da meia noite dormiu, caiu da janela e morreu.
As janelas parecem não significar nada, mas fizeram parte das grandes narrativas da Bíblia, testemunha de muitos acontecimentos que marcaram o povo de Deus.
As janelas são curiosas, porque nos permitem olhar para além dos limites em que estamos, a enxergar tanto o mundo lá fora, quanto o interior de onde estamos e também de quem somos.
Outro tema que tem chamado a minha atenção é a Criação do universo. Porque Deus não criou o universo de uma vez só? Ele poderia, num estalar de dedos, fazer surgir tudo o que estava em sua mente. Sem “perda de tempo”, sem tem que esperar nada, bem ao gosto da nossa cultura fast food.
Ao invés disso, Ele que não está sujeito ao tempo, criou o mundo em etapas, em partes. Penso que há sabedoria nisso.
Ao criar o mundo em etapas, Deus que não teve começo nem fim e que encerrou sua criação sob o tempo nos deixou como legado começos, fins e recomeços. É mais ou menos assim: começa o primeiro dia... Termina o primeiro dia, começa o segundo dia... Termina o segundo dia e assim por diante. Todos eles com manhãs e tardes, que também começam e terminam. É assim no Gênesis, o livro dos começos.
Hoje mais um ano termina, mais um ano vai começar! E quando isso acontece, abre-se uma janela. Uma janela de mudança. Uma janela da qual todos precisamos desesperadamente e sem a qual a transformação que Deus deseja fazer em nós jamais acontecerá. Na verdade é graças aos fins e aos recomeços que podemos mudar a direção da vida.
Final de ano é sempre assim, cheio de promessas de coisas novas, e o desejo de recomeçar. Vou para de beber, vou parar de fumar, vou fazer exercício, vou estudar mais, vou quebrar o cartão de crédito, vou fazer as pazes com aquele parente chato, vou sair mais com os meus filhos, vou tentar mais uma vez salvar meu casamento, vou ler mais (um livro por mês), vou dizer um basta para os abusos do chefe, vou ter coragem para demitir o funcionário relapso... Enfim, esse ano vai ser diferente!
O início de 2007 abre à sua frente uma janela de mudança. O que você deseja mudar? O que você realmente gostaria que fosse diferente?
Hoje à noite, véspera de um novo ano, eu gostaria de lhe desafiar a mudar três coisas em sua vida. Não que o desejo de mudança que está agora em sua mente não seja legítimo e necessário. Mas eu quero lhe desafiar a aproveitar a janela de mudança que Deus tem colocado à sua frente nesse final e início de ano para mudar coisas essenciais:
(1) A maneira como você vê Deus;
(2) A imagem que você tem de si mesmo;
(3) A forma do seu relacionamento com Ele.
O ponto de partida é como você enxerga Deus. Como você o descreveria? A quem você o compararia?
Há pessoas que vêem Deus como um carrasco, pronto a desferir um castigo sobre suas vidas. Pra essas pessoas, Deus tem numa das mãos um caderneta onde Ele anota todos os nossos erros e na outra um chicote pronto a açoitar os pecadores.
Quem enxerga Deus dessa maneira, vê a si mesmo com um sofredor nas mãos de um Deus exigente, alguém que precisar se esforçar para pagar sua dívida com Deus afim de não ser castigado.
E quando essas são as imagens que temos de Deus e de nós mesmos, nosso relacionamento com Ele acontece na base do medo.
Há outras pessoas que vêem Deus como um Rei velhinho senil, de bengala na mão, esquecendo as coisas e sem capacidade para entender os problemas do (nosso) mundo. Para essas pessoas, Deus precisa ser ajudado, E precisa de conselho porque já não está assim com essa bola toda.
Quem olha para Deus e enxerga o Rei velhinho, (com poder, mas senil), olha pra si mesmo e vê um super-homem, uma super-mulher, capaz de solucionar os problemas do resto do mundo.
E aí é inevitável. Quando Deus é um rei senil e nós somos super-seres-humanos, nosso relacionamento com Ele é na base da manipulação.
Há pessoas que guardam em suas mentes a idéia de Deus como um criador relapso, que depois de criar abandonou sua criação à própria sorte. Um Deus displicente que não se importa com o sofrimento humano. Para essas pessoas, Deus não merece crédito.
Por isso, elas vêem a si mesmas como auto-suficientes e como perda de tempo voltar qualquer parte de suas vidas em direção a Deus.
São pessoas que se tornaram indiferentes em seu relacionamento com Deus: Ele não me incomoda e eu não o incomodo.
Como você vê Deus?
Como você vê a si mesmo?
Como você se relaciona com Deus?
Hoje, último dia do ano, abre-se uma janela de mudança pra você!
Para aproveitar essa janela de final de ano e mudar sua imagem a respeito de Deus, nada melhor que conhecer o que a Bíblia fala sobre Ele. A Bíblia está repleta de descrições a respeito de Deus e do seu caráter.
Ele é o Criador e também o noivo que ama sua noiva (a igreja); ele é um general na guerra e um Rei sobre o seu povo; Ele é juiz que julga com retidão e o pastor que cuida das ovelhas; Ele é protege como um escudo e sacia a sede como uma fonte de água. Ele é o agricultor que cuida da sua plantação
Jesus, no entanto, nos ensina que Deus é como um pai. Foi assim que ele nos ensinou a orar: Pai nosso que estás nos céus... Entre pais e filhos há um relacionamento indissolúvel. Um relacionamento de proximidade que nunca deixará de existir, aconteça o que acontecer.
Nossos pais talvez não foram exemplo em tudo, tiveram suas falhas; nós também não somos tão bons pais como gostaríamos. Por isso precisamos saber que tipo de pai é Deus.
Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso pai celeste sabe que necessitais de todas elas (Mateus 6:32)
Deus é um pai que conhece nossas necessidades. Ele não é um pai desligado, que precisa ser avisado todos os dias do que precisamos. Ele também sabe fazer a diferença entre o que precisamos e o que desejamos e não se deixa manipular.
Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso pai. (Lucas 6:36)
Deus não retribui na medida no nosso merecimento. Ele é misericordioso. Muita gente acha que tem recebido de Deus muito menos do que merece. A Bíblia diz que temos recebido muito mais, porque o justo pagamento pelo nosso pecado seria a separação eterna de Deus. Em vez disso ele nos oferece vida
Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. (João 4:23)
Deus se agrada com adoração de verdade. Não é apenas cantar, tocar um instrumento ou levantar as mãos (isso também!), mas, sobretudo viver vida digna, honesta e condizente com o caráter de Cristo.
Porque assim como o pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo. (João 5:26)
Deus não depende da sua criação. Ele é a fonte da vida. Deus existe independente da nossa existência. Porque Ele é Deus de todo o universo, não apenas da raça humana. Toda a existência, toda a vida emana dele. Isso quer dizer que fora dele só há morte. Mais perto de Deus, mais vida; longe de Deus, morte.
De fato, a vontade de meu pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. (João 6:40)
Deus não tem prazer em ficar longe da sua criação. A vontade dele é que todos vivam ao seu lado e sejam salvos da morte. O caminho para isso é a fé no Filho de Deus.
Na casa de meu pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. (João 14:2)
Deus é um pai provedor. Ele tem casa preparada para todos. Não é conto de fada, não é mitologia, nem conversa pra boi dormir. Não depende de mim, nem de você acreditar. Mas a verdade é que Deus tem lugar preparado para todos os que o amam e o buscam.
(6) porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. (7) É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? (Hebreus 12:6 – 7)
Deus não deixa seus filhos sem correção. Deus nunca se deixou levar pela psicologia que afirmava não haver necessidade de disciplinar os filhos. Ele sempre fez e ainda faz isso. Sua disciplina nasce do seu amor por nós. Ainda que cause dor e tristeza por um momento, Ele nos corrige para que o caráter de Cristo seja formado em nós.
Bendito seja o Deus e pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! (II Coríntios 1:3)
Ele é o Deus que consola. Carrascos não consolam, reis senis não consolam, criadores relapsos não consolam. Mas o Pai Amoroso consola. Seu Espírito é chamado de Consolador, porque ele tem prazer em vir ao encontro dos nossos medos e inquietações.
Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso pai celeste. (Mateus 5:48)
Ele não é como os nossos pais foram, nem tampouco como nós somos. Ele é perfeito. Por isso podemos confiar!
Com quem é a sua comunhão? É com o Deus da Bíblia? Hoje muitas pessoas têm inventado seu próprio Deus. Digo inventado porque falam de um Deus diferente do Deus da Bíblia.
O que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o pai e com seu Filho, Jesus Cristo. (I João 1:3)
Para ver a Deus como esse pai amoroso, é preciso chegar-se a Ele através de Jesus Cristo, por isso muitos não conhecem o Deus da Bíblia como Pai: porque não têm comunhão com o Filho.
Quando Deus é carrasco, nós somos vítimas; quando Deus é um rei senil, nós é que somos os conselheiros dele; quando Deus é um criador relapso, nós criatura abandonadas; mas quando Deus é pai amoroso, nós somos filhos amados. É isso que a Bíblia diz sobre Deus e sobre todos os que um dia compreenderam a terrível situação do ser humano sem Deus e correram para os braços de Cristo.
Quando Deus é pai amoroso e nós filhos amados, nosso relacionamento com Ele passa a ser de confiança. Sabemos que ele nunca nos abandonará e que deseja nos dar vida abundante, agora e por toda eternidade.
Hoje é dia de aproveitar a janela de mudança. É dia de mudar seus conceitos sobre Deus, sobre você mesmo, e sobre seu relacionamento com Ele. Em 2007, aceite o desafio de aprender na prática, no seu viver diário, sobre o caráter do Deus da Bíblia. Reconheça o grande amor dele revelado em Jesus Cristo e confie. Como uma criança que pula sem medo para os braços do pai, entregue cada dia desse novo ano aos cuidados do Pai. Ele não vai decepcioná-lo.
Um tema que me chamou atenção essa semana diz respeito às janelas. Elas aparecem por toda a Bíblia. Foi por uma janela que Noé viu os primeiros raios de sol após um dilúvio de 40 dias
Ela (Raabe), então, os fez descer por uma corda pela janela, porque a casa em que residia estava sobre o muro da cidade. (Josué 2:15)
se, vindo nós à terra, não atares este cordão de fio de escarlata à janela por onde nos fizeste descer; e se não recolheres em casa contigo teu pai, e tua mãe, e teus irmãos, e a toda a família de teu pai. (Josué 2:18)
Em uma janela os homens que estavam espionando a cidade de Jericó foram descidos por uma corda por Raabe. Nessa mesma janela Raabe prendeu um pano vermelho para que ela e sua família fossem poupados quando Josué chegasse
A mãe de Sísera olhava pela janela e exclamava pela grade: Por que tarda em vir o seu carro? Por que se demoram os passos dos seus cavalos? (Juízes 5:28)
Foi também por uma janela que a mãe de Sísera lamentou a demora do seu filho; sem saber que ele havia sido morto.
Então, Mical desceu Davi por uma janela; e ele se foi, fugiu e escapou. (I Samuel 19:12)
Ao entrar a arca do SENHOR na Cidade de Davi, Mical, filha de Saul, estava olhando pela janela e, vendo ao rei Davi, que ia saltando e dançando diante do SENHOR, o desprezou no seu coração. (II Samuel 6:16)
Perseguido por Saul, Davi fugiu por uma janela, ajudado por Mical sua esposa. Nessa mesma janela, Mical viu Davi saltando e dançando diante da arca do Senhor e fez pouco caso dele.
Daniel, pois, quando soube que a escritura estava assinada, entrou em sua casa e, em cima, no seu quarto, onde havia janelas abertas do lado de Jerusalém, três vezes por dia, se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer. (Daniel 6:10)
Foi através de uma janela que os inimigos de Daniel o viram orando ao Senhor três vezes ao dia o denunciaram ao rei.
mas, num grande cesto, me (Paulo) desceram por uma janela da muralha abaixo, e assim me livrei das suas mãos.(II Coríntios 11:33)
O apóstolo Paulo conta que Damasco livrou-se de ser preso através de uma janela, por onde ele foi descido por um corda.
Um jovem, chamado Êutico, que estava sentado numa janela, adormecendo profundamente durante o prolongado discurso de Paulo, vencido pelo sono, caiu do terceiro andar abaixo e foi levantado morto. (Atos 20:9)
E por último, o inusitado caso de Êutico, um jovem que ouvia a pregação do apóstolo Paulo de uma janela no terceiro andar e lá por volta da meia noite dormiu, caiu da janela e morreu.
As janelas parecem não significar nada, mas fizeram parte das grandes narrativas da Bíblia, testemunha de muitos acontecimentos que marcaram o povo de Deus.
As janelas são curiosas, porque nos permitem olhar para além dos limites em que estamos, a enxergar tanto o mundo lá fora, quanto o interior de onde estamos e também de quem somos.
Outro tema que tem chamado a minha atenção é a Criação do universo. Porque Deus não criou o universo de uma vez só? Ele poderia, num estalar de dedos, fazer surgir tudo o que estava em sua mente. Sem “perda de tempo”, sem tem que esperar nada, bem ao gosto da nossa cultura fast food.
Ao invés disso, Ele que não está sujeito ao tempo, criou o mundo em etapas, em partes. Penso que há sabedoria nisso.
Ao criar o mundo em etapas, Deus que não teve começo nem fim e que encerrou sua criação sob o tempo nos deixou como legado começos, fins e recomeços. É mais ou menos assim: começa o primeiro dia... Termina o primeiro dia, começa o segundo dia... Termina o segundo dia e assim por diante. Todos eles com manhãs e tardes, que também começam e terminam. É assim no Gênesis, o livro dos começos.
Hoje mais um ano termina, mais um ano vai começar! E quando isso acontece, abre-se uma janela. Uma janela de mudança. Uma janela da qual todos precisamos desesperadamente e sem a qual a transformação que Deus deseja fazer em nós jamais acontecerá. Na verdade é graças aos fins e aos recomeços que podemos mudar a direção da vida.
Final de ano é sempre assim, cheio de promessas de coisas novas, e o desejo de recomeçar. Vou para de beber, vou parar de fumar, vou fazer exercício, vou estudar mais, vou quebrar o cartão de crédito, vou fazer as pazes com aquele parente chato, vou sair mais com os meus filhos, vou tentar mais uma vez salvar meu casamento, vou ler mais (um livro por mês), vou dizer um basta para os abusos do chefe, vou ter coragem para demitir o funcionário relapso... Enfim, esse ano vai ser diferente!
O início de 2007 abre à sua frente uma janela de mudança. O que você deseja mudar? O que você realmente gostaria que fosse diferente?
Hoje à noite, véspera de um novo ano, eu gostaria de lhe desafiar a mudar três coisas em sua vida. Não que o desejo de mudança que está agora em sua mente não seja legítimo e necessário. Mas eu quero lhe desafiar a aproveitar a janela de mudança que Deus tem colocado à sua frente nesse final e início de ano para mudar coisas essenciais:
(1) A maneira como você vê Deus;
(2) A imagem que você tem de si mesmo;
(3) A forma do seu relacionamento com Ele.
O ponto de partida é como você enxerga Deus. Como você o descreveria? A quem você o compararia?
Há pessoas que vêem Deus como um carrasco, pronto a desferir um castigo sobre suas vidas. Pra essas pessoas, Deus tem numa das mãos um caderneta onde Ele anota todos os nossos erros e na outra um chicote pronto a açoitar os pecadores.
Quem enxerga Deus dessa maneira, vê a si mesmo com um sofredor nas mãos de um Deus exigente, alguém que precisar se esforçar para pagar sua dívida com Deus afim de não ser castigado.
E quando essas são as imagens que temos de Deus e de nós mesmos, nosso relacionamento com Ele acontece na base do medo.
Há outras pessoas que vêem Deus como um Rei velhinho senil, de bengala na mão, esquecendo as coisas e sem capacidade para entender os problemas do (nosso) mundo. Para essas pessoas, Deus precisa ser ajudado, E precisa de conselho porque já não está assim com essa bola toda.
Quem olha para Deus e enxerga o Rei velhinho, (com poder, mas senil), olha pra si mesmo e vê um super-homem, uma super-mulher, capaz de solucionar os problemas do resto do mundo.
E aí é inevitável. Quando Deus é um rei senil e nós somos super-seres-humanos, nosso relacionamento com Ele é na base da manipulação.
Há pessoas que guardam em suas mentes a idéia de Deus como um criador relapso, que depois de criar abandonou sua criação à própria sorte. Um Deus displicente que não se importa com o sofrimento humano. Para essas pessoas, Deus não merece crédito.
Por isso, elas vêem a si mesmas como auto-suficientes e como perda de tempo voltar qualquer parte de suas vidas em direção a Deus.
São pessoas que se tornaram indiferentes em seu relacionamento com Deus: Ele não me incomoda e eu não o incomodo.
Como você vê Deus?
Como você vê a si mesmo?
Como você se relaciona com Deus?
Hoje, último dia do ano, abre-se uma janela de mudança pra você!
Para aproveitar essa janela de final de ano e mudar sua imagem a respeito de Deus, nada melhor que conhecer o que a Bíblia fala sobre Ele. A Bíblia está repleta de descrições a respeito de Deus e do seu caráter.
Ele é o Criador e também o noivo que ama sua noiva (a igreja); ele é um general na guerra e um Rei sobre o seu povo; Ele é juiz que julga com retidão e o pastor que cuida das ovelhas; Ele é protege como um escudo e sacia a sede como uma fonte de água. Ele é o agricultor que cuida da sua plantação
Jesus, no entanto, nos ensina que Deus é como um pai. Foi assim que ele nos ensinou a orar: Pai nosso que estás nos céus... Entre pais e filhos há um relacionamento indissolúvel. Um relacionamento de proximidade que nunca deixará de existir, aconteça o que acontecer.
Nossos pais talvez não foram exemplo em tudo, tiveram suas falhas; nós também não somos tão bons pais como gostaríamos. Por isso precisamos saber que tipo de pai é Deus.
Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso pai celeste sabe que necessitais de todas elas (Mateus 6:32)
Deus é um pai que conhece nossas necessidades. Ele não é um pai desligado, que precisa ser avisado todos os dias do que precisamos. Ele também sabe fazer a diferença entre o que precisamos e o que desejamos e não se deixa manipular.
Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso pai. (Lucas 6:36)
Deus não retribui na medida no nosso merecimento. Ele é misericordioso. Muita gente acha que tem recebido de Deus muito menos do que merece. A Bíblia diz que temos recebido muito mais, porque o justo pagamento pelo nosso pecado seria a separação eterna de Deus. Em vez disso ele nos oferece vida
Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. (João 4:23)
Deus se agrada com adoração de verdade. Não é apenas cantar, tocar um instrumento ou levantar as mãos (isso também!), mas, sobretudo viver vida digna, honesta e condizente com o caráter de Cristo.
Porque assim como o pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo. (João 5:26)
Deus não depende da sua criação. Ele é a fonte da vida. Deus existe independente da nossa existência. Porque Ele é Deus de todo o universo, não apenas da raça humana. Toda a existência, toda a vida emana dele. Isso quer dizer que fora dele só há morte. Mais perto de Deus, mais vida; longe de Deus, morte.
De fato, a vontade de meu pai é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. (João 6:40)
Deus não tem prazer em ficar longe da sua criação. A vontade dele é que todos vivam ao seu lado e sejam salvos da morte. O caminho para isso é a fé no Filho de Deus.
Na casa de meu pai há muitas moradas. Se assim não fora, eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. (João 14:2)
Deus é um pai provedor. Ele tem casa preparada para todos. Não é conto de fada, não é mitologia, nem conversa pra boi dormir. Não depende de mim, nem de você acreditar. Mas a verdade é que Deus tem lugar preparado para todos os que o amam e o buscam.
(6) porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. (7) É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? (Hebreus 12:6 – 7)
Deus não deixa seus filhos sem correção. Deus nunca se deixou levar pela psicologia que afirmava não haver necessidade de disciplinar os filhos. Ele sempre fez e ainda faz isso. Sua disciplina nasce do seu amor por nós. Ainda que cause dor e tristeza por um momento, Ele nos corrige para que o caráter de Cristo seja formado em nós.
Bendito seja o Deus e pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! (II Coríntios 1:3)
Ele é o Deus que consola. Carrascos não consolam, reis senis não consolam, criadores relapsos não consolam. Mas o Pai Amoroso consola. Seu Espírito é chamado de Consolador, porque ele tem prazer em vir ao encontro dos nossos medos e inquietações.
Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso pai celeste. (Mateus 5:48)
Ele não é como os nossos pais foram, nem tampouco como nós somos. Ele é perfeito. Por isso podemos confiar!
Com quem é a sua comunhão? É com o Deus da Bíblia? Hoje muitas pessoas têm inventado seu próprio Deus. Digo inventado porque falam de um Deus diferente do Deus da Bíblia.
O que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o pai e com seu Filho, Jesus Cristo. (I João 1:3)
Para ver a Deus como esse pai amoroso, é preciso chegar-se a Ele através de Jesus Cristo, por isso muitos não conhecem o Deus da Bíblia como Pai: porque não têm comunhão com o Filho.
Quando Deus é carrasco, nós somos vítimas; quando Deus é um rei senil, nós é que somos os conselheiros dele; quando Deus é um criador relapso, nós criatura abandonadas; mas quando Deus é pai amoroso, nós somos filhos amados. É isso que a Bíblia diz sobre Deus e sobre todos os que um dia compreenderam a terrível situação do ser humano sem Deus e correram para os braços de Cristo.
Quando Deus é pai amoroso e nós filhos amados, nosso relacionamento com Ele passa a ser de confiança. Sabemos que ele nunca nos abandonará e que deseja nos dar vida abundante, agora e por toda eternidade.
Hoje é dia de aproveitar a janela de mudança. É dia de mudar seus conceitos sobre Deus, sobre você mesmo, e sobre seu relacionamento com Ele. Em 2007, aceite o desafio de aprender na prática, no seu viver diário, sobre o caráter do Deus da Bíblia. Reconheça o grande amor dele revelado em Jesus Cristo e confie. Como uma criança que pula sem medo para os braços do pai, entregue cada dia desse novo ano aos cuidados do Pai. Ele não vai decepcioná-lo.
11 – AIS E CONSOLAÇÕES
Lucas - 6 - 24 : 26
(24) Mas ai de vós, ricos! porque já tendes a vossa consolação. (25) Ai de vós, os que estais fartos, porque tereis fome. Ai de vós, os que agora rides, porque vos lamentareis e chorareis. (26) Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas.(Lucas 6: 24 a 26)
Jesus era muito versátil na forma de se comunicar com as pessoas. Ele usava discursos públicos, como fez no sermão do monte; contava pequenas histórias de fatos do dia-a-dia, como a história do fazendeiro que juntou riquezas para si e perguntas confrontadoras e arriscadas como “Quem dizem os homens que eu sou ?”.
No trecho que lemos, Jesus se utilizou de uma forma de expressão muito comum nos profetas do Velho Testamento: os Ais. Esse formato literário foi usado pelo menos 20 vezes, no A. T., por 8 profetas diferentes: Isaías, Jeremias, Amós, Miquéias, Naum, Habacuque e Zacarias. Na Bíblia, os ais são interjeições de advertência e lamento pelo pecado de pessoas e mesmo de nações inteiras:
Isaías, no verso 8 do capítulo 5 diz:
“Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar, e ficam como únicos moradores da terra.”
Em Jeremias 22:13 o profeta diz:
“Ai daquele que edifica a sua casa com injustiça, e os seus aposentos sem direito; que se vale do serviço do seu próximo sem paga e não lhe dá salário.”
O profeta Naum (3:1) também se utilizou dos Ais. Ele disse:
“Ai da cidade sanguinária, toda cheia de mentiras e de roubo, e que não solta sua presa”
No texto registrado pelo médico Lucas, Jesus pronunciou quatro Ais: “Ai dos ricos”, “Ai dos que estão fartos”, “Ai dos que riem” e “Ai daqueles que são aprovados por todos” Hoje à noite vamos conversar sobre o primeiro dos quatro Ais pronunciados por Jesus: Ai de vós, ricos, por que já tendes a vossa consolação.
Nesse primeiro lamento de advertência Jesus fala para aqueles que têm bens e posses. Uma palavra me chamou a atenção como se estivesse iluminada com holofotes: CONSOLAÇÃO. Observe o texto e veja que Jesus, com essa palavra – Consolação – explica o motivo da sua advertência aos ricos. É como se ele dissesse: Lamento muito por vocês que são ricos e que têm encontrado nas riquezas o consolo de suas vidas.
Minha primeira indagação diante do lamento de Jesus foi: Será que nós precisamos de consolo? Será que os ricos sobre quem Jesus falou estavam errados em buscar consolo.
Na verdade parece até estranho falar de buscar consolo no atual cenário vivido pela Igreja Cristã, sobretudo pela Igreja Evangélica. Afinal os profetas do sucesso estão nos programas de TV anunciando que crente fiel não sofre, não adoece, não fica triste, não perde o emprego (até porque os crentes fieis são todos patrões) e não passa por qualquer outra dificuldade. Basta apertar a campanhia e o Deus-garçon vem atender seus pedidos.
No entanto, irmãos, se você usarmos de bom senso e sinceridade; se você, por um breve momento, parar as engrenagens da vida para observá-la, vai concordar comigo: somos submetido a tantos sofrimentos, são tantas as dificuldades que enfrentamos e estamos tão aquém do ideal de Deus para nós, que todos, sem exceção, precisamos ser consolados. Aqui vai uma dica: aqueles que acham que não precisam de consolo, os durões, são os que mais precisam.
Quando alguém perde o emprego, precisa de consolo
Quem já passou pela terrível situação de estar desempregado? A experiência de procurar como ganhar o pão de cada dia e sustentar a família, mas não conseguir, meu amados, é um corrosivo extremamente danoso para a auto-estima de qualquer um. Tenho um irmão que chegou há alguns meses de Rondônia. Demitido depois de 7 anos de serviço. Durante o período em que procurava emprego sem encontrar, ele, a esposa e os filhos precisaram de consolo.
Quando se é vítima da violência urbana, precisa-se de consolo.
Há alguns meses atrás Marina e os meninos estavam indo me pegar no trabalho quando ela foi roubada. O carro estava parado no sinal, e por uma brecha no vidro de menos de 10 cm, um sujeito enfiou o braço e roubou uma jóia que havia sido presenteada em uma data muito especial. Nós precisamos de consolo naquela ocasião.
Quando não conseguimos nos fazer entender, precisamos de consolo.
Sabe aquelas situações em que um fala em uma língua e a outra pessoal fala outra língua totalmente diferente; situações em que você tenta ajudar mas acaba por machucar o outro; ou quando você pensa estar fazendo uma boa ação mas não é compreendido pelo alvo do seu amor. O interessante é que muitas vezes isso acontece com aqueles que mais amamos. Precisamos de muito consolo nessas situações.
Quando nos sentimos inadequados, precisamos consolo
A sensação de inadequação é capaz de minar a alegria de qualquer pessoa. É quando parece que não fazemos nada certo, que não nos enquadramos em nenhum perfil. Nem na rede ministerial ele consegue encontrar um perfil de servo para ele. Precisamos de consolo quando nos sentimos como o patinho feio da fábula..
Quando envelhecemos, precisamos de consolo.
Ultimamente tenho tido a oportunidade de conversar com o Seu Dorileu. Seu Dorileu tem cerca de 84 anos e recentemente tem passado por alguns problemas de saúde. Ele é um homem simples, mas é daquelas pessoas falantes e articuladas, que têm uma opinião sobre tudo.
Logo que chegou aqui em Fortaleza para se tratar, o semblante daquele homem era de tristeza e desconsolo. O corpo debilitado não respondia como antes aos medicamentos; a mente cansada tinha dificuldade em se concentrar; e alma estava sem esperança no futuro. Em sua velhice, Seu Dorileu chegou aqui precisando de consolo.
Quando a vida perde o sentido, precisamos de consolo.
Meus irmãos, não é muito difícil perder o amor pela vida. Basta olhar para nossas limitações, nossos medos, nossas frustrações, nossos anseios e nossas dúvidas que a vida pode tornar-se algo sem sentido ou valor. Quando a falta de propósito invade nossa alma é certo que precisamos de consolo.
Na verdade, irmãos é legitimo que alguém desconsolado busque consolo. Não era esse o problema. Jesus, quando repreendeu os ricos com esse primeiro Ai, deixou um alerta não sobre o consolo em si, mas sim sobre ONDE estamos buscando consolo. Mas por que Jesus faria esse alerta? Porque há consolação que é breve, temporária e esse tipo de consolação não satisfaz as necessidades da alma humana.
Assim, minha segunda indagação é: onde você tem buscado consolo para enfrentar as dificuldades da vida?
Naquilo que você possui?
Você pode pensar “Isso é coisa apenas dos ricos sobre os quais Jesus falou”, mas não é não. Nossa sociedade consumista decretou uma lei, vigente em quase todo o mundo: a identidade das pessoas encontra-se naquilo que elas possuem. É sob essa lei que você vive, desejando possuir algum bem que lhe tornará especial e trará consolo para sua alma? Onde você tem buscado consolo para sua vida?
Na esperança de possuir algo?
Jogos, loterias, cartelas premiadas, carnê do baú, jogo do milhão e bingos eletrônicos. Alguns buscam consolo para a dura realidade da vida não na posse de algo mas na esperança de possuir. Não importa se o dinheiro ganho com dificuldade está sendo jogado fora em vez de sustentar a família com dignidade; não importa se a estatística diz ser quase impossível ganhar. O consolo está na esperança. Mas essa é uma esperança que não está no Deus Eterno. Onde você tem buscado consolo para sua vida?
No seu filho ou sua filha?
Muitos pais e mães buscam consolo na possibilidade de serem redimidos por seus filhos ... Sonhos frustrados serão realizados por eles; desejos não alcançados serão usufruídos por eles (Mesmos se eles não quiserem). E para viabilizar tudo isso, tornam-se controladores de seus filhos não permitindo que vivam sua própria vida. Onde você tem buscado consolo para sua vida?
Nas drogas ilícitas,
As autoridades dizem que Fortaleza faz parte de várias rotas de tráfico de droga: maconha, cocaína, anfetaminas, exctase. Por que? ... Somos uma cidade litorânea, ficamos próximo aos mercados consumidores da Europa e EUA ... Pode ser que tudo isso facilite o tráfico, mas o que deveria nos incomodar é que nossa cidade tem buscado consolo para suas angústias nas drogas, e tem afundado nelas. Onde você tem buscado consolo para sua vida?
Nas drogas lícitas?
Álcool, fumo, tranqüilizantes e analgésicos também podem se tornar fonte temporária de consolo. Drogas permitidas pela sociedade mas não menos danosas que as outras pois reduzem momentaneamente nossa necessidade de confiar no Senhor. Quando a vida aperta, ameaça e nos faz ficar com medo, onde buscamos consolo, Onde aquietamos nosso coração? No álcool que entorpece ou no entorpecente legal que tranqüiliza?
No sono da fuga?
Queridos irmãos e queridas irmãs, quando o sono torna-se mais que um restaurador de energias, quando dormimos para ver se as coisas estarão diferentes ao acordarmos, CUIDADO. Pode ser que o sono tenha se tornado o consolo de sua vida.
Você poderia dizer: graças a Deus não tenho buscado consolo em nada disso. Então, talvez você seja daquelas pessoas dedicadas ao trabalho e ao estudo.
No trabalho duro e sério?
Se falta tempo para você fazer outras coisas em sua vida, à exceção de trabalhar, CUIDADO. Aqueles que são viciados em trabalho tem inúmeras explicações para sua obsessão: é o orçamento que não dá mais; é a oportunidade de ascensão que não pode ser perdida ou a chance da realização pessoal almejada. Não há nada de errado em trabalhar duro e de forma honesta, mas é preciso estar alertar para não buscar na atividade incessante o consolo para a alma.
Nos estudos intensos e sem fim?
É bom e necessário estudar! Mas quando a busca pelo conhecimento tornar-se um fim em si mesmo, você precisa saber que está lidando com um deus que exigirá cada vez mais dedicação. Conheço pessoas que trocaram o cônjuge por um doutorado, os netos por um mestrado e a convivência familiar por um curso de especialização.
Onde você busca consolo para sua vida?
Deixe-me lhes dizer uma coisa:
· Suas posses podem ser roubadas;
· Seu filho pode não realizar seus sonhos;
· efeito das drogas passa e deixa um vazio cada vez maior;
· Depois de um tarde de sono, o mundo continuará lá;
· Depois de 12 horas de trabalho, seus medos e ansiedades ainda estarão esperando por você;
· Um dia você terá dificuldade de lembrar-se do que estudou com tanto afinco.
Onde, meus irmãos, podemos encontrar o consolo que nos torna plenos e felizes?
Por favor, abra sua Bíblia em II Coríntios 1:3-4.
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação, II Coríntios 1:4 que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. (II Coríntios 1:3)
No meio das tribulações da vida, o consolo eficaz vem do Senhor, o Deus de toda consolação!! É Ele quem pode encher nosso coração de Paz. É isso que a Palavra nos afirma.
O desafio para nós, crentes do século XXI é confiar no que diz a Palavra do Deus Eterno. O desafio é confiar em que o Senhor deseja nos consolar com a sua presença, que ele tem pensamentos de paz sobre nós. O desafio é, a despeito das circunstâncias, descansar na soberania amorosa do nosso Deus. Ele mesmo é a nossa consolação eterna.
Minha terceira pergunta nessa noite é: como somos consolados pelo Senhor. Eu gostaria indicar 3 formas pelas quais o Senhor nos consola:
Pelas Escrituras
Romanos 15:4 Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que, pela constância e pela consolação provenientes das Escrituras, tenhamos esperança.
Leia sua Bíblia procurando conhecer melhor a Deus. Descubra do que o Senhor gosta e o que Ele não gosta. Veja nas Escrituras como Ele lida com seus servos. Quando confiamos naquilo que a Palavra afirma sobre o caráter de Deus, somos consolados.
Pelo ensino e exposição da Palavra
Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação. (I Coríntios 14:3)
Assuma uma atitude ensinável. Esteja aberto para ouvir e ser consolado por aqueles aos quais o Senhor incumbiu com a missão de ensinar a Palavra. Quando permitimos que o ensino da Palavra toque nossas vidas, e não apenas nossas mentes, somos consolados.
Pelo testemunho e amor dos santos
e Jesus, que se chama Justo, sendo unicamente estes, dentre a circuncisão, os meus cooperadores no reino de Deus; os quais têm sido para mim uma consolação. (Colossenses 4:11)
Pois tive grande gozo e consolação no teu amor, porque por ti, irmão, os corações dos santos têm sido reanimados. (Filemom 1:7)
Esteja atento ao testemunho dos homens e mulheres que andam perto do Senhor. As vidas destas pessoas estão repletas de histórias de fé que podem nos encher de consolo. Para isso é preciso abrir mão de nos considerarmos o centro de nossas vidas para conseguir ver as outras pessoas e aquilo que o Senhor está fazendo nas vidas delas.
Eu gostaria de terminar lendo novamente o que o Apóstolo Paulo escreveu em II Coríntios 1:3,4.
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. (II Coríntios 1:3,4)
Que Ele nos abençoe e molde nossas vidas à semelhança do Seu filho Jesus. E que nos dê da sua graça para essa caminhada de transformação.
Jesus era muito versátil na forma de se comunicar com as pessoas. Ele usava discursos públicos, como fez no sermão do monte; contava pequenas histórias de fatos do dia-a-dia, como a história do fazendeiro que juntou riquezas para si e perguntas confrontadoras e arriscadas como “Quem dizem os homens que eu sou ?”.
No trecho que lemos, Jesus se utilizou de uma forma de expressão muito comum nos profetas do Velho Testamento: os Ais. Esse formato literário foi usado pelo menos 20 vezes, no A. T., por 8 profetas diferentes: Isaías, Jeremias, Amós, Miquéias, Naum, Habacuque e Zacarias. Na Bíblia, os ais são interjeições de advertência e lamento pelo pecado de pessoas e mesmo de nações inteiras:
Isaías, no verso 8 do capítulo 5 diz:
“Ai dos que ajuntam casa a casa, reúnem campo a campo, até que não haja mais lugar, e ficam como únicos moradores da terra.”
Em Jeremias 22:13 o profeta diz:
“Ai daquele que edifica a sua casa com injustiça, e os seus aposentos sem direito; que se vale do serviço do seu próximo sem paga e não lhe dá salário.”
O profeta Naum (3:1) também se utilizou dos Ais. Ele disse:
“Ai da cidade sanguinária, toda cheia de mentiras e de roubo, e que não solta sua presa”
No texto registrado pelo médico Lucas, Jesus pronunciou quatro Ais: “Ai dos ricos”, “Ai dos que estão fartos”, “Ai dos que riem” e “Ai daqueles que são aprovados por todos” Hoje à noite vamos conversar sobre o primeiro dos quatro Ais pronunciados por Jesus: Ai de vós, ricos, por que já tendes a vossa consolação.
Nesse primeiro lamento de advertência Jesus fala para aqueles que têm bens e posses. Uma palavra me chamou a atenção como se estivesse iluminada com holofotes: CONSOLAÇÃO. Observe o texto e veja que Jesus, com essa palavra – Consolação – explica o motivo da sua advertência aos ricos. É como se ele dissesse: Lamento muito por vocês que são ricos e que têm encontrado nas riquezas o consolo de suas vidas.
Minha primeira indagação diante do lamento de Jesus foi: Será que nós precisamos de consolo? Será que os ricos sobre quem Jesus falou estavam errados em buscar consolo.
Na verdade parece até estranho falar de buscar consolo no atual cenário vivido pela Igreja Cristã, sobretudo pela Igreja Evangélica. Afinal os profetas do sucesso estão nos programas de TV anunciando que crente fiel não sofre, não adoece, não fica triste, não perde o emprego (até porque os crentes fieis são todos patrões) e não passa por qualquer outra dificuldade. Basta apertar a campanhia e o Deus-garçon vem atender seus pedidos.
No entanto, irmãos, se você usarmos de bom senso e sinceridade; se você, por um breve momento, parar as engrenagens da vida para observá-la, vai concordar comigo: somos submetido a tantos sofrimentos, são tantas as dificuldades que enfrentamos e estamos tão aquém do ideal de Deus para nós, que todos, sem exceção, precisamos ser consolados. Aqui vai uma dica: aqueles que acham que não precisam de consolo, os durões, são os que mais precisam.
Quando alguém perde o emprego, precisa de consolo
Quem já passou pela terrível situação de estar desempregado? A experiência de procurar como ganhar o pão de cada dia e sustentar a família, mas não conseguir, meu amados, é um corrosivo extremamente danoso para a auto-estima de qualquer um. Tenho um irmão que chegou há alguns meses de Rondônia. Demitido depois de 7 anos de serviço. Durante o período em que procurava emprego sem encontrar, ele, a esposa e os filhos precisaram de consolo.
Quando se é vítima da violência urbana, precisa-se de consolo.
Há alguns meses atrás Marina e os meninos estavam indo me pegar no trabalho quando ela foi roubada. O carro estava parado no sinal, e por uma brecha no vidro de menos de 10 cm, um sujeito enfiou o braço e roubou uma jóia que havia sido presenteada em uma data muito especial. Nós precisamos de consolo naquela ocasião.
Quando não conseguimos nos fazer entender, precisamos de consolo.
Sabe aquelas situações em que um fala em uma língua e a outra pessoal fala outra língua totalmente diferente; situações em que você tenta ajudar mas acaba por machucar o outro; ou quando você pensa estar fazendo uma boa ação mas não é compreendido pelo alvo do seu amor. O interessante é que muitas vezes isso acontece com aqueles que mais amamos. Precisamos de muito consolo nessas situações.
Quando nos sentimos inadequados, precisamos consolo
A sensação de inadequação é capaz de minar a alegria de qualquer pessoa. É quando parece que não fazemos nada certo, que não nos enquadramos em nenhum perfil. Nem na rede ministerial ele consegue encontrar um perfil de servo para ele. Precisamos de consolo quando nos sentimos como o patinho feio da fábula..
Quando envelhecemos, precisamos de consolo.
Ultimamente tenho tido a oportunidade de conversar com o Seu Dorileu. Seu Dorileu tem cerca de 84 anos e recentemente tem passado por alguns problemas de saúde. Ele é um homem simples, mas é daquelas pessoas falantes e articuladas, que têm uma opinião sobre tudo.
Logo que chegou aqui em Fortaleza para se tratar, o semblante daquele homem era de tristeza e desconsolo. O corpo debilitado não respondia como antes aos medicamentos; a mente cansada tinha dificuldade em se concentrar; e alma estava sem esperança no futuro. Em sua velhice, Seu Dorileu chegou aqui precisando de consolo.
Quando a vida perde o sentido, precisamos de consolo.
Meus irmãos, não é muito difícil perder o amor pela vida. Basta olhar para nossas limitações, nossos medos, nossas frustrações, nossos anseios e nossas dúvidas que a vida pode tornar-se algo sem sentido ou valor. Quando a falta de propósito invade nossa alma é certo que precisamos de consolo.
Na verdade, irmãos é legitimo que alguém desconsolado busque consolo. Não era esse o problema. Jesus, quando repreendeu os ricos com esse primeiro Ai, deixou um alerta não sobre o consolo em si, mas sim sobre ONDE estamos buscando consolo. Mas por que Jesus faria esse alerta? Porque há consolação que é breve, temporária e esse tipo de consolação não satisfaz as necessidades da alma humana.
Assim, minha segunda indagação é: onde você tem buscado consolo para enfrentar as dificuldades da vida?
Naquilo que você possui?
Você pode pensar “Isso é coisa apenas dos ricos sobre os quais Jesus falou”, mas não é não. Nossa sociedade consumista decretou uma lei, vigente em quase todo o mundo: a identidade das pessoas encontra-se naquilo que elas possuem. É sob essa lei que você vive, desejando possuir algum bem que lhe tornará especial e trará consolo para sua alma? Onde você tem buscado consolo para sua vida?
Na esperança de possuir algo?
Jogos, loterias, cartelas premiadas, carnê do baú, jogo do milhão e bingos eletrônicos. Alguns buscam consolo para a dura realidade da vida não na posse de algo mas na esperança de possuir. Não importa se o dinheiro ganho com dificuldade está sendo jogado fora em vez de sustentar a família com dignidade; não importa se a estatística diz ser quase impossível ganhar. O consolo está na esperança. Mas essa é uma esperança que não está no Deus Eterno. Onde você tem buscado consolo para sua vida?
No seu filho ou sua filha?
Muitos pais e mães buscam consolo na possibilidade de serem redimidos por seus filhos ... Sonhos frustrados serão realizados por eles; desejos não alcançados serão usufruídos por eles (Mesmos se eles não quiserem). E para viabilizar tudo isso, tornam-se controladores de seus filhos não permitindo que vivam sua própria vida. Onde você tem buscado consolo para sua vida?
Nas drogas ilícitas,
As autoridades dizem que Fortaleza faz parte de várias rotas de tráfico de droga: maconha, cocaína, anfetaminas, exctase. Por que? ... Somos uma cidade litorânea, ficamos próximo aos mercados consumidores da Europa e EUA ... Pode ser que tudo isso facilite o tráfico, mas o que deveria nos incomodar é que nossa cidade tem buscado consolo para suas angústias nas drogas, e tem afundado nelas. Onde você tem buscado consolo para sua vida?
Nas drogas lícitas?
Álcool, fumo, tranqüilizantes e analgésicos também podem se tornar fonte temporária de consolo. Drogas permitidas pela sociedade mas não menos danosas que as outras pois reduzem momentaneamente nossa necessidade de confiar no Senhor. Quando a vida aperta, ameaça e nos faz ficar com medo, onde buscamos consolo, Onde aquietamos nosso coração? No álcool que entorpece ou no entorpecente legal que tranqüiliza?
No sono da fuga?
Queridos irmãos e queridas irmãs, quando o sono torna-se mais que um restaurador de energias, quando dormimos para ver se as coisas estarão diferentes ao acordarmos, CUIDADO. Pode ser que o sono tenha se tornado o consolo de sua vida.
Você poderia dizer: graças a Deus não tenho buscado consolo em nada disso. Então, talvez você seja daquelas pessoas dedicadas ao trabalho e ao estudo.
No trabalho duro e sério?
Se falta tempo para você fazer outras coisas em sua vida, à exceção de trabalhar, CUIDADO. Aqueles que são viciados em trabalho tem inúmeras explicações para sua obsessão: é o orçamento que não dá mais; é a oportunidade de ascensão que não pode ser perdida ou a chance da realização pessoal almejada. Não há nada de errado em trabalhar duro e de forma honesta, mas é preciso estar alertar para não buscar na atividade incessante o consolo para a alma.
Nos estudos intensos e sem fim?
É bom e necessário estudar! Mas quando a busca pelo conhecimento tornar-se um fim em si mesmo, você precisa saber que está lidando com um deus que exigirá cada vez mais dedicação. Conheço pessoas que trocaram o cônjuge por um doutorado, os netos por um mestrado e a convivência familiar por um curso de especialização.
Onde você busca consolo para sua vida?
Deixe-me lhes dizer uma coisa:
· Suas posses podem ser roubadas;
· Seu filho pode não realizar seus sonhos;
· efeito das drogas passa e deixa um vazio cada vez maior;
· Depois de um tarde de sono, o mundo continuará lá;
· Depois de 12 horas de trabalho, seus medos e ansiedades ainda estarão esperando por você;
· Um dia você terá dificuldade de lembrar-se do que estudou com tanto afinco.
Onde, meus irmãos, podemos encontrar o consolo que nos torna plenos e felizes?
Por favor, abra sua Bíblia em II Coríntios 1:3-4.
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação, II Coríntios 1:4 que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. (II Coríntios 1:3)
No meio das tribulações da vida, o consolo eficaz vem do Senhor, o Deus de toda consolação!! É Ele quem pode encher nosso coração de Paz. É isso que a Palavra nos afirma.
O desafio para nós, crentes do século XXI é confiar no que diz a Palavra do Deus Eterno. O desafio é confiar em que o Senhor deseja nos consolar com a sua presença, que ele tem pensamentos de paz sobre nós. O desafio é, a despeito das circunstâncias, descansar na soberania amorosa do nosso Deus. Ele mesmo é a nossa consolação eterna.
Minha terceira pergunta nessa noite é: como somos consolados pelo Senhor. Eu gostaria indicar 3 formas pelas quais o Senhor nos consola:
Pelas Escrituras
Romanos 15:4 Porquanto, tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que, pela constância e pela consolação provenientes das Escrituras, tenhamos esperança.
Leia sua Bíblia procurando conhecer melhor a Deus. Descubra do que o Senhor gosta e o que Ele não gosta. Veja nas Escrituras como Ele lida com seus servos. Quando confiamos naquilo que a Palavra afirma sobre o caráter de Deus, somos consolados.
Pelo ensino e exposição da Palavra
Mas o que profetiza fala aos homens para edificação, exortação e consolação. (I Coríntios 14:3)
Assuma uma atitude ensinável. Esteja aberto para ouvir e ser consolado por aqueles aos quais o Senhor incumbiu com a missão de ensinar a Palavra. Quando permitimos que o ensino da Palavra toque nossas vidas, e não apenas nossas mentes, somos consolados.
Pelo testemunho e amor dos santos
e Jesus, que se chama Justo, sendo unicamente estes, dentre a circuncisão, os meus cooperadores no reino de Deus; os quais têm sido para mim uma consolação. (Colossenses 4:11)
Pois tive grande gozo e consolação no teu amor, porque por ti, irmão, os corações dos santos têm sido reanimados. (Filemom 1:7)
Esteja atento ao testemunho dos homens e mulheres que andam perto do Senhor. As vidas destas pessoas estão repletas de histórias de fé que podem nos encher de consolo. Para isso é preciso abrir mão de nos considerarmos o centro de nossas vidas para conseguir ver as outras pessoas e aquilo que o Senhor está fazendo nas vidas delas.
Eu gostaria de terminar lendo novamente o que o Apóstolo Paulo escreveu em II Coríntios 1:3,4.
Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e Deus de toda a consolação, que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, pela consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus. (II Coríntios 1:3,4)
Que Ele nos abençoe e molde nossas vidas à semelhança do Seu filho Jesus. E que nos dê da sua graça para essa caminhada de transformação.
12 – O VIDENTE DE DEUS
Ezequiel - 37 - 1 : 10
Introdução
A Bíblia apresenta diferentes nomes para designar o ministério do profeta; entre eles temos: homem de Deus, servo de Jeová e vidente de Deus.
O homem de Deus, é um título que indica a intimidade com Deus; O servo de Jeová, é aquele com uma missão especial a cumprir – a de entregar a mensagem de Deus aos povos; O vidente de Deus, é aquele que tem a capacidade de ver além da capacidade normal dos demais homens.
Como exemplo desta capacidade encontramos o profeta Ezequiel. Ele pode ver a situação caótica que se encontrava o povo israelita: a sua pobreza social, política e espiritual. Realidade que levou Israel, uma nação amada por Deus, a tornar-se escrava da Babilônia.
Hoje, precisamos ser caracterizado pela intimidade com Deus; cumprindo a missão de levar a mensagem salvadora aos povos; e, como Ezequiel termos a capacidade de ver além da capacidade normal.
1 – É Movido a Ver as Condições do Seu Povo (vv. 1,2)
O texto é claro ao dizer que foi a poderosa mão do Senhor, quem levou Ezequiel a um vale, e Deus o fez andar no meio dos ossos que se encontravam sequíssimo (mais que seco).
Esta era a realidade do povo israelita, ele havia perdido a esperança, e, também, a sua identidade como nação, encontrando-se mortos na sua escravidão.
Ezequiel como um homem de visão, pode ver a verdadeira e triste realidade do seu povo.
Podemos identificar o contexto que Israel se encontrava no cap. 22: O Senhor apresenta aquele povo como sanguinário, tanto pelos sacrifícios humanos ofertados a ídolos, como homicídios e idólatra, praticado por todas as classes sociais; à era um povo e liderança que desprezava Deus, entregando-se a adoração a ídolos; à a desumanidade era praticada, havendo injustiça com os menos favorecidos socialmente; a imoralidade e o incesto era comum.
Meus irmãos, tudo isto e muito mais era o que se via e vivia no meio daquela nação, e principalmente a maneira abominável vivida pelos lideres espirituais (vv. 26-28) que haviam se corrompido em práticas sincréticas.
E hoje, fazendo uma analogia do nosso povo, com o de Israel nos dias do profeta Ezequiel, veremos que não é tão diferente:
O nosso povo derrama sangue em homicídios e a ídolos; à A imoralidade e a prostituição se observa e quase todas as esquinas, e até mesmo dentro das Igrejas; à Os que possuem dinheiro, tem vivido, na maioria dos casos, impunes, na prática da extorsão e do suborno; à Maus políticos e empresários, enriquecendo, cada vez mais, às custas dos menos favorecidos; à Muitos pastores e líderes espirituais, se encontram em escânda-los diversos.
Olhe a declaração triste do vers. 30 – “Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim, a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei”.
A Bíblia nos relata (vv. 1,2) que Ezequiel viu as realidades do seu povo; e nós, temos tido uma visão além?
Será que, também, temos visto a situação caótica do nosso povo ou virado as costas às realidades que nos envolvem, para ficarmos vendo e instigando as “picunhias” dentro das nossa igrejas, que não edificam, não restauram e muito menos salvam?
O nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo em João 4:35, diz que precisamos erguer os nossos olhos para ver os campo que já branquejam para a ceifa.
Ou seja, é hora de vermos como se encontra o nosso povo, e passar-mos a agir imediatamente, pois este é o momento da colheita.
Medidas governamentais não trarão a solução para este povo.
Além do homem de visão ser movido a ver a situação do seu povo, ele é:
2 – Profundamente Inquietado Por Deus (v. 3)
Se formos analisar a pergunta que é feita: “Acaso poderão reviver esses ossos”? e a condição em que eles se encontravam, a resposta óbvia seria: Não. Porque, não tem como reviver as ossadas de um cemitério
Recordo-me da minha infância, antes de sermos crente; minha mãe levava a mim e a meu irmão, por ocasião do dia de finados ao cemitério. Era assustador e tenebroso: existia alí, um caixote onde colocavam as ossadas das covas dos indigentes. Hoje, recordando aquelas cenas, posso entender melhor, o quando é impossível aos olhos humanos o tornar viver daqueles ossos.
Só que, no caso de Ezequiel, a pergunta vem da parte de Deus, (Dt. 32:39) o mesmo que mata e faz viver, e isto era o suficiente para Ezequiel ser cuidadoso com a sua resposta. à (v. 3) “Senhor Deus, tu o sabes”.
Hoje também, Deus tem nos inquietado profundamente. Temos visto um vale de ossos secos chamado Brasil. Neste vale, o povo tem perdido a esperança de uma vida melhor, e por falta de Deus, tem buscado a solução para os seus mais diversos problemas aonde jamais irão encontrar (Espiritismo, esoterismo, etc.), e procurado refúrgio nas diversas seitas e movimentos sectários, que a cada dia surge em nosso pais.
O Senhor hoje pergunta: Acaso este montão de ossos secos poderão reviver? Tem solução para este povo, ou está tudo perdido?
Qual é a nossa resposta meus irmãos? – será que tem nos faltado a fé e a confiança na Palavra de Deus, e por isso, temos desistido antes mesmo de começar ou diante das dificuldades encontradas no vale?
Em At. 17, encontramos o episódio de Paulo em Atenas. O Texto diz que o seu espírito se revoltava em face da idolatria dominante da cidade, que se encontrava totalmente perdida na sua idolatria.
Mesmo num ambiente corrompido, Paulo não se calou. O resultado foi a salvação de almas, o reviver de mortos.
Deus é quem inquieta. Mas, se não nos sentimos inquietado com a triste realidade que nos envolve, com certeza existe algo de errado conosco: estamos impedindo a obra do Espírito Santo em nossas vidas e através das nossas vidas.
Além do vidente de Deus conhecer as condições do seu povo, ser inquietado por Deus, ele precisa:
3 – Estar Sujeito a Vontade de Deus (vv. 4,7)
No meio de uma situação de extrema crise e desolação, Deus chama Ezequiel do meio de seu povo, e lhe confia a missão profética.
Numa impressionante visão, Deus mostra Israel transformado num vale de ossos secos.
Após lhe conceder a visão, Deus ordena-lhe que profetize, ou seja, que ele fizesse os ossos ouvir a Palavra que produz a fé; a fé que justifica para a vida eterna; a fé que produz a convicção da vida de abundância...
A nação de Israel, representada por aqueles ossos, precisava reviver, e a vida (Rm. 10:8-14) vem somente pela pregação da Palavra de Deus.
E nós, como videntes, precisamos estar sujeitos à vontade do Senhor. E, a vontade explicita de Deus (Mc. 16:15), é que preguemos o evangelho a toda criatura. à E, toda criatura, consiste em ser ela preto ou branco, rico ou pobre, índio ou não.
Ezequiel foi levado a um vale, e vale na linguagem bíblica é lugar de dificuldades. Só que, Ezequiel foi levado a um vale de ossos secos, o que mostra que a dificuldade em seu ministério seria maior, pois ele teria que pregar para ossos.
No entanto, foi Deus quem o enviou para lá, não foi o seu presbitério, não foi JMN, nem a JME. Foi Deus.
Quantas vezes temos censurado a mão do Senhor, porque nos nossos dias tem enviado homens e mulheres a semelhança de Ezequiel em obediência, à lugares e situações que mais parece vales de ossos secos, do que campos.
Agora tente responder: Se esses homens e mulheres não obedecerem a ordem de Jesus, como ficarão os vales da nossa Cidade, Estado, Brasil e do Mundo?
O que precisamos crer e que o nosso Emanuel estará conosco em qualquer lugar e todos os dias da nossa vida, mesmo nos lugares e situações que aparentemente seja impossível de nos encontrar.
Nos nossos dias, infelizmente, muitos são os profetas e videntes do Senhor que tem condicionado o seu ministério à sua vontade, e por isso, encontram-se frustrados e trazendo profunda frustração para a Igreja de Jesus.
Não podemos escolher ser levado para um vale ou para um monte. O melhor que precisamos fazer é colocarmo-nos inteira e incondicionalmente na poderosa mão do nosso Deus.
Estar sujeito a vontade de Deus, não é sujeitarmos a vontade de Deus à nossa; mas, sujeitarmos a nossa vontade à de Deus.
Conclusão
A visão profética do vale de ossos secos, é um retrato vivo do momento de desânimo e desespero do povo de Israel no exílio. A intervenção de Deus, através da Palavra profética por meio de Ezequiel, nos mostra o profundo interesse do senhor por aquele povo.
Fatos como os grupos de extermínio, prostituição, abusos de poder, sincretismo espiritual e muitos outros, mostram que o nosso povo está figurado e literalmente reduzido a um vale de ossos secos.
Meu irmão, como ressoa dentro de nós esta realidade? Qual tem sido a nossa atitude?
Temos uma Cidade, um Estado, um País no qual Deus é profundamente interessado por ele; pois, por ele, Jesus Cristo morreu.
E, se não estivermos integralmente sujeito ao Senhor, não acontecerá conosco o que se deu com Ezequiel (v. 10).
Clamemos ao Espírito Santo pelo nosso povo, mas, estejamos inteiramente dispostos a obedecer ao chamado e o IDE do Senhor; mesmo que impossível aos nossos olhos, para se fazer ouvir a Palavra vivificadora do nosso Deus.
A Bíblia apresenta diferentes nomes para designar o ministério do profeta; entre eles temos: homem de Deus, servo de Jeová e vidente de Deus.
O homem de Deus, é um título que indica a intimidade com Deus; O servo de Jeová, é aquele com uma missão especial a cumprir – a de entregar a mensagem de Deus aos povos; O vidente de Deus, é aquele que tem a capacidade de ver além da capacidade normal dos demais homens.
Como exemplo desta capacidade encontramos o profeta Ezequiel. Ele pode ver a situação caótica que se encontrava o povo israelita: a sua pobreza social, política e espiritual. Realidade que levou Israel, uma nação amada por Deus, a tornar-se escrava da Babilônia.
Hoje, precisamos ser caracterizado pela intimidade com Deus; cumprindo a missão de levar a mensagem salvadora aos povos; e, como Ezequiel termos a capacidade de ver além da capacidade normal.
1 – É Movido a Ver as Condições do Seu Povo (vv. 1,2)
O texto é claro ao dizer que foi a poderosa mão do Senhor, quem levou Ezequiel a um vale, e Deus o fez andar no meio dos ossos que se encontravam sequíssimo (mais que seco).
Esta era a realidade do povo israelita, ele havia perdido a esperança, e, também, a sua identidade como nação, encontrando-se mortos na sua escravidão.
Ezequiel como um homem de visão, pode ver a verdadeira e triste realidade do seu povo.
Podemos identificar o contexto que Israel se encontrava no cap. 22: O Senhor apresenta aquele povo como sanguinário, tanto pelos sacrifícios humanos ofertados a ídolos, como homicídios e idólatra, praticado por todas as classes sociais; à era um povo e liderança que desprezava Deus, entregando-se a adoração a ídolos; à a desumanidade era praticada, havendo injustiça com os menos favorecidos socialmente; a imoralidade e o incesto era comum.
Meus irmãos, tudo isto e muito mais era o que se via e vivia no meio daquela nação, e principalmente a maneira abominável vivida pelos lideres espirituais (vv. 26-28) que haviam se corrompido em práticas sincréticas.
E hoje, fazendo uma analogia do nosso povo, com o de Israel nos dias do profeta Ezequiel, veremos que não é tão diferente:
O nosso povo derrama sangue em homicídios e a ídolos; à A imoralidade e a prostituição se observa e quase todas as esquinas, e até mesmo dentro das Igrejas; à Os que possuem dinheiro, tem vivido, na maioria dos casos, impunes, na prática da extorsão e do suborno; à Maus políticos e empresários, enriquecendo, cada vez mais, às custas dos menos favorecidos; à Muitos pastores e líderes espirituais, se encontram em escânda-los diversos.
Olhe a declaração triste do vers. 30 – “Busquei entre eles um homem que tapasse o muro e se colocasse na brecha perante mim, a favor desta terra, para que eu não a destruísse; mas a ninguém achei”.
A Bíblia nos relata (vv. 1,2) que Ezequiel viu as realidades do seu povo; e nós, temos tido uma visão além?
Será que, também, temos visto a situação caótica do nosso povo ou virado as costas às realidades que nos envolvem, para ficarmos vendo e instigando as “picunhias” dentro das nossa igrejas, que não edificam, não restauram e muito menos salvam?
O nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo em João 4:35, diz que precisamos erguer os nossos olhos para ver os campo que já branquejam para a ceifa.
Ou seja, é hora de vermos como se encontra o nosso povo, e passar-mos a agir imediatamente, pois este é o momento da colheita.
Medidas governamentais não trarão a solução para este povo.
Além do homem de visão ser movido a ver a situação do seu povo, ele é:
2 – Profundamente Inquietado Por Deus (v. 3)
Se formos analisar a pergunta que é feita: “Acaso poderão reviver esses ossos”? e a condição em que eles se encontravam, a resposta óbvia seria: Não. Porque, não tem como reviver as ossadas de um cemitério
Recordo-me da minha infância, antes de sermos crente; minha mãe levava a mim e a meu irmão, por ocasião do dia de finados ao cemitério. Era assustador e tenebroso: existia alí, um caixote onde colocavam as ossadas das covas dos indigentes. Hoje, recordando aquelas cenas, posso entender melhor, o quando é impossível aos olhos humanos o tornar viver daqueles ossos.
Só que, no caso de Ezequiel, a pergunta vem da parte de Deus, (Dt. 32:39) o mesmo que mata e faz viver, e isto era o suficiente para Ezequiel ser cuidadoso com a sua resposta. à (v. 3) “Senhor Deus, tu o sabes”.
Hoje também, Deus tem nos inquietado profundamente. Temos visto um vale de ossos secos chamado Brasil. Neste vale, o povo tem perdido a esperança de uma vida melhor, e por falta de Deus, tem buscado a solução para os seus mais diversos problemas aonde jamais irão encontrar (Espiritismo, esoterismo, etc.), e procurado refúrgio nas diversas seitas e movimentos sectários, que a cada dia surge em nosso pais.
O Senhor hoje pergunta: Acaso este montão de ossos secos poderão reviver? Tem solução para este povo, ou está tudo perdido?
Qual é a nossa resposta meus irmãos? – será que tem nos faltado a fé e a confiança na Palavra de Deus, e por isso, temos desistido antes mesmo de começar ou diante das dificuldades encontradas no vale?
Em At. 17, encontramos o episódio de Paulo em Atenas. O Texto diz que o seu espírito se revoltava em face da idolatria dominante da cidade, que se encontrava totalmente perdida na sua idolatria.
Mesmo num ambiente corrompido, Paulo não se calou. O resultado foi a salvação de almas, o reviver de mortos.
Deus é quem inquieta. Mas, se não nos sentimos inquietado com a triste realidade que nos envolve, com certeza existe algo de errado conosco: estamos impedindo a obra do Espírito Santo em nossas vidas e através das nossas vidas.
Além do vidente de Deus conhecer as condições do seu povo, ser inquietado por Deus, ele precisa:
3 – Estar Sujeito a Vontade de Deus (vv. 4,7)
No meio de uma situação de extrema crise e desolação, Deus chama Ezequiel do meio de seu povo, e lhe confia a missão profética.
Numa impressionante visão, Deus mostra Israel transformado num vale de ossos secos.
Após lhe conceder a visão, Deus ordena-lhe que profetize, ou seja, que ele fizesse os ossos ouvir a Palavra que produz a fé; a fé que justifica para a vida eterna; a fé que produz a convicção da vida de abundância...
A nação de Israel, representada por aqueles ossos, precisava reviver, e a vida (Rm. 10:8-14) vem somente pela pregação da Palavra de Deus.
E nós, como videntes, precisamos estar sujeitos à vontade do Senhor. E, a vontade explicita de Deus (Mc. 16:15), é que preguemos o evangelho a toda criatura. à E, toda criatura, consiste em ser ela preto ou branco, rico ou pobre, índio ou não.
Ezequiel foi levado a um vale, e vale na linguagem bíblica é lugar de dificuldades. Só que, Ezequiel foi levado a um vale de ossos secos, o que mostra que a dificuldade em seu ministério seria maior, pois ele teria que pregar para ossos.
No entanto, foi Deus quem o enviou para lá, não foi o seu presbitério, não foi JMN, nem a JME. Foi Deus.
Quantas vezes temos censurado a mão do Senhor, porque nos nossos dias tem enviado homens e mulheres a semelhança de Ezequiel em obediência, à lugares e situações que mais parece vales de ossos secos, do que campos.
Agora tente responder: Se esses homens e mulheres não obedecerem a ordem de Jesus, como ficarão os vales da nossa Cidade, Estado, Brasil e do Mundo?
O que precisamos crer e que o nosso Emanuel estará conosco em qualquer lugar e todos os dias da nossa vida, mesmo nos lugares e situações que aparentemente seja impossível de nos encontrar.
Nos nossos dias, infelizmente, muitos são os profetas e videntes do Senhor que tem condicionado o seu ministério à sua vontade, e por isso, encontram-se frustrados e trazendo profunda frustração para a Igreja de Jesus.
Não podemos escolher ser levado para um vale ou para um monte. O melhor que precisamos fazer é colocarmo-nos inteira e incondicionalmente na poderosa mão do nosso Deus.
Estar sujeito a vontade de Deus, não é sujeitarmos a vontade de Deus à nossa; mas, sujeitarmos a nossa vontade à de Deus.
Conclusão
A visão profética do vale de ossos secos, é um retrato vivo do momento de desânimo e desespero do povo de Israel no exílio. A intervenção de Deus, através da Palavra profética por meio de Ezequiel, nos mostra o profundo interesse do senhor por aquele povo.
Fatos como os grupos de extermínio, prostituição, abusos de poder, sincretismo espiritual e muitos outros, mostram que o nosso povo está figurado e literalmente reduzido a um vale de ossos secos.
Meu irmão, como ressoa dentro de nós esta realidade? Qual tem sido a nossa atitude?
Temos uma Cidade, um Estado, um País no qual Deus é profundamente interessado por ele; pois, por ele, Jesus Cristo morreu.
E, se não estivermos integralmente sujeito ao Senhor, não acontecerá conosco o que se deu com Ezequiel (v. 10).
Clamemos ao Espírito Santo pelo nosso povo, mas, estejamos inteiramente dispostos a obedecer ao chamado e o IDE do Senhor; mesmo que impossível aos nossos olhos, para se fazer ouvir a Palavra vivificadora do nosso Deus.
13 – PRATICANDO OS CINCO TIPOS DE ORAÇÃO
Salmos - 100 - :
Introdução:
Hoje de manhã, aprendemos que oração poderosa sempre vem acompanhada de um profundo compromisso com a vida de santidade.
Agora, vamos aprender os cinco tipos básicos de oração.
Acreditamos que uma vida poderosa de oração é o resultado de uma vivência equilibrada entre os cinco diferentes tipos básicos de oração.
Nenhum tipo de é mais importante do que o outro. Mas, todos eles contribuem para o desenvolvimento do nosso relacionamento com Deus.
Primeiro Tipo de Oração: LOUVOR E AÇÕES DE GRAÇAS
Louvor e ações de graças são as maneiras básicas pelas quais adoramos e celebramos a Deus.
Uma parte essencial do nosso relacionamento com Deus é o nosso tempo diário de ação de graças e louvor.
Muita gente boa; crentes experientes, ainda continuam achando que oração consiste em apenas apresentar diante de Deus uma lista com pedidos e necessidades. Continuam insistindo em tratar Deus como papai Noel. Que tristeza!
Mas, foi o próprio Senhor Jesus quem afirmou que Deus está a procura de verdadeiros adoradores. Que adorem a Deus em espírito e em verdade.
Deus quer que apresentemos a Ele nossas necessidades, mas o que mais Deus quer é o nosso louvor e adoração sinceros.
Quando a nossa adoração está no lugar certo, é sinal que aprendemos a colocar Deus como prioridade em nossas vidas.
Eu posso garantir a você, que um tempo dedicado para reconhecer a grandeza, o poder, o amor e a soberania de Deus, quando estamos orando, irá acrescentar muito mais prazer à sua vida de oração.
Na Bíblia há várias convocações para a adoração...
No salmo 100 nós lemos:
“Aclamem o Senhor todos os habitantes da terra!
Prestem culto ao Senhor com alegria; entrem na sua presença com cânticos alegres.
Reconheçam que o Senhor é o nosso Deus.
Ele nos fez e somos dele, somos o seu povo, e rebanho do seu pastoreio.
Entrem por suas portas com ações de graças, e em seus átrios, com louvor; dêem-lhe graças e bendigam o seu nome. Pois o Senhor é bom e o seu amor leal é eterno; a sua fidelidade permanece por todas as gerações.” Salmo 100 (NVI).
No Salmo 50:23 nós lemos: “Quem me oferece sua gratidão como sacrifício, honra-me, e eu mostrarei a salvação de Deus ao que anda nos meus caminhos.” (NVI).
Em 1 Tessalonicenses 5:16-18 nós lemos: “Alegrem-se sempre. Orem continuamente. Dêem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus par vocês em Cristo Jesus.” (NVI).
Em Hebreus 13:15 nós lemos: “Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome.” (NVI).
Segundo tipo de oração:
CONFISSÃO
Quando você aceita a Cristo todos os seus pecados são perdoados. O sacrifício de Cristo foi completo e perfeito. Entretanto, a prática regular da confissão dos nossos pecados a Deus, é a maneira pela qual nós tomamos consciência, tomamos posse do perdão de Deus para as nossas vidas.
É impossível manter uma vida cheia do poder do Espírito Santo sem um padrão consistente de confissão diária, arrependimento e tomada de consciência contínua de que somos perdoados.
De acordo com o Salmo 66:18 se falharmos na prática regular e sincera da confissão dos nossos pecados diante de Deus, faz com que as nossas orações sejam bloqueadas. O salmo diz: “Se eu acalentasse o pecado no coração, o Senhor não me ouviria.” (NVI).
A confissão genuína dos nossos pecados faz parte de uma vida poderosa de oração. Foi por isso que Davi orou: “Sonda-me, ó Deus, e vê se em minha conduta algo te ofende.” Salmo 39:23-24.
É preciso ter cuidado aqui. É muito mais fácil reconhecer que há pecado na vida dos outros do que reconhecer que há pecado na sua vida.
Porque é tão difícil reconhecer os próprios pecados? É difícil porque as vezes é trata-se de um comportamento que já está incorporado ao nosso estilo de vida. Pode ser a manifestação de uma fraqueza do nosso caráter. As vezes, reflexo de um orgulho. Pode ser percebido com algo normal, como algo cultural, como algo que todo mundo faz. Tudo isto pode acabar nos confundindo e podemos levar adiante uma vida marcada pelo pecado mesmo tendo um coração cheio de boas intenções.
É por isso que você vai precisar fazer como Davi. Pedir a Deus que mostre para você. E quando você toma esta atitude, a Bíblia nos ensina que o “Espírito Santo que nos convence de todo o pecado” – João 16:8,9 – começa a agir em nossa vida.
A confissão é um recurso poderoso na vida de um cristão. Em Provérbios 28:13 nós lemos: “Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia.” (NVI). Se você pecou contra alguém vai lá e confessa o seu pecado. Se você pecou contra Deus, ore e reconheça o seu pecado.
A Palavra de Deus diz que se você reconhece e confessa o seu pecado, Deus perdoa. Pode ser que ninguém perdoe você, mas Deus perdoa. Leia comigo: “Se confessarmos os nossos pecados Ele é fiel fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.” 1 João 1:9 (NVI).
Terceiro Tipo de Oração:
PETIÇÃO
Com toda certeza a petição é o tipo de oração que mais usamos. É quando apresentamos a Deus nossas necessidades e anseios.
Há pessoas que não gostam de pedir nada para Deus. Acham que Deus não quer ser incomodado. Acham que está muito ocupado com muitas coisas mais importantes do que os nossos problemas e nossas necessidades.
Mas, a Bíblia nos ensina que Deus espera que nós apresentemos a Ele todas as nossas necessidades.
As palavras de Jesus em João 16:24 revelam o coração gracioso do Pai em relação a seus filhos: “Até agora vocês não pediram nada em meu nome. Peçam e receberão, para que a alegria de vocês seja completa.”
O problema não é que Deus não queira atender aos nossos pedidos, mas sim que Deus não atende a pedidos que sejam feitos fora da sua vontade, pedidos que contrariem os seus propósitos. A Bíblia diz: “Não conseguem nada porque não pedem a Deus. E, quando pedem, não recebem porque os seus motivos são maus. Vocês pedem as coisas a fim de usá-las para os seus próprios prazeres.” Tiago 4:2b,3 (NTLH).
Mas então como saber o que pedir, em que momento, como orar dentro da vontade de Deus? Acho que teríamos que dedicar uma série só para este assunto.
Mas, de um modo geral a resposta para esta pergunta é: quanto mais tempo você dedicar a Deus, quanto mais tempo você gastar com o Pai, mais você aprenderá a fazer petições que lhe trarão benefícios eternos.
Quanto mais você permitir que Deus dirija as suas petições, mais intervenções divinas você experimentará em sua vida.
Quarto Tipo de Oração:
INTERCESSÃO
É o tipo de oração no qual nós enfocamos as necessidades dos outros.
Interceder por alguém é estar na brecha como Ezequiel 22:30 menciona – “Procurei entre eles um homem que erguesse o muro e se pusesse na brecha diante de mim e em favor desta terra, para que eu não a destruísse, mas não encontrei nenhum.”
A passagem de Ezequiel descreve a intercessão por uma nação inteira na rebelião contra Deus. A intercessão é também o tipo de oração feita em favor de um crente relapso ou afastado e pela salvação de perdidos.
No entanto a intercessão não é só usada em favor das pessoas afastadas ou perdidas, é também de fundamental importância interceder por aqueles que estão na liderança do serviço do Senhor. Como por exemplo interceder pelo seu pastor. Interceder pelos missionários. Pelos líderes de ministério. Interceder pelos líderes dos Grupos de Convivência. Interceder pelos que ensinam a Palavra de Deus. Precisamos interceder por aqueles com necessidades físicas.
A intercessão é um tipo de oração muito abrangente, que cobre qualquer coisa, desde orar pela salvação de um perdido até rogar as bênçãos de Deus sobre um grande evangelista ou pastor. Deus ordenou que intercedêssemos em favor dos perdidos, pois essa é a maneira fundamental pela qual Ele trabalha para salvá-los e encher de poder a igreja.
Deus convoca todos os cristãos para interceder. Embora alguns sejam chamados de uma forma especial, nenhum crente pode dizer que a intercessão “não é a sua praia”. Todos os crentes têm que praticar pelo menos os níveis mais básicos de intercessão de forma regular. A Palavra de Deus diz: “Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graça por todos os homens...” – 1 Timóteo 2:1,2 (NVI).
Samuel, o grande profeta do AT compreendeu tão profundamente a importância da intercessão que entendia que deixar de interceder pelas pessoas era um pecado diante de Deus. Samuel disse: “E longe de mim esteja pecar contra o Senhor, deixando de orar por vocês.” 1 Samuel 12:23a (NVI).
Quinto Tipo de Oração:
MEDITAÇÃO
O ato de refletir na Palavra de Deus e ouvir de forma profunda e tranqüila a sua voz suave falar ao nosso coração, isto é meditação.
Se oração é relacionamento, então tem que haver diálogo. Um relacionamento saudável é sempre uma via de duas mãos.
No momento de oração, a meditação é o período em que você reflete sobre o que leu nas Escrituras e nas impressões que Deus lhe deu. Um excelente hábito é manter um diário de oração. Tentar fazer isso em 2007.
A meditação nos capacita a experimentar um relacionamento pessoal com Deus, o que contraria a idéia de que orar é apenas recitar uma lista de pedidos, ou de palavras bonitas.
Quando você ora, você fala com Deus, quando você medita, tendo a Palavra de Deus em sua mente, Deus é quem fala com você.
O Salmo 1:2 diz a satisfação do homem bem sucedido “está na lei do Senhor e nela medita de dia e de noite.” Salmo 1:2 (NVI).
Uma vida de oração poderosa, precisa reservar um tempo para ouvir a voz de Deus.
O salmista Davi praticava a meditação durante a noite. No Salmo 63:6 ele diz – “Quando me deito lembro-me de ti, penso em ti durante as vigílias da noite.” (NVI). Ainda no Salmo 119:148 Davi revela: “Fico acordado nas vigílias da noite, para meditar nas suas promessas.”
A verdade é que Deus fala mais com aqueles que conseguem aquietar o coração para ouvir a Sua voz. E saber ouvir a voz de Deus é a chave para se ter uma vida poderosa de oração.
Toda oração começa com o próprio Deus! Afinal, oração não é dizermos a Deus o que Ele deve fazer. Oração é descobrir o que Deus quer que façamos e nos juntarmos a Ele como colaboradores através da oração.
Quando você pratica a meditação, você aprende a ouvir a direção de Deus para sua vida, e, assim, nossas orações são geradas no coração e na mente d’Ele.
Conclusão:
E aí? Você tem exercitado, praticado os cinco tipos de oração na sua vida? Ou você está enfraquecido em algum tipo de oração?
Como está a sua adoração?
Como está a sua confissão de pecados?
Como estão as suas petições?
Como está a sua intercessão?
Como está a sua meditação?
Oração:
Ensina-nos a orar com sabedoria.
Hoje de manhã, aprendemos que oração poderosa sempre vem acompanhada de um profundo compromisso com a vida de santidade.
Agora, vamos aprender os cinco tipos básicos de oração.
Acreditamos que uma vida poderosa de oração é o resultado de uma vivência equilibrada entre os cinco diferentes tipos básicos de oração.
Nenhum tipo de é mais importante do que o outro. Mas, todos eles contribuem para o desenvolvimento do nosso relacionamento com Deus.
Primeiro Tipo de Oração: LOUVOR E AÇÕES DE GRAÇAS
Louvor e ações de graças são as maneiras básicas pelas quais adoramos e celebramos a Deus.
Uma parte essencial do nosso relacionamento com Deus é o nosso tempo diário de ação de graças e louvor.
Muita gente boa; crentes experientes, ainda continuam achando que oração consiste em apenas apresentar diante de Deus uma lista com pedidos e necessidades. Continuam insistindo em tratar Deus como papai Noel. Que tristeza!
Mas, foi o próprio Senhor Jesus quem afirmou que Deus está a procura de verdadeiros adoradores. Que adorem a Deus em espírito e em verdade.
Deus quer que apresentemos a Ele nossas necessidades, mas o que mais Deus quer é o nosso louvor e adoração sinceros.
Quando a nossa adoração está no lugar certo, é sinal que aprendemos a colocar Deus como prioridade em nossas vidas.
Eu posso garantir a você, que um tempo dedicado para reconhecer a grandeza, o poder, o amor e a soberania de Deus, quando estamos orando, irá acrescentar muito mais prazer à sua vida de oração.
Na Bíblia há várias convocações para a adoração...
No salmo 100 nós lemos:
“Aclamem o Senhor todos os habitantes da terra!
Prestem culto ao Senhor com alegria; entrem na sua presença com cânticos alegres.
Reconheçam que o Senhor é o nosso Deus.
Ele nos fez e somos dele, somos o seu povo, e rebanho do seu pastoreio.
Entrem por suas portas com ações de graças, e em seus átrios, com louvor; dêem-lhe graças e bendigam o seu nome. Pois o Senhor é bom e o seu amor leal é eterno; a sua fidelidade permanece por todas as gerações.” Salmo 100 (NVI).
No Salmo 50:23 nós lemos: “Quem me oferece sua gratidão como sacrifício, honra-me, e eu mostrarei a salvação de Deus ao que anda nos meus caminhos.” (NVI).
Em 1 Tessalonicenses 5:16-18 nós lemos: “Alegrem-se sempre. Orem continuamente. Dêem graças em todas as circunstâncias, pois esta é a vontade de Deus par vocês em Cristo Jesus.” (NVI).
Em Hebreus 13:15 nós lemos: “Por meio de Jesus, portanto, ofereçamos continuamente a Deus um sacrifício de louvor, que é fruto de lábios que confessam o seu nome.” (NVI).
Segundo tipo de oração:
CONFISSÃO
Quando você aceita a Cristo todos os seus pecados são perdoados. O sacrifício de Cristo foi completo e perfeito. Entretanto, a prática regular da confissão dos nossos pecados a Deus, é a maneira pela qual nós tomamos consciência, tomamos posse do perdão de Deus para as nossas vidas.
É impossível manter uma vida cheia do poder do Espírito Santo sem um padrão consistente de confissão diária, arrependimento e tomada de consciência contínua de que somos perdoados.
De acordo com o Salmo 66:18 se falharmos na prática regular e sincera da confissão dos nossos pecados diante de Deus, faz com que as nossas orações sejam bloqueadas. O salmo diz: “Se eu acalentasse o pecado no coração, o Senhor não me ouviria.” (NVI).
A confissão genuína dos nossos pecados faz parte de uma vida poderosa de oração. Foi por isso que Davi orou: “Sonda-me, ó Deus, e vê se em minha conduta algo te ofende.” Salmo 39:23-24.
É preciso ter cuidado aqui. É muito mais fácil reconhecer que há pecado na vida dos outros do que reconhecer que há pecado na sua vida.
Porque é tão difícil reconhecer os próprios pecados? É difícil porque as vezes é trata-se de um comportamento que já está incorporado ao nosso estilo de vida. Pode ser a manifestação de uma fraqueza do nosso caráter. As vezes, reflexo de um orgulho. Pode ser percebido com algo normal, como algo cultural, como algo que todo mundo faz. Tudo isto pode acabar nos confundindo e podemos levar adiante uma vida marcada pelo pecado mesmo tendo um coração cheio de boas intenções.
É por isso que você vai precisar fazer como Davi. Pedir a Deus que mostre para você. E quando você toma esta atitude, a Bíblia nos ensina que o “Espírito Santo que nos convence de todo o pecado” – João 16:8,9 – começa a agir em nossa vida.
A confissão é um recurso poderoso na vida de um cristão. Em Provérbios 28:13 nós lemos: “Quem esconde os seus pecados não prospera, mas quem os confessa e os abandona encontra misericórdia.” (NVI). Se você pecou contra alguém vai lá e confessa o seu pecado. Se você pecou contra Deus, ore e reconheça o seu pecado.
A Palavra de Deus diz que se você reconhece e confessa o seu pecado, Deus perdoa. Pode ser que ninguém perdoe você, mas Deus perdoa. Leia comigo: “Se confessarmos os nossos pecados Ele é fiel fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça.” 1 João 1:9 (NVI).
Terceiro Tipo de Oração:
PETIÇÃO
Com toda certeza a petição é o tipo de oração que mais usamos. É quando apresentamos a Deus nossas necessidades e anseios.
Há pessoas que não gostam de pedir nada para Deus. Acham que Deus não quer ser incomodado. Acham que está muito ocupado com muitas coisas mais importantes do que os nossos problemas e nossas necessidades.
Mas, a Bíblia nos ensina que Deus espera que nós apresentemos a Ele todas as nossas necessidades.
As palavras de Jesus em João 16:24 revelam o coração gracioso do Pai em relação a seus filhos: “Até agora vocês não pediram nada em meu nome. Peçam e receberão, para que a alegria de vocês seja completa.”
O problema não é que Deus não queira atender aos nossos pedidos, mas sim que Deus não atende a pedidos que sejam feitos fora da sua vontade, pedidos que contrariem os seus propósitos. A Bíblia diz: “Não conseguem nada porque não pedem a Deus. E, quando pedem, não recebem porque os seus motivos são maus. Vocês pedem as coisas a fim de usá-las para os seus próprios prazeres.” Tiago 4:2b,3 (NTLH).
Mas então como saber o que pedir, em que momento, como orar dentro da vontade de Deus? Acho que teríamos que dedicar uma série só para este assunto.
Mas, de um modo geral a resposta para esta pergunta é: quanto mais tempo você dedicar a Deus, quanto mais tempo você gastar com o Pai, mais você aprenderá a fazer petições que lhe trarão benefícios eternos.
Quanto mais você permitir que Deus dirija as suas petições, mais intervenções divinas você experimentará em sua vida.
Quarto Tipo de Oração:
INTERCESSÃO
É o tipo de oração no qual nós enfocamos as necessidades dos outros.
Interceder por alguém é estar na brecha como Ezequiel 22:30 menciona – “Procurei entre eles um homem que erguesse o muro e se pusesse na brecha diante de mim e em favor desta terra, para que eu não a destruísse, mas não encontrei nenhum.”
A passagem de Ezequiel descreve a intercessão por uma nação inteira na rebelião contra Deus. A intercessão é também o tipo de oração feita em favor de um crente relapso ou afastado e pela salvação de perdidos.
No entanto a intercessão não é só usada em favor das pessoas afastadas ou perdidas, é também de fundamental importância interceder por aqueles que estão na liderança do serviço do Senhor. Como por exemplo interceder pelo seu pastor. Interceder pelos missionários. Pelos líderes de ministério. Interceder pelos líderes dos Grupos de Convivência. Interceder pelos que ensinam a Palavra de Deus. Precisamos interceder por aqueles com necessidades físicas.
A intercessão é um tipo de oração muito abrangente, que cobre qualquer coisa, desde orar pela salvação de um perdido até rogar as bênçãos de Deus sobre um grande evangelista ou pastor. Deus ordenou que intercedêssemos em favor dos perdidos, pois essa é a maneira fundamental pela qual Ele trabalha para salvá-los e encher de poder a igreja.
Deus convoca todos os cristãos para interceder. Embora alguns sejam chamados de uma forma especial, nenhum crente pode dizer que a intercessão “não é a sua praia”. Todos os crentes têm que praticar pelo menos os níveis mais básicos de intercessão de forma regular. A Palavra de Deus diz: “Antes de tudo, recomendo que se façam súplicas, orações, intercessões e ações de graça por todos os homens...” – 1 Timóteo 2:1,2 (NVI).
Samuel, o grande profeta do AT compreendeu tão profundamente a importância da intercessão que entendia que deixar de interceder pelas pessoas era um pecado diante de Deus. Samuel disse: “E longe de mim esteja pecar contra o Senhor, deixando de orar por vocês.” 1 Samuel 12:23a (NVI).
Quinto Tipo de Oração:
MEDITAÇÃO
O ato de refletir na Palavra de Deus e ouvir de forma profunda e tranqüila a sua voz suave falar ao nosso coração, isto é meditação.
Se oração é relacionamento, então tem que haver diálogo. Um relacionamento saudável é sempre uma via de duas mãos.
No momento de oração, a meditação é o período em que você reflete sobre o que leu nas Escrituras e nas impressões que Deus lhe deu. Um excelente hábito é manter um diário de oração. Tentar fazer isso em 2007.
A meditação nos capacita a experimentar um relacionamento pessoal com Deus, o que contraria a idéia de que orar é apenas recitar uma lista de pedidos, ou de palavras bonitas.
Quando você ora, você fala com Deus, quando você medita, tendo a Palavra de Deus em sua mente, Deus é quem fala com você.
O Salmo 1:2 diz a satisfação do homem bem sucedido “está na lei do Senhor e nela medita de dia e de noite.” Salmo 1:2 (NVI).
Uma vida de oração poderosa, precisa reservar um tempo para ouvir a voz de Deus.
O salmista Davi praticava a meditação durante a noite. No Salmo 63:6 ele diz – “Quando me deito lembro-me de ti, penso em ti durante as vigílias da noite.” (NVI). Ainda no Salmo 119:148 Davi revela: “Fico acordado nas vigílias da noite, para meditar nas suas promessas.”
A verdade é que Deus fala mais com aqueles que conseguem aquietar o coração para ouvir a Sua voz. E saber ouvir a voz de Deus é a chave para se ter uma vida poderosa de oração.
Toda oração começa com o próprio Deus! Afinal, oração não é dizermos a Deus o que Ele deve fazer. Oração é descobrir o que Deus quer que façamos e nos juntarmos a Ele como colaboradores através da oração.
Quando você pratica a meditação, você aprende a ouvir a direção de Deus para sua vida, e, assim, nossas orações são geradas no coração e na mente d’Ele.
Conclusão:
E aí? Você tem exercitado, praticado os cinco tipos de oração na sua vida? Ou você está enfraquecido em algum tipo de oração?
Como está a sua adoração?
Como está a sua confissão de pecados?
Como estão as suas petições?
Como está a sua intercessão?
Como está a sua meditação?
Oração:
Ensina-nos a orar com sabedoria.
14 – FAZENDO A DIFERENÇA
Mateus - 5 - 13 : 16
Introdução
- Queremos refletir com a igreja a missão que recebemos do nosso amado Senhor Jesus, a missão de fazermos a diferença na vida das pessoas, a missão de marcarmos a vida dos nossos familiares, dos nossos colegas de trabalho, enfim a vida da nossa sociedade. Fazer a diferença não é simplesmente ser conhecido como "evangélico", fazer a diferença é a postura de um cristão que anda com Deus e que reflete esse andar nos seus relacionamentos.
- Ao iniciarmos este sermão precisamos levantar algumas perguntas, que podem nos ajudar nessa reflexão. Será que estamos fazendo a diferença onde Deus nos colocou? E se estamos, que tipo de diferença estamos fazendo? Cremos que Jesus nos chama para sermos diferentes deste mundo. Imagine que este mundo é uma enorme cesta de laranja, onde a maioria das laranjas está em estado de apodrecimento, já o cristão é uma laranja saudável dentro deste cesto, não com o objetivo de ser apodrecido, mas sim com a intenção de fazer a diferença, de reverter esse apodrecimento.
- No estudo de Mateus 5:1-12, a cada domingo vimos que juntamente com as bem-aventuranças, está associada à bênção de Deus pelo cristão viver daquela forma, mas Jesus conclui as bem-aventuranças (vv.13-16) nos apresentando a responsabilidade de fazermos a diferença na vida das pessoas, do nosso círculo de relacionamentos (Óikos). Lembram-se do nosso tema geral? Suprema Felicidade (O caminho da Felicidade). Que interessante, o teólogo Marcel Dumais dá um título aos vv.13-16 os quais nós vamos meditar: "Uma felicidade que irradia".
- Nesse sentido, somos chamados para compartilhar com as pessoas nossa suprema felicidade, por isso queremos compartilhar com a igreja três expressões que encontramos no texto bíblico, que nos levam a entender a dimensão desse chamado (Fazendo a diferença).
I - O sal da terra (v.13)
- A Bíblia nos mostra a importância do sal em várias passagens bíblicas e que valem a pena serem lidas, nos mostrando a função do sal de temperar, preservar e limpar (Levítico 2:13; Juízes 9:45; Jó 6:6; Ezequiel 16:4). Aqueles que conhecem um pouco de culinária sabem que o sal é extremamente necessário para a conservação dos alimentos e um elemento importante em nossa alimentação.
- Como Jesus inicia o v.13? "Vocês são o sal da terra", quer dizer, somos o sal na vida das pessoas, Jesus compara a postura dos discípulos ao sal. Mas será que o nosso mundo precisa de sal (cristãos)? (Ler esses textos: Romanos 2:28-32; 2 Timóteo 3:1-4 e 1 João 5:19). Com toda certeza, pois a cada dia que passa os níveis de violência aumentam, a cada dia que passa a quantidade de famintos aumenta, a cada dia a venda e consumo de drogas alcança números estratosféricos, a cada dia as famílias estão se deteriorando, os níveis de corrupção, prostituição, seqüestros e destruição da natureza alcançam números dignos de listarem no Livro dos Recordes. Tasker escreve: "Os discípulos são chamados a ser um purificador moral em um mundo onde os padrões morais são baixos, instáveis, ou mesmo inexistentes".
- Imagine que se estamos aqui como igreja, reunidos para louvar e cantar ao Senhor, para estudar a Palavra foi porque os cristãos que viveram antes de nós fizeram a diferença em sua geração, sendo sal da terra, influenciando a vida de pessoas (Os Apóstolos, Santo Agostinho, Francisco de Assis, João Wicliff, Martinho Lutero, João Calvino, João Wesley, Muddy, Martin Luther King Jr, Irmão André, Billy Graham, Jonas Dias Martins e os milhares e milhares de cristãos que são lembrados na rua do seu bairro, prédio, escola e etc...).
- Mas não podemos terminar este primeiro ponto sem dizer que em Mateus 5:13 Jesus afirma que o sal que não salga, que não tempera, não serve para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens (Interessante que os cristãos que não salgam caem no esquecimento da história e não são lembrados pelos homens e nem por Deus).
- O cristão deve salgar e não perder o seu poder de temperar (Marcos 9:50; Lucas 14:34; Colossenses 4:6). Hoje muitos cristãos vivem um cristianismo insípido, um cristianismo que não sai do seu gueto, que não causa impacto em sua geração. Causar impacto, fazer a diferença, salgar não é simplesmente fazermos mega eventos no saleiro (local de celebração), mas é nos misturarmos no meio daqueles que estão apodrecendo no pecado e que necessitam de vida (Mateus 9:12 - Principio de célula - "evangelizando através de relacionamentos").
II - A luz do mundo (v.14)
- Em Gênesis 1:1-3, conta-nos o texto bíblico que a terra estava sem forma e vazia; trevas cobriam a face do abismo. A primeira coisa que Deus traz a existência é a luz. A luz é a representação básica da glória de Deus. Já meditamos no primeiro ponto sobre a situação do mundo (jaz no maligno), por causa dessa situação, a humanidade vive em trevas. Em Mateus 4:12-17 em especial o v.16, diz que o povo que vivia em trevas viu uma grande luz, quem era essa grande luz? Jesus é essa grande luz, ele começa a pregar a vinda do reino dos céus (v.17).
- Creio que todos se lembram que em um passado não muito distante tivemos a dimensão do que é viver em trevas (sem a luz), quando o nosso país enfrentou uma séria crise na área de energia elétrica, quando sucessíveis apagões atingiam os grandes centros, inclusive nossa cidade, gerando uma série de problemas. Deus não criou o ser humano para viver em trevas (literalmente e espiritualmente).
- Ao lermos Mateus 5:14 fica claro que a intenção de Jesus é nos mostrar que as pessoas só conhecerão a verdade se nós deixarmos sua luz brilhar em nós. No Evangelho de João 8:12 Jesus afirma ser a luz do mundo, afirma que aqueles que o seguem, nunca mais andarão em trevas, mas terão a luz da vida. Como cristãos nós temos a luz da vida, por isso que no v.14 de Mateus 5 ele diz que nós somos a luz do mundo. Também em Filipenses 2:12-15 o Apóstolo Paulo exorta os cristãos de Filipos a brilharem como estrelas no universo.
- Quando falamos que somos chamados para fazer a diferença é levarmos a sério que somos filhos da luz, na certeza de que nossa vida expõe toda obra das trevas perante as pessoas, constrangendo o pecador a uma nova vida, a despertar do sono (Efésios 5:8-14).
- Há um capítulo no livro "O contrabandista de Deus" intitulado de Lanternas nas trevas, onde o Irmão André, no seu Volks, por idos de 1957 entra na Iugoslávia para distribuir Bíblias e levar a Palavra de Deus para aquelas pessoas. Conta-nos o texto que ele pregou, visitou e distribui Bíblias em vilarejos e cidades, através dele, a luz de Jesus brilhou naquele país. Por isso temos que orar ao Senhor: "Brilha, Jesus, mostra ao mundo a luz de Deus Pai, Espírito de Deus vem refulge em nós. Faz transbordar sobre os povos tua graça e perdão, vem ordenar que haja luz, ó Senhor".
III - Glorifiquem ao Pai de vocês (v.16)
- No v.16 Jesus exorta os discípulos da seguinte maneira: "Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus". A proposta de Jesus para os seus discípulos é que eles façam a diferença em sua geração, mas na compreensão de que toda glória pertence ao Senhor. Santo Agostinho ao comentar este versículo afirma que devemos fazer tudo pela glória de Deus, dizendo: "O motivo de agradar aos homens seja para que eles glorifiquem a Deus".
- Não podemos nos esquecer que a vida cristã deve ser vista, Jesus quer as pessoas vejam as nossas obras (testemunho, vida com Deus, oração, conhecimento da Palavra, educação dos filhos, casamento, vida financeira correta, simplicidade, modo de vestir-se etc...). Quando as pessoas olham para nossas vidas e percebem que somos diferentes, que somos sal da terra e luz do mundo, através disso, elas podem glorificar a Deus e se converterem a Cristo.
- Em Atos 7:1-60 temos o discurso de Estevão no Sinédrio, perante seus patrícios, vemos uma pregação não só em palavras, mas principalmente na vida dele. Sabemos que por causa de seu estilo de vida, de sua pregação, Estevão foi apedrejado até a morte. Mas a luz de Estevão brilhou, todos viram suas obras e se lermos Atos 8:1, Saulo (Paulo) consentia na morte dele, e se lermos o capítulo 9 vamos ver que Saulo se converteu a Cristo. Muitos estudiosos e teólogos crêem que foi devido ao testemunho de Estevão que Saulo se converteu a Cristo, principalmente a cena dos vv.54-60 do capítulo 7 de Atos dos Apóstolos.
- Certamente você já ouviu coisas do tipo: "Que homem de Deus, que mulher de Deus, como aquele pastor é usado por Deus para ganhar vidas, como aquele líder de célula evangeliza no poder do Espírito de Deus, como aqueles membros são usados por Deus". Percebam os irmãos e irmãs que se retirarmos a palavra Deus, cai tudo por terra, perde a essência, nossa vida sem Deus não é nada, por isso a glória pelo êxito do cumprimento da nossa missão não deve ser nossa, mas inteiramente de Deus. Quando estudamos o catecismo de doutrina cristã aprendemos que a finalidade do ser humano é a glória de Deus, em 1 Coríntios 10:31 o Apóstolo Paulo nos orienta a fazermos tudo para a glória de Deus.
- Termino este ponto citando as palavras de John Sttot: "Esta, então é a grande vantagem da vida honesta e semelhante a Cristo, e também da contracultura cristã. Produz bênçãos para nós mesmos, salvação para os outros e, finalmente, glória para Deus".
Conclusão
- Vimos através dessas três expressões que encontramos em Mateus 5:13-16 que cristianismo é sinônimo de uma vida que faz a diferença. Seja no escritório no exercício de nossa profissão, seja nos nossos relacionamentos (família, amigos, desconhecidos), fomos resgatados das trevas, da morte, do pecado, para sermos sal da terra, luz do mundo, sendo tudo gloria de Deus. Que Deus nos abençoe e nos ajude a vivermos dessa maneira, pois com toda certeza é à vontade de Deus para nós. Em nome de Jesus Amém!
- Queremos refletir com a igreja a missão que recebemos do nosso amado Senhor Jesus, a missão de fazermos a diferença na vida das pessoas, a missão de marcarmos a vida dos nossos familiares, dos nossos colegas de trabalho, enfim a vida da nossa sociedade. Fazer a diferença não é simplesmente ser conhecido como "evangélico", fazer a diferença é a postura de um cristão que anda com Deus e que reflete esse andar nos seus relacionamentos.
- Ao iniciarmos este sermão precisamos levantar algumas perguntas, que podem nos ajudar nessa reflexão. Será que estamos fazendo a diferença onde Deus nos colocou? E se estamos, que tipo de diferença estamos fazendo? Cremos que Jesus nos chama para sermos diferentes deste mundo. Imagine que este mundo é uma enorme cesta de laranja, onde a maioria das laranjas está em estado de apodrecimento, já o cristão é uma laranja saudável dentro deste cesto, não com o objetivo de ser apodrecido, mas sim com a intenção de fazer a diferença, de reverter esse apodrecimento.
- No estudo de Mateus 5:1-12, a cada domingo vimos que juntamente com as bem-aventuranças, está associada à bênção de Deus pelo cristão viver daquela forma, mas Jesus conclui as bem-aventuranças (vv.13-16) nos apresentando a responsabilidade de fazermos a diferença na vida das pessoas, do nosso círculo de relacionamentos (Óikos). Lembram-se do nosso tema geral? Suprema Felicidade (O caminho da Felicidade). Que interessante, o teólogo Marcel Dumais dá um título aos vv.13-16 os quais nós vamos meditar: "Uma felicidade que irradia".
- Nesse sentido, somos chamados para compartilhar com as pessoas nossa suprema felicidade, por isso queremos compartilhar com a igreja três expressões que encontramos no texto bíblico, que nos levam a entender a dimensão desse chamado (Fazendo a diferença).
I - O sal da terra (v.13)
- A Bíblia nos mostra a importância do sal em várias passagens bíblicas e que valem a pena serem lidas, nos mostrando a função do sal de temperar, preservar e limpar (Levítico 2:13; Juízes 9:45; Jó 6:6; Ezequiel 16:4). Aqueles que conhecem um pouco de culinária sabem que o sal é extremamente necessário para a conservação dos alimentos e um elemento importante em nossa alimentação.
- Como Jesus inicia o v.13? "Vocês são o sal da terra", quer dizer, somos o sal na vida das pessoas, Jesus compara a postura dos discípulos ao sal. Mas será que o nosso mundo precisa de sal (cristãos)? (Ler esses textos: Romanos 2:28-32; 2 Timóteo 3:1-4 e 1 João 5:19). Com toda certeza, pois a cada dia que passa os níveis de violência aumentam, a cada dia que passa a quantidade de famintos aumenta, a cada dia a venda e consumo de drogas alcança números estratosféricos, a cada dia as famílias estão se deteriorando, os níveis de corrupção, prostituição, seqüestros e destruição da natureza alcançam números dignos de listarem no Livro dos Recordes. Tasker escreve: "Os discípulos são chamados a ser um purificador moral em um mundo onde os padrões morais são baixos, instáveis, ou mesmo inexistentes".
- Imagine que se estamos aqui como igreja, reunidos para louvar e cantar ao Senhor, para estudar a Palavra foi porque os cristãos que viveram antes de nós fizeram a diferença em sua geração, sendo sal da terra, influenciando a vida de pessoas (Os Apóstolos, Santo Agostinho, Francisco de Assis, João Wicliff, Martinho Lutero, João Calvino, João Wesley, Muddy, Martin Luther King Jr, Irmão André, Billy Graham, Jonas Dias Martins e os milhares e milhares de cristãos que são lembrados na rua do seu bairro, prédio, escola e etc...).
- Mas não podemos terminar este primeiro ponto sem dizer que em Mateus 5:13 Jesus afirma que o sal que não salga, que não tempera, não serve para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens (Interessante que os cristãos que não salgam caem no esquecimento da história e não são lembrados pelos homens e nem por Deus).
- O cristão deve salgar e não perder o seu poder de temperar (Marcos 9:50; Lucas 14:34; Colossenses 4:6). Hoje muitos cristãos vivem um cristianismo insípido, um cristianismo que não sai do seu gueto, que não causa impacto em sua geração. Causar impacto, fazer a diferença, salgar não é simplesmente fazermos mega eventos no saleiro (local de celebração), mas é nos misturarmos no meio daqueles que estão apodrecendo no pecado e que necessitam de vida (Mateus 9:12 - Principio de célula - "evangelizando através de relacionamentos").
II - A luz do mundo (v.14)
- Em Gênesis 1:1-3, conta-nos o texto bíblico que a terra estava sem forma e vazia; trevas cobriam a face do abismo. A primeira coisa que Deus traz a existência é a luz. A luz é a representação básica da glória de Deus. Já meditamos no primeiro ponto sobre a situação do mundo (jaz no maligno), por causa dessa situação, a humanidade vive em trevas. Em Mateus 4:12-17 em especial o v.16, diz que o povo que vivia em trevas viu uma grande luz, quem era essa grande luz? Jesus é essa grande luz, ele começa a pregar a vinda do reino dos céus (v.17).
- Creio que todos se lembram que em um passado não muito distante tivemos a dimensão do que é viver em trevas (sem a luz), quando o nosso país enfrentou uma séria crise na área de energia elétrica, quando sucessíveis apagões atingiam os grandes centros, inclusive nossa cidade, gerando uma série de problemas. Deus não criou o ser humano para viver em trevas (literalmente e espiritualmente).
- Ao lermos Mateus 5:14 fica claro que a intenção de Jesus é nos mostrar que as pessoas só conhecerão a verdade se nós deixarmos sua luz brilhar em nós. No Evangelho de João 8:12 Jesus afirma ser a luz do mundo, afirma que aqueles que o seguem, nunca mais andarão em trevas, mas terão a luz da vida. Como cristãos nós temos a luz da vida, por isso que no v.14 de Mateus 5 ele diz que nós somos a luz do mundo. Também em Filipenses 2:12-15 o Apóstolo Paulo exorta os cristãos de Filipos a brilharem como estrelas no universo.
- Quando falamos que somos chamados para fazer a diferença é levarmos a sério que somos filhos da luz, na certeza de que nossa vida expõe toda obra das trevas perante as pessoas, constrangendo o pecador a uma nova vida, a despertar do sono (Efésios 5:8-14).
- Há um capítulo no livro "O contrabandista de Deus" intitulado de Lanternas nas trevas, onde o Irmão André, no seu Volks, por idos de 1957 entra na Iugoslávia para distribuir Bíblias e levar a Palavra de Deus para aquelas pessoas. Conta-nos o texto que ele pregou, visitou e distribui Bíblias em vilarejos e cidades, através dele, a luz de Jesus brilhou naquele país. Por isso temos que orar ao Senhor: "Brilha, Jesus, mostra ao mundo a luz de Deus Pai, Espírito de Deus vem refulge em nós. Faz transbordar sobre os povos tua graça e perdão, vem ordenar que haja luz, ó Senhor".
III - Glorifiquem ao Pai de vocês (v.16)
- No v.16 Jesus exorta os discípulos da seguinte maneira: "Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus". A proposta de Jesus para os seus discípulos é que eles façam a diferença em sua geração, mas na compreensão de que toda glória pertence ao Senhor. Santo Agostinho ao comentar este versículo afirma que devemos fazer tudo pela glória de Deus, dizendo: "O motivo de agradar aos homens seja para que eles glorifiquem a Deus".
- Não podemos nos esquecer que a vida cristã deve ser vista, Jesus quer as pessoas vejam as nossas obras (testemunho, vida com Deus, oração, conhecimento da Palavra, educação dos filhos, casamento, vida financeira correta, simplicidade, modo de vestir-se etc...). Quando as pessoas olham para nossas vidas e percebem que somos diferentes, que somos sal da terra e luz do mundo, através disso, elas podem glorificar a Deus e se converterem a Cristo.
- Em Atos 7:1-60 temos o discurso de Estevão no Sinédrio, perante seus patrícios, vemos uma pregação não só em palavras, mas principalmente na vida dele. Sabemos que por causa de seu estilo de vida, de sua pregação, Estevão foi apedrejado até a morte. Mas a luz de Estevão brilhou, todos viram suas obras e se lermos Atos 8:1, Saulo (Paulo) consentia na morte dele, e se lermos o capítulo 9 vamos ver que Saulo se converteu a Cristo. Muitos estudiosos e teólogos crêem que foi devido ao testemunho de Estevão que Saulo se converteu a Cristo, principalmente a cena dos vv.54-60 do capítulo 7 de Atos dos Apóstolos.
- Certamente você já ouviu coisas do tipo: "Que homem de Deus, que mulher de Deus, como aquele pastor é usado por Deus para ganhar vidas, como aquele líder de célula evangeliza no poder do Espírito de Deus, como aqueles membros são usados por Deus". Percebam os irmãos e irmãs que se retirarmos a palavra Deus, cai tudo por terra, perde a essência, nossa vida sem Deus não é nada, por isso a glória pelo êxito do cumprimento da nossa missão não deve ser nossa, mas inteiramente de Deus. Quando estudamos o catecismo de doutrina cristã aprendemos que a finalidade do ser humano é a glória de Deus, em 1 Coríntios 10:31 o Apóstolo Paulo nos orienta a fazermos tudo para a glória de Deus.
- Termino este ponto citando as palavras de John Sttot: "Esta, então é a grande vantagem da vida honesta e semelhante a Cristo, e também da contracultura cristã. Produz bênçãos para nós mesmos, salvação para os outros e, finalmente, glória para Deus".
Conclusão
- Vimos através dessas três expressões que encontramos em Mateus 5:13-16 que cristianismo é sinônimo de uma vida que faz a diferença. Seja no escritório no exercício de nossa profissão, seja nos nossos relacionamentos (família, amigos, desconhecidos), fomos resgatados das trevas, da morte, do pecado, para sermos sal da terra, luz do mundo, sendo tudo gloria de Deus. Que Deus nos abençoe e nos ajude a vivermos dessa maneira, pois com toda certeza é à vontade de Deus para nós. Em nome de Jesus Amém!
14 – VENCENDO A ANSIEDADE
Mateus - 6 - 24 : 34
Introdução
- Inicio este sermão lançando a seguinte pergunta: Você é ansioso e tem vivido em ansiedade? Pois, bem, quero através deste estudo, pela graça de Deus, mostrar na Palavra o caminho para a vitória sobre a ansiedade. Segundo o dicionário Aurélio, ansiedade significa: "Estado afetivo em que há o sentimento de insegurança".
- Quer dizer, que quando damos vazão à ansiedade em nossos corações, estamos cultivando o sentimento de insegurança, que é algo que não vem de Deus. Na realidade, o ansioso não confia que Deus possa agir em tal área de sua vida, ele cultiva a ansiedade em saber como será o casamento daqui vinte anos, ansiedade por um negócio que ainda não se concretizou, ansiedade em possuir, em ter, em comprar, ansiedade em terminar aquele curso, ansiedade pelo nascimento de um filho e até ansiedade em esperar as promessas de Deus.
- Em Mateus 6:24-34 Jesus exorta seus discípulos a não viverem na ansiedade, a não se preocuparem, é como se Jesus estivesse dizendo em outras palavras: "Relaxe, No Stress, fique tranqüilo, deixa comigo". Quando nos preocupamos (ansiedade) com as coisas da vida (Comida, bebida e vestuário) nos esquecemos das coisas de Deus.
- Quando focamos nossa vida e direcionamos nossas forças em buscar as realizações de nossos desejos carnais, não fazemos a vontade de Deus, pois deixamos a ansiedade tomar conta. Podemos dizer que a ansiedade atrapalha a vida cristã. Jesus procura combater a ansiedade de seus discípulos, que haviam deixado tudo para segui-lo, basta ver, as inúmeras vezes que aparece à expressão: "Não se preocupem" (5 vezes).
- O Apóstolo Paulo escreve em Romanos 8:37 que somos mais do que vencedores, por meio de Cristo Jesus, por isso, o tema da nossa meditação é vencendo a ansiedade, porque na cruz Jesus nos fez mais que vencedores, e nos deu a vitória sobre todas as coisas (1 Coríntios 15:57). Vemos em Mateus 6:24-34 três estratégias claras para vencermos a ansiedade em nossas vidas.
I - Optando em servir somente a Deus (v.24)
- Ao lermos o v.24 percebemos que há um conflito em servir a Deus e o dinheiro, que no grego significa Mamom (deus cultuado por muitos povos vizinhos do povo de Israel no período do Antigo Testamento). Sabemos que uma das primeiras orientações que Deus falou ao seu povo através de Moisés em Êxodo 20:1-6 é o culto exclusivo a ele, o serviço dedicado somente a Deus. Fica claro que Deus não divide o trono com ninguém, nem do universo e nem do nosso coração.
- O cristão precisa estar atento ao seu contexto, vivemos em uma sociedade do culto ao dinheiro, basta ligarmos um aparelho de TV, acessarmos a Internet, lermos uma revista, olharmos para as propagandas espalhadas pela cidade: "Compre, tenha, é seu, troque seu carro por uma ainda melhor, vai pagar quanto, tudo em 1000 vezes sem juros, compre e ganhe".
- Segundo René Padilla vivemos na era da ideologia do consumo, sobre isso ele escreve: "Os meios massivos de comunicação se encarregam de difundir, tanto nos bairros ricos como nas favelas dos grandes centros urbanos, a imagem de felicidade, o homo consumens".
- Imagine que como Satanás fez com Jesus em Mateus 4:8-9, oferecendo a Jesus todos os reinos da terra e seu esplendor pela sua adoração, hoje ele procura nos atingir oferecendo esse estilo de vida consumista, mas sendo necessário o serviço ao dinheiro (Mamom). Para Jesus não há como servir a dois senhores, por isso temos que professar publicamente a nossa fé declarando e crendo nas palavras de Jesus em Mateus 4:10: "Retire-se, Satanás! Pois está escrito: Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto".
- Podemos afirmar que a vitória sobre a ansiedade acontece quando optamos em servir somente a Deus, de viver segundo a sua vontade, seus princípios e suas ordenanças para nossas vidas. Podemos afirmar que a ansiedade é fruto do amor ao dinheiro, do serviço ao dinheiro (1 Timóteo 6:10). Nota: "O dinheiro é um ótimo servo, mas um péssimo senhor".
- Nunca se esqueça que servir a Deus é a melhor opção, basta nos lembrarmos do Salmo 40:4: "Como é feliz o homem que põe no Senhor a sua confiança e não vai atrás dos orgulhosos (idolatras) dos que se afastam para seguir deuses falsos", e de Marcos 12:29-30 onde Jesus nos ensina a amarmos a Deus acima de todas as coisas.
II - Crendo na paternidade de Deus (vv.25-32)
- Certa vez estava lendo uma reportagem sobre a pessoa de Jesus, e o autor daquele artigo afirmou que Jesus trouxe uma proposta de relacionamento com Deus inédita, algo que revolucionou a religiosidade humana. No Antigo Oriente, enfim, nos dias de Jesus as pessoas tinham a crença de um Deus distante e inacessível, até por isso, muitos afirmam que a religião é a busca do ser humano por Deus. Mas, qual foi à inovação de Jesus? Ele chamou Deus de Pai, e é no Sermão da Montanha que Jesus torna isso público (Conferir: Mateus 5:16; 5:48; 6:9; 7:21 e outros).
- E com toda certeza uma das principais características da paternidade de Deus é cuidar dos seus filhos e filhas. Por isso, Jesus inicia o v.25 dizendo que não devemos nos preocupar com a nossa vida, com o que vamos comer, beber e vestir, porque temos um motivo relevante para deixarmos a ansiedade, Deus é o nosso Pai Celestial.
- No v.26 vemos que o Pai celestial alimenta as aves do céu, no v.28 vemos que o Pai Celestial veste os lírios dos campos de forma magistral e no v.32 vemos que o Pai celestial sabe de tudo o que eles precisam, por isso Jesus iniciou o v.25 (Revista e Atualizada) dizendo: "Não andeis ansiosos pela vossa vida...".
- Percebo que muitos cristãos vivem ansiosos em alcançar a proposta de vida do mundo, de ter, de possuir a qualquer custo, mesmo sacrificando a família, mesmo sacrificando a saúde física, mesmo sacrificando seu relacionamento com Deus. Interessante que as aves do céu, não semeiam, nem colhem e nem armazenam (v.26). Interessante que os lírios do campo não trabalham e nem tecem, mas se vestem melhor que o rei Salomão (vv.28-29). Não pensem que estamos pregando que ninguém precisa mais trabalhar, estudar ou correr atrás de seus objetivos, estamos pregando que devemos confiar na provisão e no sustento do Pai Celestial.
- Quando afirmo que devemos crer na paternidade de Deus é porque Jesus chama seus discípulos de homens de pequena fé (v.30). Sabemos que sem fé é impossível agradar a Deus (Hebreus 11:6), que a fé é a certeza de fatos que se não vem, de coisas que ainda não existem (Hebreus 11:1). Pela fé temos que crer, pois para Jesus, quem vive sempre na ansiedade, em busca das realizações terrenas é aquele que não crê (vv.31-32). Creia que nosso Pai Celestial nos abençoa com coisas boas (Mateus 7:11).
III - Esperando nas promessas de Deus (vv.33-34)
- Certa vez um pastor pregou um sermão sobre oração, em certo momento, ele disse que Deus responde nossas orações de três maneiras: Sim, Não e Espera. Esperar nunca é fácil, aguardar por algo sempre nos causa ansiedade, que é o que nós não queremos mais ter em nossas vidas.
- Esperar em Deus é sempre a melhor posição pois o nosso Deus renova as forças daqueles que nele esperam (Isaías 40:31) e ele é o Deus que trabalha para aqueles que nele esperam (Isaías 64:4). No Salmo 27:14 o salmista nos exorta da seguinte maneira: "Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor".
- Mas, que promessa de Deus encontramos em Mateus 6:33-34? De que Deus estará suprindo todas as nossas necessidades. Se olharmos para a Palavra de Deus como um todo, vamos perceber que toda promessa requer um compromisso, requer um posicionamento do cristão, não é uma barganha, porém, os que terão a provisão de suas necessidades por Deus, são aqueles que buscam o reino de Deus em primeiro lugar, que para o Apóstolo Paulo não é comida e nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14:17).
- Buscar a Deus em primeiro lugar é o remédio eficaz para combater a ansiedade. A pessoa que vive ansiosa não tem tempo em buscar o reino de Deus em primeiro lugar, a pessoa que é dominada por esse sentimento de insegurança, segundo a definição do dicionário Aurélio, jamais se derramará nos braços de Deus para o serviço cristão (completamente), para viver a vida cristã em sua plenitude. Não podemos esquecer que o grande diferencial da igreja, principalmente nos relatos do Novo Testamento, os cristãos sempre colocaram em primeiro lugar o Reino de Deus em suas vidas.
- Por isso Jesus diz no v.34 que não devemos nos preocupar (ansiedade) com o dia de amanhã, ele nos exorta a vivermos o dia de hoje, pois se esperamos na promessa de Deus, de que ele suprirá as nossas necessidades, não teremos espaço em nossa vida para ansiedade.
- Da mesma forma que ele alimenta as aves do céu, da mesma maneira que ele veste os lírios dos campos e vê as suas necessidades, ele estará suprindo a nossa. É nesse sentido, que o Apóstolo Paulo também exorta os cristãos filipenses a não andarem ansiosos (Filipenses 4:6-7), pelo contrário, eles são orientados a apresentarem a Deus, a esperarem em Deus, tendo seus corações cheio da paz de Deus que excede todo o entendimento humano. Os que esperam na promessa de Deus trocam a ansiedade pela paz de Deus.
Conclusão
- Como vencer a ansiedade? Creio que se optarmos em servir somente a Deus, se crermos que ele é nosso Pai Celestial e se esperarmos em suas promessas, com toda certeza teremos a vitória sobre a ansiedade. Algo que ficou claro em nosso coração é que viver em ansiedade é pecado, pois demonstra nossa falta de dependência e confiança em Deus, no seu cuidado e provisão, por isso que possamos seguir as orientações do Apóstolo Pedro: "Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês" (1 Pedro 5:7).
- Que Deus nos abençoe e nos ajude a caminharmos em vitória sobre a ansiedade e nos ajude a resistirmos a toda proposta de estilo de vida consumista, vivendo uma vida simples e que glorifique a Deus. Em nome de Jesus, Amém!
- Inicio este sermão lançando a seguinte pergunta: Você é ansioso e tem vivido em ansiedade? Pois, bem, quero através deste estudo, pela graça de Deus, mostrar na Palavra o caminho para a vitória sobre a ansiedade. Segundo o dicionário Aurélio, ansiedade significa: "Estado afetivo em que há o sentimento de insegurança".
- Quer dizer, que quando damos vazão à ansiedade em nossos corações, estamos cultivando o sentimento de insegurança, que é algo que não vem de Deus. Na realidade, o ansioso não confia que Deus possa agir em tal área de sua vida, ele cultiva a ansiedade em saber como será o casamento daqui vinte anos, ansiedade por um negócio que ainda não se concretizou, ansiedade em possuir, em ter, em comprar, ansiedade em terminar aquele curso, ansiedade pelo nascimento de um filho e até ansiedade em esperar as promessas de Deus.
- Em Mateus 6:24-34 Jesus exorta seus discípulos a não viverem na ansiedade, a não se preocuparem, é como se Jesus estivesse dizendo em outras palavras: "Relaxe, No Stress, fique tranqüilo, deixa comigo". Quando nos preocupamos (ansiedade) com as coisas da vida (Comida, bebida e vestuário) nos esquecemos das coisas de Deus.
- Quando focamos nossa vida e direcionamos nossas forças em buscar as realizações de nossos desejos carnais, não fazemos a vontade de Deus, pois deixamos a ansiedade tomar conta. Podemos dizer que a ansiedade atrapalha a vida cristã. Jesus procura combater a ansiedade de seus discípulos, que haviam deixado tudo para segui-lo, basta ver, as inúmeras vezes que aparece à expressão: "Não se preocupem" (5 vezes).
- O Apóstolo Paulo escreve em Romanos 8:37 que somos mais do que vencedores, por meio de Cristo Jesus, por isso, o tema da nossa meditação é vencendo a ansiedade, porque na cruz Jesus nos fez mais que vencedores, e nos deu a vitória sobre todas as coisas (1 Coríntios 15:57). Vemos em Mateus 6:24-34 três estratégias claras para vencermos a ansiedade em nossas vidas.
I - Optando em servir somente a Deus (v.24)
- Ao lermos o v.24 percebemos que há um conflito em servir a Deus e o dinheiro, que no grego significa Mamom (deus cultuado por muitos povos vizinhos do povo de Israel no período do Antigo Testamento). Sabemos que uma das primeiras orientações que Deus falou ao seu povo através de Moisés em Êxodo 20:1-6 é o culto exclusivo a ele, o serviço dedicado somente a Deus. Fica claro que Deus não divide o trono com ninguém, nem do universo e nem do nosso coração.
- O cristão precisa estar atento ao seu contexto, vivemos em uma sociedade do culto ao dinheiro, basta ligarmos um aparelho de TV, acessarmos a Internet, lermos uma revista, olharmos para as propagandas espalhadas pela cidade: "Compre, tenha, é seu, troque seu carro por uma ainda melhor, vai pagar quanto, tudo em 1000 vezes sem juros, compre e ganhe".
- Segundo René Padilla vivemos na era da ideologia do consumo, sobre isso ele escreve: "Os meios massivos de comunicação se encarregam de difundir, tanto nos bairros ricos como nas favelas dos grandes centros urbanos, a imagem de felicidade, o homo consumens".
- Imagine que como Satanás fez com Jesus em Mateus 4:8-9, oferecendo a Jesus todos os reinos da terra e seu esplendor pela sua adoração, hoje ele procura nos atingir oferecendo esse estilo de vida consumista, mas sendo necessário o serviço ao dinheiro (Mamom). Para Jesus não há como servir a dois senhores, por isso temos que professar publicamente a nossa fé declarando e crendo nas palavras de Jesus em Mateus 4:10: "Retire-se, Satanás! Pois está escrito: Adore o Senhor, o seu Deus, e só a ele preste culto".
- Podemos afirmar que a vitória sobre a ansiedade acontece quando optamos em servir somente a Deus, de viver segundo a sua vontade, seus princípios e suas ordenanças para nossas vidas. Podemos afirmar que a ansiedade é fruto do amor ao dinheiro, do serviço ao dinheiro (1 Timóteo 6:10). Nota: "O dinheiro é um ótimo servo, mas um péssimo senhor".
- Nunca se esqueça que servir a Deus é a melhor opção, basta nos lembrarmos do Salmo 40:4: "Como é feliz o homem que põe no Senhor a sua confiança e não vai atrás dos orgulhosos (idolatras) dos que se afastam para seguir deuses falsos", e de Marcos 12:29-30 onde Jesus nos ensina a amarmos a Deus acima de todas as coisas.
II - Crendo na paternidade de Deus (vv.25-32)
- Certa vez estava lendo uma reportagem sobre a pessoa de Jesus, e o autor daquele artigo afirmou que Jesus trouxe uma proposta de relacionamento com Deus inédita, algo que revolucionou a religiosidade humana. No Antigo Oriente, enfim, nos dias de Jesus as pessoas tinham a crença de um Deus distante e inacessível, até por isso, muitos afirmam que a religião é a busca do ser humano por Deus. Mas, qual foi à inovação de Jesus? Ele chamou Deus de Pai, e é no Sermão da Montanha que Jesus torna isso público (Conferir: Mateus 5:16; 5:48; 6:9; 7:21 e outros).
- E com toda certeza uma das principais características da paternidade de Deus é cuidar dos seus filhos e filhas. Por isso, Jesus inicia o v.25 dizendo que não devemos nos preocupar com a nossa vida, com o que vamos comer, beber e vestir, porque temos um motivo relevante para deixarmos a ansiedade, Deus é o nosso Pai Celestial.
- No v.26 vemos que o Pai celestial alimenta as aves do céu, no v.28 vemos que o Pai Celestial veste os lírios dos campos de forma magistral e no v.32 vemos que o Pai celestial sabe de tudo o que eles precisam, por isso Jesus iniciou o v.25 (Revista e Atualizada) dizendo: "Não andeis ansiosos pela vossa vida...".
- Percebo que muitos cristãos vivem ansiosos em alcançar a proposta de vida do mundo, de ter, de possuir a qualquer custo, mesmo sacrificando a família, mesmo sacrificando a saúde física, mesmo sacrificando seu relacionamento com Deus. Interessante que as aves do céu, não semeiam, nem colhem e nem armazenam (v.26). Interessante que os lírios do campo não trabalham e nem tecem, mas se vestem melhor que o rei Salomão (vv.28-29). Não pensem que estamos pregando que ninguém precisa mais trabalhar, estudar ou correr atrás de seus objetivos, estamos pregando que devemos confiar na provisão e no sustento do Pai Celestial.
- Quando afirmo que devemos crer na paternidade de Deus é porque Jesus chama seus discípulos de homens de pequena fé (v.30). Sabemos que sem fé é impossível agradar a Deus (Hebreus 11:6), que a fé é a certeza de fatos que se não vem, de coisas que ainda não existem (Hebreus 11:1). Pela fé temos que crer, pois para Jesus, quem vive sempre na ansiedade, em busca das realizações terrenas é aquele que não crê (vv.31-32). Creia que nosso Pai Celestial nos abençoa com coisas boas (Mateus 7:11).
III - Esperando nas promessas de Deus (vv.33-34)
- Certa vez um pastor pregou um sermão sobre oração, em certo momento, ele disse que Deus responde nossas orações de três maneiras: Sim, Não e Espera. Esperar nunca é fácil, aguardar por algo sempre nos causa ansiedade, que é o que nós não queremos mais ter em nossas vidas.
- Esperar em Deus é sempre a melhor posição pois o nosso Deus renova as forças daqueles que nele esperam (Isaías 40:31) e ele é o Deus que trabalha para aqueles que nele esperam (Isaías 64:4). No Salmo 27:14 o salmista nos exorta da seguinte maneira: "Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor".
- Mas, que promessa de Deus encontramos em Mateus 6:33-34? De que Deus estará suprindo todas as nossas necessidades. Se olharmos para a Palavra de Deus como um todo, vamos perceber que toda promessa requer um compromisso, requer um posicionamento do cristão, não é uma barganha, porém, os que terão a provisão de suas necessidades por Deus, são aqueles que buscam o reino de Deus em primeiro lugar, que para o Apóstolo Paulo não é comida e nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Romanos 14:17).
- Buscar a Deus em primeiro lugar é o remédio eficaz para combater a ansiedade. A pessoa que vive ansiosa não tem tempo em buscar o reino de Deus em primeiro lugar, a pessoa que é dominada por esse sentimento de insegurança, segundo a definição do dicionário Aurélio, jamais se derramará nos braços de Deus para o serviço cristão (completamente), para viver a vida cristã em sua plenitude. Não podemos esquecer que o grande diferencial da igreja, principalmente nos relatos do Novo Testamento, os cristãos sempre colocaram em primeiro lugar o Reino de Deus em suas vidas.
- Por isso Jesus diz no v.34 que não devemos nos preocupar (ansiedade) com o dia de amanhã, ele nos exorta a vivermos o dia de hoje, pois se esperamos na promessa de Deus, de que ele suprirá as nossas necessidades, não teremos espaço em nossa vida para ansiedade.
- Da mesma forma que ele alimenta as aves do céu, da mesma maneira que ele veste os lírios dos campos e vê as suas necessidades, ele estará suprindo a nossa. É nesse sentido, que o Apóstolo Paulo também exorta os cristãos filipenses a não andarem ansiosos (Filipenses 4:6-7), pelo contrário, eles são orientados a apresentarem a Deus, a esperarem em Deus, tendo seus corações cheio da paz de Deus que excede todo o entendimento humano. Os que esperam na promessa de Deus trocam a ansiedade pela paz de Deus.
Conclusão
- Como vencer a ansiedade? Creio que se optarmos em servir somente a Deus, se crermos que ele é nosso Pai Celestial e se esperarmos em suas promessas, com toda certeza teremos a vitória sobre a ansiedade. Algo que ficou claro em nosso coração é que viver em ansiedade é pecado, pois demonstra nossa falta de dependência e confiança em Deus, no seu cuidado e provisão, por isso que possamos seguir as orientações do Apóstolo Pedro: "Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês" (1 Pedro 5:7).
- Que Deus nos abençoe e nos ajude a caminharmos em vitória sobre a ansiedade e nos ajude a resistirmos a toda proposta de estilo de vida consumista, vivendo uma vida simples e que glorifique a Deus. Em nome de Jesus, Amém!
15 - COMO ORAR
Mateus - 6 - 5 : 15
Introdução
A expressão "quando orardes" (6.5) mostra que a oração é prática natural na vida dos discípulos de Jesus. Orar, para o cristão, na vida espiritual, é tão natural quanto comer e beber na vida material!
No entanto, concordamos com Paulo quando ele diz que "não sabemos orar como convém" (Rm 8.26). Logo, precisamos aprender a orar. Os discípulos pediram para que Jesus os ensinasse quando observaram o Mestre orando (Lc 11.1). Em resposta, ele nos deixou o modelo de oração conhecido como "oração dominical" , ou oração do Senhor (Lc 11.2-4; Mt 6.9-13).
No nosso texto, além do modelo, ele nos dá instruções preciosas sobre a oração. Ele é o Mestre por excelência, pois só ensina o que praticou na sua vida e ministério! COMO ORAR? Vamos, pois, aos seus ensinos.
1º - DEVEMOS ORAR NA INTIMIDADE COM O PAI
- A oração não é exibicionismo de vida piedosa. Quem ora para ostentar-se é o hipócrita (6.5). O discípulo de Jesus não faz isto.
- Antes de ter uma vida pública de oração, o discípulo cultiva comunhão íntima com Deus como o Pai celestial (6.6). A figura do Pai aplicada a - Deus mostra que a oração expressa relação afetiva e íntima com Deus! Essa figura é muito pouco usada no Antigo Testamento, mas, no Novo Testamento, temos o testemunho de que o FILHO nos revela o PAI (Mt 11.25-27). Através de Jesus, somos introduzidos na comunhão com o Pai (Hb 10.19-22). Essa comunhão é permanente porque o Espírito Santo habita em nós (Jo 14.18, 23).
- A oração na intimidade com o Pai é diálogo. Tanto falamos com Deus como o ouvimos falando ao nosso coração! Essa vida de oração é real e nos capacita a termos uma vida produtiva na nossa comunhão com os irmãos. É o que chamamos de "Quarto de Escuta".
2º - DEVEMOS ORAR COM NATURALIDADE
- As "vãs repetições" (6.6-7) são fórmulas e rituais usados pelos pagãos para "forçar" os deuses a conceder favores para os seus adoradores. Essa tentativa pode ser percebida nos adoradores de Baal quando em confronto com o profeta Elias (1 Reis 18.26-29). Hoje ainda se usam fórmulas, rituais, "trabalhos" para tentar Deus ou os ídolos a fazer o que as pessoas querem. Todas as práticas que tentam manipular Deus em favor dos adoradores, sejam praticadas por macumbeiros, benzedeiras, pastores ou padres, são práticas mágicas que nada tem a ver com a oração cristã, ensinada por Jesus.
- Oração é comunhão. O Pai não precisa ser forçado, manipulado, pressionado. Ele sabe o que precisamos (6.8; Mt 6.32). Ele fala através do projeta Isaías: "E será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei" (Isaías 65.24). Ao contrário dos profetas de Baal, Elias orou com toda a naturalidade e Deus respondeu com fogo (1 Reis 18.36-39).
- Quando não sabemos orar como convém orar, o Espírito Santo intercede por nós e Deus nos abençoa (Rm 8.26-27).
3º - DEVEMOS ORAR COMO PARTE DA FAMÍLIA DE DEUS
- O modelo de oração ensinado por Jesus começa com a expressão "Pai nosso". Mesmo quando oro no quarto com a porta fechada, dirijo-me ao Pai que não é só meu. Ele é o Pai nosso!!! Um dos reformadores escreveu que através da oração e adoração eu chego à presença do Pai e contemplo a sua face; mas percebo que a sua face está voltada não só para mim, mas para toda a humanidade; então, a minha face se volta também para os meus irmãos e o efeito prático da oração é o serviço a Deus e aos irmãos. A oração dominical é essencialmente comunitária. Os verbos e pronomes estão todos no plural.
- Na oração dominical buscamos, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça; depois, as outras coisas que são acrescentadas. Isto é muito diferente da oração pagã ou da oração cristã paganizada!
- O REINO DE DEUS E A SUA JUSTIÇA: a) Santificado seja o teu nome, isto é, que a santidade e a glória de Deus se manifestem no mundo através dos seus discípulos: b) Venha o teu reino, isto é, que o poder e a autoridade do reino já se manifestem hoje no mundo através dos crentes e adoradores; que o poder soberano do Pai esteja acima de todos os poderes que se opõem à justiça de Deus; que o reino eterno seja definitivamente instaurado com a volta do Senhor em glória; c) Seja feita a tua vontade na terra, assim na terra como no céu, isto é, que predomine em tudo a vontade de Deus que é boa, perfeita e agradável (Rm 12.2).
- AS OUTRAS COISAS: a) o pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Pedimos o suprimento das necessidades básicas da vida como alimentação, saúde, habitação, educação etc; b) e perdoa as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado os nossos devedores. A comunhão com Deus e a comunhão com os irmãos, essencial na vida de oração, só pode ser mantida se houver perdão. Perdoamos uns aos outros, como Deus nos perdoou em Cristo. Sem perdão, não há vida cristã real, verdadeira, plena e abundante!; c) e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. A tentação é inevitável. Na oração sacerdotal, Jesus pediu: "Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal" (Jo 17.15). Pela tentação, o diabo tenta nos destruir; mas Deus permite a tentação para que sejamos provados e aprovados (Tg 1.12). Essa súplica é preventiva. Se oramos diariamente, Deus não nos livra da tentação, mas não deixa cairmos em tentação e nos livra do mal (maligno)!
- A oração dominical é tanto um modelo que podemos usar quanto um guia para a nossa vida de oração!
Conclusão
Das seis petições da oração, Jesus comentou apenas uma: a que pede o perdão de Deus como também perdoamos os nossos devedores. O comentário de Jesus é claro: Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens (as suas ofensas), tão pouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas (6.14-15).
A falta de perdão destrói a comunhão e bloqueia as orações. Perde-se a arma mais poderosa para vencermos na luta pessoal e nas nossas lutas como povo de Deus. Quando apenas duas pessoas estão em comunhão com Deus e uma com a outra, o que pedem a Deus é respondido (Mt 18.19). As orações feitas na terra movem o céu quando os cristãos levantam as suas vozes a Deus unânimes em oração (Atos 4.24-31)! Esse é o desafio para nós!
A expressão "quando orardes" (6.5) mostra que a oração é prática natural na vida dos discípulos de Jesus. Orar, para o cristão, na vida espiritual, é tão natural quanto comer e beber na vida material!
No entanto, concordamos com Paulo quando ele diz que "não sabemos orar como convém" (Rm 8.26). Logo, precisamos aprender a orar. Os discípulos pediram para que Jesus os ensinasse quando observaram o Mestre orando (Lc 11.1). Em resposta, ele nos deixou o modelo de oração conhecido como "oração dominical" , ou oração do Senhor (Lc 11.2-4; Mt 6.9-13).
No nosso texto, além do modelo, ele nos dá instruções preciosas sobre a oração. Ele é o Mestre por excelência, pois só ensina o que praticou na sua vida e ministério! COMO ORAR? Vamos, pois, aos seus ensinos.
1º - DEVEMOS ORAR NA INTIMIDADE COM O PAI
- A oração não é exibicionismo de vida piedosa. Quem ora para ostentar-se é o hipócrita (6.5). O discípulo de Jesus não faz isto.
- Antes de ter uma vida pública de oração, o discípulo cultiva comunhão íntima com Deus como o Pai celestial (6.6). A figura do Pai aplicada a - Deus mostra que a oração expressa relação afetiva e íntima com Deus! Essa figura é muito pouco usada no Antigo Testamento, mas, no Novo Testamento, temos o testemunho de que o FILHO nos revela o PAI (Mt 11.25-27). Através de Jesus, somos introduzidos na comunhão com o Pai (Hb 10.19-22). Essa comunhão é permanente porque o Espírito Santo habita em nós (Jo 14.18, 23).
- A oração na intimidade com o Pai é diálogo. Tanto falamos com Deus como o ouvimos falando ao nosso coração! Essa vida de oração é real e nos capacita a termos uma vida produtiva na nossa comunhão com os irmãos. É o que chamamos de "Quarto de Escuta".
2º - DEVEMOS ORAR COM NATURALIDADE
- As "vãs repetições" (6.6-7) são fórmulas e rituais usados pelos pagãos para "forçar" os deuses a conceder favores para os seus adoradores. Essa tentativa pode ser percebida nos adoradores de Baal quando em confronto com o profeta Elias (1 Reis 18.26-29). Hoje ainda se usam fórmulas, rituais, "trabalhos" para tentar Deus ou os ídolos a fazer o que as pessoas querem. Todas as práticas que tentam manipular Deus em favor dos adoradores, sejam praticadas por macumbeiros, benzedeiras, pastores ou padres, são práticas mágicas que nada tem a ver com a oração cristã, ensinada por Jesus.
- Oração é comunhão. O Pai não precisa ser forçado, manipulado, pressionado. Ele sabe o que precisamos (6.8; Mt 6.32). Ele fala através do projeta Isaías: "E será que, antes que clamem, eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei" (Isaías 65.24). Ao contrário dos profetas de Baal, Elias orou com toda a naturalidade e Deus respondeu com fogo (1 Reis 18.36-39).
- Quando não sabemos orar como convém orar, o Espírito Santo intercede por nós e Deus nos abençoa (Rm 8.26-27).
3º - DEVEMOS ORAR COMO PARTE DA FAMÍLIA DE DEUS
- O modelo de oração ensinado por Jesus começa com a expressão "Pai nosso". Mesmo quando oro no quarto com a porta fechada, dirijo-me ao Pai que não é só meu. Ele é o Pai nosso!!! Um dos reformadores escreveu que através da oração e adoração eu chego à presença do Pai e contemplo a sua face; mas percebo que a sua face está voltada não só para mim, mas para toda a humanidade; então, a minha face se volta também para os meus irmãos e o efeito prático da oração é o serviço a Deus e aos irmãos. A oração dominical é essencialmente comunitária. Os verbos e pronomes estão todos no plural.
- Na oração dominical buscamos, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça; depois, as outras coisas que são acrescentadas. Isto é muito diferente da oração pagã ou da oração cristã paganizada!
- O REINO DE DEUS E A SUA JUSTIÇA: a) Santificado seja o teu nome, isto é, que a santidade e a glória de Deus se manifestem no mundo através dos seus discípulos: b) Venha o teu reino, isto é, que o poder e a autoridade do reino já se manifestem hoje no mundo através dos crentes e adoradores; que o poder soberano do Pai esteja acima de todos os poderes que se opõem à justiça de Deus; que o reino eterno seja definitivamente instaurado com a volta do Senhor em glória; c) Seja feita a tua vontade na terra, assim na terra como no céu, isto é, que predomine em tudo a vontade de Deus que é boa, perfeita e agradável (Rm 12.2).
- AS OUTRAS COISAS: a) o pão nosso de cada dia dá-nos hoje. Pedimos o suprimento das necessidades básicas da vida como alimentação, saúde, habitação, educação etc; b) e perdoa as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado os nossos devedores. A comunhão com Deus e a comunhão com os irmãos, essencial na vida de oração, só pode ser mantida se houver perdão. Perdoamos uns aos outros, como Deus nos perdoou em Cristo. Sem perdão, não há vida cristã real, verdadeira, plena e abundante!; c) e não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. A tentação é inevitável. Na oração sacerdotal, Jesus pediu: "Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal" (Jo 17.15). Pela tentação, o diabo tenta nos destruir; mas Deus permite a tentação para que sejamos provados e aprovados (Tg 1.12). Essa súplica é preventiva. Se oramos diariamente, Deus não nos livra da tentação, mas não deixa cairmos em tentação e nos livra do mal (maligno)!
- A oração dominical é tanto um modelo que podemos usar quanto um guia para a nossa vida de oração!
Conclusão
Das seis petições da oração, Jesus comentou apenas uma: a que pede o perdão de Deus como também perdoamos os nossos devedores. O comentário de Jesus é claro: Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celeste vos perdoará; se, porém, não perdoardes aos homens (as suas ofensas), tão pouco vosso Pai vos perdoará as vossas ofensas (6.14-15).
A falta de perdão destrói a comunhão e bloqueia as orações. Perde-se a arma mais poderosa para vencermos na luta pessoal e nas nossas lutas como povo de Deus. Quando apenas duas pessoas estão em comunhão com Deus e uma com a outra, o que pedem a Deus é respondido (Mt 18.19). As orações feitas na terra movem o céu quando os cristãos levantam as suas vozes a Deus unânimes em oração (Atos 4.24-31)! Esse é o desafio para nós!
16 - PORQUE SOMOS PROVADOS
1º Coríntios - 10 - 1 : 13
Introdução
Há muitos anos ouvi numa reunião de oração, dirigida por adolescentes, a leitura de um pensamento que me tem feito pensar: "Se não fossem as provações, a igreja estaria cheia de hipócritas".
Deus permite que sejamos provados através das tentações até o limite em que podemos suportar (1 Co 10.13). Do lado do diabo, ele pretende destruir nossas vidas pelas provações, mas Deus nos prova para que sejamos aprovados, maduros, frutíferos. Para que Pedro pudesse fortalecer os irmãos, Deus permitiu que ele fosse joeirado como trigo (Lc 22.31-32).
Somos confortados com a verdade de que Deus é fiel e não permitirá que sejamos provados além das nossas forças. Ele provê uma saída triunfal das provações. Por isso, estamos iniciando hoje uma série de mensagens sob o tema geral: Vivendo no limite de Deus.
As tentações são inevitáveis (Jo 17.15), e até mesmo desejáveis, pois quando perseveramos nas provações somos aprovados e recompensados (Tg 1.12). Por isso, Jesus nos ensinou a orar diariamente para não cairmos em tentação. É uma oração preventiva. Sendo assim, qual o propósito de Deus em relação às provações que enfrentamos como crentes?
1º - AS POVAÇÕES REVELAM AS PROVISÕES DA GRAÇA DE DEUS - 1 Co 10.1-4.
Paulo fala sobre as provisões de Deus para o povo de Israel em sua caminhada no deserto rumo à terra prometida (10.1-4). A experiência do deserto era necessária como provação para o povo de Deus (Dt 8.2-4). A disciplina de Deus em nossa vida é expressão do seu amor paternal (Dt 8.5).
O texto fala do maná que desceu do céu (Ex 16.35) e da água que brotou da rocha (Ex 17.6). Para saciar a fome no deserto só pela providência divina. Deus permite experiências semelhantes hoje para que possamos reconhecer que dele procedem toda a boa dádiva e todo o dom perfeito (Tg 1.17). Só Jesus pode saciar a alma dos famintos e sedentos (Mt 5.6; João 6.32-35).
Por mais difíceis que sejam as provações, quando perserveramos nelas aprendemos que a graça é suficiente e de que somos fortes na fraqueza (2 Co 12.7-10), como aprendeu Paulo!
2º - AS PROVAÇÕES REVELAM E REPROVAM A INCREDULIDADE - 10. 5-11
Todos passaram pelas mesmas provações e receberam as mesmas bênçãos. Mas Deus não se agradou da maioria deles (10.5) e por isso não chegaram à terra prometida, mas ficaram prostrados no deserto (Nm 14.29-30). O texto nos adverte quanto às conseqüências da rebeldia e da incredulidade (10.6, 11)! Façamos parte da minoria crente, como Calebe e Josué, os únicos daquela geração que saiu do Egito e que entraram em Canaã. Os demais, que entraram, nasceram no deserto! A incredulidade e rebeldia nos privam das bênçãos e fazem os nossos filhos amargar os sofrimentos do deserto!
A incredulidade e rebeldia se manifestaram e se manifestam em (1) cobiça (10.6; Nm 11.4), (2) idolatria (10.7; Ex 32.4-6), (3) imoralidade (10.8; Nm 25.1-18), (4) atitude de provar a Deus (10.9; Nm 21.5-6) e (5) murmuração (10.10; Nm 16.41, 49).
Foi por essas atitudes de rebelião e incredulidade que a maioria ficou prostrada no deserto! Esses fatos estão registrados como advertência para nós hoje (10.6 e 11). O nosso Deus é amoroso, mas é igualmente justo!
A incredulidade desonra Deus e Deus desonra a incredulidade!
3º - AS PROVAÇÕES REVELAM E APROVAM A FÉ NO DEUS VIVO
Os crentes são exortados à vigilância para que permaneçam de pé e não caiam (10.12). As tentações (provações) são comuns a todos os seres humanos. A fidelidade de Deus não permite que sejamos tentados além do nosso limite, mas provê para nós uma saída vitoriosa! (10.13)!!!
A perseverança na fé em meios às provações nos faz felizes porque, através delas, somos aprovados e nos tornamos frutíferos (Tg 1.2-4, 12; 1 Pe 1.6-9)
O fogo não destrói o ouro, mas queima as escórias e faz com que ele brilhe mais! O crisol não destrói a prata, mas faz com que o metal seja revelado mesmo como prata. O mesmo acontece com o crente. Quando provado, o seu caráter brilha e ele manifesta a glória de Deus (Pv 17,3; Pv 27.21; Mt 5.16).
A fé honra a Deus e Deus honra a fé!
Conclusão
A Marinha mercante inglesa estava tendo prejuízo porque muitos navios estavam se afundando por excesso de carga. O parlamento, então, aprovou uma lei que obrigava cada navio a ter um sinal no casco que indicava o limite de carga. Se a carga ficava aquém do limite, dava prejuízo por trabalhar com capacidade ociosa; se ia além do limite, dava prejuízo porque naufragava. Todos deveriam trabalhar no seu limite. Portanto, quando somos provados no limite de Deus, tornamo-nos maduros, frutíferos e felizes! Este é o nosso alvo!
Há muitos anos ouvi numa reunião de oração, dirigida por adolescentes, a leitura de um pensamento que me tem feito pensar: "Se não fossem as provações, a igreja estaria cheia de hipócritas".
Deus permite que sejamos provados através das tentações até o limite em que podemos suportar (1 Co 10.13). Do lado do diabo, ele pretende destruir nossas vidas pelas provações, mas Deus nos prova para que sejamos aprovados, maduros, frutíferos. Para que Pedro pudesse fortalecer os irmãos, Deus permitiu que ele fosse joeirado como trigo (Lc 22.31-32).
Somos confortados com a verdade de que Deus é fiel e não permitirá que sejamos provados além das nossas forças. Ele provê uma saída triunfal das provações. Por isso, estamos iniciando hoje uma série de mensagens sob o tema geral: Vivendo no limite de Deus.
As tentações são inevitáveis (Jo 17.15), e até mesmo desejáveis, pois quando perseveramos nas provações somos aprovados e recompensados (Tg 1.12). Por isso, Jesus nos ensinou a orar diariamente para não cairmos em tentação. É uma oração preventiva. Sendo assim, qual o propósito de Deus em relação às provações que enfrentamos como crentes?
1º - AS POVAÇÕES REVELAM AS PROVISÕES DA GRAÇA DE DEUS - 1 Co 10.1-4.
Paulo fala sobre as provisões de Deus para o povo de Israel em sua caminhada no deserto rumo à terra prometida (10.1-4). A experiência do deserto era necessária como provação para o povo de Deus (Dt 8.2-4). A disciplina de Deus em nossa vida é expressão do seu amor paternal (Dt 8.5).
O texto fala do maná que desceu do céu (Ex 16.35) e da água que brotou da rocha (Ex 17.6). Para saciar a fome no deserto só pela providência divina. Deus permite experiências semelhantes hoje para que possamos reconhecer que dele procedem toda a boa dádiva e todo o dom perfeito (Tg 1.17). Só Jesus pode saciar a alma dos famintos e sedentos (Mt 5.6; João 6.32-35).
Por mais difíceis que sejam as provações, quando perserveramos nelas aprendemos que a graça é suficiente e de que somos fortes na fraqueza (2 Co 12.7-10), como aprendeu Paulo!
2º - AS PROVAÇÕES REVELAM E REPROVAM A INCREDULIDADE - 10. 5-11
Todos passaram pelas mesmas provações e receberam as mesmas bênçãos. Mas Deus não se agradou da maioria deles (10.5) e por isso não chegaram à terra prometida, mas ficaram prostrados no deserto (Nm 14.29-30). O texto nos adverte quanto às conseqüências da rebeldia e da incredulidade (10.6, 11)! Façamos parte da minoria crente, como Calebe e Josué, os únicos daquela geração que saiu do Egito e que entraram em Canaã. Os demais, que entraram, nasceram no deserto! A incredulidade e rebeldia nos privam das bênçãos e fazem os nossos filhos amargar os sofrimentos do deserto!
A incredulidade e rebeldia se manifestaram e se manifestam em (1) cobiça (10.6; Nm 11.4), (2) idolatria (10.7; Ex 32.4-6), (3) imoralidade (10.8; Nm 25.1-18), (4) atitude de provar a Deus (10.9; Nm 21.5-6) e (5) murmuração (10.10; Nm 16.41, 49).
Foi por essas atitudes de rebelião e incredulidade que a maioria ficou prostrada no deserto! Esses fatos estão registrados como advertência para nós hoje (10.6 e 11). O nosso Deus é amoroso, mas é igualmente justo!
A incredulidade desonra Deus e Deus desonra a incredulidade!
3º - AS PROVAÇÕES REVELAM E APROVAM A FÉ NO DEUS VIVO
Os crentes são exortados à vigilância para que permaneçam de pé e não caiam (10.12). As tentações (provações) são comuns a todos os seres humanos. A fidelidade de Deus não permite que sejamos tentados além do nosso limite, mas provê para nós uma saída vitoriosa! (10.13)!!!
A perseverança na fé em meios às provações nos faz felizes porque, através delas, somos aprovados e nos tornamos frutíferos (Tg 1.2-4, 12; 1 Pe 1.6-9)
O fogo não destrói o ouro, mas queima as escórias e faz com que ele brilhe mais! O crisol não destrói a prata, mas faz com que o metal seja revelado mesmo como prata. O mesmo acontece com o crente. Quando provado, o seu caráter brilha e ele manifesta a glória de Deus (Pv 17,3; Pv 27.21; Mt 5.16).
A fé honra a Deus e Deus honra a fé!
Conclusão
A Marinha mercante inglesa estava tendo prejuízo porque muitos navios estavam se afundando por excesso de carga. O parlamento, então, aprovou uma lei que obrigava cada navio a ter um sinal no casco que indicava o limite de carga. Se a carga ficava aquém do limite, dava prejuízo por trabalhar com capacidade ociosa; se ia além do limite, dava prejuízo porque naufragava. Todos deveriam trabalhar no seu limite. Portanto, quando somos provados no limite de Deus, tornamo-nos maduros, frutíferos e felizes! Este é o nosso alvo!
17 – O TRIUNFO DA GRAÇA
Gênesis - 3 - 1 : 1
"A lei veio para aumentar o mal. Mas, onde aumentou o pecado, a graça de Deus aumentou muito mais ainda" (Rm 5.20)
Introdução
Na experiência de Adão, percebemos o triunfo da graça de Deus sobre a lei, o pecado e o sofrimento humano. No limite das possibilidades humanas, começa a possibilidade de Deus!
1º - O TRIUNFO DA GRAÇA SOBRE A LEI PORQUE DEUS BUSCA O CONDENADO
1. Distinguimos na aliança feita com Adão (pacto das obras): (1) a promessa da vida eterna; (2) a perfeita obediência como condição; (3) a pena de morte em caso de desobediência (Gn 2.9, 16-17; 3.2-3). Esta é a compreensão da nossa igreja no Breve Catecismo que expõe o sistema doutrinário bíblico sobre o assunto. Como Adão pecou, ele recebeu a pena prevista (Rm 3.23; 6.23; 5.5.12; Ef 2.1; 1 Co 15.21-22 etc).
2. A graça de Deus triunfa quando ele busca homem pecador e condenado pela lei (Gn 3.7-9). Ele continua andando no Jardim e chama pelo homem: "Adão, onde estás?" Isto é graça. Na religião, o homem busca Deus; pela graça, Deus busca o homem.
3. A graça é insistente mesmo quando o homem: a) Tenta estabelecer a sua justiça própria quando faz vestes de folhas de figueira ( Gn 3.7 - religiosidade, alegação de vida moral íntegra, boas obras etc); b) foge quando ouve a voz de Deus, procurando esconder-se (Gn 3.8, 10). Como isto acontece hoje: haveria necessidade de tantas CPIs, inquéritos policiais etc?; c) transfere a culpa quando confrontado (Gn 3.12-13. Mas Deus em sua graça persiste até encontrar a verdade, ou seja, a confissão: COMI. Ver Salmos 85.10a ; 1 João 1.8-9. Quando o homem confessa, ele se rende. Chegou ao limite na tentativa de justificar-se. Aí começa a ação de Deus.
2º - O TRIUNFO DA GRAÇA SOBRE O PECADO PORQUE DEUS JUSTIFICA O PECADOR CONTRITO
1. Deus não justifica o pecado, mas o pecador quebrantado e contrito (Bonheffer). Ver Salmos 51.17; 1 João 1.9 etc.
2. Sofrer as conseqüências do pecado (Adão, Eva, a serpente) é necessário para que haja consciência da sua gravidade (Gn 3.14-19). Arrependimento não é só um ato, mas uma atitude permanente (Lutero). A consciência do pecado nos faz viver numa atitude constante de arrependimento. O descendente da mulher tem autoridade e domínio (cabeça), mas a serpente continua ferindo o calcanhar (dominado, mas ativo). O pecado da desobediência e rebelião dá legalidade ao diabo para ele agir. Este é o sentido da tentação, da provação, comum a todos os seres humanos (1 Co 10.13).
3. A justificação do pecador contrito pela fé só é possível porque a justiça perfeita de Deus é cumprida no descendente da mulher. Ele esmaga a cabeça da serpente na cruz (Gn 3.15). O esforço humano para cobrir-se é inútil (Gn 3.7) mas Deus cobre o homem com vestes de pele (Gn 3.21) o que pressupões sacrifício! Sem derramamento de sangue não há remissão de pecados (2Co 5.18-19, 21; Hb 9.22).
4. Enquanto o homem tenta justificar-se não pode ser justificado por Deus! O anseio de Paulo é o de todos nós (Fp 3.8-9). Mas, justificado pela fé, tem paz com Deus (Rm 5.1). Quando a graça encontra a verdade (1.Jo 1.8), a justiça e a paz se beijam (Sl 85.10). Na obra perfeita de Deus em Cristo, os famintos e sedentos de justiça encontram satisfação! Isto significa viver no limite de Deus!
3º - O TRIUNFO DA GRAÇA SOBRE OS SOFRIMENTOS DO PRESENTE
1. O caminho para a árvore da vida é vedado (Gn 3.22-23) porque Deus não quer que vivamos eternamente sofrendo as conseqüências do pecado! Para o crente, os sofrimentos do presente não são para comparar com a glória que há de ser revelada! (Rm 8.18, 24). A tribulação do crente é leve e momentânea e produz peso eterno de glória mui excelente acima de qualquer comparação (2 Co 4.16-18).
2. A salvação em Cristo inclui a restauração de todas as coisas (At 3.19-21). O vencedor comerá do fruto da árvore da vida (Ap 2.7). Na Nova Jerusalém que desce do céu (Ap 21.9-10) o fruto da árvore da vida está disponível para todos (Ap 22.1-5). Na regeneração nos libertamos da culpa do pecado; na santificação estamos sendo libertados do poder do pecado; na glorificação, quando Jesus voltar em glória, seremos salvos da presença do pecado. Isto é céu!
3. A esperança viva nos dá forças para superar as aflições do tempo presente!
Conclusão
Mesmo tendo de comer o pão com o suor do rosto; sendo feridos pelos espinhos e abrolhos; sofrendo as condições da maldição que há sobre a terra; sofrendo as dores de parto e a custosa submissão ao marido (mulher), o crente, em meio a tudo isto, pode cantar: "Junto ao trono de Deus preparado/ Há cristão um lugar para ti; / Há perfumes, há gozo exaltado, / Há delícias profusas ali./ Sim ali,/ De seus anjos fieis rodeado, / Numa esfera de glória e de luz, / Junto a Deus nos espera Jesus".
Introdução
Na experiência de Adão, percebemos o triunfo da graça de Deus sobre a lei, o pecado e o sofrimento humano. No limite das possibilidades humanas, começa a possibilidade de Deus!
1º - O TRIUNFO DA GRAÇA SOBRE A LEI PORQUE DEUS BUSCA O CONDENADO
1. Distinguimos na aliança feita com Adão (pacto das obras): (1) a promessa da vida eterna; (2) a perfeita obediência como condição; (3) a pena de morte em caso de desobediência (Gn 2.9, 16-17; 3.2-3). Esta é a compreensão da nossa igreja no Breve Catecismo que expõe o sistema doutrinário bíblico sobre o assunto. Como Adão pecou, ele recebeu a pena prevista (Rm 3.23; 6.23; 5.5.12; Ef 2.1; 1 Co 15.21-22 etc).
2. A graça de Deus triunfa quando ele busca homem pecador e condenado pela lei (Gn 3.7-9). Ele continua andando no Jardim e chama pelo homem: "Adão, onde estás?" Isto é graça. Na religião, o homem busca Deus; pela graça, Deus busca o homem.
3. A graça é insistente mesmo quando o homem: a) Tenta estabelecer a sua justiça própria quando faz vestes de folhas de figueira ( Gn 3.7 - religiosidade, alegação de vida moral íntegra, boas obras etc); b) foge quando ouve a voz de Deus, procurando esconder-se (Gn 3.8, 10). Como isto acontece hoje: haveria necessidade de tantas CPIs, inquéritos policiais etc?; c) transfere a culpa quando confrontado (Gn 3.12-13. Mas Deus em sua graça persiste até encontrar a verdade, ou seja, a confissão: COMI. Ver Salmos 85.10a ; 1 João 1.8-9. Quando o homem confessa, ele se rende. Chegou ao limite na tentativa de justificar-se. Aí começa a ação de Deus.
2º - O TRIUNFO DA GRAÇA SOBRE O PECADO PORQUE DEUS JUSTIFICA O PECADOR CONTRITO
1. Deus não justifica o pecado, mas o pecador quebrantado e contrito (Bonheffer). Ver Salmos 51.17; 1 João 1.9 etc.
2. Sofrer as conseqüências do pecado (Adão, Eva, a serpente) é necessário para que haja consciência da sua gravidade (Gn 3.14-19). Arrependimento não é só um ato, mas uma atitude permanente (Lutero). A consciência do pecado nos faz viver numa atitude constante de arrependimento. O descendente da mulher tem autoridade e domínio (cabeça), mas a serpente continua ferindo o calcanhar (dominado, mas ativo). O pecado da desobediência e rebelião dá legalidade ao diabo para ele agir. Este é o sentido da tentação, da provação, comum a todos os seres humanos (1 Co 10.13).
3. A justificação do pecador contrito pela fé só é possível porque a justiça perfeita de Deus é cumprida no descendente da mulher. Ele esmaga a cabeça da serpente na cruz (Gn 3.15). O esforço humano para cobrir-se é inútil (Gn 3.7) mas Deus cobre o homem com vestes de pele (Gn 3.21) o que pressupões sacrifício! Sem derramamento de sangue não há remissão de pecados (2Co 5.18-19, 21; Hb 9.22).
4. Enquanto o homem tenta justificar-se não pode ser justificado por Deus! O anseio de Paulo é o de todos nós (Fp 3.8-9). Mas, justificado pela fé, tem paz com Deus (Rm 5.1). Quando a graça encontra a verdade (1.Jo 1.8), a justiça e a paz se beijam (Sl 85.10). Na obra perfeita de Deus em Cristo, os famintos e sedentos de justiça encontram satisfação! Isto significa viver no limite de Deus!
3º - O TRIUNFO DA GRAÇA SOBRE OS SOFRIMENTOS DO PRESENTE
1. O caminho para a árvore da vida é vedado (Gn 3.22-23) porque Deus não quer que vivamos eternamente sofrendo as conseqüências do pecado! Para o crente, os sofrimentos do presente não são para comparar com a glória que há de ser revelada! (Rm 8.18, 24). A tribulação do crente é leve e momentânea e produz peso eterno de glória mui excelente acima de qualquer comparação (2 Co 4.16-18).
2. A salvação em Cristo inclui a restauração de todas as coisas (At 3.19-21). O vencedor comerá do fruto da árvore da vida (Ap 2.7). Na Nova Jerusalém que desce do céu (Ap 21.9-10) o fruto da árvore da vida está disponível para todos (Ap 22.1-5). Na regeneração nos libertamos da culpa do pecado; na santificação estamos sendo libertados do poder do pecado; na glorificação, quando Jesus voltar em glória, seremos salvos da presença do pecado. Isto é céu!
3. A esperança viva nos dá forças para superar as aflições do tempo presente!
Conclusão
Mesmo tendo de comer o pão com o suor do rosto; sendo feridos pelos espinhos e abrolhos; sofrendo as condições da maldição que há sobre a terra; sofrendo as dores de parto e a custosa submissão ao marido (mulher), o crente, em meio a tudo isto, pode cantar: "Junto ao trono de Deus preparado/ Há cristão um lugar para ti; / Há perfumes, há gozo exaltado, / Há delícias profusas ali./ Sim ali,/ De seus anjos fieis rodeado, / Numa esfera de glória e de luz, / Junto a Deus nos espera Jesus".
18 - A FÉ QUE SUPERA LIMITES
Hebreus - 11 - 8 : 19
Introdução
Neste domingo, refletiremos sobre a experiência de Abrão que, pela fé, superou os limites da certeza humana, da esperança humana, do despreendimento humano e que viveu como peregrino em direção à cidade permanente cujo arquiteto e edificador é o próprio Deus!
Os crentes são filhos de Abraão (Gl 3.6-7). Seguindo nas pisadas do nosso pai na fé, unimos de forma indissolúvel fé e obediência! Por isso, fazemos as obras de Abraão (Jo 8.39) e demonstramos a fé que temos pelas obras que praticamos (Tg 2.20-23). Essa é a fé que supera limites!
1º - A FÉ SUPERA OS LIMITES DA CERTEZA HUMANA
1. Pela fé Abraão saiu de entre os seus parentes para ir para um lugar que ela não sabia (Hb 11.8-9)! A cada passo que ele dava em obediência, Deus revelava o próximo passo. Assim, ele construiu uma história de fé e obediência. Abraão tinha a promessa, tinha a Palavra de Deus. Por isso ele tinha certeza e convicção (Hb 11.1). Suas ações em obediência eram baseadas na Palavra de Deus. Essa é a base da nossa fé! Quando agimos em obediência à Palavra, Deus age!
2. Além do exemplo de Abraão, temos muitos outros exemplos bíblicos e da História da Igreja que nos incentivam a agir pela fé, em obediência à Palavra, ainda que não compreendamos tudo o que Deus está nos dizendo. A Bíblia ensina que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus. A certeza e a convicção vêm pela prática em obediência à Palavra (Rm 10.17; Jo 7.15-17).
3. A fé alcança a certeza que não é irracional, mas que está além da razão humana. É uma certeza transracional! (Mt 16.16-17; Lc 24.44-45). Pela fé ultrapassamos o domínio das possibilidades humanas para entrarmos no domínio das possibilidades divinas e sermos participantes do reino de Deus (Mc 9.20-27; Rm 15.18-19).
2º - A FÉ SUPERA OS LIMITES DA ESPERANÇA HUMANA
1. Deus prometeu a Abraão uma descendência tão numerosa quanto as estrelas do céu e os grãos de areia que estão na praia. Mas havia esterilidade e o tempo foi passando e não nascia o filho da promessa. Quando Isaque nasceu Abraão tinha 100 anos e Sara 90 anos (Hb 11.12-13; Gn 17.17). Não havia mais esperança humana! Paulo explica em Romanos 4.16-24 como Abraão esperou contra esperança, se fortaleceu na fé e tornou-se o pai dos crentes!
2. A esperança cristã está baseada nas promessas de Deus e não nos cálculos humanos! Ela atravessa o véu e está ancorada no trono da graça (Hb 6.17-20). Essa esperança nos dá forças para resistirmos e superarmos todos os obstáculos da caminhada cristã!
3º - A FÉ ULTRAPASSA OS LIMITES DO DESPREENDIMENTO HUMANO
1. Abrão era homem muito rico (Gn 13.2), mas a maior riqueza dele era Isaque, o filho da sua velhice, o filho da promessa. Abraão daria tudo o que tinha por Isaque. E foi Isaque quem Deus pediu. Ele abriu mão do que lhe era mais precioso! (Hb 11.17-18). Não há verdadeira felicidade quando nos agarramos a tudo o que é provisório e passageiro. Mas esse despreendimento humano tem limites. Em Abraão, pela fé, ele foi além desses limites.
2. Abraão se dispôs a oferecer Isaque porque a sua confiança na promessa de Deus era inabalável: cria que Deus podia ressuscitar o filho para cumprir o que havia prometido (Hb 11.19ª). Quando abrimos mão de tudo o que é nosso, crendo na fidelidade de Deus à sua Palavra, podemos receber tudo o que Deus tem para nós. Conhecemos o Jeová-Jirá, o Deus de toda a provisão (Hb 11.19b). Quando não temos nada de nós mesmos, teremos tudo de Deus! Essa é a experiência dos crentes que seguem nas pisadas do pai Abraão (Ef 1.3; Fp 3.7-11)!
Conclusão
A caminhada de Abraão e dos patriarcas não terminou com a conquista da terra prometida (Hb 11.9-10, 13-16). "Esperavam eles uma pátria melhor, isto é, a celestial". Que visão! Com eles, somos peregrinos em direção à nova Jerusalém. Não podemos retroceder (Hb 10.38-39).
Somos como atletas que correm no estádio tendo como espectadores todos os que venceram pela fé (Hb 11), como núvem de testemunhas (Hb 12.1-2). Eles torcem por nós porque dependem também da nossa vitória para que recebam o galardão (Hb 11.39-40). Portanto, vencer ou vencer!
Neste domingo, refletiremos sobre a experiência de Abrão que, pela fé, superou os limites da certeza humana, da esperança humana, do despreendimento humano e que viveu como peregrino em direção à cidade permanente cujo arquiteto e edificador é o próprio Deus!
Os crentes são filhos de Abraão (Gl 3.6-7). Seguindo nas pisadas do nosso pai na fé, unimos de forma indissolúvel fé e obediência! Por isso, fazemos as obras de Abraão (Jo 8.39) e demonstramos a fé que temos pelas obras que praticamos (Tg 2.20-23). Essa é a fé que supera limites!
1º - A FÉ SUPERA OS LIMITES DA CERTEZA HUMANA
1. Pela fé Abraão saiu de entre os seus parentes para ir para um lugar que ela não sabia (Hb 11.8-9)! A cada passo que ele dava em obediência, Deus revelava o próximo passo. Assim, ele construiu uma história de fé e obediência. Abraão tinha a promessa, tinha a Palavra de Deus. Por isso ele tinha certeza e convicção (Hb 11.1). Suas ações em obediência eram baseadas na Palavra de Deus. Essa é a base da nossa fé! Quando agimos em obediência à Palavra, Deus age!
2. Além do exemplo de Abraão, temos muitos outros exemplos bíblicos e da História da Igreja que nos incentivam a agir pela fé, em obediência à Palavra, ainda que não compreendamos tudo o que Deus está nos dizendo. A Bíblia ensina que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus. A certeza e a convicção vêm pela prática em obediência à Palavra (Rm 10.17; Jo 7.15-17).
3. A fé alcança a certeza que não é irracional, mas que está além da razão humana. É uma certeza transracional! (Mt 16.16-17; Lc 24.44-45). Pela fé ultrapassamos o domínio das possibilidades humanas para entrarmos no domínio das possibilidades divinas e sermos participantes do reino de Deus (Mc 9.20-27; Rm 15.18-19).
2º - A FÉ SUPERA OS LIMITES DA ESPERANÇA HUMANA
1. Deus prometeu a Abraão uma descendência tão numerosa quanto as estrelas do céu e os grãos de areia que estão na praia. Mas havia esterilidade e o tempo foi passando e não nascia o filho da promessa. Quando Isaque nasceu Abraão tinha 100 anos e Sara 90 anos (Hb 11.12-13; Gn 17.17). Não havia mais esperança humana! Paulo explica em Romanos 4.16-24 como Abraão esperou contra esperança, se fortaleceu na fé e tornou-se o pai dos crentes!
2. A esperança cristã está baseada nas promessas de Deus e não nos cálculos humanos! Ela atravessa o véu e está ancorada no trono da graça (Hb 6.17-20). Essa esperança nos dá forças para resistirmos e superarmos todos os obstáculos da caminhada cristã!
3º - A FÉ ULTRAPASSA OS LIMITES DO DESPREENDIMENTO HUMANO
1. Abrão era homem muito rico (Gn 13.2), mas a maior riqueza dele era Isaque, o filho da sua velhice, o filho da promessa. Abraão daria tudo o que tinha por Isaque. E foi Isaque quem Deus pediu. Ele abriu mão do que lhe era mais precioso! (Hb 11.17-18). Não há verdadeira felicidade quando nos agarramos a tudo o que é provisório e passageiro. Mas esse despreendimento humano tem limites. Em Abraão, pela fé, ele foi além desses limites.
2. Abraão se dispôs a oferecer Isaque porque a sua confiança na promessa de Deus era inabalável: cria que Deus podia ressuscitar o filho para cumprir o que havia prometido (Hb 11.19ª). Quando abrimos mão de tudo o que é nosso, crendo na fidelidade de Deus à sua Palavra, podemos receber tudo o que Deus tem para nós. Conhecemos o Jeová-Jirá, o Deus de toda a provisão (Hb 11.19b). Quando não temos nada de nós mesmos, teremos tudo de Deus! Essa é a experiência dos crentes que seguem nas pisadas do pai Abraão (Ef 1.3; Fp 3.7-11)!
Conclusão
A caminhada de Abraão e dos patriarcas não terminou com a conquista da terra prometida (Hb 11.9-10, 13-16). "Esperavam eles uma pátria melhor, isto é, a celestial". Que visão! Com eles, somos peregrinos em direção à nova Jerusalém. Não podemos retroceder (Hb 10.38-39).
Somos como atletas que correm no estádio tendo como espectadores todos os que venceram pela fé (Hb 11), como núvem de testemunhas (Hb 12.1-2). Eles torcem por nós porque dependem também da nossa vitória para que recebam o galardão (Hb 11.39-40). Portanto, vencer ou vencer!
19 – AMADURECENDO COMO LEVITAS
Oséias - 6 - 1 : 3
Vinde, e tornemos para o SENHOR, porque ele nos despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará. Depois de dois dias, nos revigorará; ao terceiro dia, nos levantará, e viveremos diante dele. Conheçamos e prossigamos em conhecer ao SENHOR; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.
A Palavra do Senhor é sempre muito clara. Ele, em todo o tempo nos orienta a buscá-lo mais, conhecê-lo mais, e crecermos espiritualmente. O apóstolo Paulo nos fala de deixarmos de ser meninos, e crescermos em maturidade. 1 Coríntios 13:11
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.
Tenho dois filhos. É maravilhoso ver eles atuando como meninos, como crianças, porque esta é a idade deles. Porém, se com o passar do tempo, eles continuarem com atitudes de criança, não crescerem, ficarei muito preocupado.
Na igreja podemos ver que o tempo vai passando, e muitos não vão amadurecendo. Continuam com as coisas de menino, continuam com valores, desejos, pensamentos infantis quanto às questões espirituais.
Quero deixar algumas preciosas lições para nós neste texto.
Primeiro:
Se o tempo vai passando, precisamos caminhar para frente, em maturidade espiritual.
Segundo:
Se vamos crescendo, abandonando as coisas de "menino", vamos nos aprofundando no relacionamento com o Pai.
Terceiro:
Se estamos caminhando dentro da vontade do Senhor de crescimento para nós, vamos tomando mais responsabilidades com o Reino.
No ministério de louvor, precisamos crescer sempre em algumas questões:
1. O QUE É SER LEVITA? Levita é o servo. Levita e todo aquele que dispõe os talentos que Deus concedeu, para o trabalho do Reino. A criança se preocupa apenas em tocar, em cantar, sobretudo nos "grandes cultos". Se vamos nos amadurecendo, irmão, vamos entendendo a seriedade de estar no altar para cultuarmos ao Senhor.
2. COMO ATUA O LEVITA NA IGREJA?
Ele foi dado por Deus como substistituto dos primogênitos. De uma forma bem clara, quando nos colocamos diante da Igreja para servir com nossos dons, quando nos empreendemos na realização do culto ao Senhor, como levitas estamos substituindo uma família. Alguém que está no templo mas que não está adorando o Senhor, alguém muito necessitado, alguém oprimido e bloqueado pelo inimigo. Enquanto servimos ao Senhor cantando ou tocando, estamos elevando a Ele um culto, e ele recebe por nós e por mais alguém. Isto é maravilhoso, mas é responsabilidade também. Eu preciso estar com a minha vida diante do Senhor de forma limpa, transparente. Não posso ser "menino", tenho que buscar seriamente, crescer com o Senhor, crescer na Palavra. Confira em Números 3:12 a 45 - 8: 16, 17, 18.
3. O QUE É O LOUVOR DA IGREJA?
O louvor ao Senhor é uma grande batalha. · Guerreamos contra nossa carne, para elevarmos a Ele um louvor em espírito.
· Guerreamos contra nossa alma, para não buscarmos apenas o que nos agrada, nos emociona, ou nos interessa. Precisamos buscar o que o Espírito Santo deseja que ofertemos ao Senhor.
· Guerreamos contra satanás e seus demônios, que não querem que adoremos ao Senhor. Eles trabalham intensamente para que as vidas não sejam tocadas pela unção do Espírito Santo.
NÃO ESTAMOS EM UMA APRESENTAÇÃO, UM SHOW. NÃO ESTAMOS REALIZANDO NOSSO HOBBY, NÃO ESTAMOS FAZENDO O QUE GOSTAMOS E SABEMOS. NO LOUVOR, ESTAMOS EM UMA GUERRA ESPIRITUAL INTENSA.
ESTA GUERRA NÃO SE VENCE GRITANDO MUITO OU DECLARANDO ALGUMAS FRASES DE IMPACTO. ESTA GUERRA SE VENCE COM A VIDA 24 HORAS POR DIA NO ALTAR DO SENHOR.
ISTO NÃO É COISA PARA "MENINOS", PARA CRIANÇAS ESPIRITUAIS, mas para todo aquele que deseja crescer em Deus.
Minha oração, meu desejo ao escrever para você, é que todos nós possamos estar nesta caminhada de amadurecimento. Todos nós.
Meu irmão querido, não fique de fora deste projeto maravilhoso do Senhor com a Sua Igreja. Busque a Ele dia após dia. Leia mais a Palavra, ore mais, jejue. Tenha seu tempo particular de louvor e adoração ao Senhor todo dia.
Permita que o fruto do Espírito Santo cresça cada dia mais em sua vida.
QUANDO CRESCEMOS, PODEMOS DESFRUTAR DE COISAS MARAVILHOSAS PREPARADAS PARA OS FILHOS MADUROS, QUE FRUTIFICAM NO REINO.
GLÓRIA AO SENHOR. ISTO É PARA VOCÊ, É PARA NÓS.
A Palavra do Senhor é sempre muito clara. Ele, em todo o tempo nos orienta a buscá-lo mais, conhecê-lo mais, e crecermos espiritualmente. O apóstolo Paulo nos fala de deixarmos de ser meninos, e crescermos em maturidade. 1 Coríntios 13:11
Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino.
Tenho dois filhos. É maravilhoso ver eles atuando como meninos, como crianças, porque esta é a idade deles. Porém, se com o passar do tempo, eles continuarem com atitudes de criança, não crescerem, ficarei muito preocupado.
Na igreja podemos ver que o tempo vai passando, e muitos não vão amadurecendo. Continuam com as coisas de menino, continuam com valores, desejos, pensamentos infantis quanto às questões espirituais.
Quero deixar algumas preciosas lições para nós neste texto.
Primeiro:
Se o tempo vai passando, precisamos caminhar para frente, em maturidade espiritual.
Segundo:
Se vamos crescendo, abandonando as coisas de "menino", vamos nos aprofundando no relacionamento com o Pai.
Terceiro:
Se estamos caminhando dentro da vontade do Senhor de crescimento para nós, vamos tomando mais responsabilidades com o Reino.
No ministério de louvor, precisamos crescer sempre em algumas questões:
1. O QUE É SER LEVITA? Levita é o servo. Levita e todo aquele que dispõe os talentos que Deus concedeu, para o trabalho do Reino. A criança se preocupa apenas em tocar, em cantar, sobretudo nos "grandes cultos". Se vamos nos amadurecendo, irmão, vamos entendendo a seriedade de estar no altar para cultuarmos ao Senhor.
2. COMO ATUA O LEVITA NA IGREJA?
Ele foi dado por Deus como substistituto dos primogênitos. De uma forma bem clara, quando nos colocamos diante da Igreja para servir com nossos dons, quando nos empreendemos na realização do culto ao Senhor, como levitas estamos substituindo uma família. Alguém que está no templo mas que não está adorando o Senhor, alguém muito necessitado, alguém oprimido e bloqueado pelo inimigo. Enquanto servimos ao Senhor cantando ou tocando, estamos elevando a Ele um culto, e ele recebe por nós e por mais alguém. Isto é maravilhoso, mas é responsabilidade também. Eu preciso estar com a minha vida diante do Senhor de forma limpa, transparente. Não posso ser "menino", tenho que buscar seriamente, crescer com o Senhor, crescer na Palavra. Confira em Números 3:12 a 45 - 8: 16, 17, 18.
3. O QUE É O LOUVOR DA IGREJA?
O louvor ao Senhor é uma grande batalha. · Guerreamos contra nossa carne, para elevarmos a Ele um louvor em espírito.
· Guerreamos contra nossa alma, para não buscarmos apenas o que nos agrada, nos emociona, ou nos interessa. Precisamos buscar o que o Espírito Santo deseja que ofertemos ao Senhor.
· Guerreamos contra satanás e seus demônios, que não querem que adoremos ao Senhor. Eles trabalham intensamente para que as vidas não sejam tocadas pela unção do Espírito Santo.
NÃO ESTAMOS EM UMA APRESENTAÇÃO, UM SHOW. NÃO ESTAMOS REALIZANDO NOSSO HOBBY, NÃO ESTAMOS FAZENDO O QUE GOSTAMOS E SABEMOS. NO LOUVOR, ESTAMOS EM UMA GUERRA ESPIRITUAL INTENSA.
ESTA GUERRA NÃO SE VENCE GRITANDO MUITO OU DECLARANDO ALGUMAS FRASES DE IMPACTO. ESTA GUERRA SE VENCE COM A VIDA 24 HORAS POR DIA NO ALTAR DO SENHOR.
ISTO NÃO É COISA PARA "MENINOS", PARA CRIANÇAS ESPIRITUAIS, mas para todo aquele que deseja crescer em Deus.
Minha oração, meu desejo ao escrever para você, é que todos nós possamos estar nesta caminhada de amadurecimento. Todos nós.
Meu irmão querido, não fique de fora deste projeto maravilhoso do Senhor com a Sua Igreja. Busque a Ele dia após dia. Leia mais a Palavra, ore mais, jejue. Tenha seu tempo particular de louvor e adoração ao Senhor todo dia.
Permita que o fruto do Espírito Santo cresça cada dia mais em sua vida.
QUANDO CRESCEMOS, PODEMOS DESFRUTAR DE COISAS MARAVILHOSAS PREPARADAS PARA OS FILHOS MADUROS, QUE FRUTIFICAM NO REINO.
GLÓRIA AO SENHOR. ISTO É PARA VOCÊ, É PARA NÓS.
20 – O GRANDE JULGAMENTO
Mateus - 24 - 3 : 3
1) O Juízo de Deus.
Os capítulos 24 e 25 de Mateus são parte do que se convencionou chamar de o apocalipse sinótico , cujos paralelos são Marcos 13 e Lucas 21. O apocalipse não é somente o último livro da Bíblia, mas uma forma de escrever um gênero literário que existe desde o Antigo Testamento. O nome vem do verbo apokalipsô – revelo . Assim, apocalipse é um escrito, fruto de revelação; esta é uma definição simples, embora tecnicamente o tema seja mais complexo.
No versículo citado, a pergunta dos discípulos já supõe um apocalipse, pois, em essência, eles pedem uma revelação a Jesus.
Por que, afinal, o bispo resolveu escrever acerca deste tema? A razão é que há muito tempo irmãos pedem para que eu escreva sobre o assunto Juízo de Deus, final dos tempos. O que vou escrever é uma breve aplicação do tema, pois nosso espaço não permite mais do que isso.
A questão é de difícil colocação, pois há quem manipule o tema para afirmar convicções pessoais; começa com a Bíblia e sai dela divagando ou inventando linguagem simbólica.
Jesus preveniu que alguns haveriam de usar o tema apocalipse-escatologia, para enganar. Antes de iniciar seu ensino, Ele disse: “Vede que ninguém vos engane.” (Mt 24.5).
Assim, o Juízo de Deus, na linguagem de Jesus nos Evangelhos, se dá diante de um processo histórico, onde o alvo é resgatar a justiça, o amor, e a paz existentes no Jardim do Édem, Deus restabelecendo o ideal da criação, reconciliando o mundo criado entre si e com Ele. Evidente, que há os que resistem aos intentos de Deus. Mas Deus cumprirá todos os seus planos, assim já diz um dos nossos belos hinos (HE 414, 1.ª):
Os seus intentos cumpre Deus
No decorrer dos anos.
Ele executa o seu querer
De acordo com seus planos.
Eia! Aproxima-se o final!
Bem perto o dia vem,
Quando a glória de Deus
Há de o mundo inundar,
Como as águas cobrem o mar.
2) O princípio das dores (Mt. 5-14).
Nossa realidade já está impregnada das sentenças proféticas e apocalípticas de Jesus.
“Muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo.” (Mt 13.6). Nossa história é pródiga em produzir pessoas que pretendem ser “o messias”, o salvador da pátria. Quando pensamos neste texto, nos vêm à mente figuras de líderes religiosos; mas não são só eles que se insinuam como messias. Políticos, como Hitler, na Alemanha, Franco, na Espanha, Lênin, na Rússia, pretendiam ser salvadores do povo. Em virtude disso, praticaram todo tipo de maldade, violência – fruto da arrogância de quem se imaginava o “Cristo”, sem o ser. Grupos religiosos e líderes religiosos seguem, hoje, o mesmo caminho: eu sou o messias, nós somos a única “Igreja”, e, nesse nome, praticam a exclusão, e desandam a agredir outros.
A Igreja tem sido, algumas vezes, autora desse messianismo, mas, mais freqüentemente, vítima. Isso, porque os “messias” “cristãos” não subsistem em nosso meio, já que não há lugar para novos messias, pois, entre nós, há só um Messias – Jesus. Quase sempre tais messias começam bem: humildes, abençoados, mas a excelência do poder de Deus em suas vidas sobe à cabeça e passam a se julgarem bons, revestidos de missão especial, de reformadores da Igreja, e não há mais limites para a arrogância. Esquecem que “Deus é o Juiz; a um abate, a outro exalta.” (Sl 75.7). Deus dá o seu Espírito, e, também, o retira (cf. Jz 16.20b).
Hoje, estamos mergulhados em guerras: “... ouvireis falar de guerras e rumores de guerra ... (Mt 24.6b). Sabemos que, historicamente, a humanidade tem convivido com muitos mais ciclos de guerra do que de paz. Nestes dias, quando há guerra no Iraque, e Israel bombardeia o Líbano por causa das guerrilhas, sentimos o coração apertado, diante da cena de tanta morte. Especialmente, nós que vivemos nas grandes áreas urbanas do Brasil, onde diariamente morrem mais vítimas inocentes, do que no Iraque.
Esta dor de um mundo mergulhado em violência, algumas promovidas por líderes religiosos, cristãos e islâmicos, de um lado George Bush, de outro Bin Laden, e, na retaguarda deles, teólogos justificando a barbárie contra a criação de Deus. No texto de Mateus, a guerra é citada como sinal que se opõe a Deus; a guerra é produtora de morte, é contra o Deus da vida, a guerra gera fome e destruição; Deus quer gerar entre nós fartura e construção (cf. Mt 24.7). Este tempo de guerras trará tribulação (cf. Mt 24.9); os que anunciam o nome de Jesus e seu Evangelho serão odiados (cf. Mt 24.9), isto porque os interesses do mundo estarão longe de Deus. O sucesso econômico, seu domínio, justifica a morte e a violência, como de fato já ocorre.
Neste tempo, as pessoas trairão, odiarão uns aos outros, e se levantarão falsos profetas (cf. Mt 24.11). Alguns dirão que sempre foi assim. Eu concordo, mas nossa geração vive, agora, o seu próprio apocalipse, conforme narrado por Jesus. Isto nos envia, nos aponta, ao fim, a Escatologia, que não pode ser perdida de vista no horizonte teológico-missionário da Igreja. Sob pena de decidirmos que é normal toda esta barbárie que estamos vendo. O apocalipse nos aponta que precisamos resistir, orar, pregar que este não é o mundo que Deus deseja para nós. Um mundo onde a iniqüidade (adultério, prostituição, pornografia, fome, pobreza) se multiplica, e, por isso, disse Jesus: “ ... o amor se esfriará de quase todos.” (Mt 24.12). Isto, sim, é o caos, a ausência de Deus. Vermos o amor deixar de existir, a violência se multiplicar, sangue inocente sendo derramado em nossas ruas. Sim, nós vamos resistir a isso.
Duas revelações Jesus enseja contra este horizonte apocalíptico das dores: 1) “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo.” (Mt 24.13); 2) “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim.” (Mt 24.14). Deixe-me comentar brevemente essas duas ordens bíblicas de Jesus:
2.1) Perseverar nos caminhos de Jesus, como exigência do Evangelho.
Precisamos ser cristãos/ãs que se espelhem só em Jesus. Resistimos aos salvadores da pátria, aos falsos messias, que só desejam usar o povo em benefício próprio; afinal, nossos olhos estão postos em Jesus: queremos amar como Ele amou, andar como Ele andou, olhar como Ele olhou (cf. Mc 10.21). Esta é nossa fé, e nela perseveramos.
2.2) Pregar o Evangelho do Reino, o Evangelho da Salvação.
É necessário radicalizar em intensidade nossa pregação. O mundo precisa conhecer Jesus. E num mundo onde o ódio e a violência são os sentimentos do momento, nós precisamos radicalizar no amor, precisamos ser um coração e uma só alma, se quisermos que o mundo creia que Deus nos enviou (cf. Jo 17.21). O mundo, o Brasil, o Rio de Janeiro, choram diante do ódio e de violência. Cabe a nós enxugar as lágrimas, e substituí-las com muito amor e esperança, que só Jesus Cristo pode dar. Não há fronteiras, todos precisam do Evangelho do Reino, que diz: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3.16). Nossa tarefa é pregá-lo e vivê-lo a tempo e a fora de tempo, dentro e fora da Igreja, pois essa tarefa, segundo Jesus, aproxima a escatologia, o dia do Senhor, o Juízo de Deus.
3) A vinda do Filho do Homem e o Grande Julgamento.
Pouco pregamos, pouco ensinamos, sobre a seqüência deste clima de dores e tribulação, por nós brevemente descrito, ou seja, sobre a segunda vinda de Jesus, seu Reino, e o grande julgamento.
Durante séculos, a Igreja do Senhor tem tido, no credo apostólico e na oração do Senhor, o Pai Nosso, breves, mas decisivas sínteses da confissão da fé cristã. No Pai Nosso, oramos: Venha o teu Reino; no Credo Apostólico, declaramos: ... subiu aos céus e está assentado à destra de Deus Pai – Todo poderoso, de onde há de vir para julgar os vivos e os mortos ... e na vida eterna ...
Quando foi a última vez que você pregou, ou ouviu um sermão sobre o juízo final, sobre a segunda vinda de Cristo?
João Wesley raramente concluía um sermão sem advertir seus ouvintes sobre o juízo final. Num deles, assim se expressa, comentando um trecho do Sermão do Monte, que trata do juízo de Deus sobre a vinda diária (cf. Mt 6.22-23 e Mt 7.16-20).
Onde estão vossos olhos? Onde está vossa compreensão? Enganastes aos outros, até que também vos enganásseis a vós mesmos? Quem exigiu de vós que ensinásseis um caminho que jamais conhecestes? Estais “entregues” a um tão “forte erro”, que não somente ensinais a mentira, mas “credes na mentira”? E é possível que acrediteis que Deus vos enviou? que sois seus mensageiros? Não; se o Senhor vos tivesse enviado, a obra do Senhor teria prosperado em vossas mãos. Vive o Senhor que, se fôsseis mensageiros de Deus, Ele confirmaria “a palavra de seus mensageiros”. Mas a obra do Senhor não prospera em vossas mãos: não levais pecadores ao arrependimento. O Senhor não confirma vossa palavra, pois que não salvais almas da morte eterna.
Como podeis eficazmente fugir à força das palavras de nosso Senhor – tão completas, tão vigorosas, tão expressivas? Como podeis fugir ao conhecimento de vós mesmos através de vossos frutos – maus frutos de árvores corrompidas? E como poderia ser de outra sorte? “Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?” Tomai esta interrogação para vós, a quem ela pertence! Ó vós, árvores estéreis, por que atravancais o solo? “Toda árvore boa dá bom fruto.” Não notais que esta regra não admite exceção? Reconhecei, portanto, que não sois boas árvores, porque não produzis bons frutos. “Mas a árvore má produz maus frutos”; e assim tendes feito desde o começo. Vossas falas, insinuadas em nome de Deus, somente têm confirmado os que as ouvem no caráter, senão nas obras do diabo. Obedecei ao aviso daquele em cujo nome falais, antes que se execute a sentença por Ele proferida: “Toda árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada ao fogo.” Assim Wesley confronta o tempo toda a vida do povo com o texto do Evangelho; e aponta o confronto que todo ser humano terá um dia com Deus.
O que está acontecendo, hoje, é que, por todas as vias teológicas, o que importa é a teologia do aqui e agora. Uma grande pesquisa nos EUA constatou que cerca de 89% das pessoas que freqüentam as igrejas tem expectativas quanto ao que podem receber, agora, para o seu dia-a-dia. Não conheço pesquisa semelhante no Brasil, mas, diante dos temas das Igrejas Evangélicas, suponho que a grande maioria quer receber resultados de sua fé, e de sua participação na igreja, aqui e agora. Por isso é cada vez mais intensa a migração de crentes entre as igrejas; não existe mais fidelidade denominacional, convicções doutrinárias; o que vale é como eu vou ser abençoado, como vou resolver meus problemas. Está decretado o fim da escatologia, pois poucos se interessam com o destino eterno da alma humana. Com isso, até o conceito de salvação foi alterado; salvação é o emprego melhor, a cura da enfermidade. Conversão, então, está definitivamente, no meio evangélico, recontextualizado, se você vai à igreja regularmente, dá o dízimo, a oferta de sacrifício, está salvo, é um “crente”.
Posso estar fazendo uma caricatura da realidade, mas que a situação é de preocupar, isso todos sabemos.
O certo é que o Evangelho é claro, não dá para esconder: Jesus voltará e julgará os vivos e os mortos. Como estamos preparando a Igreja para esse grande dia?
Pelo que Jesus diz, todos os povos da terra se lamentarão. Por que farão isso? Porque ouviram a mensagem e não a levaram a sério. Alguns até ridicularizaram, ao invés de pregar a fé em Cristo e na sua vinda, pregaram incredulidade.
Veremos o Filho do Homem vindo com poder e glória. Que grande dia! Precisamos ter isso em conta, pois é parte central da mensagem de Jesus e de sua Igreja desde o início.
Além das parábolas, que não vou abordar aqui (cf. Mt 24.32-25.30), resta o julgamento (cf. Mt 25.31-46). Este texto incomoda a todos os teólogos, em vários sentidos. Vou sublinhar só dois: Primeiro, que Jesus não estabelece neste texto de Mateus nenhuma confissão de fé para ser salvo. O que está dito com muita clareza é: Não é o que você crê de Jesus, mas sim o que a sua nova vida em Cristo, e a fé nEle levou você a fazer nesta vida, pois a decisão é clara: “Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me.” (Mt 25.34-36). Eu, como metodista, até que gostaria que Jesus dissesse: Vinde benditos de meu pai, porque levastes a sério os 25 artigos de religião que meu servo João Wesley escreveu. Na verdade, nós sabemos que se cumprirmos nossas confissões de fé, teremos uma vida cristã que há de produzir as ações que Jesus aprovará no juízo. O que está dito, neste texto do juízo, é que não basta você ter aceitado a Cristo como seu Salvador, é necessário segui-lo, e viver em sua graça e amor.
A segunda questão que nos incomoda é o que Jesus enfatiza no final: “Então, lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer. E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna.” (Mt 25.45-46). Embora nem sempre tenhamos pregado, a verdade é que os que não creram e não viveram o Evangelho irão para o castigo eterno. As teologias humanistas que tiram Deus do centro e põem o homem ficam indignadas com o conceito de castigo eterno, pois, para elas, Deus não vai condenar ninguém. O problema é que esta teologia não procede das Escrituras, não é bíblica.
Encerro estas breves considerações sobre a escatologia, com certeza incompleta, mas nosso objetivo é estimular a Igreja a retomar o tema em sua agenda.
Os capítulos 24 e 25 de Mateus são parte do que se convencionou chamar de o apocalipse sinótico , cujos paralelos são Marcos 13 e Lucas 21. O apocalipse não é somente o último livro da Bíblia, mas uma forma de escrever um gênero literário que existe desde o Antigo Testamento. O nome vem do verbo apokalipsô – revelo . Assim, apocalipse é um escrito, fruto de revelação; esta é uma definição simples, embora tecnicamente o tema seja mais complexo.
No versículo citado, a pergunta dos discípulos já supõe um apocalipse, pois, em essência, eles pedem uma revelação a Jesus.
Por que, afinal, o bispo resolveu escrever acerca deste tema? A razão é que há muito tempo irmãos pedem para que eu escreva sobre o assunto Juízo de Deus, final dos tempos. O que vou escrever é uma breve aplicação do tema, pois nosso espaço não permite mais do que isso.
A questão é de difícil colocação, pois há quem manipule o tema para afirmar convicções pessoais; começa com a Bíblia e sai dela divagando ou inventando linguagem simbólica.
Jesus preveniu que alguns haveriam de usar o tema apocalipse-escatologia, para enganar. Antes de iniciar seu ensino, Ele disse: “Vede que ninguém vos engane.” (Mt 24.5).
Assim, o Juízo de Deus, na linguagem de Jesus nos Evangelhos, se dá diante de um processo histórico, onde o alvo é resgatar a justiça, o amor, e a paz existentes no Jardim do Édem, Deus restabelecendo o ideal da criação, reconciliando o mundo criado entre si e com Ele. Evidente, que há os que resistem aos intentos de Deus. Mas Deus cumprirá todos os seus planos, assim já diz um dos nossos belos hinos (HE 414, 1.ª):
Os seus intentos cumpre Deus
No decorrer dos anos.
Ele executa o seu querer
De acordo com seus planos.
Eia! Aproxima-se o final!
Bem perto o dia vem,
Quando a glória de Deus
Há de o mundo inundar,
Como as águas cobrem o mar.
2) O princípio das dores (Mt. 5-14).
Nossa realidade já está impregnada das sentenças proféticas e apocalípticas de Jesus.
“Muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo.” (Mt 13.6). Nossa história é pródiga em produzir pessoas que pretendem ser “o messias”, o salvador da pátria. Quando pensamos neste texto, nos vêm à mente figuras de líderes religiosos; mas não são só eles que se insinuam como messias. Políticos, como Hitler, na Alemanha, Franco, na Espanha, Lênin, na Rússia, pretendiam ser salvadores do povo. Em virtude disso, praticaram todo tipo de maldade, violência – fruto da arrogância de quem se imaginava o “Cristo”, sem o ser. Grupos religiosos e líderes religiosos seguem, hoje, o mesmo caminho: eu sou o messias, nós somos a única “Igreja”, e, nesse nome, praticam a exclusão, e desandam a agredir outros.
A Igreja tem sido, algumas vezes, autora desse messianismo, mas, mais freqüentemente, vítima. Isso, porque os “messias” “cristãos” não subsistem em nosso meio, já que não há lugar para novos messias, pois, entre nós, há só um Messias – Jesus. Quase sempre tais messias começam bem: humildes, abençoados, mas a excelência do poder de Deus em suas vidas sobe à cabeça e passam a se julgarem bons, revestidos de missão especial, de reformadores da Igreja, e não há mais limites para a arrogância. Esquecem que “Deus é o Juiz; a um abate, a outro exalta.” (Sl 75.7). Deus dá o seu Espírito, e, também, o retira (cf. Jz 16.20b).
Hoje, estamos mergulhados em guerras: “... ouvireis falar de guerras e rumores de guerra ... (Mt 24.6b). Sabemos que, historicamente, a humanidade tem convivido com muitos mais ciclos de guerra do que de paz. Nestes dias, quando há guerra no Iraque, e Israel bombardeia o Líbano por causa das guerrilhas, sentimos o coração apertado, diante da cena de tanta morte. Especialmente, nós que vivemos nas grandes áreas urbanas do Brasil, onde diariamente morrem mais vítimas inocentes, do que no Iraque.
Esta dor de um mundo mergulhado em violência, algumas promovidas por líderes religiosos, cristãos e islâmicos, de um lado George Bush, de outro Bin Laden, e, na retaguarda deles, teólogos justificando a barbárie contra a criação de Deus. No texto de Mateus, a guerra é citada como sinal que se opõe a Deus; a guerra é produtora de morte, é contra o Deus da vida, a guerra gera fome e destruição; Deus quer gerar entre nós fartura e construção (cf. Mt 24.7). Este tempo de guerras trará tribulação (cf. Mt 24.9); os que anunciam o nome de Jesus e seu Evangelho serão odiados (cf. Mt 24.9), isto porque os interesses do mundo estarão longe de Deus. O sucesso econômico, seu domínio, justifica a morte e a violência, como de fato já ocorre.
Neste tempo, as pessoas trairão, odiarão uns aos outros, e se levantarão falsos profetas (cf. Mt 24.11). Alguns dirão que sempre foi assim. Eu concordo, mas nossa geração vive, agora, o seu próprio apocalipse, conforme narrado por Jesus. Isto nos envia, nos aponta, ao fim, a Escatologia, que não pode ser perdida de vista no horizonte teológico-missionário da Igreja. Sob pena de decidirmos que é normal toda esta barbárie que estamos vendo. O apocalipse nos aponta que precisamos resistir, orar, pregar que este não é o mundo que Deus deseja para nós. Um mundo onde a iniqüidade (adultério, prostituição, pornografia, fome, pobreza) se multiplica, e, por isso, disse Jesus: “ ... o amor se esfriará de quase todos.” (Mt 24.12). Isto, sim, é o caos, a ausência de Deus. Vermos o amor deixar de existir, a violência se multiplicar, sangue inocente sendo derramado em nossas ruas. Sim, nós vamos resistir a isso.
Duas revelações Jesus enseja contra este horizonte apocalíptico das dores: 1) “Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo.” (Mt 24.13); 2) “E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim.” (Mt 24.14). Deixe-me comentar brevemente essas duas ordens bíblicas de Jesus:
2.1) Perseverar nos caminhos de Jesus, como exigência do Evangelho.
Precisamos ser cristãos/ãs que se espelhem só em Jesus. Resistimos aos salvadores da pátria, aos falsos messias, que só desejam usar o povo em benefício próprio; afinal, nossos olhos estão postos em Jesus: queremos amar como Ele amou, andar como Ele andou, olhar como Ele olhou (cf. Mc 10.21). Esta é nossa fé, e nela perseveramos.
2.2) Pregar o Evangelho do Reino, o Evangelho da Salvação.
É necessário radicalizar em intensidade nossa pregação. O mundo precisa conhecer Jesus. E num mundo onde o ódio e a violência são os sentimentos do momento, nós precisamos radicalizar no amor, precisamos ser um coração e uma só alma, se quisermos que o mundo creia que Deus nos enviou (cf. Jo 17.21). O mundo, o Brasil, o Rio de Janeiro, choram diante do ódio e de violência. Cabe a nós enxugar as lágrimas, e substituí-las com muito amor e esperança, que só Jesus Cristo pode dar. Não há fronteiras, todos precisam do Evangelho do Reino, que diz: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3.16). Nossa tarefa é pregá-lo e vivê-lo a tempo e a fora de tempo, dentro e fora da Igreja, pois essa tarefa, segundo Jesus, aproxima a escatologia, o dia do Senhor, o Juízo de Deus.
3) A vinda do Filho do Homem e o Grande Julgamento.
Pouco pregamos, pouco ensinamos, sobre a seqüência deste clima de dores e tribulação, por nós brevemente descrito, ou seja, sobre a segunda vinda de Jesus, seu Reino, e o grande julgamento.
Durante séculos, a Igreja do Senhor tem tido, no credo apostólico e na oração do Senhor, o Pai Nosso, breves, mas decisivas sínteses da confissão da fé cristã. No Pai Nosso, oramos: Venha o teu Reino; no Credo Apostólico, declaramos: ... subiu aos céus e está assentado à destra de Deus Pai – Todo poderoso, de onde há de vir para julgar os vivos e os mortos ... e na vida eterna ...
Quando foi a última vez que você pregou, ou ouviu um sermão sobre o juízo final, sobre a segunda vinda de Cristo?
João Wesley raramente concluía um sermão sem advertir seus ouvintes sobre o juízo final. Num deles, assim se expressa, comentando um trecho do Sermão do Monte, que trata do juízo de Deus sobre a vinda diária (cf. Mt 6.22-23 e Mt 7.16-20).
Onde estão vossos olhos? Onde está vossa compreensão? Enganastes aos outros, até que também vos enganásseis a vós mesmos? Quem exigiu de vós que ensinásseis um caminho que jamais conhecestes? Estais “entregues” a um tão “forte erro”, que não somente ensinais a mentira, mas “credes na mentira”? E é possível que acrediteis que Deus vos enviou? que sois seus mensageiros? Não; se o Senhor vos tivesse enviado, a obra do Senhor teria prosperado em vossas mãos. Vive o Senhor que, se fôsseis mensageiros de Deus, Ele confirmaria “a palavra de seus mensageiros”. Mas a obra do Senhor não prospera em vossas mãos: não levais pecadores ao arrependimento. O Senhor não confirma vossa palavra, pois que não salvais almas da morte eterna.
Como podeis eficazmente fugir à força das palavras de nosso Senhor – tão completas, tão vigorosas, tão expressivas? Como podeis fugir ao conhecimento de vós mesmos através de vossos frutos – maus frutos de árvores corrompidas? E como poderia ser de outra sorte? “Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros ou figos dos abrolhos?” Tomai esta interrogação para vós, a quem ela pertence! Ó vós, árvores estéreis, por que atravancais o solo? “Toda árvore boa dá bom fruto.” Não notais que esta regra não admite exceção? Reconhecei, portanto, que não sois boas árvores, porque não produzis bons frutos. “Mas a árvore má produz maus frutos”; e assim tendes feito desde o começo. Vossas falas, insinuadas em nome de Deus, somente têm confirmado os que as ouvem no caráter, senão nas obras do diabo. Obedecei ao aviso daquele em cujo nome falais, antes que se execute a sentença por Ele proferida: “Toda árvore que não dá bom fruto é cortada e lançada ao fogo.” Assim Wesley confronta o tempo toda a vida do povo com o texto do Evangelho; e aponta o confronto que todo ser humano terá um dia com Deus.
O que está acontecendo, hoje, é que, por todas as vias teológicas, o que importa é a teologia do aqui e agora. Uma grande pesquisa nos EUA constatou que cerca de 89% das pessoas que freqüentam as igrejas tem expectativas quanto ao que podem receber, agora, para o seu dia-a-dia. Não conheço pesquisa semelhante no Brasil, mas, diante dos temas das Igrejas Evangélicas, suponho que a grande maioria quer receber resultados de sua fé, e de sua participação na igreja, aqui e agora. Por isso é cada vez mais intensa a migração de crentes entre as igrejas; não existe mais fidelidade denominacional, convicções doutrinárias; o que vale é como eu vou ser abençoado, como vou resolver meus problemas. Está decretado o fim da escatologia, pois poucos se interessam com o destino eterno da alma humana. Com isso, até o conceito de salvação foi alterado; salvação é o emprego melhor, a cura da enfermidade. Conversão, então, está definitivamente, no meio evangélico, recontextualizado, se você vai à igreja regularmente, dá o dízimo, a oferta de sacrifício, está salvo, é um “crente”.
Posso estar fazendo uma caricatura da realidade, mas que a situação é de preocupar, isso todos sabemos.
O certo é que o Evangelho é claro, não dá para esconder: Jesus voltará e julgará os vivos e os mortos. Como estamos preparando a Igreja para esse grande dia?
Pelo que Jesus diz, todos os povos da terra se lamentarão. Por que farão isso? Porque ouviram a mensagem e não a levaram a sério. Alguns até ridicularizaram, ao invés de pregar a fé em Cristo e na sua vinda, pregaram incredulidade.
Veremos o Filho do Homem vindo com poder e glória. Que grande dia! Precisamos ter isso em conta, pois é parte central da mensagem de Jesus e de sua Igreja desde o início.
Além das parábolas, que não vou abordar aqui (cf. Mt 24.32-25.30), resta o julgamento (cf. Mt 25.31-46). Este texto incomoda a todos os teólogos, em vários sentidos. Vou sublinhar só dois: Primeiro, que Jesus não estabelece neste texto de Mateus nenhuma confissão de fé para ser salvo. O que está dito com muita clareza é: Não é o que você crê de Jesus, mas sim o que a sua nova vida em Cristo, e a fé nEle levou você a fazer nesta vida, pois a decisão é clara: “Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo. Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me hospedastes; estava nu, e me vestistes; enfermo, e me visitastes; preso, e fostes ver-me.” (Mt 25.34-36). Eu, como metodista, até que gostaria que Jesus dissesse: Vinde benditos de meu pai, porque levastes a sério os 25 artigos de religião que meu servo João Wesley escreveu. Na verdade, nós sabemos que se cumprirmos nossas confissões de fé, teremos uma vida cristã que há de produzir as ações que Jesus aprovará no juízo. O que está dito, neste texto do juízo, é que não basta você ter aceitado a Cristo como seu Salvador, é necessário segui-lo, e viver em sua graça e amor.
A segunda questão que nos incomoda é o que Jesus enfatiza no final: “Então, lhes responderá: Em verdade vos digo que, sempre que o deixastes de fazer a um destes mais pequeninos, a mim o deixastes de fazer. E irão estes para o castigo eterno, porém os justos, para a vida eterna.” (Mt 25.45-46). Embora nem sempre tenhamos pregado, a verdade é que os que não creram e não viveram o Evangelho irão para o castigo eterno. As teologias humanistas que tiram Deus do centro e põem o homem ficam indignadas com o conceito de castigo eterno, pois, para elas, Deus não vai condenar ninguém. O problema é que esta teologia não procede das Escrituras, não é bíblica.
Encerro estas breves considerações sobre a escatologia, com certeza incompleta, mas nosso objetivo é estimular a Igreja a retomar o tema em sua agenda.
21 - Amando a Igreja do Senhor. Ela é o Povo de Deus
Mateus - 16 - 13 : 19
A Igreja de Cristo - Nasceu no coração de Jesus.
Sempre fez parte do plano de Deus atrair pessoas e formar comunidades, com o fim de, através destas, revelar seu plano salvífico a toda a criação. Daí, que surge a aliança com Abrão, com o objetivo de ser um abençoador (Gn 12.1-3). Moisés foi chamado com esse propósito – o resgate e libertação do povo de Deus. Israel, em toda a sua trajetória, conviveu com uma expectativa de ser instrumento de redenção a todos os povos, veja a locução do profeta Isaías: "Não fale o estrangeiro que se houver chegado ao SENHOR, dizendo: O SENHOR, com efeito, me separará do seu povo; nem tampouco diga o eunuco: Eis que eu sou uma árvore seca. Darei, na minha casa e dentro dos meus muros, um memorial e um nome melhor do que filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará. Aos estrangeiros que se chegam ao SENHOR, para o servirem e para amarem o nome do SENHOR, sendo, desse modo, servos seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a minha aliança, também os levarei ao meu santo monte e os alegrarei na minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos." (Is 56.3-7). Nesse contexto, é que encontramos Jesus dizendo: "Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus." (Mt 8.11).
Assim que, neste intento, vindo do plano salvífico de Deus, é que brota no coração de Jesus, no momento da confissão de Pedro, resgatando o sonho messiânico, a declaração que sobre aquela palavra, Ele, o Messias, o Filho de Deus, afirma: Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja!!! Por isso, Jesus amou a Igreja. "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém, santa e sem defeito." (Ef 5.25-27). Nesse quadro, é que a Igreja é a noiva do Cordeiro, conforme a imagem no Apocalipse 21.1-3: "Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi, também, a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles."
Por sermos seu povo, comunidade sem fronteiras físicas, daqueles e daquelas que aceitaram Jesus como Senhor e Salvador e foram lavados e remidos no sangue do Cordeiro Jesus.
Jesus deseja que esta Igreja seja santa, irrepreensível, sem mácula, luz do mundo e sal da terra. Para isso, ela precisa ser cuidada, pastoreada, alimentada nos princípios do Evangelho, submissa à Palavra de Deus e à ação poderosa do Espírito Santo, de modo a tornar-se uma comunidade saudável e curadora, acolhedora, amorosa e madura.
Para que isso ocorra, os principais responsáveis são os líderes do rebanho, pastores e pastoras, líderes de ministérios. Nós precisamos ser o exemplo de santidade, integridade, amor e maturidade, dedicando-nos e amando a Igreja com o mesmo amor que Jesus tem pela ela. E cuidemos dela de tal maneira e a edifiquemos de modo a fazer dela um povo de discípulos e discípulas de Cristo. Irmãos e irmãs, como o mundo está necessitando de comunidades assim! Nosso sonho de crescimento, expresso no último estudo, passa por plantar igrejas amorosas e curadoras em todo o nosso Estado, bairro a bairro, povoado a povoado, cidade a cidade.
Como amar a Igreja?
A) Louve e agradeça a Deus por sua igreja.
Tenho me defrontado com murmuração contra a Igreja. Por mais problemas que tenhamos, a Igreja é de Deus; Jesus a amou e se deu por ela, por isso, devemos amá-la. Ouço dizer: "Eu dou minha vida pelo Senhor e pelo Evangelho, e não pela Igreja instituição." Isso é um equívoco; como separar tais coisas? Se você sai da sua igreja local e vai para outra, encontra coisas iguais ou piores. E concluo que a Igreja é lugar de pecadores, seres humanos a caminho da maturidade. Se você sai e funda sua igreja, não é garantia nenhuma de que vai ser melhor do que é; vai ter a sua cara. Nós somos todos pecadores/as, dependentes da graça de Deus.
O melhor é fazer como Paulo. Ele sempre dava graças a Deus pela Igreja, fosse qual fosse: "Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós, fazendo sempre, com alegria, súplicas por todos vós, em todas as minhas orações." (Fp 1.3-4). Por que ele fazia isso? Porque a Igreja é lugar de salvação, lugar de perdão e reconciliação, lugar de conforto espiritual. Recorde quantas vezes você foi à igreja contrariado, sem mensagem, e um/a irmão/ã abordou você, o/a encorajou, o/a abraçou; às vezes um sorriso, um novo ânimo, um novo cântico em seus lábios. Isso é o mover de Deus através do Corpo de Cristo; essa é a Igreja do Senhor. Por isso, ame a Igreja, ofereça o melhor de você por ela; ainda que contrariado, faça porque o Senhor fez, faça porque ela é a noiva do Cordeiro. Não espere retribuição dela, mas do Senhor, que é galardeador dos que o amam e amam a sua Igreja. Este deve ser nosso propósito ministerial.
B) Torne a Igreja como sua família, alegre-se por ela.
Jesus nos amou primeiro (cf. Rm 5.8); não espere que a Igreja ame você, ame-a por ser ela o que é: a Igreja do Senhor. Alegre-se com isso. Não se limite no que ela é no plano humano, pense no plano espiritual, pense nas promessas de Deus à Igreja, pense no que ela pode se tornar. Pois se você mesmo orar mais por ela, jejuar mais, ofertar mais, que bênção ela será! Não pense no que você pode receber dela somente, isso é egoísmo, pense no que você pode dar por ela, em dons e ministérios. Ela é a sua família da fé.
Lembre-se: nossas famílias, filhos/as, esposo/a, sogro/a, pai, mãe, nem sempre correspondem ao que esperamos deles, mas nós os amamos do mesmo jeito. A Igreja, repito, é a nossa família da fé.
C) Amamos a Igreja quando a mantemos em nosso coração.
Assim como você se liga a seus filhos, pais e outros queridos, e recorda deles em oração, preocupado com eles, faça também isso por sua Igreja. Eu e Glaucia temos nossa hora devocional todas as manhãs, quando lemos a Bíblia, o No Cenáculo e oramos pelos nossos filhos, filhas, nora, genros e outros membros da família, mas oramos também pela Igreja, pelos irmãos e irmãs, pelos Bispos, pelos pastores e pastoras, conforme o Espírito propõe ao nosso coração. Ouçamos o que o Apóstolo diz sobre a Igreja neste tema: "Aliás, é justo que eu assim pense de todos vós, porque vos trago no coração, seja nas minhas algemas, seja na defesa e confirmação do evangelho, pois todos sois participantes da graça comigo." (Fp 1.7). "Não falo para vos condenar; porque já vos tenho dito que estais em nosso coração para, juntos, morrermos e vivermos." (2 Co 7.3).
D) Tenha sempre alegria no convívio e na comunhão.
Não permitamos que nosso ministério seja somente um dever; faça dos momentos com a igreja tempo de grande alegria. Leia outro testemunho de Paulo: "Pois minha testemunha é Deus, da saudade que tenho de todos vós, na terna misericórdia de Cristo Jesus." (Fp 1.8). "Portanto, meus irmãos, amados e mui saudosos, minha alegria e coroa, sim, amados, permanecei, deste modo, firmes no Senhor." (Fp 4.1). Vejam, também, o testemunho de Wesley sobre isso: "Domingo, 18 de fevereiro de 1750: Hoje, também, onde nós nos reunimos, Deus manifestou seu poder; mas particularmente em nossa festa de amor. A simplicidade com que muitos falaram, declarando a maneira como Deus lhes tinha falado, inflamou o coração de outros; e a chama se espalhou mais e mais, e, tendo ficado quase uma hora mais do que o costume, estávamos constrangidos por ter de separar-nos."
E) Sonhe com conquistas e o crescimento de sua Igreja.
Não se esqueça de que a Igreja é de Deus! Portanto, ela tem uma missão: Fazer discípulos de Jesus, cooperar com Deus no seu propósito de salvar o mundo. O melhor e o que há de mais grandioso pode e deve acontecer com a sua Igreja. Nem de longe esteja numa Igreja, lustrando bancos, marcando o tempo, esperando uma transferência. SONHE!!! "Porque não quero, agora, ver-vos apenas de passagem, pois espero permanecer convosco algum tempo, se o Senhor o permitir. Ficarei, porém, em Éfeso até ao Pentecostes; porque uma porta grande e oportuna para o trabalho se me abriu; e há muitos adversários." (1 Co 16.7-9).
Ore como Paulo: "Ora, o nosso mesmo Deus e Pai, e Jesus, nosso Senhor, dirijam-nos o caminho até vós, e o Senhor vos faça crescer e aumentar no amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco, a fim de que seja o vosso coração confirmado em santidade, isento de culpa, na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos." (1 Ts 3.11-13).
Sempre fez parte do plano de Deus atrair pessoas e formar comunidades, com o fim de, através destas, revelar seu plano salvífico a toda a criação. Daí, que surge a aliança com Abrão, com o objetivo de ser um abençoador (Gn 12.1-3). Moisés foi chamado com esse propósito – o resgate e libertação do povo de Deus. Israel, em toda a sua trajetória, conviveu com uma expectativa de ser instrumento de redenção a todos os povos, veja a locução do profeta Isaías: "Não fale o estrangeiro que se houver chegado ao SENHOR, dizendo: O SENHOR, com efeito, me separará do seu povo; nem tampouco diga o eunuco: Eis que eu sou uma árvore seca. Darei, na minha casa e dentro dos meus muros, um memorial e um nome melhor do que filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará. Aos estrangeiros que se chegam ao SENHOR, para o servirem e para amarem o nome do SENHOR, sendo, desse modo, servos seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, e abraçam a minha aliança, também os levarei ao meu santo monte e os alegrarei na minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no meu altar, porque a minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos." (Is 56.3-7). Nesse contexto, é que encontramos Jesus dizendo: "Digo-vos que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares à mesa com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus." (Mt 8.11).
Assim que, neste intento, vindo do plano salvífico de Deus, é que brota no coração de Jesus, no momento da confissão de Pedro, resgatando o sonho messiânico, a declaração que sobre aquela palavra, Ele, o Messias, o Filho de Deus, afirma: Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja!!! Por isso, Jesus amou a Igreja. "Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela, para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém, santa e sem defeito." (Ef 5.25-27). Nesse quadro, é que a Igreja é a noiva do Cordeiro, conforme a imagem no Apocalipse 21.1-3: "Vi novo céu e nova terra, pois o primeiro céu e a primeira terra passaram, e o mar já não existe. Vi, também, a cidade santa, a nova Jerusalém, que descia do céu, da parte de Deus, ataviada como noiva adornada para o seu esposo. Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles."
Por sermos seu povo, comunidade sem fronteiras físicas, daqueles e daquelas que aceitaram Jesus como Senhor e Salvador e foram lavados e remidos no sangue do Cordeiro Jesus.
Jesus deseja que esta Igreja seja santa, irrepreensível, sem mácula, luz do mundo e sal da terra. Para isso, ela precisa ser cuidada, pastoreada, alimentada nos princípios do Evangelho, submissa à Palavra de Deus e à ação poderosa do Espírito Santo, de modo a tornar-se uma comunidade saudável e curadora, acolhedora, amorosa e madura.
Para que isso ocorra, os principais responsáveis são os líderes do rebanho, pastores e pastoras, líderes de ministérios. Nós precisamos ser o exemplo de santidade, integridade, amor e maturidade, dedicando-nos e amando a Igreja com o mesmo amor que Jesus tem pela ela. E cuidemos dela de tal maneira e a edifiquemos de modo a fazer dela um povo de discípulos e discípulas de Cristo. Irmãos e irmãs, como o mundo está necessitando de comunidades assim! Nosso sonho de crescimento, expresso no último estudo, passa por plantar igrejas amorosas e curadoras em todo o nosso Estado, bairro a bairro, povoado a povoado, cidade a cidade.
Como amar a Igreja?
A) Louve e agradeça a Deus por sua igreja.
Tenho me defrontado com murmuração contra a Igreja. Por mais problemas que tenhamos, a Igreja é de Deus; Jesus a amou e se deu por ela, por isso, devemos amá-la. Ouço dizer: "Eu dou minha vida pelo Senhor e pelo Evangelho, e não pela Igreja instituição." Isso é um equívoco; como separar tais coisas? Se você sai da sua igreja local e vai para outra, encontra coisas iguais ou piores. E concluo que a Igreja é lugar de pecadores, seres humanos a caminho da maturidade. Se você sai e funda sua igreja, não é garantia nenhuma de que vai ser melhor do que é; vai ter a sua cara. Nós somos todos pecadores/as, dependentes da graça de Deus.
O melhor é fazer como Paulo. Ele sempre dava graças a Deus pela Igreja, fosse qual fosse: "Dou graças ao meu Deus por tudo que recordo de vós, fazendo sempre, com alegria, súplicas por todos vós, em todas as minhas orações." (Fp 1.3-4). Por que ele fazia isso? Porque a Igreja é lugar de salvação, lugar de perdão e reconciliação, lugar de conforto espiritual. Recorde quantas vezes você foi à igreja contrariado, sem mensagem, e um/a irmão/ã abordou você, o/a encorajou, o/a abraçou; às vezes um sorriso, um novo ânimo, um novo cântico em seus lábios. Isso é o mover de Deus através do Corpo de Cristo; essa é a Igreja do Senhor. Por isso, ame a Igreja, ofereça o melhor de você por ela; ainda que contrariado, faça porque o Senhor fez, faça porque ela é a noiva do Cordeiro. Não espere retribuição dela, mas do Senhor, que é galardeador dos que o amam e amam a sua Igreja. Este deve ser nosso propósito ministerial.
B) Torne a Igreja como sua família, alegre-se por ela.
Jesus nos amou primeiro (cf. Rm 5.8); não espere que a Igreja ame você, ame-a por ser ela o que é: a Igreja do Senhor. Alegre-se com isso. Não se limite no que ela é no plano humano, pense no plano espiritual, pense nas promessas de Deus à Igreja, pense no que ela pode se tornar. Pois se você mesmo orar mais por ela, jejuar mais, ofertar mais, que bênção ela será! Não pense no que você pode receber dela somente, isso é egoísmo, pense no que você pode dar por ela, em dons e ministérios. Ela é a sua família da fé.
Lembre-se: nossas famílias, filhos/as, esposo/a, sogro/a, pai, mãe, nem sempre correspondem ao que esperamos deles, mas nós os amamos do mesmo jeito. A Igreja, repito, é a nossa família da fé.
C) Amamos a Igreja quando a mantemos em nosso coração.
Assim como você se liga a seus filhos, pais e outros queridos, e recorda deles em oração, preocupado com eles, faça também isso por sua Igreja. Eu e Glaucia temos nossa hora devocional todas as manhãs, quando lemos a Bíblia, o No Cenáculo e oramos pelos nossos filhos, filhas, nora, genros e outros membros da família, mas oramos também pela Igreja, pelos irmãos e irmãs, pelos Bispos, pelos pastores e pastoras, conforme o Espírito propõe ao nosso coração. Ouçamos o que o Apóstolo diz sobre a Igreja neste tema: "Aliás, é justo que eu assim pense de todos vós, porque vos trago no coração, seja nas minhas algemas, seja na defesa e confirmação do evangelho, pois todos sois participantes da graça comigo." (Fp 1.7). "Não falo para vos condenar; porque já vos tenho dito que estais em nosso coração para, juntos, morrermos e vivermos." (2 Co 7.3).
D) Tenha sempre alegria no convívio e na comunhão.
Não permitamos que nosso ministério seja somente um dever; faça dos momentos com a igreja tempo de grande alegria. Leia outro testemunho de Paulo: "Pois minha testemunha é Deus, da saudade que tenho de todos vós, na terna misericórdia de Cristo Jesus." (Fp 1.8). "Portanto, meus irmãos, amados e mui saudosos, minha alegria e coroa, sim, amados, permanecei, deste modo, firmes no Senhor." (Fp 4.1). Vejam, também, o testemunho de Wesley sobre isso: "Domingo, 18 de fevereiro de 1750: Hoje, também, onde nós nos reunimos, Deus manifestou seu poder; mas particularmente em nossa festa de amor. A simplicidade com que muitos falaram, declarando a maneira como Deus lhes tinha falado, inflamou o coração de outros; e a chama se espalhou mais e mais, e, tendo ficado quase uma hora mais do que o costume, estávamos constrangidos por ter de separar-nos."
E) Sonhe com conquistas e o crescimento de sua Igreja.
Não se esqueça de que a Igreja é de Deus! Portanto, ela tem uma missão: Fazer discípulos de Jesus, cooperar com Deus no seu propósito de salvar o mundo. O melhor e o que há de mais grandioso pode e deve acontecer com a sua Igreja. Nem de longe esteja numa Igreja, lustrando bancos, marcando o tempo, esperando uma transferência. SONHE!!! "Porque não quero, agora, ver-vos apenas de passagem, pois espero permanecer convosco algum tempo, se o Senhor o permitir. Ficarei, porém, em Éfeso até ao Pentecostes; porque uma porta grande e oportuna para o trabalho se me abriu; e há muitos adversários." (1 Co 16.7-9).
Ore como Paulo: "Ora, o nosso mesmo Deus e Pai, e Jesus, nosso Senhor, dirijam-nos o caminho até vós, e o Senhor vos faça crescer e aumentar no amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco, a fim de que seja o vosso coração confirmado em santidade, isento de culpa, na presença de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos." (1 Ts 3.11-13).
22 – ORAÇÃO: UMA FORMA DE LUTA
Romanos - 15 - 30 : 30
1. Quando Moisés orou.
“Prostrei-me, pois, perante o SENHOR, e, quarenta dias e quarenta noites, estive prostrado; porquanto o SENHOR dissera que vos queria destruir.” (Dt 9.25).
Este texto reflete a intensidade com que Moisés precisou perseverar, lutar, mesmo, diante de Deus em oração. O que mostro é que a vida de oração, em grande intensidade, é a característica mais unânime na vida dos grandes servos e servas de Deus. Moisés foi, antes de tudo, um intercessor, a ponto de conseguir mudar os propósitos de Deus (cf. Ex 22.10-14). Foi, também, um lutador em oração; a luta de Israel contra Amaleque é uma ilustração disso: “Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque.” (Ex 17.11).
2. Quando Elias orou.
Elias se tornou, como Moisés, paradigma de profeta, a ponto de ser constituído como o profeta precursor do Messias, a voz do que clama no deserto (cf. Mc 1.2-4); mas, em sua vida ministerial, o que mais fortemente ficou na tradição foi sua vida de oração. Isso é tão visível que um dos últimos textos do Novo Testamento, a carta de Tiago, recorda isso, usando o exemplo de Elias como homem de oração incessante. “Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos.” (Tg 5.17-18). Sua grande vitória contra Acabe e Jezabel é fruto de um desafio de oração. “Oraram” os profetas de Baal, e orou Elias, e a resposta veio (cf. 1 Rs 18.36-37).
3. Quando Jesus orou.
“Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus.” (Lc 6.12).
Como vemos, o Filho de Deus, nosso Salvador, sendo plenamente Deus, não deixou de orar um instante de seu ministério. Além disso, ensinou a orar (cf. Lc 11.1-4), sublinhando o dever de orar sempre (cf. Lc 18.1-8). Deixou claro que certas dificuldades, como manifestações demoníacas, só serão resolvidas com jejum e oração, o que é uma grande luta espiritual (cf. Mt 17.9-21).
Por fim, Jesus, conforme Mateus 26.36-46, vive a grande tensão dos momentos que antecedem sua prisão, morte e ressurreição, e, mesmo sendo o Messias, o Filho de Deus, vive-a em oração, deixando-nos os sábios conselhos: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.” (Mt 26.41-42).
4. Quando Paulo orou.
A vida missionária do Apóstolo Paulo foi uma constante de oração, disciplina que aprendeu antes de sua conversão a Cristo, isso porque fora um fariseu, seita judaica de um rigor e práticas religiosas intensas, entre elas, a oração. Tão logo se encontra com Cristo, junto às portas de Damasco, ficando cego, é notório que entrou ele em jejum e oração: “Então, se levantou Saulo da terra e, abrindo os olhos, nada podia ver. E, guiando-o pela mão, levaram-no para Damasco. Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu, nem bebeu.” (At 9.8-9). Seu ministério se inicia em Antioquia, em meio a uma vigília de oração, por palavra dada pelo Espírito, que separou a ele e a Barnabé para a obra missionária (cf. At 13.1-3). Sua prática missionária vai sendo marcada por jejum e oração: “E, promovendo-lhes, em cada igreja, a eleição de presbíteros, depois de orar com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido.” (At 14.23).
Em seqüência, é notória a importância que dá à oração, em suas cartas. Em alguns momentos, transcreve orações pela Igreja, como na carta aos Efésios: “Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus.” (Ef 3.14-19).
5. Quando Wesley orou.
Trechos do Diário de João Wesley:
Sexta-feira, 10 de julho de 1767
Observamos hoje como dia de jejum e oração. Foi na ocasião da nossa última reunião que Deus respondeu às nossas orações. Parecia que as janelas do céu foram abertas; o Espírito da graça e súplica foi derramado. Muitos ficaram cheios de consolação; e muitos que estavam tíbios na fé resolveram continuar na carreira cristã.
Sexta-feira, 9 de julho de 1768
Observamos hoje como dia de jejum e oração; foi dia de grandes bênçãos para muitas pessoas que não cessaram de clamar a Deus, enquanto não foram atendidas; e Deus lhes transbordou o coração de alegria.
Terça-feira, 21 de julho de 1767
Na quarta-feira e na quinta, realizamos nossa pequena conferência em Dublin. Sexta-feira, observamos como dia de jejum e oração, e findamos o dia com um culto de vigília, o mais solene de que me lembro ter havido neste reino. Senti grande cansaço entre sete e oito horas, mas menos e menos à proporção que o culto se prolongava. No fim do culto, que se deu lá pela meia-noite, eu me sentia menos cansado do que às seis horas da manhã.
6. Quando os missionários oram.
Deixem-me reproduzir um dos muitos testemunhos de resposta de oração por intercessores de missionários.
“Durante o levante Mau Mau, no Quênia, no ano de 1960, os missionários Matt e Lora Higgebs voltavam, certa noite, para Nairobi, em pleno território Mau Mau, onde tanto os habitantes locais como missionários haviam sido mortos e desmembrados. A 17 milhas de Nairobi, o jipe deles parou. Higgens tentou consertar o carro no escuro, mas não conseguiu dar partida no motor. Eles passaram a noite ali, mas reivindicaram a mensagem do Salmo 4.8: “Em paz me deito e logo pego no sono, porque, SENHOR, só tu me fazes repousar seguro.” De manhã, conseguiram consertar o carro.
Poucas semanas depois, os Higgens voltaram para os Estados Unidos em férias. Eles contaram que, na véspera de sua partida de Nairobi, um pastor local os visitou, informando que um membro dos Mau Mau confessara que ele e três outros haviam se aproximado do carro para matar os Higgens, mas, quando viram dezesseis homens rodeando o veículo, os Mau Mau foram embora com medo. “Dezesseis homens?” Higgens respondeu, “Não sei do que está falando!”
Enquanto estavam de férias, um amigo, Clay Brent, perguntou aos Higgens se haviam estado em perigo recentemente. Higgens indagou: “Por quê?” Clay disse, então, que a 23 de março, Deus colocara um pesado fardo de oração em seu íntimo. Ele chamara os homens da igreja e dezesseis deles se reuniram e oraram até que o peso desapareceu. Será que Deus enviou os dezesseis anjos para representar esses homens e reforçar suas orações?
O céu irá revelar muitos registros maravilhosos de como Deus usou fardos especiais de oração para avançar a sua causa e proteger o seu povo.”
(Livro: Toque o Mundo através da Oração)
7. E nós, hoje? O quanto temos orado?
Dar resposta a estas perguntas é o nosso objetivo na convocação à oração que fizemos a toda a igreja.
“Prostrei-me, pois, perante o SENHOR, e, quarenta dias e quarenta noites, estive prostrado; porquanto o SENHOR dissera que vos queria destruir.” (Dt 9.25).
Este texto reflete a intensidade com que Moisés precisou perseverar, lutar, mesmo, diante de Deus em oração. O que mostro é que a vida de oração, em grande intensidade, é a característica mais unânime na vida dos grandes servos e servas de Deus. Moisés foi, antes de tudo, um intercessor, a ponto de conseguir mudar os propósitos de Deus (cf. Ex 22.10-14). Foi, também, um lutador em oração; a luta de Israel contra Amaleque é uma ilustração disso: “Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele abaixava a mão, prevalecia Amaleque.” (Ex 17.11).
2. Quando Elias orou.
Elias se tornou, como Moisés, paradigma de profeta, a ponto de ser constituído como o profeta precursor do Messias, a voz do que clama no deserto (cf. Mc 1.2-4); mas, em sua vida ministerial, o que mais fortemente ficou na tradição foi sua vida de oração. Isso é tão visível que um dos últimos textos do Novo Testamento, a carta de Tiago, recorda isso, usando o exemplo de Elias como homem de oração incessante. “Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos, e orou, com instância, para que não chovesse sobre a terra, e, por três anos e seis meses, não choveu. E orou, de novo, e o céu deu chuva, e a terra fez germinar seus frutos.” (Tg 5.17-18). Sua grande vitória contra Acabe e Jezabel é fruto de um desafio de oração. “Oraram” os profetas de Baal, e orou Elias, e a resposta veio (cf. 1 Rs 18.36-37).
3. Quando Jesus orou.
“Naqueles dias, retirou-se para o monte, a fim de orar, e passou a noite orando a Deus.” (Lc 6.12).
Como vemos, o Filho de Deus, nosso Salvador, sendo plenamente Deus, não deixou de orar um instante de seu ministério. Além disso, ensinou a orar (cf. Lc 11.1-4), sublinhando o dever de orar sempre (cf. Lc 18.1-8). Deixou claro que certas dificuldades, como manifestações demoníacas, só serão resolvidas com jejum e oração, o que é uma grande luta espiritual (cf. Mt 17.9-21).
Por fim, Jesus, conforme Mateus 26.36-46, vive a grande tensão dos momentos que antecedem sua prisão, morte e ressurreição, e, mesmo sendo o Messias, o Filho de Deus, vive-a em oração, deixando-nos os sábios conselhos: “Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca. Tornando a retirar-se, orou de novo, dizendo: Meu Pai, se não é possível passar de mim este cálice sem que eu o beba, faça-se a tua vontade.” (Mt 26.41-42).
4. Quando Paulo orou.
A vida missionária do Apóstolo Paulo foi uma constante de oração, disciplina que aprendeu antes de sua conversão a Cristo, isso porque fora um fariseu, seita judaica de um rigor e práticas religiosas intensas, entre elas, a oração. Tão logo se encontra com Cristo, junto às portas de Damasco, ficando cego, é notório que entrou ele em jejum e oração: “Então, se levantou Saulo da terra e, abrindo os olhos, nada podia ver. E, guiando-o pela mão, levaram-no para Damasco. Esteve três dias sem ver, durante os quais nada comeu, nem bebeu.” (At 9.8-9). Seu ministério se inicia em Antioquia, em meio a uma vigília de oração, por palavra dada pelo Espírito, que separou a ele e a Barnabé para a obra missionária (cf. At 13.1-3). Sua prática missionária vai sendo marcada por jejum e oração: “E, promovendo-lhes, em cada igreja, a eleição de presbíteros, depois de orar com jejuns, os encomendaram ao Senhor em quem haviam crido.” (At 14.23).
Em seqüência, é notória a importância que dá à oração, em suas cartas. Em alguns momentos, transcreve orações pela Igreja, como na carta aos Efésios: “Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus.” (Ef 3.14-19).
5. Quando Wesley orou.
Trechos do Diário de João Wesley:
Sexta-feira, 10 de julho de 1767
Observamos hoje como dia de jejum e oração. Foi na ocasião da nossa última reunião que Deus respondeu às nossas orações. Parecia que as janelas do céu foram abertas; o Espírito da graça e súplica foi derramado. Muitos ficaram cheios de consolação; e muitos que estavam tíbios na fé resolveram continuar na carreira cristã.
Sexta-feira, 9 de julho de 1768
Observamos hoje como dia de jejum e oração; foi dia de grandes bênçãos para muitas pessoas que não cessaram de clamar a Deus, enquanto não foram atendidas; e Deus lhes transbordou o coração de alegria.
Terça-feira, 21 de julho de 1767
Na quarta-feira e na quinta, realizamos nossa pequena conferência em Dublin. Sexta-feira, observamos como dia de jejum e oração, e findamos o dia com um culto de vigília, o mais solene de que me lembro ter havido neste reino. Senti grande cansaço entre sete e oito horas, mas menos e menos à proporção que o culto se prolongava. No fim do culto, que se deu lá pela meia-noite, eu me sentia menos cansado do que às seis horas da manhã.
6. Quando os missionários oram.
Deixem-me reproduzir um dos muitos testemunhos de resposta de oração por intercessores de missionários.
“Durante o levante Mau Mau, no Quênia, no ano de 1960, os missionários Matt e Lora Higgebs voltavam, certa noite, para Nairobi, em pleno território Mau Mau, onde tanto os habitantes locais como missionários haviam sido mortos e desmembrados. A 17 milhas de Nairobi, o jipe deles parou. Higgens tentou consertar o carro no escuro, mas não conseguiu dar partida no motor. Eles passaram a noite ali, mas reivindicaram a mensagem do Salmo 4.8: “Em paz me deito e logo pego no sono, porque, SENHOR, só tu me fazes repousar seguro.” De manhã, conseguiram consertar o carro.
Poucas semanas depois, os Higgens voltaram para os Estados Unidos em férias. Eles contaram que, na véspera de sua partida de Nairobi, um pastor local os visitou, informando que um membro dos Mau Mau confessara que ele e três outros haviam se aproximado do carro para matar os Higgens, mas, quando viram dezesseis homens rodeando o veículo, os Mau Mau foram embora com medo. “Dezesseis homens?” Higgens respondeu, “Não sei do que está falando!”
Enquanto estavam de férias, um amigo, Clay Brent, perguntou aos Higgens se haviam estado em perigo recentemente. Higgens indagou: “Por quê?” Clay disse, então, que a 23 de março, Deus colocara um pesado fardo de oração em seu íntimo. Ele chamara os homens da igreja e dezesseis deles se reuniram e oraram até que o peso desapareceu. Será que Deus enviou os dezesseis anjos para representar esses homens e reforçar suas orações?
O céu irá revelar muitos registros maravilhosos de como Deus usou fardos especiais de oração para avançar a sua causa e proteger o seu povo.”
(Livro: Toque o Mundo através da Oração)
7. E nós, hoje? O quanto temos orado?
Dar resposta a estas perguntas é o nosso objetivo na convocação à oração que fizemos a toda a igreja.
23 – DEUS É MAIOR QUE O MEU MEDO
Salmos - 27 - 1 : 1
“O Senhor é a minha luz e a minha salvação; de quem terei temor? O Senhor é o meu forte refúgio de quem terei medo?”, Salmos 27.1.
I - O que é o medo?
1 - O medo é uma interrupção súbita do processo de RACIONALIZAÇÃO.
A primeira coisa que nos acontece quando sentimos medo é uma interrupção súbita do processo de racionalização, perdemos a capacidade de racionalizar uma situação qualquer. O medo, em princípio, tem a capacidade de evitar que façamos algo mentalmente. Ele cria uma situação de impasse e pára qualquer processo mental. O medo como sensação é uma parada súbita de todos os processos de motivação.
As maiores causas de acidentes e de mortes é o comportamento que temos perante o medo, e não ele em si.
Pense na seguinte situação: se estivermos caminhando de noite por um caminho e, de repente, o caminho termina abruptamente, existe uma depressão de 50 metros e, sem sabermos, vamos chegando ao precipício e sentimos medo, o que fazer? Parar. O medo paralisa, inibe. Então a primeira coisa que vamos fazer é nos determos antes de cair no precipício. Isso é o medo, nem mais nem menos. Em princípio isso é bom, essa parada súbita é boa porque no fundo o que está acontecendo é um sinal de que há um risco e, até não sabermos o que é isso, é melhor ficarmos quietos.
2 - O medo é uma força que tem como objetivo evitar PERIGOS de qualquer natureza.
Funciona como um sinal que interrompe qualquer ação precipitada. Em termos concretos e objetivos, o medo é isso e não tem nada a ver com as reações acontecidas perante ele, que, no nosso caso, por razões culturais, não são naturais.
3 - O medo é uma reação PROTETORA e SAUDÁVEL do ser humano.
Essas reações naturais trabalham a favor do instinto de sobrevivência, tanto do corpo quanto da mente. O medo existe de forma independente das pessoas, ou seja, há algo em nós e também fora de nós que se chama medo, e que tem uma função na natureza como poderia ter o Sol, a Lua, a Água, a Terra ou qualquer elemento.
Nossa cultura não só não nos preparou para enfrentar o medo, mas também nos ensinou a ter medo dele, e, por isso, reagimos mal. O medo faz parte da natureza e tem como função proteger, por incrível que possa parecer.
O medo "normal" vem de estímulos reais de ameaça à vida. A cada situação nova, inesperada, que representa um perigo, surge o medo.
Todo mundo teme algo - assaltos, aviões, seqüestro, doença, dentista, cirurgia, dor, solidão, entre outros.
A intensidade do medo será intensificada pelo histórico de vida de cada um.
II - O que fazer diante do medo?
Diante de nossos pavores, só temos duas saídas:
- FUGIR - nos escondermos em um canto com úlcera e ansiedade
- LUTAR - fazemos um esforço e enfrentamos o perigo.
Ou seja, diante de uma situação de perigo, só nos restam duas alternativas: lutar ou fugir. Em princípio, lutar pode ser uma reação positiva. Isso não quer dizer que fugir seja uma reação negativa. Tudo depende da situação.
Quando há uma situação de ameaça real a sua vida, o medo não é uma reação patológica, mas de proteção e autopreservação.
Situações reais de perigo exigem discernimento.
É preciso lembrar que nosso inconsciente não diferencia fantasia de realidade, passado e presente.
O medo nasce da associação que nossa mente estabelece com experiências ameaçadoras que ocorreram, sem discernir que não irão ocorrer mais. E se esse seu pensamento continua presente, sua mente irá acreditar nisso como real.
Nossos temores podem aparecer de associações que fazemos ao longo da vida.
III - Atitudes necessárias diante do medo:
1 - Procure descobrir o que o MEDO simboliza para você.
O que o medo representa para você? Acontece com o medo o mesmo que com outros sentimentos: quanto mais o negamos, mais poderoso ele se torna.
“Quando homens maus avançarem contra mim para destruir-me, eles, meus inimigos e meus adversários, tropeçarão e cairão” (v. 2)
2 - EXPLORE seu medo.
Descubra o que está por trás dele. Desenvolva o sentimento de autoconfiança.
“Ainda que um exército se acampe contra mim, meu coração não temerá; ainda que se declare guerra contra mim, mesmo assim estarei confiante” (v. 3).
Se tiver dificuldade em fazer isso, busque ajuda profissional.
3 - Desenvolva a sua CONFIANÇA em Deus.
Confiar em si mesmo não é suficiente. Você precisa reconhecer que Deus está no controle e que vai estar contigo nos momentos de perigo.
“Uma coisa pedi ao Senhor; é o que procuro; que eu possa viver na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a bondade do Senhor e buscar sua orientação no seu templo. Pois no dia da adversidade ele me guardará protegido em sua habitação...” (v. 4 e 5b).
“Ainda que me abandonem pai e mãe, o Senhor me acolherá” (v. 10).
4 - Adquira um sentimento de ESPERANÇA.
“Apesar disso, esta certeza eu tenho: viverei até ver a bondade do Senhor na terra” (v. 13).
“Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor” (v. 14)
I - O que é o medo?
1 - O medo é uma interrupção súbita do processo de RACIONALIZAÇÃO.
A primeira coisa que nos acontece quando sentimos medo é uma interrupção súbita do processo de racionalização, perdemos a capacidade de racionalizar uma situação qualquer. O medo, em princípio, tem a capacidade de evitar que façamos algo mentalmente. Ele cria uma situação de impasse e pára qualquer processo mental. O medo como sensação é uma parada súbita de todos os processos de motivação.
As maiores causas de acidentes e de mortes é o comportamento que temos perante o medo, e não ele em si.
Pense na seguinte situação: se estivermos caminhando de noite por um caminho e, de repente, o caminho termina abruptamente, existe uma depressão de 50 metros e, sem sabermos, vamos chegando ao precipício e sentimos medo, o que fazer? Parar. O medo paralisa, inibe. Então a primeira coisa que vamos fazer é nos determos antes de cair no precipício. Isso é o medo, nem mais nem menos. Em princípio isso é bom, essa parada súbita é boa porque no fundo o que está acontecendo é um sinal de que há um risco e, até não sabermos o que é isso, é melhor ficarmos quietos.
2 - O medo é uma força que tem como objetivo evitar PERIGOS de qualquer natureza.
Funciona como um sinal que interrompe qualquer ação precipitada. Em termos concretos e objetivos, o medo é isso e não tem nada a ver com as reações acontecidas perante ele, que, no nosso caso, por razões culturais, não são naturais.
3 - O medo é uma reação PROTETORA e SAUDÁVEL do ser humano.
Essas reações naturais trabalham a favor do instinto de sobrevivência, tanto do corpo quanto da mente. O medo existe de forma independente das pessoas, ou seja, há algo em nós e também fora de nós que se chama medo, e que tem uma função na natureza como poderia ter o Sol, a Lua, a Água, a Terra ou qualquer elemento.
Nossa cultura não só não nos preparou para enfrentar o medo, mas também nos ensinou a ter medo dele, e, por isso, reagimos mal. O medo faz parte da natureza e tem como função proteger, por incrível que possa parecer.
O medo "normal" vem de estímulos reais de ameaça à vida. A cada situação nova, inesperada, que representa um perigo, surge o medo.
Todo mundo teme algo - assaltos, aviões, seqüestro, doença, dentista, cirurgia, dor, solidão, entre outros.
A intensidade do medo será intensificada pelo histórico de vida de cada um.
II - O que fazer diante do medo?
Diante de nossos pavores, só temos duas saídas:
- FUGIR - nos escondermos em um canto com úlcera e ansiedade
- LUTAR - fazemos um esforço e enfrentamos o perigo.
Ou seja, diante de uma situação de perigo, só nos restam duas alternativas: lutar ou fugir. Em princípio, lutar pode ser uma reação positiva. Isso não quer dizer que fugir seja uma reação negativa. Tudo depende da situação.
Quando há uma situação de ameaça real a sua vida, o medo não é uma reação patológica, mas de proteção e autopreservação.
Situações reais de perigo exigem discernimento.
É preciso lembrar que nosso inconsciente não diferencia fantasia de realidade, passado e presente.
O medo nasce da associação que nossa mente estabelece com experiências ameaçadoras que ocorreram, sem discernir que não irão ocorrer mais. E se esse seu pensamento continua presente, sua mente irá acreditar nisso como real.
Nossos temores podem aparecer de associações que fazemos ao longo da vida.
III - Atitudes necessárias diante do medo:
1 - Procure descobrir o que o MEDO simboliza para você.
O que o medo representa para você? Acontece com o medo o mesmo que com outros sentimentos: quanto mais o negamos, mais poderoso ele se torna.
“Quando homens maus avançarem contra mim para destruir-me, eles, meus inimigos e meus adversários, tropeçarão e cairão” (v. 2)
2 - EXPLORE seu medo.
Descubra o que está por trás dele. Desenvolva o sentimento de autoconfiança.
“Ainda que um exército se acampe contra mim, meu coração não temerá; ainda que se declare guerra contra mim, mesmo assim estarei confiante” (v. 3).
Se tiver dificuldade em fazer isso, busque ajuda profissional.
3 - Desenvolva a sua CONFIANÇA em Deus.
Confiar em si mesmo não é suficiente. Você precisa reconhecer que Deus está no controle e que vai estar contigo nos momentos de perigo.
“Uma coisa pedi ao Senhor; é o que procuro; que eu possa viver na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a bondade do Senhor e buscar sua orientação no seu templo. Pois no dia da adversidade ele me guardará protegido em sua habitação...” (v. 4 e 5b).
“Ainda que me abandonem pai e mãe, o Senhor me acolherá” (v. 10).
4 - Adquira um sentimento de ESPERANÇA.
“Apesar disso, esta certeza eu tenho: viverei até ver a bondade do Senhor na terra” (v. 13).
“Espere no Senhor. Seja forte! Coragem! Espere no Senhor” (v. 14)
24 – NATAL – O PRESENTE DA ALEGRIA
Lucas - 2 - 10 : 11
I) ENTREGUE SUA ANSIEDADE PARA DEUS
Na época do Natal e fim de ano o nível de estress aumenta. Até mesmo pelas pequenas coisas. As pessoas ficam ansiosas por qualquer coisa:
Será que o dinheiro será suficiente para todas as despesas?
Será que estou esquecendo o presente de alguém?
Quantas vezes terei que enfrentar este trânsito de Niterói?
Será que irei viajar?
Será que dará pra passar para a próxima série na escola?
Será que passarei no vestibular?
Será que me manterei no emprego?
Será que meu negócio será bem sucedido?
Existem preocupações sérias e frívolas. Entretanto nenhumas é legítima se rouba a nossa capacidade de nos alegrarmos em Deus.
Precisamos entender que a ansiedade é a principal responsável pela perda da nossa alegria.
Há pessoas que se tornam tão ansiosas que perdem até a alegria de viver.
O fato é – se você permitir que o dia de amanhã seja dominado por suas preocupações, você não terá poder para viver o dia de hoje.
A palavra “ansiedade”, no grego, é feita de duas palavras que significam – “mente dividida” – Se a nossa mente fica dividida entre confiar ou não em Deus, isto provoca a quebra da nossa integridade espiritual.
Deixe-me ler duas passagens que irão ajuda-lo a lidar com a ansiedade:
Filipenses 4:4-7 - “Alegrem-se no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se! Seja a amabilidade de vocês conhecida por todos. Perto está o Senhor. Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus.” (NVI)
Não é coincidência que Paulo faz referência a alegria e ansiedade no mesmo contexto.
A verdade é que se você buscar se alegrar no Senhor sempre você certamente aprenderá a derrotar a ansiedade.
O apóstolo Paulo está ensinando que a chave: entregar toda a nossa ansiedade para Deus.
Mateus 6:25-34 – “Portanto eu lhes digo: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa? Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas? Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida? Por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles. Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe a amanhã é lançada ao fogo, não vestirá muito mais vocês, homens de pequena fé? Portanto, não se preocupem, dizendo: “Que vamos comer?” ou “Que vamos beber?” ou “Que vamos vestir?” Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal.” (NVI)
O Senhor Jesus está nos ensinando que Deus – nosso Pai – sabe de todas as coisas de que precisamos.
OUÇA – Se você é um cristão, você é filho de Deus. Agora, isto é uma verdade extraordinária, um conceito incrível, que você jamais deverá tentar minimizar, nem mesmo fechar os olhos para esta verdade.
Leia o que diz o apóstolo João em sua primeira carta, capítulo 3, verso 1: “Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos chamados filhos de Deus, o que de fato somos..”. 1Jo.3:1
Quando você realmente entende e crê que você é um filho de Deus, então você retira a ansiedade da sua vida... Deixe-me tentar ilustrar – Minhas filhas sabem que eu quero o melhor para elas e que estou trabalhando para supri-las. Elas não estão preocupadas com o que irão comer, vestir; onde irão morar, ou se fará muito frio no inverno, se haverá água e sabão para o banho.
Por que? Porque elas sabem que eu e Ruth, estamos cientes de todas as suas necessidades e, por isso, elas confiam em nós para supri-las todas.
Deixe-me fazer três perguntas para você:
Quanto mais Deus terá que suprir suas necessidades para que você confie nele?
Quanto mais Deus terá que ser seu Pai a fim de que você viva como filho de Deus?
Quanto mais Deus terá que salvá-lo a fim de que você viva como um salvo?
Agora se nós somos honestos conosco mesmo, teremos que admitir que a maioria das pessoas e talvez muitos de nós confiam muito menos nas verdades de Deus do que nossos filhos confiam em nós.
Por isso, nós precisamos desenvolver o hábito de nos voltarmos para Deus quando sentimos que a ansiedade quer nos aprisionar.
Antes de culpar as pessoas e a nós mesmos, antes de tomar qualquer atitude intempestiva; antes de sentirmos pena de nós mesmos, precisamos nos voltar para Deus, precisamos desenvolver esse hábito em nossas vidas.
Crendo no que nos diz o apóstolo Pedro: “Lançando sobre ele toda a nossa ansiedade...” (1Pe.5:7).
Na época do Natal e fim de ano o nível de estress aumenta. Até mesmo pelas pequenas coisas. As pessoas ficam ansiosas por qualquer coisa:
Será que o dinheiro será suficiente para todas as despesas?
Será que estou esquecendo o presente de alguém?
Quantas vezes terei que enfrentar este trânsito de Niterói?
Será que irei viajar?
Será que dará pra passar para a próxima série na escola?
Será que passarei no vestibular?
Será que me manterei no emprego?
Será que meu negócio será bem sucedido?
Existem preocupações sérias e frívolas. Entretanto nenhumas é legítima se rouba a nossa capacidade de nos alegrarmos em Deus.
Precisamos entender que a ansiedade é a principal responsável pela perda da nossa alegria.
Há pessoas que se tornam tão ansiosas que perdem até a alegria de viver.
O fato é – se você permitir que o dia de amanhã seja dominado por suas preocupações, você não terá poder para viver o dia de hoje.
A palavra “ansiedade”, no grego, é feita de duas palavras que significam – “mente dividida” – Se a nossa mente fica dividida entre confiar ou não em Deus, isto provoca a quebra da nossa integridade espiritual.
Deixe-me ler duas passagens que irão ajuda-lo a lidar com a ansiedade:
Filipenses 4:4-7 - “Alegrem-se no Senhor. Novamente direi: Alegrem-se! Seja a amabilidade de vocês conhecida por todos. Perto está o Senhor. Não andem ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, e com ação de graças, apresentem seus pedidos a Deus. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o coração e a mente de vocês em Cristo Jesus.” (NVI)
Não é coincidência que Paulo faz referência a alegria e ansiedade no mesmo contexto.
A verdade é que se você buscar se alegrar no Senhor sempre você certamente aprenderá a derrotar a ansiedade.
O apóstolo Paulo está ensinando que a chave: entregar toda a nossa ansiedade para Deus.
Mateus 6:25-34 – “Portanto eu lhes digo: Não se preocupem com sua própria vida, quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir. Não é a vida mais importante que a comida, e o corpo mais importante que a roupa? Observem as aves do céu: não semeiam nem colhem nem armazenam em celeiros; contudo, o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas? Quem de vocês, por mais que se preocupe, pode acrescentar uma hora que seja à sua vida? Por que vocês se preocupam com roupas? Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem. Contudo, eu lhes digo que nem Salomão, em todo o seu esplendor, vestiu-se como um deles. Se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe a amanhã é lançada ao fogo, não vestirá muito mais vocês, homens de pequena fé? Portanto, não se preocupem, dizendo: “Que vamos comer?” ou “Que vamos beber?” ou “Que vamos vestir?” Pois os pagãos é que correm atrás dessas coisas; mas o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas. Portanto, não se preocupem com o amanhã, pois o amanhã trará as suas próprias preocupações. Basta a cada dia o seu próprio mal.” (NVI)
O Senhor Jesus está nos ensinando que Deus – nosso Pai – sabe de todas as coisas de que precisamos.
OUÇA – Se você é um cristão, você é filho de Deus. Agora, isto é uma verdade extraordinária, um conceito incrível, que você jamais deverá tentar minimizar, nem mesmo fechar os olhos para esta verdade.
Leia o que diz o apóstolo João em sua primeira carta, capítulo 3, verso 1: “Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos chamados filhos de Deus, o que de fato somos..”. 1Jo.3:1
Quando você realmente entende e crê que você é um filho de Deus, então você retira a ansiedade da sua vida... Deixe-me tentar ilustrar – Minhas filhas sabem que eu quero o melhor para elas e que estou trabalhando para supri-las. Elas não estão preocupadas com o que irão comer, vestir; onde irão morar, ou se fará muito frio no inverno, se haverá água e sabão para o banho.
Por que? Porque elas sabem que eu e Ruth, estamos cientes de todas as suas necessidades e, por isso, elas confiam em nós para supri-las todas.
Deixe-me fazer três perguntas para você:
Quanto mais Deus terá que suprir suas necessidades para que você confie nele?
Quanto mais Deus terá que ser seu Pai a fim de que você viva como filho de Deus?
Quanto mais Deus terá que salvá-lo a fim de que você viva como um salvo?
Agora se nós somos honestos conosco mesmo, teremos que admitir que a maioria das pessoas e talvez muitos de nós confiam muito menos nas verdades de Deus do que nossos filhos confiam em nós.
Por isso, nós precisamos desenvolver o hábito de nos voltarmos para Deus quando sentimos que a ansiedade quer nos aprisionar.
Antes de culpar as pessoas e a nós mesmos, antes de tomar qualquer atitude intempestiva; antes de sentirmos pena de nós mesmos, precisamos nos voltar para Deus, precisamos desenvolver esse hábito em nossas vidas.
Crendo no que nos diz o apóstolo Pedro: “Lançando sobre ele toda a nossa ansiedade...” (1Pe.5:7).
II) NUNCA SE ESQUEÇA A RAZÃO PELA QUAL JESUS NASCEU.
Em Lucas, capítulo 2, verso 11, nós lemos: “Hoje mesmo, na cidade de Davi, nasceu o Salvador de vocês – o Messias, o Senhor!” – Lc.2:11
Circule a expressão – “salvador de vocês”
“lhes nasceu o salvador”
Em João 3:16 nós lemos: “Porque Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.”
Circule a expressão - “não pereça”
A palavra grega traduzida para o verbo “perecer” significa destruir. De acordo com o Dicionário Internacional de Teologia do NT – significa: “destruição definitiva”, não meramente no sentido da extinção da existência física, mas muito mais no sentido de um mergulho eterno no Hades e o destino desesperador da morte”.
Ouçam bem, a razão do Natal – é que você precisa de um salvador – esta é a razão do Natal – é Deus presenteando você – então você, que crê em Cristo, não pode viver como um destruído, não pode viver uma vida sem sentido, não pode viver como um perdido.
É claro que somos pecadores. Que devemos chorar e lamentar os nossos pecados. Precisamos nos arrepender de todos eles. Precisamos estar bastante conscientes da nossa corrupção, das nossas contradições. Mas se você é um crente em Jesus – por favor – saiba que Jesus veio a este mundo para que você não seja destruído pelo seu pecado, pelo diabo, mas para que você tenha perdão, restauração, vida eterna, alegria, paz e esperança.
Por favor nunca se esqueça disso – na noite de Natal reúna sua família, seu amigos, acendam todas as luzes, ponham a mesa, ergam suas taças e digam juntos, aleluia – Jesus é o meu redentor, é o nosso redentor.
Uma pergunta – o que você pensa que Deus sente quando olha para nós, e nós vê com mais tempo, mais energia, mais disposição para gastar nosso dinheiro, preparando-nos para uma grande festa – mas dando tão pouco para Jesus e até mesmo barrando sua entrada na festa do seu próprio aniversário?
Como você acha que Deus se sente quando pessoas tem lindas festas de Natal enquanto outras naquele mesmo momento estão revirando latas de lixo para sobreviverem?
Se você quer manter seu coração alegre neste Natal, lembre-se da razão que trouxe Jesus a este mundo – Deus amou-o tanto que enviou seu Filho – Deus ama você tanto que não poupou o seu próprio Filho por amor a você.
O Natal só faz sentido se olharmos para a cruz.... A cruz só faz sentido se olharmos para o túmulo vazio... o túmulo vazio só faz sentido quando sabemos que Cristo está entre nós, vivo e que voltará cheio de glória.
Esta é a razão pela qual o Natal nos faz dizer com grande alegria – “Eu importo para Deus e isto é o que realmente importa para mim.” Não importa se a minha família não é perfeita. Não importa se tenho pouco das pessoas. Não importa se não realizei tudo o que eu planejei para a minha vida. O que realmente importa é que Deus se importa comigo.
Ouça. Nada poderá separar você da real alegria do Natal. Porque a real alegria do Natal – está alicerçada, ancorada e amarrada no amor de Deus.
Em Romanos 8:35-37-39
“Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada?... Mas, em todas estas coisas somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Pois estou convencido de que nem morte nem vida, nem anjos nem demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor.”
Ouça, a maneira mais rápida de fazer com que você perca a alegria durante esse tempo de festa é se esquecendo da verdadeira razão do Natal. Se você quer sentir toda a “grande alegria”, a “mega alegria” dentro da sua alma – lembre-se a verdadeira razão do Natal.
III) CONSIDERE SEU FUTURO
Max Lucado – refletindo sobre o nascimento de Jesus escreveu:
Nenhum homem tinha mais razão para ser miserável que este – ainda que nenhum homem foi mais feliz.
Seu primeiro lar foi um palácio. Tinha empregados à sua disposição. O leve toque de seus dedos mudaram o curso da história. Seu nome foi conhecido e amado. Ele tinha tudo – saúde, poder, respeito. E agora ele não tinha nada.
Estudantes ainda ponderam sobre ele. Historiadores se confundem quando tentam explicá-lo.
Como poderia um rei perder tudo num único instante?
Num momento ele possuía prerrogativas reais, num próximo instantes ele era uma criança paupérrima.
Seu leito real se transformou numa cocheira.
Ele nunca possuiu até mesmo o mais básico modo de transporte e era dependente das esmolas dadas para o seu sustento. Em alguns momentos Ele tinha tanta fome que comia figos verdes tirados de figueiras silvestres.
Ele sabia o que era ter que ficar na chuva ou no frio por não ter onde morar.
Muitos o chamavam de lunático. Nem sua própria família acreditava nele.
Muitos tentavam ridiculariza-lo ou até mesmo usa-lo para os seus próprios interesses.
Muitos queriam favores, outros queriam truques, mágicas.
Para o povo ele era uma atração, uma novidade. Eles queriam vê-lo. Outros queriam ser vistos com ele – Até que ele saiu de moda. Então decidiram matá-lo.
Ele foi acusado de um crime que nunca cometeu. Testemunhas foram aliciadas para mentir. O júri foi fraudado. Nenhum advogado assumiu a sua defesa. O juiz se curvou aos interesses políticos, lavou as mãos e aplicou a pena de morte.
Eles o mataram.
Ele partiu como chegou – sem nada.
Ele foi colocado num sepulcro emprestado.
Seu funeral foi financiado por amigos piedosos. Embora ele tenha tido tudo, ele viveu e morreu sem nada.
Ele decidiu ter sido um miserável. Ele decidiu beber o cálice de fel até o fim. Ele tinha tudo para ter sido “o tal”, “o figurão”, mas ele não foi.
Mas Jesus nunca perdeu a alegria – Ela foi alegre mesmo quando foi pobre, abandonando e até mesmo crucificado.
Jesus decidiu teimar e ser alegre a despeito de tudo e de todos. Uma alegria que recusou-se a se curvar diante de tempos difíceis. Uma alegria que se manteve viva mesmo diante da dor.
Talvez você esteja pergunta aos seus botões – Como foi que Jesus, mesmo passando por tantas perdas e humilhação, pôde manter a sua alegria?
Em Hebreus 12:1-2 – temos a resposta –
“Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta, tendo os olhos fitos em Jesus, autor e consumador da nossa fé. Ele, pela alegria que lhe fora proposta, suportou a cruz, desprezando a vergonha e sentou-se à direita do trono de Deus.
A razão pela qual Jesus manteve a sua alegria foi ter vivido toda a sua vida com os olhos postos no seu futuro.
Você sabe qual é o futuro que está reservado para você?
Se você é um crente, as melhores coisas da sua vida ainda estão para acontecer.
25 – COMO UM VASO NAS MÃOS DO OLEIRO
Jeremias - 18 - 1 : 6
e 19:1, 10-11
Introdução:
Quem nunca foi fechado por um "barbeiro no trânsito"? Bom, eu fui, uma vez lá no Rio de Janeiro. Mas quando me aproximei daquele carro que havia me fechado havia um adesivo em que estava escrito : "Calma: Deus ainda está trabalhando comigo!"
É verdade! Deus ainda está trabalhando conosco. Ele ainda não desistiu de você. Apesar das suas falhas, imperfeições, o Senhor pode transformar a sua vida. Há um episódio bíblico em que vemos o Senhor dizendo isso para o rebelde povo de Israel. Isso se aplica a você hoje.
Jeremias tinha que levar um recado de Deus para o povo de Israel e dizer-lhes que o Senhor ainda queria transformar o povo em bênção. Então Deus manda que Jeremias vá até onde o oleiro está fabricando vasos e fique o observando o seu trabalho. Jeremias descobre que há duas fases na existência de um vaso. Primeiro existe o tempo em que ainda há esperanças para o vaso. Depois, o tempo em que não há mais esperanças para o vaso. Vamos falar sobre esse primeiro tempo.
1) Quando ainda há esperança para o vaso ( Jeremias 18.1-6)
Jeremias fica observando o homem trabalhar. Ele coloca o barro sobre a roda e começa o seu trabalho. Mas em um determinado momento o vaso parece não sair bem do jeito que o oleiro queria. Então ele desfaz o vaso e começa tudo de novo. Deus diz pra Jeremias usar essa comparação com o povo de Israel. A mensagem era clara "Enquanto vocês ainda estiverem se deixando moldar por mim, ainda há esperanças para vocês!"
O mais interessante é que o oleiro não joga fora o barro que estava em suas mãos e que não estava saindo direito. Ele pega aquele mesmo vaso e faz outro melhor. Por que? O processo de se fazer um vaso é longo, trabalhoso, cuidadoso. O oleiro tem que ir longe pra escolher a argila, peneirá-la, depois colocá-la de molho, peneirá-la de novo, batê-la para que saiam as bolhas de ar que podem enfraquecer o vaso na hora de passar pelo forno, na hora em que ele for utilizado como panela, por exemplo. Então o oleiro não quer jogar fora todo o trabalho que já teve. Deus também não nos joga fora. Ele não nos descarta. Ele tem planos melhores para você. Ele não desistirá de você! Haverá esperança enquanto você estiver deixando Deus moldar você.
Há, contudo, uma ocasião em que as coisas mudam de figura: Vamos ver...
2) Quando não há mais esperança para o vaso. (Jeremias 19: 1, 10-11)
Um capítulo depois daquela promessa de renovação para o povo de Israel, há algo terrível. O povo que deveria ser chamado pelo nome Deus não ouviu o recado do Senhor, não deixou que o Senhor os moldasse, não se submeteu à vontade d'Ele. Novamente o Senhor manda que seja usado o produto do trabalho do oleiro: um vaso. Ele manda que Jeremias compre um vaso do oleiro, um vaso pronto. A ordem é levar os líderes do povo junto com ele para um lugar determinado e quebrar o vaso diante deles. A idéia da mensagem agora é: "Vocês saíram das minhas mãos, 'endureceram' e agora são como um vaso que se quebra. Pode ser restaurado? Não, porque já não se deixam mais moldar por minhas mãos". Isso deve ser um recado de Deus para nós hoje. Aquele que se endurece, que não é mais maleável às mãos do Senhor, não tem mais esperança de ser usado, de ter utilidade, propósito nas mãos de Deus.
Conclusão:
Que a sua oração hoje ao Senhor seja algo como: "Eu quero ser, Senhor amado, como um vaso nas mãos do oleiro. Quebra a minha vida e faze-a de novo. Como Tu queres, Senhor amado, Tu és o Oleiro e eu o vaso. Eu quero ser um vaso novo! Amém!"
Introdução:
Quem nunca foi fechado por um "barbeiro no trânsito"? Bom, eu fui, uma vez lá no Rio de Janeiro. Mas quando me aproximei daquele carro que havia me fechado havia um adesivo em que estava escrito : "Calma: Deus ainda está trabalhando comigo!"
É verdade! Deus ainda está trabalhando conosco. Ele ainda não desistiu de você. Apesar das suas falhas, imperfeições, o Senhor pode transformar a sua vida. Há um episódio bíblico em que vemos o Senhor dizendo isso para o rebelde povo de Israel. Isso se aplica a você hoje.
Jeremias tinha que levar um recado de Deus para o povo de Israel e dizer-lhes que o Senhor ainda queria transformar o povo em bênção. Então Deus manda que Jeremias vá até onde o oleiro está fabricando vasos e fique o observando o seu trabalho. Jeremias descobre que há duas fases na existência de um vaso. Primeiro existe o tempo em que ainda há esperanças para o vaso. Depois, o tempo em que não há mais esperanças para o vaso. Vamos falar sobre esse primeiro tempo.
1) Quando ainda há esperança para o vaso ( Jeremias 18.1-6)
Jeremias fica observando o homem trabalhar. Ele coloca o barro sobre a roda e começa o seu trabalho. Mas em um determinado momento o vaso parece não sair bem do jeito que o oleiro queria. Então ele desfaz o vaso e começa tudo de novo. Deus diz pra Jeremias usar essa comparação com o povo de Israel. A mensagem era clara "Enquanto vocês ainda estiverem se deixando moldar por mim, ainda há esperanças para vocês!"
O mais interessante é que o oleiro não joga fora o barro que estava em suas mãos e que não estava saindo direito. Ele pega aquele mesmo vaso e faz outro melhor. Por que? O processo de se fazer um vaso é longo, trabalhoso, cuidadoso. O oleiro tem que ir longe pra escolher a argila, peneirá-la, depois colocá-la de molho, peneirá-la de novo, batê-la para que saiam as bolhas de ar que podem enfraquecer o vaso na hora de passar pelo forno, na hora em que ele for utilizado como panela, por exemplo. Então o oleiro não quer jogar fora todo o trabalho que já teve. Deus também não nos joga fora. Ele não nos descarta. Ele tem planos melhores para você. Ele não desistirá de você! Haverá esperança enquanto você estiver deixando Deus moldar você.
Há, contudo, uma ocasião em que as coisas mudam de figura: Vamos ver...
2) Quando não há mais esperança para o vaso. (Jeremias 19: 1, 10-11)
Um capítulo depois daquela promessa de renovação para o povo de Israel, há algo terrível. O povo que deveria ser chamado pelo nome Deus não ouviu o recado do Senhor, não deixou que o Senhor os moldasse, não se submeteu à vontade d'Ele. Novamente o Senhor manda que seja usado o produto do trabalho do oleiro: um vaso. Ele manda que Jeremias compre um vaso do oleiro, um vaso pronto. A ordem é levar os líderes do povo junto com ele para um lugar determinado e quebrar o vaso diante deles. A idéia da mensagem agora é: "Vocês saíram das minhas mãos, 'endureceram' e agora são como um vaso que se quebra. Pode ser restaurado? Não, porque já não se deixam mais moldar por minhas mãos". Isso deve ser um recado de Deus para nós hoje. Aquele que se endurece, que não é mais maleável às mãos do Senhor, não tem mais esperança de ser usado, de ter utilidade, propósito nas mãos de Deus.
Conclusão:
Que a sua oração hoje ao Senhor seja algo como: "Eu quero ser, Senhor amado, como um vaso nas mãos do oleiro. Quebra a minha vida e faze-a de novo. Como Tu queres, Senhor amado, Tu és o Oleiro e eu o vaso. Eu quero ser um vaso novo! Amém!"
26 – NO CENTRO DA VONTADE DE DEUS
Jonas - 1 - :
Livro de Jonas
Jonas pensou que poderia fugir da presença de Deus. Ele achou que os planos de Deus para sua vida não eram os melhores. Você conhece a história de Jonas. Ele desobedece ao Senhor quando Ele o manda ir para a cidade de Níneve para levar a mensagem de Deus. Ele tenta fugir para a cidade de Tarsis. Não consegue. Uma tempestade quase afunda o barco em que estava e, jogado para fora, ele é engolido por um grande peixe e vomitado na praia. Ele então vai a Níneve e prega sobre o pecado da cidade a qual se arrepende. Jonas nos dá muito material para descobrirmos o que acontece com quem não está no centro da vontade de Deus. Quando alguém não está no centro da vontade de Deus...
1. Acha que pode fugir da presença d’Ele. (Jonas 1.1-3)
Jonas tentou fugir. Não deu certo. E você, também pensa que pode fugir? Algumas pessoas acham que pelo fato de não estarem na igreja, não estarem no rol de membros da igreja, que elas podem pecar porque Deus não irá "pegar no pé" delas. Estão enganadas. É melhor parar de brincar de esconde-esconde com Deus antes que seja tarde. Quando alguém não está no centro da vontade de Deus..
2. Começa a descer e descer espiritualmente. (Jonas 1.3-7-17)
É interessante o que acontece com Jonas. Ele desce de Jerusalém para a cidade costeira de Jope; paga sua passagem e desce para dentro barco; desce para o porão do barco; e dalí ele desce para o fundo do mar dentro do estômago do grande peixe que o engoliu. Essas constantes descidas nos lembram das constantes descidas espirituais que uma pessoa que não está no centro da vontade de Deus experimenta em sua vida. Não espere você chegar ao fundo do poço para então descobrir que seria melhor ter prestado atenção à vontade de Deus. Quando alguém não está no centro da vontade de Deus..
3. Começa a dormir um profundo sono espiritual. (Jonas 1.7)
É curioso o que acontece com Jonas quando ele desce para o porão do navio. Ele começa a dormir. Apesar do barco estar se partindo e toda a correria, ele consegue dormir. Mas não é o "sono dos justos", é um sono anestésico da consciência. Muitas pessoas que fogem de Deus e da sua vontade, fazem exatamente isso: caem em sono espiritual. Quando alguém não está no centro da vontade de Deus..
4. Perde a noção do alcance da sua desobediência. (Jonas 1.12)
O fato de Jonas conseguir dormir em meio ao caos que se abatia sobre o barco, mostra que ele não tinha noção do alcance da sua desobediência. Agora várias vidas estavam em perigo por causa de Jonas. Você também precisa se lembrar que a sua desobediência a Deus vai causar danos às pessoas que o cercam. Não existe o chamado "pecado particular". Todos os pecados irão atingir outras pessoas. Quando alguém não está no centro da vontade de Deus..
5. Não sente a alegria das vitórias espirituais. (Jonas 4.1-3)
Jonas era um cara esquisito! E a esquisitice dele era devido à sua fuga da vontade de Deus. Quando ele vai até Nínive e prega aquela mensagem com uma tremenda má vontade, mesmo assim, Deus o usa e a cidade toda se arrepende. Isso é um consolo para mim que sou pastor. É Deus que opera nas mensagem, mesmo que o pregador seja um pecador e que esteja fazendo as coisas de má vontade. Jonas vê que sua mensagem dá resultado, que o povo se arrepende, e não fica feliz. è a cegueira espiritual de quem está fugindo de Deus. Quando você vê todas as pessoas alegres com as vitórias espirituais, e tem aquele que só sabe ver o lado negativo das pessoas e das coisas, pode ter certeza, ele não está no centro da vontade de Deus. Que você e eu não sejamos assim!
Hoje... esteja disposto para se colocar no centro da vontade de Deus para a sua vida!
Jonas pensou que poderia fugir da presença de Deus. Ele achou que os planos de Deus para sua vida não eram os melhores. Você conhece a história de Jonas. Ele desobedece ao Senhor quando Ele o manda ir para a cidade de Níneve para levar a mensagem de Deus. Ele tenta fugir para a cidade de Tarsis. Não consegue. Uma tempestade quase afunda o barco em que estava e, jogado para fora, ele é engolido por um grande peixe e vomitado na praia. Ele então vai a Níneve e prega sobre o pecado da cidade a qual se arrepende. Jonas nos dá muito material para descobrirmos o que acontece com quem não está no centro da vontade de Deus. Quando alguém não está no centro da vontade de Deus...
1. Acha que pode fugir da presença d’Ele. (Jonas 1.1-3)
Jonas tentou fugir. Não deu certo. E você, também pensa que pode fugir? Algumas pessoas acham que pelo fato de não estarem na igreja, não estarem no rol de membros da igreja, que elas podem pecar porque Deus não irá "pegar no pé" delas. Estão enganadas. É melhor parar de brincar de esconde-esconde com Deus antes que seja tarde. Quando alguém não está no centro da vontade de Deus..
2. Começa a descer e descer espiritualmente. (Jonas 1.3-7-17)
É interessante o que acontece com Jonas. Ele desce de Jerusalém para a cidade costeira de Jope; paga sua passagem e desce para dentro barco; desce para o porão do barco; e dalí ele desce para o fundo do mar dentro do estômago do grande peixe que o engoliu. Essas constantes descidas nos lembram das constantes descidas espirituais que uma pessoa que não está no centro da vontade de Deus experimenta em sua vida. Não espere você chegar ao fundo do poço para então descobrir que seria melhor ter prestado atenção à vontade de Deus. Quando alguém não está no centro da vontade de Deus..
3. Começa a dormir um profundo sono espiritual. (Jonas 1.7)
É curioso o que acontece com Jonas quando ele desce para o porão do navio. Ele começa a dormir. Apesar do barco estar se partindo e toda a correria, ele consegue dormir. Mas não é o "sono dos justos", é um sono anestésico da consciência. Muitas pessoas que fogem de Deus e da sua vontade, fazem exatamente isso: caem em sono espiritual. Quando alguém não está no centro da vontade de Deus..
4. Perde a noção do alcance da sua desobediência. (Jonas 1.12)
O fato de Jonas conseguir dormir em meio ao caos que se abatia sobre o barco, mostra que ele não tinha noção do alcance da sua desobediência. Agora várias vidas estavam em perigo por causa de Jonas. Você também precisa se lembrar que a sua desobediência a Deus vai causar danos às pessoas que o cercam. Não existe o chamado "pecado particular". Todos os pecados irão atingir outras pessoas. Quando alguém não está no centro da vontade de Deus..
5. Não sente a alegria das vitórias espirituais. (Jonas 4.1-3)
Jonas era um cara esquisito! E a esquisitice dele era devido à sua fuga da vontade de Deus. Quando ele vai até Nínive e prega aquela mensagem com uma tremenda má vontade, mesmo assim, Deus o usa e a cidade toda se arrepende. Isso é um consolo para mim que sou pastor. É Deus que opera nas mensagem, mesmo que o pregador seja um pecador e que esteja fazendo as coisas de má vontade. Jonas vê que sua mensagem dá resultado, que o povo se arrepende, e não fica feliz. è a cegueira espiritual de quem está fugindo de Deus. Quando você vê todas as pessoas alegres com as vitórias espirituais, e tem aquele que só sabe ver o lado negativo das pessoas e das coisas, pode ter certeza, ele não está no centro da vontade de Deus. Que você e eu não sejamos assim!
Hoje... esteja disposto para se colocar no centro da vontade de Deus para a sua vida!
27 – DESCANSANDO NA SOBERANIA DE DEUS
Jó - 42 - 1 : 6
Uma das coisas mais difíceis para o ser humano é aceitar que Deus está no controle de todas as coisas, mesmo em meio ao caos, à angústia e à dor. É difícil aceitarmos que Deus estava no controle de tudo, por exemplo, quando aconteceu aquel imenso tsunami que matou mais de 300 mil pessoas na Ásia em dezembro último. Mas Ele estava e ainda está no controle. Se você olhar numa lâmina de microscópio você verá milhões de seres vivos que têm a digital, o planejamnto de Deus. Se você olhar pelo telescópio verá a imensidão do Universo. Bilhões de estrelas maiores do que a terra longe umas das outras em distâncias inimagináveis! Esse mesmo Deus que fez o que é microscopicamente fantástico e o inimaginavelmente grande, conhece você, conhece os seus problemas. A história de Jó mostra um homem que, mais do que “paciente”, era um homem fiel a Deus em qualquer circunstância. Lei a história de Jó e você verá os testes pelos quais ele passou. Em tudo que Jó passou, aprendemos algumas coisas importantes sobre “descansar na soberania de Deus”.
1. DEUS SABE O QUE ESTÁ FAZENDO (Isaías 55.9)
“Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos”.
Jó teve de reconhecer que não era capaz de entender o que o Senhor estava fazendo. Quando estamos em dificuldaes e vemos tantos problemas, no mundo e mesmo em nossas vidas; perguntamos se Deus sabe o que está fazendo. O que nós não levamos em consideração é que nós, seres humanos, não temos condições de avaliar as obras de Deus. O máximo que podemos fazer é confiar na sabedoria de Deus. Pois...
2. DEUS CONHECE OS NOSSOS LIMITES (1 Coríntios 10.13)
“Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo lhes providenciará um escape, para que o possam suportar.”
Tentação, provação, tribulação, seja qual nome tiver o seu problema, Deus conhece os seus limites. Foi assim com Jó. Deve ser assim com você. Quando alguém sucumbe à provação, é porque a pessoa não estava em Deus para suportá-la. Creia que o Senhor não irá deixar com que você passe por aquilo que não conseguirá suportar. Deus não está testando os seus limites, ele já os conhece! Ele não lhe deixará desamparado.
3. NÃO TEMOS CONDIÇÕES DE CONTRARIAR O CRIADOR (Isaías 43.13)
“Desde os dias mais antigos eu o sou. Não há quem possa livrar alguém de minha mão. Agindo eu, quem o pode desfazer?”
Diante da soberania de Deus, do seu poder infinito, o que é que nós podemos fazer para impedir Deus de ser Deus? A resposta óbvia: nada! Jó, desde o início, teve esta atitude de submissão diante do Senhor. Ele foi capaz de resistir aos infortúnios por causa dessa submissão. Nós tambpem precisamos aprender isso do exemplo de Jó.
4. PODEMOS CONFIAR NA JUSTIÇA DE DEUS (2 Tessalonicenses 1.4-5)
‘’Por esta causa nos gloriamos em vocês entre as igrejas de Deus pela perseverança e fé demostrada por vocês em todas as perseguições e tribulações que estão suportando. Elas dão prova do justo juízo de Deus e mostram o seu desejo de que vocês sejam considerados dignos do seu Reino, pelo qual vocês também estão sofrendo.”
Muitas vezes as pessoas chegam para o pastor com perguntas difíceis de responder. Às vezes são perguntas como “Fulano foi para o Céu?”. São perguntas que eu não posso responder. Eu tento dar uma resposta com o único argumento que eu tenho certeza: “Deus é Justo – aconteça o que acontecer, confie na justiça de Deus”. Jó, apesar de estar passando por tudo o que passou, nunca deixou de confiar na justiça do Senhor. Nós não temos respostas para tudo o que está aconetecendo em nossas vidas e no mundo, mas uma certeza podemos ter: Deus é Justo!”
5. TEMOS UM DEUS QUE ESTÁ LIDERANDO A HISTÓRIA PARA O NOSSO BEM (Romanos 8.28)
Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.
Mesmo que no momento nós tenhamos dor, duvidemos que haverá alguma saída para o nosso sofrimento, duvidemos que ainda conseguiremos respirar em paz de novo: Deus está trabalhando para um bem maior no final. Mesmo que não conheçamos quais as conseqüências de tudo nesta vida, podemos ter a certeza de que Deus é o Senhor da história.
No final da história de Jó, vemos que ele reconhece essa soberania de Deus. Jó 42.1-6 diz:
1 Então Jó respondeu ao Senhor:
2 “Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado.
3 Tu perguntaste: ‘Quem é esse que obscurece o meu conselho sem conhecimento?’ Certo é que falei de coisas que eu não entendia, coisas tão maravilhosas que eu não poderia saber.
4 “Tu disseste: ‘Agora escute, e eu falarei; vou fazer-lhe perguntas, e você me responderá’.
5 Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram.
6 Por isso menosprezo a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza”.
Quero destacar o versículo 5. Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram. O relacionamento de Jó com Deus não era superficial. Deus se orgulhava de seu servo. Mesmo assim, Jó achava que tudo o que ele sabia do senhor era apenas “ouvir falar”. Agora ele o conhecia. Jó conheceu ao Senhor na tribulação, na angústia. Se você já leu a história de Jó, sabe que Deus recompensou a sua fidelidade e devolveu-lhe de forma multiplicada tudo aquilo que ele havia perdido.
Diante disso tudo fica uma palavra de incentivo a você: “descanse na soberania de Deus”!
1. DEUS SABE O QUE ESTÁ FAZENDO (Isaías 55.9)
“Assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos”.
Jó teve de reconhecer que não era capaz de entender o que o Senhor estava fazendo. Quando estamos em dificuldaes e vemos tantos problemas, no mundo e mesmo em nossas vidas; perguntamos se Deus sabe o que está fazendo. O que nós não levamos em consideração é que nós, seres humanos, não temos condições de avaliar as obras de Deus. O máximo que podemos fazer é confiar na sabedoria de Deus. Pois...
2. DEUS CONHECE OS NOSSOS LIMITES (1 Coríntios 10.13)
“Não sobreveio a vocês tentação que não fosse comum aos homens. E Deus é fiel; ele não permitirá que vocês sejam tentados além do que podem suportar. Mas, quando forem tentados, ele mesmo lhes providenciará um escape, para que o possam suportar.”
Tentação, provação, tribulação, seja qual nome tiver o seu problema, Deus conhece os seus limites. Foi assim com Jó. Deve ser assim com você. Quando alguém sucumbe à provação, é porque a pessoa não estava em Deus para suportá-la. Creia que o Senhor não irá deixar com que você passe por aquilo que não conseguirá suportar. Deus não está testando os seus limites, ele já os conhece! Ele não lhe deixará desamparado.
3. NÃO TEMOS CONDIÇÕES DE CONTRARIAR O CRIADOR (Isaías 43.13)
“Desde os dias mais antigos eu o sou. Não há quem possa livrar alguém de minha mão. Agindo eu, quem o pode desfazer?”
Diante da soberania de Deus, do seu poder infinito, o que é que nós podemos fazer para impedir Deus de ser Deus? A resposta óbvia: nada! Jó, desde o início, teve esta atitude de submissão diante do Senhor. Ele foi capaz de resistir aos infortúnios por causa dessa submissão. Nós tambpem precisamos aprender isso do exemplo de Jó.
4. PODEMOS CONFIAR NA JUSTIÇA DE DEUS (2 Tessalonicenses 1.4-5)
‘’Por esta causa nos gloriamos em vocês entre as igrejas de Deus pela perseverança e fé demostrada por vocês em todas as perseguições e tribulações que estão suportando. Elas dão prova do justo juízo de Deus e mostram o seu desejo de que vocês sejam considerados dignos do seu Reino, pelo qual vocês também estão sofrendo.”
Muitas vezes as pessoas chegam para o pastor com perguntas difíceis de responder. Às vezes são perguntas como “Fulano foi para o Céu?”. São perguntas que eu não posso responder. Eu tento dar uma resposta com o único argumento que eu tenho certeza: “Deus é Justo – aconteça o que acontecer, confie na justiça de Deus”. Jó, apesar de estar passando por tudo o que passou, nunca deixou de confiar na justiça do Senhor. Nós não temos respostas para tudo o que está aconetecendo em nossas vidas e no mundo, mas uma certeza podemos ter: Deus é Justo!”
5. TEMOS UM DEUS QUE ESTÁ LIDERANDO A HISTÓRIA PARA O NOSSO BEM (Romanos 8.28)
Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.
Mesmo que no momento nós tenhamos dor, duvidemos que haverá alguma saída para o nosso sofrimento, duvidemos que ainda conseguiremos respirar em paz de novo: Deus está trabalhando para um bem maior no final. Mesmo que não conheçamos quais as conseqüências de tudo nesta vida, podemos ter a certeza de que Deus é o Senhor da história.
No final da história de Jó, vemos que ele reconhece essa soberania de Deus. Jó 42.1-6 diz:
1 Então Jó respondeu ao Senhor:
2 “Sei que podes fazer todas as coisas; nenhum dos teus planos pode ser frustrado.
3 Tu perguntaste: ‘Quem é esse que obscurece o meu conselho sem conhecimento?’ Certo é que falei de coisas que eu não entendia, coisas tão maravilhosas que eu não poderia saber.
4 “Tu disseste: ‘Agora escute, e eu falarei; vou fazer-lhe perguntas, e você me responderá’.
5 Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram.
6 Por isso menosprezo a mim mesmo e me arrependo no pó e na cinza”.
Quero destacar o versículo 5. Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram. O relacionamento de Jó com Deus não era superficial. Deus se orgulhava de seu servo. Mesmo assim, Jó achava que tudo o que ele sabia do senhor era apenas “ouvir falar”. Agora ele o conhecia. Jó conheceu ao Senhor na tribulação, na angústia. Se você já leu a história de Jó, sabe que Deus recompensou a sua fidelidade e devolveu-lhe de forma multiplicada tudo aquilo que ele havia perdido.
Diante disso tudo fica uma palavra de incentivo a você: “descanse na soberania de Deus”!
28 - COMO TER UMA VISÃO QUE
MUDARÁ A SUA VIDA
Isaías - 6 - 1 : 8
Você já viu a frase “Perca peso agora! Pergunte-me como”, escrita em algum lugar? Eu vi uma vez e não perguntei porque o homem que carregava uma pasta com a frase era mais gordo do que eu. O mundo está cheio de fórmulas de “auto-ajuda”. Coisas do tipo “Como perder peso”, “Como construir seu próprio computador”, “Como ler duas mil palavras por minuto”, etc. Coisas que prometem mudar a sua vida também são tema de palestras de RH (Recursos Humanos). “Como conseguir o emprego de seus sonhos”, por exemplo. Mas o tema da mensagem de domingo passado é sobre algo espiritual.
Em primeiro lugar, como você pode ter uma visão que mudará a sua vida?
1. Tendo uma visão de Deus. (Isaías 6.11-4)
Isaías tem uma visão de Deus. O Senhor está assentado num “alto e exaltado trono”. O profeta tem, então uma visão do senhorio de Deus. O Senhor é Rei! Nós temos uma grande facilidade de ver Deus como Pai, como Salvador, mas como Rei das nossas vidas não é tão fácil. Isaías viu a majestade de Deus e a reconheceu. As coisas não seriam mais as mesmas a partir daquela visão. Para você e eu também deve ser assim. Sem o reconhecimento de Deus como Rei, você não deixará que Ele faça nada em sua vida.
Em segundo lugar, como você pode ter uma visão que mudará a sua vida?
2. Tendo uma visão correta de si mesmo. (Isaías 6.5)
Nesse versículo é curioso ver a reação de Isaías diante da visão que Isaías estava tendo. Ele teme pela sua vida, pois está diante de Deus e reconhece que é um pecador. A visão que ele tem de si é que ele é um pecador, tremendamente impuro para estar diante de Deus. Ele diz “Vou morrer, porque sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de lábios impuros”. Ele não joga toda a culpa nos outros! Ele não acha normal a sua impureza. Ele a confessa! Essa deve ser a nossa atitude. Se quisermos que o Senhor mude as nossas vidas devemos reconhecer o nosso pecado e esperar a redenção que só pode vir de Deus.
Em terceiro lugar, como você pode ter uma visão que mudará a sua vida?
3. Tendo uma visão do poder curativo de Deus. (Isaías 6.6-7)
Quando Isaías reconhece o seu “pecado dos lábios”, um serafim pega uma brasa viva do altar e toca a boca do profeta e diz que aquilo havia purificado o seu pecado. Que grande mensagem! Que descoberta do profeta à aquela altura! Ele tem agora uma visão do poder curativo de Deus. Acontece uma cura de uma doença espiritual de Isaías. Deus atinge o pecado com a sua graça. Ele pode e quer fazer isso com você e eu hoje também. Responda para si mesmo: “onde a brasa viva de Deus deve tocar na sua vida?” Qual é o maior impedimeno na sua vida para que Deus possa transformá-la? Responda isso com sinceridade para você mesmo. Só assim, finalmente, saberemos qual a última coisa que é preciso para se ter uma visão que pode transformar a sua vida, que é:
4. Tendo uma visão dos propósitos de Deus para a sua vida. (Isaías 6.8-9)
Deus apresenta uma necessidade para Isaías. O Senhor queria contar com ele para fazer algo grande: falar por Ele ao povo de Israel. O Senhor queria dar um propósito à vida de Isaias. No meio daquela visão, Isaías se candidata. Ele não espera ser convocado. Ele diz “Estou aqui. Quero ir!” “Conta comigo, Senhor”. Ele consegue enxergar que Deus queria algo a mais dele. E você. Talvez você seja aquela pessoa que já está fugindo de Deus há muito tempo. Pare de fugir. A vontade e os planos de Deus para a sua vida são melhores do que os seus próprios planos! Acredite nisso!
Assim sendo, a visão de Deus transformará a sua vida! Entregue-se a Ele hoje! Viva nos moldes que ele estabeleceu pra você! Reconheça os seus pecados. Receba a cura que vem de Deus sobre os problemas da sua vida. Aceite o desafio que Deus propõe diante de você. Seja um seguidor de Jesus hoje!
Em primeiro lugar, como você pode ter uma visão que mudará a sua vida?
1. Tendo uma visão de Deus. (Isaías 6.11-4)
Isaías tem uma visão de Deus. O Senhor está assentado num “alto e exaltado trono”. O profeta tem, então uma visão do senhorio de Deus. O Senhor é Rei! Nós temos uma grande facilidade de ver Deus como Pai, como Salvador, mas como Rei das nossas vidas não é tão fácil. Isaías viu a majestade de Deus e a reconheceu. As coisas não seriam mais as mesmas a partir daquela visão. Para você e eu também deve ser assim. Sem o reconhecimento de Deus como Rei, você não deixará que Ele faça nada em sua vida.
Em segundo lugar, como você pode ter uma visão que mudará a sua vida?
2. Tendo uma visão correta de si mesmo. (Isaías 6.5)
Nesse versículo é curioso ver a reação de Isaías diante da visão que Isaías estava tendo. Ele teme pela sua vida, pois está diante de Deus e reconhece que é um pecador. A visão que ele tem de si é que ele é um pecador, tremendamente impuro para estar diante de Deus. Ele diz “Vou morrer, porque sou um homem de lábios impuros e habito no meio de um povo de lábios impuros”. Ele não joga toda a culpa nos outros! Ele não acha normal a sua impureza. Ele a confessa! Essa deve ser a nossa atitude. Se quisermos que o Senhor mude as nossas vidas devemos reconhecer o nosso pecado e esperar a redenção que só pode vir de Deus.
Em terceiro lugar, como você pode ter uma visão que mudará a sua vida?
3. Tendo uma visão do poder curativo de Deus. (Isaías 6.6-7)
Quando Isaías reconhece o seu “pecado dos lábios”, um serafim pega uma brasa viva do altar e toca a boca do profeta e diz que aquilo havia purificado o seu pecado. Que grande mensagem! Que descoberta do profeta à aquela altura! Ele tem agora uma visão do poder curativo de Deus. Acontece uma cura de uma doença espiritual de Isaías. Deus atinge o pecado com a sua graça. Ele pode e quer fazer isso com você e eu hoje também. Responda para si mesmo: “onde a brasa viva de Deus deve tocar na sua vida?” Qual é o maior impedimeno na sua vida para que Deus possa transformá-la? Responda isso com sinceridade para você mesmo. Só assim, finalmente, saberemos qual a última coisa que é preciso para se ter uma visão que pode transformar a sua vida, que é:
4. Tendo uma visão dos propósitos de Deus para a sua vida. (Isaías 6.8-9)
Deus apresenta uma necessidade para Isaías. O Senhor queria contar com ele para fazer algo grande: falar por Ele ao povo de Israel. O Senhor queria dar um propósito à vida de Isaias. No meio daquela visão, Isaías se candidata. Ele não espera ser convocado. Ele diz “Estou aqui. Quero ir!” “Conta comigo, Senhor”. Ele consegue enxergar que Deus queria algo a mais dele. E você. Talvez você seja aquela pessoa que já está fugindo de Deus há muito tempo. Pare de fugir. A vontade e os planos de Deus para a sua vida são melhores do que os seus próprios planos! Acredite nisso!
Assim sendo, a visão de Deus transformará a sua vida! Entregue-se a Ele hoje! Viva nos moldes que ele estabeleceu pra você! Reconheça os seus pecados. Receba a cura que vem de Deus sobre os problemas da sua vida. Aceite o desafio que Deus propõe diante de você. Seja um seguidor de Jesus hoje!
29 – BOA NOTÍCIA PARA A CIDADE E PARA VOCÊ
2º Reis - 6 - 8 : 8
O texto é o de 2Reis 6.8- 7.20.
Que história! O exército Sírio (arameu) queria eliminar Eliseu, o profeta, porque com ele do lados dos Israelitas não havia como armar uma emboscada. Ele contava tudo para o rei e os generais de Israel escapavam do exército inimigo. Eles vão atrás de Eliseu para prende-lo, mas Eliseu os leva, cegos, até Samaria. Humilhados, mas liberados com vida, o exercido sírio volta pra casa, mas planejando uma vingança. E eles fazem isso, eles voltam e cercam Samaria que começa a passar fome. O rei de Israel joga a culpa em Eliseu e quer matá-lo. Quando o rei chega até Eliseu, recebe a promessa de que no dia seguinte haveria comida em anundância. No dia seguinte o exército que cercava a cidade ouviu o som de grande exército e fugiu, pensando que os egípcios tinham vindo para ajudar Israel. Quatro leprosos que estavam à porta da cidade decidem arriscar e vão até o acampamento sírio. Lá encontram comida em abundância. Decidem voltar à cidade de Samaria e anunciar a boa notícia de que o cerco havia terminado e que a comida estava á disposição.
O que aprendemos com este episódio?
1. Viver sem a fé de que Deus está no controle é viver em frustração.
O ajudante de Eliseu não conseguia ver o exército de Deus ao redor deles. Estava amedrontado. Faltava-lhe fé. Mas a frase de Eliseu “Não tenha medo. Aqueles que estão conosco são mais numerosos do que eles” (2Rs 6.16). Às vezes ficamos frustrados porque estamos cegos para aquilo tudo que Deus já está fazendo. Queremos fazer a parte de Deus.
Ilustração: É como um rapaz cujo pai era um grande pianista. O rapaz, ao chegar em casa tarde da noite, abria o piano do pai e tocava uma escala de notas incompleta. Não tocava a última nota. O pai do rapaz então começava a rolar na cama e não conseguia voltar a dormir se não fosse até o piano e tocase a última nota que faltava.
Sabe, nós somos assim. Ficamos indóceis querendo resolver coisas que o Senhor quer resolver pra nós. Deixe que o Senhor toque a última nota pra você!
2. Você pode se achar na pior posição possível, mas ainda assim ser usado por Deus.
Veja aqueles quatro leprosos que trouxeram a boa notícia de que o exército inimigo tinha fugido. Eles eram páreas da sociedade. Mas eles foram usados para salvar a cidade. Qual é a sua situação? Você acha que é ruim demais, incompente demais para que Deus tenha um plano pra você? Deus consegue fazer do pior, o melhor. Basta ter coragem para dar um passo de fé em direção do Senhor Jesus.
3. A boa notícia de salvação sempre vem de Deus.
O desespero daquelas pessoas na cidade era tanto que duas mulheres resolveram comer os seus filhos, diz o texto. O que poderia ser pior do que isso? A salvação parecia ser impossível! O rei de Israel não via mais saída e foi responsabilizar Eliseu por tudo que estava acontecendo. É interessante como nós somos assim também. Não temos fé em Deus, não andamos na direção de Deus e quando as coisas não vão bem, colocamos a culpa em todos, principalmente em Deus e desistimos. O exército inimigo fugiu por por obra e manifestação de Deus. Aqueles leprosos vieram com a boa notícia, mas uma boa notícia que vem de Deus. A doa notícia sempre vem de Deus.
A boa notícia hoje pra você é que o Senhor quer entrar na sua vida e fazer um milagre. Se você se sente sem saída, sem esperança, como aquelas pessoas de Samaria, lembre-se de que a “Boa Notícia” de salvação vem de Deus. A notícia é essa: “Creia no Senhor Jesus Cristo e você estará salvo!” Tome essa decisão hoje!
Que história! O exército Sírio (arameu) queria eliminar Eliseu, o profeta, porque com ele do lados dos Israelitas não havia como armar uma emboscada. Ele contava tudo para o rei e os generais de Israel escapavam do exército inimigo. Eles vão atrás de Eliseu para prende-lo, mas Eliseu os leva, cegos, até Samaria. Humilhados, mas liberados com vida, o exercido sírio volta pra casa, mas planejando uma vingança. E eles fazem isso, eles voltam e cercam Samaria que começa a passar fome. O rei de Israel joga a culpa em Eliseu e quer matá-lo. Quando o rei chega até Eliseu, recebe a promessa de que no dia seguinte haveria comida em anundância. No dia seguinte o exército que cercava a cidade ouviu o som de grande exército e fugiu, pensando que os egípcios tinham vindo para ajudar Israel. Quatro leprosos que estavam à porta da cidade decidem arriscar e vão até o acampamento sírio. Lá encontram comida em abundância. Decidem voltar à cidade de Samaria e anunciar a boa notícia de que o cerco havia terminado e que a comida estava á disposição.
O que aprendemos com este episódio?
1. Viver sem a fé de que Deus está no controle é viver em frustração.
O ajudante de Eliseu não conseguia ver o exército de Deus ao redor deles. Estava amedrontado. Faltava-lhe fé. Mas a frase de Eliseu “Não tenha medo. Aqueles que estão conosco são mais numerosos do que eles” (2Rs 6.16). Às vezes ficamos frustrados porque estamos cegos para aquilo tudo que Deus já está fazendo. Queremos fazer a parte de Deus.
Ilustração: É como um rapaz cujo pai era um grande pianista. O rapaz, ao chegar em casa tarde da noite, abria o piano do pai e tocava uma escala de notas incompleta. Não tocava a última nota. O pai do rapaz então começava a rolar na cama e não conseguia voltar a dormir se não fosse até o piano e tocase a última nota que faltava.
Sabe, nós somos assim. Ficamos indóceis querendo resolver coisas que o Senhor quer resolver pra nós. Deixe que o Senhor toque a última nota pra você!
2. Você pode se achar na pior posição possível, mas ainda assim ser usado por Deus.
Veja aqueles quatro leprosos que trouxeram a boa notícia de que o exército inimigo tinha fugido. Eles eram páreas da sociedade. Mas eles foram usados para salvar a cidade. Qual é a sua situação? Você acha que é ruim demais, incompente demais para que Deus tenha um plano pra você? Deus consegue fazer do pior, o melhor. Basta ter coragem para dar um passo de fé em direção do Senhor Jesus.
3. A boa notícia de salvação sempre vem de Deus.
O desespero daquelas pessoas na cidade era tanto que duas mulheres resolveram comer os seus filhos, diz o texto. O que poderia ser pior do que isso? A salvação parecia ser impossível! O rei de Israel não via mais saída e foi responsabilizar Eliseu por tudo que estava acontecendo. É interessante como nós somos assim também. Não temos fé em Deus, não andamos na direção de Deus e quando as coisas não vão bem, colocamos a culpa em todos, principalmente em Deus e desistimos. O exército inimigo fugiu por por obra e manifestação de Deus. Aqueles leprosos vieram com a boa notícia, mas uma boa notícia que vem de Deus. A doa notícia sempre vem de Deus.
A boa notícia hoje pra você é que o Senhor quer entrar na sua vida e fazer um milagre. Se você se sente sem saída, sem esperança, como aquelas pessoas de Samaria, lembre-se de que a “Boa Notícia” de salvação vem de Deus. A notícia é essa: “Creia no Senhor Jesus Cristo e você estará salvo!” Tome essa decisão hoje!
30 - A FAMÍLIA SOB ATAQUE
Introdução:
No mês de maio damos ênfase ao assunto “família”. Na minha experiência pastoral tenho, cada vez mais, confirmado que o Inimigo tem a maioria das suas aramas apontadas para a família. Ele sabe que se destruir a família de um indivíduo, ele não terá apenas desfeito um relacionamento, mas também terá ferido a base de seus valores, de sua segurança como ser humano, a sua confiança em Deus. Não é sem razão que podemos dizer que a família está sob ataque. Na verdade, quero ser mais enfático : A SUA FAMÍLIA ESTÁ SOB ATAQUE! Este ataque está sendo feito em várias áreas, vários aspectos da vida em família.
1. A natureza da família sob ataque. Mt 19.4-6; Ml 2.16
Todos acompanharam o casamento de Ronaldinho e Daniela Cicarelli pela TV. Um casamento que durou 86 dias, depois de terem gasto 700 mil Euros só na festa em um castelo na França. Quando vemos casos como esse, de celebridades se casando e se divorciando com tremenda facilidade e velocidade, percebemos que a natureza da família está se perdendo a passos largos. O casamento foi feito para durar. É o que Jesus afirmou em Mateus 19.4-6. Veja o texto:
4 Ele respondeu: “Vocês não leram que, no princípio, o Criador ‘os fez homem e mulher’
5 e disse: ‘Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne’?
6 Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém separe”.
Mesmo sabendo que na natureza do casamento há o elemento “durabilidade” até a morte separe o casal, cada vez mais está sendo perdido o ideal divino de perpetuidade do casamento. Casamentos já começam com a idéia de que o divórcio é um remédio para uma possível crise. O divórcio existe, acontece, é previsto na Bíblia, mas é um remédio amargo, é uma cirurgia sem anestesia, fora dos ideal que Deus tem para a união de um homem e uma mulher. O divórcio acontece, e verdade, mas sabe o que Deus pensa dele? Veja o texto de Malaquias 2.16:
“Eu odeio o divórcio”, diz o SENHOR, o Deus de Israel, “e também odeio homem que se cobre de violência como se cobre de roupas”, diz o SENHOR dos Exércitos. Por isso, tenham bom senso; não sejam infiéis.
Para aqueles que estão ouvindo esta mensagem e já passaram ou estão em situação de divórcio, quero lhes dar uma palavra de ânimo no Senhor. O fracasso no casamento não deve ser motivo para que você desista de ter uma família dentro dos padrões de Deus. Se você é filho de pais separados, saiba que você pode ter uma família feliz e não repetir os erros de seus pais.
2. Os propósitos da família sob ataque Pv 22.6; Mt 10.21
Além da natureza da família estar sob ataque, os propósitos da família estão sob ataque. A família foi instituída por Deus para o crescimento saudável do indivíduo. Ela existe para que, se estiver dos padrões de Deus, seja tão importante para o crescimento quanto o alimento é. O propósito da família cristã é gerar indivíduos comprometidos com Deus, indivíduos que gerarão mais famílias de salvos por Cristo. O texto de Provérbios 22.6 diz: Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles.
Hoje o mundo sem Deus quer inculcar a idéia de que a família é uma instituição falida e plenamente dispensável. Não há mais propósito para a família. As novelas, os programas de TV, revistas, tentam passar a idéia de que a família é um entrave ao prazer, à liberdade, à individualidade. Esse é o ataque contra os propósitos da família. Você está alerta a isso?
3. Os valores da família sob ataque Rm 1.26-27
O texto de Romanos 1.26-27 fala sobre outro tipo de ataque que a família enfrenta hoje. O padrão natural para a família está sendo trocado por outros padrões. Já chegamos à época em que nós seremos perseguidos por não nos conformarmos com os novos valores que extinguem a família como nós a conhecemos e como foi idealizada por Deus. Infelizmente existem muitos pastores que estão sendo processados por pregarem a Palavra tal e qual ela se apresenta.
Mas se a família está sob ataque, é preciso que haja um contra-ataque.
4. O contra ataque da família. Js 24.15
Josué, o substituto de Moisés na retirada do povo de Israel do Egito, teve de tomar uma decisão sobre sua família. Contra todas as tendências, contra toda a oposição e tentação para o afastamento de Deus, ele declarou diante do povo:
Js 24.15 - Se, porém, não lhes agrada servir ao SENHOR, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao SENHOR”.
Você teria coragem de tomar uma posição como essa diante de Deus e das pessoas que irão lhe criticar ? Você tem coragem de dizer “Esse tipo de programa nós não vamos mais assistir aqui em casa”? Ou dizer “Essa literatura não entra mais neste lar”? Você tem coragem de estabelecer limites para os seus filhos? Será eles já perderam total respeito pela autoridade dos pais? Você, jovem, que está pensando em se casar, tem coragem de dizer que não irá formar uma família se ela não estiver dentro dos padrões de Deus? É preciso contra-atacar! É preciso uma decisão firme e dentro dos propósitos de Deus para a família.
Que você tenha a coragem de dizer: “Eu e a minha família serviremos ao Senhor!” Amém!
No mês de maio damos ênfase ao assunto “família”. Na minha experiência pastoral tenho, cada vez mais, confirmado que o Inimigo tem a maioria das suas aramas apontadas para a família. Ele sabe que se destruir a família de um indivíduo, ele não terá apenas desfeito um relacionamento, mas também terá ferido a base de seus valores, de sua segurança como ser humano, a sua confiança em Deus. Não é sem razão que podemos dizer que a família está sob ataque. Na verdade, quero ser mais enfático : A SUA FAMÍLIA ESTÁ SOB ATAQUE! Este ataque está sendo feito em várias áreas, vários aspectos da vida em família.
1. A natureza da família sob ataque. Mt 19.4-6; Ml 2.16
Todos acompanharam o casamento de Ronaldinho e Daniela Cicarelli pela TV. Um casamento que durou 86 dias, depois de terem gasto 700 mil Euros só na festa em um castelo na França. Quando vemos casos como esse, de celebridades se casando e se divorciando com tremenda facilidade e velocidade, percebemos que a natureza da família está se perdendo a passos largos. O casamento foi feito para durar. É o que Jesus afirmou em Mateus 19.4-6. Veja o texto:
4 Ele respondeu: “Vocês não leram que, no princípio, o Criador ‘os fez homem e mulher’
5 e disse: ‘Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne’?
6 Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém separe”.
Mesmo sabendo que na natureza do casamento há o elemento “durabilidade” até a morte separe o casal, cada vez mais está sendo perdido o ideal divino de perpetuidade do casamento. Casamentos já começam com a idéia de que o divórcio é um remédio para uma possível crise. O divórcio existe, acontece, é previsto na Bíblia, mas é um remédio amargo, é uma cirurgia sem anestesia, fora dos ideal que Deus tem para a união de um homem e uma mulher. O divórcio acontece, e verdade, mas sabe o que Deus pensa dele? Veja o texto de Malaquias 2.16:
“Eu odeio o divórcio”, diz o SENHOR, o Deus de Israel, “e também odeio homem que se cobre de violência como se cobre de roupas”, diz o SENHOR dos Exércitos. Por isso, tenham bom senso; não sejam infiéis.
Para aqueles que estão ouvindo esta mensagem e já passaram ou estão em situação de divórcio, quero lhes dar uma palavra de ânimo no Senhor. O fracasso no casamento não deve ser motivo para que você desista de ter uma família dentro dos padrões de Deus. Se você é filho de pais separados, saiba que você pode ter uma família feliz e não repetir os erros de seus pais.
2. Os propósitos da família sob ataque Pv 22.6; Mt 10.21
Além da natureza da família estar sob ataque, os propósitos da família estão sob ataque. A família foi instituída por Deus para o crescimento saudável do indivíduo. Ela existe para que, se estiver dos padrões de Deus, seja tão importante para o crescimento quanto o alimento é. O propósito da família cristã é gerar indivíduos comprometidos com Deus, indivíduos que gerarão mais famílias de salvos por Cristo. O texto de Provérbios 22.6 diz: Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles.
Hoje o mundo sem Deus quer inculcar a idéia de que a família é uma instituição falida e plenamente dispensável. Não há mais propósito para a família. As novelas, os programas de TV, revistas, tentam passar a idéia de que a família é um entrave ao prazer, à liberdade, à individualidade. Esse é o ataque contra os propósitos da família. Você está alerta a isso?
3. Os valores da família sob ataque Rm 1.26-27
O texto de Romanos 1.26-27 fala sobre outro tipo de ataque que a família enfrenta hoje. O padrão natural para a família está sendo trocado por outros padrões. Já chegamos à época em que nós seremos perseguidos por não nos conformarmos com os novos valores que extinguem a família como nós a conhecemos e como foi idealizada por Deus. Infelizmente existem muitos pastores que estão sendo processados por pregarem a Palavra tal e qual ela se apresenta.
Mas se a família está sob ataque, é preciso que haja um contra-ataque.
4. O contra ataque da família. Js 24.15
Josué, o substituto de Moisés na retirada do povo de Israel do Egito, teve de tomar uma decisão sobre sua família. Contra todas as tendências, contra toda a oposição e tentação para o afastamento de Deus, ele declarou diante do povo:
Js 24.15 - Se, porém, não lhes agrada servir ao SENHOR, escolham hoje a quem irão servir, se aos deuses que os seus antepassados serviram além do Eufrates, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra vocês estão vivendo. Mas, eu e a minha família serviremos ao SENHOR”.
Você teria coragem de tomar uma posição como essa diante de Deus e das pessoas que irão lhe criticar ? Você tem coragem de dizer “Esse tipo de programa nós não vamos mais assistir aqui em casa”? Ou dizer “Essa literatura não entra mais neste lar”? Você tem coragem de estabelecer limites para os seus filhos? Será eles já perderam total respeito pela autoridade dos pais? Você, jovem, que está pensando em se casar, tem coragem de dizer que não irá formar uma família se ela não estiver dentro dos padrões de Deus? É preciso contra-atacar! É preciso uma decisão firme e dentro dos propósitos de Deus para a família.
Que você tenha a coragem de dizer: “Eu e a minha família serviremos ao Senhor!” Amém!
31 - Você já sentiu vontade de desistir de tudo?
1º Reis - 19 - 1 : 18
Quero lembrar das situações que antecederam este momento de “caverna” do profeta Elias. Ele tinha demonstrado tremendo poder. Tinha derrotado os profetas de Baal; fogo desceu do céu para consumir a sua oferta no altar; nada poderia derrubar aquele homem de Deus, certo? Errado. Sendo ameaçado de morte e se sentindo solitário, Elias foi parar dentro de uma caverna e se tornou um fugitivo de Deus. O que aconteceu?
Como se identifica um fugitivo de Deus?
Em primeiro lugar um fugitivo de Deus para de tomar decisões. Elias estava dessa forma. Não sabia mais para onde ir. Sentia-se encurralado e abandonado. Mas isso era o que ele sentia, não era a realidade. Quem cai numa depressão dessas sente-se dessa forma: impotente. Talvez você esteja se sentindo assim. Não sinta culpa por isso, mas não fique ai parado. Há um Deus que quer que você se mova em direção da vitória. Em segundo lugar, um fugitivo de Deus começa a sentir pena de si mesmo. Elias tinha ensaiado uma oração. (Vs. 10) : “Tenho sido muito zeloso pelo SENHOR, o Deus dos Exércitos. Os israelitas rejeitaram a tua aliança, quebraram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada. Sou o único que sobrou, e agora também estão procurando matar-me”. Ele a repetiu duas vezes sem mudar uma vírgula. Algo típico de quem já definiu a sua desculpa. E você? Qual a sua desculpa padrão para não sair da caverna e ser bênção?
Deus usa pessoas com problemas.
Elias se sentia tão cheio de problemas a ponto de pedir a Deus pela sua morte. Achava que não valia mais a pena viver. Nesse estado de “caverna”, ele não conseguia ver o que Deus já tinha feito no passado e que poderia fazer no presente. Talvez você não saiba, mas Deus é especialista em usar pessoas com problemas. Quer alguns exemplos? Veja só...
Ø Moisés gaguejava
Ø A armadura de Davi não servia
Ø João Marcos foi rejeitado por Paulo
Ø Timóteo tinha úlcera
Ø A esposa de Oséias era uma prostituta
Ø O único treinamento de Amós foi como colhedor de figos
Ø Jacó era mentiroso
Ø O rei Davi teve um caso
Ø Abraão era velho demais
Ø Davi era novo demais
Ø Pedro tinha medo de morrer
Ø Lázaro estava morto.
Ø Noemi era viúva
Ø Paulo era um perseguidor
Ø Moisés era uma assassino
Ø Jonas fugiu de Deus
Ø Miriã era fofoqueira
Ø Gideão e Tomé, ambos duvidaram.
Ø Jeremias era depressivo
Ø Marta era muito preocupada
Ø Sansão era cabeludo
Ø Noé embebedou-se
Ø Já mencionei que Moisés tinha pavio curto... e Pedro e Paulo e muitos outros...
Satanás lhe diz: “Você não é digno, vc não merece”. Jesus responde por você: “E daí? Eu sou!”.
Satanás olha para trás e vê nossos erros. Deus olha para trás e vê a cruz. O maior presente de Deus para nós.
Vou usar uma frase cujo autor desconheço, mas que serve tão bem quando o Inimigo tentar tenta intimidar e fazer com que você se ache incapaz. É assim: “Quando o Diabo te lembrar do teu passado, faça-o lembrar do futuro dele!”
Sabe qual é a maior tentação?
Qual é maior tentação? Dinheiro? Poder? Sexo? Acho que não. Aprendi de um outro servo de Deus que há uma tentação maior ainda. É a tentação de desistir. Sim, desistir é maior tentação que pode existir, pois quando você cai nela, você abre a porta para todas as outras tentações e conseqüentemente pecados. Você desiste de lutar, desiste de Deus, então o resto acontece. Elias pensou em desistir. Não queria mais ser profeta, não queria mais viver. Felizmente o Senhor mostrou a ele que ainda havia muito que fazer.
Saia da caverna!
O Senhor mandou que Elias saísse da caverna. O interessante é que Deus iria falar com Ele de modo especial. Diz o texto que houve um vento impetuoso que chegou a esmigalhar as pedras, mas Deus não estava naquele vento. Houve um terremoto, mas Deus não estava no terremoto. Então houve uma brisa suave e um murmúrio, e Deus ali estava. Sabe, talvez você queira respostas para os seus problemas de forma dramática. “Ah, se um anjo de Deus aparecesse pra mim e me dissesse o que fazer!”. Mas Deus pode estar no silêncio, tentando de confortar, tentando lhe dizer o quanto ele o ama e quer lhe salvar. O que você está fazendo dentro da caverna? Saia! O Senhor tem grandes planos pra você: a começar pela sua salvação! Entregue sua vida ao Senhor Jesus e seja vitorioso para a Sua honra e glória!
Como se identifica um fugitivo de Deus?
Em primeiro lugar um fugitivo de Deus para de tomar decisões. Elias estava dessa forma. Não sabia mais para onde ir. Sentia-se encurralado e abandonado. Mas isso era o que ele sentia, não era a realidade. Quem cai numa depressão dessas sente-se dessa forma: impotente. Talvez você esteja se sentindo assim. Não sinta culpa por isso, mas não fique ai parado. Há um Deus que quer que você se mova em direção da vitória. Em segundo lugar, um fugitivo de Deus começa a sentir pena de si mesmo. Elias tinha ensaiado uma oração. (Vs. 10) : “Tenho sido muito zeloso pelo SENHOR, o Deus dos Exércitos. Os israelitas rejeitaram a tua aliança, quebraram os teus altares, e mataram os teus profetas à espada. Sou o único que sobrou, e agora também estão procurando matar-me”. Ele a repetiu duas vezes sem mudar uma vírgula. Algo típico de quem já definiu a sua desculpa. E você? Qual a sua desculpa padrão para não sair da caverna e ser bênção?
Deus usa pessoas com problemas.
Elias se sentia tão cheio de problemas a ponto de pedir a Deus pela sua morte. Achava que não valia mais a pena viver. Nesse estado de “caverna”, ele não conseguia ver o que Deus já tinha feito no passado e que poderia fazer no presente. Talvez você não saiba, mas Deus é especialista em usar pessoas com problemas. Quer alguns exemplos? Veja só...
Ø Moisés gaguejava
Ø A armadura de Davi não servia
Ø João Marcos foi rejeitado por Paulo
Ø Timóteo tinha úlcera
Ø A esposa de Oséias era uma prostituta
Ø O único treinamento de Amós foi como colhedor de figos
Ø Jacó era mentiroso
Ø O rei Davi teve um caso
Ø Abraão era velho demais
Ø Davi era novo demais
Ø Pedro tinha medo de morrer
Ø Lázaro estava morto.
Ø Noemi era viúva
Ø Paulo era um perseguidor
Ø Moisés era uma assassino
Ø Jonas fugiu de Deus
Ø Miriã era fofoqueira
Ø Gideão e Tomé, ambos duvidaram.
Ø Jeremias era depressivo
Ø Marta era muito preocupada
Ø Sansão era cabeludo
Ø Noé embebedou-se
Ø Já mencionei que Moisés tinha pavio curto... e Pedro e Paulo e muitos outros...
Satanás lhe diz: “Você não é digno, vc não merece”. Jesus responde por você: “E daí? Eu sou!”.
Satanás olha para trás e vê nossos erros. Deus olha para trás e vê a cruz. O maior presente de Deus para nós.
Vou usar uma frase cujo autor desconheço, mas que serve tão bem quando o Inimigo tentar tenta intimidar e fazer com que você se ache incapaz. É assim: “Quando o Diabo te lembrar do teu passado, faça-o lembrar do futuro dele!”
Sabe qual é a maior tentação?
Qual é maior tentação? Dinheiro? Poder? Sexo? Acho que não. Aprendi de um outro servo de Deus que há uma tentação maior ainda. É a tentação de desistir. Sim, desistir é maior tentação que pode existir, pois quando você cai nela, você abre a porta para todas as outras tentações e conseqüentemente pecados. Você desiste de lutar, desiste de Deus, então o resto acontece. Elias pensou em desistir. Não queria mais ser profeta, não queria mais viver. Felizmente o Senhor mostrou a ele que ainda havia muito que fazer.
Saia da caverna!
O Senhor mandou que Elias saísse da caverna. O interessante é que Deus iria falar com Ele de modo especial. Diz o texto que houve um vento impetuoso que chegou a esmigalhar as pedras, mas Deus não estava naquele vento. Houve um terremoto, mas Deus não estava no terremoto. Então houve uma brisa suave e um murmúrio, e Deus ali estava. Sabe, talvez você queira respostas para os seus problemas de forma dramática. “Ah, se um anjo de Deus aparecesse pra mim e me dissesse o que fazer!”. Mas Deus pode estar no silêncio, tentando de confortar, tentando lhe dizer o quanto ele o ama e quer lhe salvar. O que você está fazendo dentro da caverna? Saia! O Senhor tem grandes planos pra você: a começar pela sua salvação! Entregue sua vida ao Senhor Jesus e seja vitorioso para a Sua honra e glória!
32 – LIÇÕES DE UM DIA DE BATISMO
Atos - 8 - 26 : 38
Introdução:
Quero lembrar algumas coisas que podem ajudar na compreensão desse episódio. Aquele eunuco etíope era um judeu realmente, bastante religioso pois estava disposto a viajar do norte da África até Israel para cultuar em Jerusalém. Mas existe algo que precisamos lembrar: segundo a lei judaica, um homem castrado (eunuco) não poderia entrar no templo para prestar a sua adoração. Ele, no máximo, poderia cultuar de fora dos átrios do Templo. Imagino aquele homem, com tremenda sede espiritual voltando de uma longa jornada sem tem podido cultuar da forma como queria. Ele era rejeitado pela sua condição. Mas Deus providencia um discípulo de Jesus para encontrar-se com ele no caminho na mesma hora em que lia uma parte do livro do profeta Isaías. Era a parte em que o profeta falava do sacrifício do Messias. Era a "deixa" para que ele conhecesse pessoalmente a esse Messias profetizado e acabasse sendo batizado.
Quais as lições que aprendemos desse episódio de “um dia de batismo”?
Você pode ser muito religioso, mas não ser salvo.
Quero lembrar algumas coisas que podem ajudar na compreensão desse episódio. Aquele eunuco etíope era um judeu realmente, bastante religioso pois estava disposto a viajar do norte da África até Israel para cultuar em Jerusalém. Mas existe algo que precisamos lembrar: segundo a lei judaica, um homem castrado (eunuco) não poderia entrar no templo para prestar a sua adoração. Ele, no máximo, poderia cultuar de fora dos átrios do Templo. Imagino aquele homem, com tremenda sede espiritual voltando de uma longa jornada sem tem podido cultuar da forma como queria. Ele era rejeitado pela sua condição. Mas Deus providencia um discípulo de Jesus para encontrar-se com ele no caminho na mesma hora em que lia uma parte do livro do profeta Isaías. Era a parte em que o profeta falava do sacrifício do Messias. Era a "deixa" para que ele conhecesse pessoalmente a esse Messias profetizado e acabasse sendo batizado.
Quais as lições que aprendemos desse episódio de “um dia de batismo”?
Você pode ser muito religioso, mas não ser salvo.
Era o caso daquele eunuco etíope. Ele era alguém muito importante no governo de seu país. Ele era religioso, pois estava voltando de uma viagem religiosa. Apesar de tudo, ele não era salvo. Ele não sabia qual seria o destino de sua alma após a morte. Ele não tinha a paz que só aquele que é perdoado por Deus pode ter. Além de tudo, provavelmente estava frustrado por não poder cultuar a Deus dentro do templo. Ele ra tão bem sucedido na sua vida secular, mas talvez sentia-se rejeitado em sua própria religião. Será que era esse o sentimento dele? Será que é esse o seu sentimento hoje diante de Deus? Você pode mudar isso!
Em matéria de fé é bom começar com humildade.
Em matéria de fé é bom começar com humildade.
Imagine a situação! O etíope , um homem importante, pedindo para um estranho vestido com roupas comuns, explicação sobre um texto da Palavra de Deus. Foi o que aconteceu. Ele foi humilde o suficiente para reconhecer que lhe faltava conhecimento, lhe faltava fé, ele precisava saber algo mais. Foi quando Felipe lhe explica que o Messias profetizado tanto tempo antes era Jesus Cristo que havia sido crucificado pouco tempo antes. O homem poderia ter dito a Felipe “Quem é você para me falar de religião?”, mas ao contrário, foi humilde. Isso lhe salvou a alma!
Deus está tomando providências para que você encontre a salvação.
Deus está tomando providências para que você encontre a salvação.
É isso que mais me deixa admirado nesse texto. Foi Deus quem mandou que Felipe fosse para aquele caminho onde encontraria o etíope que precisava de Cristo. Deus está sempre providenciando situações para que você encontre a Jesus Cristo. Você pode pensar que Deus nem sabe que você existe, mas o simples fato de você estar ouvindo esta mensagem hoje é prova de que o Senhor planejou um encontro seu com Jesus Cristo.
É inútil conhecer a “boa notícia” e não tomar uma decisão.
É inútil conhecer a “boa notícia” e não tomar uma decisão.
O eunuco etíope ouviu a “boa notícia”: Jesus, o Messias, aquele profetizado por Isaías, já havia nascido, vivido e morrido para o perdão dos seus pecados. Ele agora sabia que poderia reconhecer a Cristo como seu Senhor e Salvador. Não seria possível continuar a vida, sabendo de tudo aquilo, sem tomar uma decisão. Então o eunuco vê água, provavelmente uma lagoa e diz “Olha, ali tem água, o que me impediria de ser batizado?”. Talvez ele tivesse medo de uma resposta do tipo “Ah, que pena! Você não pode ser batizado porque é eunuco...” Mas ao invés disso ele recebe a informação de que não há nada que poderá separar alguém de Cristo, a não ser a falta de fé. E ele confessa então ao Senhor Jesus e é batizado.
Conclusão:
Hoje você também precisa tomar uma decisão. Talvez você se considere um religioso, mas não conhece ao Senhor Jesus como salvador de sua vida. Você não tem um relacionamento com Deus. Então precisa tomar uma decisão: Deseje conhecer a Jesus. Decida-se por Ele. Mostre aos outros a sua decisão. Fale dessa decisão aos outros. A obediência à ordenança do batismo é uma demonstração pública daquilo que já aconteceu em seu coração, a morte para o pecado e a ressurreição para uma nova vida em Cristo. Que Deus o abençoe nessa decisão! Amém!
Conclusão:
Hoje você também precisa tomar uma decisão. Talvez você se considere um religioso, mas não conhece ao Senhor Jesus como salvador de sua vida. Você não tem um relacionamento com Deus. Então precisa tomar uma decisão: Deseje conhecer a Jesus. Decida-se por Ele. Mostre aos outros a sua decisão. Fale dessa decisão aos outros. A obediência à ordenança do batismo é uma demonstração pública daquilo que já aconteceu em seu coração, a morte para o pecado e a ressurreição para uma nova vida em Cristo. Que Deus o abençoe nessa decisão! Amém!
33 - Sou discípulo de Jesus e não desisto nunca
Tiago - 1 - 12 : 12
"Sou brasileiro e não desisto nunca". Você já deve ter ouvido essa frase muitas vezes na televisão. É uma campanha nacional pela esperança. Diante da difícil realidade do brasileiro, da falta de confiança nas insituições que deveriam proteger o povo. Nos sentimos como lutando contra um gigante. Mas quero colocar na mensagem de hoje um outro tema: "Sou discípulo de Jesus e não desisto nunca!".
A Palavra de Deus tem algo a nos dizer sobre persistência. Se somos brasileiros e ainda mais discípulos de Jesus, então não desistiremos nunca. O mundo verá que somos vitoriosos em Jesus.
Vamos ler o texto de Tiago 1.12. Veja o que está escrito. "Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam".
A primeira coisa que eu vejo nesse texto é que "quem persiste em meio aos problemas é feliz". Quem sabe você já tenha desistido de um sonho e hoje imagina como teria sido diferente se você tivesse persistido. Talvez tenha desistido de um trabalho e hoje se arrepende e pensa como estaria hoje se tivesse persistido na ocasião. Já desistiu de relacionamentos? Talvez de um casamento e por isso colhe consequências amargas até hoje. Mas o que é pior: talvez você tenha desistido da fé ou quem sabe, seja isso mesmo que você está pensando nesse momento: pensando em abandonar a vida de discípulo de Jesus. (mostrando uma foto no telão) "Você sabe quem é este japonês na tela?". É Soichiro Honda. Ele sonhou em fabricar as bicicletas com motores à combustão durante as guerras mudiais. Na Segunda Guerra, com seu país devastado ele ainda continuou com seu sonho, apesar das pessoas acharem que ele estava louco. Mas ele persistiu e se tornou um dos maiores construtores de veículos; motos, carros, tratores. Ele não desisistiu! Não faltam pessoas para nos aconselhar a desistir quando mais precisamos de incentivo. No casamento é assim! Sempre haverá pessoas que incentivarão ao divórcio, mas essa pode ser a pior saída! Nossa época é uma época em que as pessoas não investem em relacionamento profundos. Os relacionamentos superficiais são a regra na vida social de hoje em dia. Mas na igreja temos que investir em relacionamentos profundos. Relacionamentos assim envolvem provações, mas feliz é a pessoa que insistir quando vierem os problemas. A pessoa que não busca a saída mais fácil é feliz.
A segunda idéia nesse texto de Tiago é que "quem persiste é aprovado". O texto diz que aquele que persiste e "depois de aprovado...". Note que Tiago nem ventila a hipótese da não aprovação de quem persiste, de quem não desiste na primeira derrota. Veja esse homem da foto (foto de Abraão Lincon no telão). Esse é Abraão Lincon, presidente dos Estados Unidos de 1861 a 1865. Ele começou sua carreia política perdendo uma eleição para vereador. Perdeu outras eleições, ganhou otras, até que finalmente ele ganhou para presidente. Você já pensou se ele tivesse desistido na primeira derrota? Ele não teria se tornado o ícone de líder de Estado que ele se tornou. Ele foi aprovado pela persistência. Quantas vezes nós desistimos logo na primeira derrota. E a questão chave aqui é a desistência de se ter uma vida com Cristo. Você tenta ser um "bom cristão", mas cai, então desiste.É mais fácil desisitr de ser um cristão, porque isso dá trabalho! Levante-se de onde você caiu, continue na luta da vida com Cristo e seja aprovado!
Finalmente, depois de aprovado, o texto diz que "quem persiste recebe o prêmio". Esse prêmio é uma promessa de Deus. Então não desista. O homem dessa foto (foto de Thomas Edison) é um exemplo de persistência. É Thomas Edison, o inventor da lâmpada. A história conta que ele queimou mais de 2 mil lâmpadas antes que conseguisse algum resultado satisfatório. Quantas lâmpadas você queimaria antes de desisitir? (e lembre-se não era fácil fazer uma lâmpada no início do século passado!). Mas ele persistiu e foi recompensado pelo seu esforço. Mas de que prêmio estamos falando? Nós fomos criados para estar em conexão com Deus. Você foi feito pra brilhar com Deus. Mas você tentou antes estar em comunhão com Deus e falhou. Você tentou parar de pecar e caiu outras vezes. É mais fácil desistir do que continuar tentando, mas há mais prejuízos na desistência do que na persistência. Se você persiste há uma chance de você não conseguir, mas se você desiste a derrota é garantida! Lembre-se daquela maratonista das Olimpíadas de 1984, Gabriela Andersen. Ela chegou quase morta ao estádio para a última volta antes de passar pela linha de chegada. Ela já não tinha controle das pernas. Estava quase desmaiando mas persistiu e chegou até o fim. Ela terminou a corrida. Apesar de chegar em 37 lugar, ela foi uma vencedora porque persistiu.
Na corrida da vida cristã temos que persistir. O Senhor Jesus está gritando para nós enquanto corremos "Levante-se e termine a corrida!". Levante-se de onde você caiu na vida cristã e prossiga! Coloque este propósito no seu coração de tentar de novo e voltar à corrida da vida cristã. O prêmio prometido pelo Senhor aguarda você. Que Deus nos ajudea persistir! Amém!
A Palavra de Deus tem algo a nos dizer sobre persistência. Se somos brasileiros e ainda mais discípulos de Jesus, então não desistiremos nunca. O mundo verá que somos vitoriosos em Jesus.
Vamos ler o texto de Tiago 1.12. Veja o que está escrito. "Feliz é o homem que persevera na provação, porque depois de aprovado receberá a coroa da vida que Deus prometeu aos que o amam".
A primeira coisa que eu vejo nesse texto é que "quem persiste em meio aos problemas é feliz". Quem sabe você já tenha desistido de um sonho e hoje imagina como teria sido diferente se você tivesse persistido. Talvez tenha desistido de um trabalho e hoje se arrepende e pensa como estaria hoje se tivesse persistido na ocasião. Já desistiu de relacionamentos? Talvez de um casamento e por isso colhe consequências amargas até hoje. Mas o que é pior: talvez você tenha desistido da fé ou quem sabe, seja isso mesmo que você está pensando nesse momento: pensando em abandonar a vida de discípulo de Jesus. (mostrando uma foto no telão) "Você sabe quem é este japonês na tela?". É Soichiro Honda. Ele sonhou em fabricar as bicicletas com motores à combustão durante as guerras mudiais. Na Segunda Guerra, com seu país devastado ele ainda continuou com seu sonho, apesar das pessoas acharem que ele estava louco. Mas ele persistiu e se tornou um dos maiores construtores de veículos; motos, carros, tratores. Ele não desisistiu! Não faltam pessoas para nos aconselhar a desistir quando mais precisamos de incentivo. No casamento é assim! Sempre haverá pessoas que incentivarão ao divórcio, mas essa pode ser a pior saída! Nossa época é uma época em que as pessoas não investem em relacionamento profundos. Os relacionamentos superficiais são a regra na vida social de hoje em dia. Mas na igreja temos que investir em relacionamentos profundos. Relacionamentos assim envolvem provações, mas feliz é a pessoa que insistir quando vierem os problemas. A pessoa que não busca a saída mais fácil é feliz.
A segunda idéia nesse texto de Tiago é que "quem persiste é aprovado". O texto diz que aquele que persiste e "depois de aprovado...". Note que Tiago nem ventila a hipótese da não aprovação de quem persiste, de quem não desiste na primeira derrota. Veja esse homem da foto (foto de Abraão Lincon no telão). Esse é Abraão Lincon, presidente dos Estados Unidos de 1861 a 1865. Ele começou sua carreia política perdendo uma eleição para vereador. Perdeu outras eleições, ganhou otras, até que finalmente ele ganhou para presidente. Você já pensou se ele tivesse desistido na primeira derrota? Ele não teria se tornado o ícone de líder de Estado que ele se tornou. Ele foi aprovado pela persistência. Quantas vezes nós desistimos logo na primeira derrota. E a questão chave aqui é a desistência de se ter uma vida com Cristo. Você tenta ser um "bom cristão", mas cai, então desiste.É mais fácil desisitr de ser um cristão, porque isso dá trabalho! Levante-se de onde você caiu, continue na luta da vida com Cristo e seja aprovado!
Finalmente, depois de aprovado, o texto diz que "quem persiste recebe o prêmio". Esse prêmio é uma promessa de Deus. Então não desista. O homem dessa foto (foto de Thomas Edison) é um exemplo de persistência. É Thomas Edison, o inventor da lâmpada. A história conta que ele queimou mais de 2 mil lâmpadas antes que conseguisse algum resultado satisfatório. Quantas lâmpadas você queimaria antes de desisitir? (e lembre-se não era fácil fazer uma lâmpada no início do século passado!). Mas ele persistiu e foi recompensado pelo seu esforço. Mas de que prêmio estamos falando? Nós fomos criados para estar em conexão com Deus. Você foi feito pra brilhar com Deus. Mas você tentou antes estar em comunhão com Deus e falhou. Você tentou parar de pecar e caiu outras vezes. É mais fácil desistir do que continuar tentando, mas há mais prejuízos na desistência do que na persistência. Se você persiste há uma chance de você não conseguir, mas se você desiste a derrota é garantida! Lembre-se daquela maratonista das Olimpíadas de 1984, Gabriela Andersen. Ela chegou quase morta ao estádio para a última volta antes de passar pela linha de chegada. Ela já não tinha controle das pernas. Estava quase desmaiando mas persistiu e chegou até o fim. Ela terminou a corrida. Apesar de chegar em 37 lugar, ela foi uma vencedora porque persistiu.
Na corrida da vida cristã temos que persistir. O Senhor Jesus está gritando para nós enquanto corremos "Levante-se e termine a corrida!". Levante-se de onde você caiu na vida cristã e prossiga! Coloque este propósito no seu coração de tentar de novo e voltar à corrida da vida cristã. O prêmio prometido pelo Senhor aguarda você. Que Deus nos ajudea persistir! Amém!
34 – ESCOLHA O CAMINHO DA CRUZ
Mateus - 16 - 24 : 26
Uma igreja contratou uma empresa de marketing para avaliar o que seria necessário fazer para aumentar o público que a frequentava. Entre muitas sugestões dadas pelos consultores de marketing, houve uma que se destacou: eles sugeriram que a igreja retirasse a cruz da parede, dos impressos, das pregações; por entenderem que a cruz espantava os "clientes" da igreja. Estamos vivendo numa época de um evangelho sem cruz. E um evangelho sem cruz não é evangelho. Na nossa vida também encontramos momentos em que precisamos tomar decisões. As saídas para os problemas da vida devem levar em consideração o exemplo de Cristo: são os caminhos "com a cruz". Num mundo em que a saída mais fácil é sempre aquela escolhida pelos homens, somos confrontados com uma outra mensagem: "escolha o caminho da cruz". É isso que Deus quer de nós. O mundo nos convida a viver um evangelho sem cruz, um cristianismo vazio de valores e compromisso. Igrejas "vendem" um evangelho "light", que pouco ou nada tem a ver com o que o Senhor Jesus ensinou e mostrou com seu exemplo. Veja o que Jesus ensinou em Mateus 16.24-26.
24 Então Jesus disse aos seus discípulos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. 25 Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, a encontrará. 26 Pois, que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem poderá dar em troca de sua alma?
Mas o que significa escolher o caminho da cruz no nosso viver diário? Quando lemos o texto citado descobrimos uma primeira verdade:
1. Escolher o Caminho da Cruz Significa Escolher os Valores de Cristo
Aqueles que escolhem outro caminho que não o da cruz é como alguém que escolhe quebrar os sinais vermelhos e amarelos dos "semáforos da vida" e ficar só com os sinais verdes. Jesus escolheu a cruz por nós por causa dos seus valores. Se quisermos cumprir o que Cristo disse a respeito de "tomar cada um a sua cruz e seguí-lo" vamos ter que tomar para nós os valores de Cristo também. Valorizar a comunhão com o Pai, a verdade, o exemplo de Cristo nos comportamentos em casa, no trabalho e entre aos amigos. Muitas vezes iremos ter que escolher o caminho da cruz, o mais difícil, mas que será o caminho aprovado por Deus.
Uma segunda verdade nessa declaração de Jesus é que:
2. Escolher o Caminho da Cruz Significa Amar Com o Amor de Cristo
O caminho da cruz de Cristo imita o amor de Cristo. Um amor sacrifical que coloca o próximo como alvo do nosso perdão e cuidado. Não prioriza o nosso eu, mas o amor aos nossos semelhantes. É inexplicável o que o Senhor Jesus fez por nós na cruz, mas foi amor. Não é possível ser seguidor de Jesus sem imitar o seu amor. Retire a cruz da história de Cristo e nós não teríamos razão para estar aqui. Retire a cruz da história de Cristo e seríamos dignos de pena. Felizes somos nós porque a cruz está lá, e o amor de Cristo por nós foi derramado nela.
Finalmente, percebemos que:
3. Escolher o Caminho da Cruz Significa Escolher Imitar o Compromisso de Cristo
Num mundo em que o compromisso é com o próprio bem-estar e o sucesso pessoal, a mensagem de Jesus nos convida a ter um compromisso de vida com Deus. É como um alpinista daqueles que escalam sem equipamentos de segurança. Depois que ele está pendurado numa rocha e suas mãos enroscadas em frestas ele não pode simplesmente desistir. Ele tem um compromisso com a própria vida. Se desistir é morte certa. O Senhor Jesus nos deixou seu exemplo de compromisso conosco. Ele escolheu o caminho da cruz e o trilhou até o fim, por mim e por você. Se alguém quiser saber o que significa "tomar a cruz" para seguir ao Senhor Jesus, deverá entender que o Senhor exige compromisso. A fidelidade a esse compromisso significa "vida, e vida em abundância".
Que a sua oração hoje, ao escolher o caminho da cruz seja:
"Senhor, que hoje eu escolha o caminho da cruz. O caminho de uma vida dentro dos teus valores. Uma vida que imite o amor que o Teu Filho Jesus mostrou por mim. Que eu escolha ter o compromisso com Senhor que me fará ter uma vida transformada por Ti. Em nome do Senhor Jesus que escolheu a cruz pra me salvar, eu oro. Amém!"
24 Então Jesus disse aos seus discípulos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me. 25 Pois quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, a encontrará. 26 Pois, que adiantará ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Ou, o que o homem poderá dar em troca de sua alma?
Mas o que significa escolher o caminho da cruz no nosso viver diário? Quando lemos o texto citado descobrimos uma primeira verdade:
1. Escolher o Caminho da Cruz Significa Escolher os Valores de Cristo
Aqueles que escolhem outro caminho que não o da cruz é como alguém que escolhe quebrar os sinais vermelhos e amarelos dos "semáforos da vida" e ficar só com os sinais verdes. Jesus escolheu a cruz por nós por causa dos seus valores. Se quisermos cumprir o que Cristo disse a respeito de "tomar cada um a sua cruz e seguí-lo" vamos ter que tomar para nós os valores de Cristo também. Valorizar a comunhão com o Pai, a verdade, o exemplo de Cristo nos comportamentos em casa, no trabalho e entre aos amigos. Muitas vezes iremos ter que escolher o caminho da cruz, o mais difícil, mas que será o caminho aprovado por Deus.
Uma segunda verdade nessa declaração de Jesus é que:
2. Escolher o Caminho da Cruz Significa Amar Com o Amor de Cristo
O caminho da cruz de Cristo imita o amor de Cristo. Um amor sacrifical que coloca o próximo como alvo do nosso perdão e cuidado. Não prioriza o nosso eu, mas o amor aos nossos semelhantes. É inexplicável o que o Senhor Jesus fez por nós na cruz, mas foi amor. Não é possível ser seguidor de Jesus sem imitar o seu amor. Retire a cruz da história de Cristo e nós não teríamos razão para estar aqui. Retire a cruz da história de Cristo e seríamos dignos de pena. Felizes somos nós porque a cruz está lá, e o amor de Cristo por nós foi derramado nela.
Finalmente, percebemos que:
3. Escolher o Caminho da Cruz Significa Escolher Imitar o Compromisso de Cristo
Num mundo em que o compromisso é com o próprio bem-estar e o sucesso pessoal, a mensagem de Jesus nos convida a ter um compromisso de vida com Deus. É como um alpinista daqueles que escalam sem equipamentos de segurança. Depois que ele está pendurado numa rocha e suas mãos enroscadas em frestas ele não pode simplesmente desistir. Ele tem um compromisso com a própria vida. Se desistir é morte certa. O Senhor Jesus nos deixou seu exemplo de compromisso conosco. Ele escolheu o caminho da cruz e o trilhou até o fim, por mim e por você. Se alguém quiser saber o que significa "tomar a cruz" para seguir ao Senhor Jesus, deverá entender que o Senhor exige compromisso. A fidelidade a esse compromisso significa "vida, e vida em abundância".
Que a sua oração hoje, ao escolher o caminho da cruz seja:
"Senhor, que hoje eu escolha o caminho da cruz. O caminho de uma vida dentro dos teus valores. Uma vida que imite o amor que o Teu Filho Jesus mostrou por mim. Que eu escolha ter o compromisso com Senhor que me fará ter uma vida transformada por Ti. Em nome do Senhor Jesus que escolheu a cruz pra me salvar, eu oro. Amém!"
35 – RENOVANDO A MENTE
Efésios - 4 - 22 : 32
O que é renovação da mente? Será que isso é possível? Você já deve ter ouvido a frase "pau que nasce torto morre torto", que é uma forma de dizer que as pessoas não podem mudar. Talvez você já tenha usado este ditado popular para justificar a sua falta de disposição em mudar de atitudes. Quero dizer que não acredito nisso. Um cristão não pode dizer que não é possível mudar. No texto de Efésios 4.22-32 nós vemos o Apóstolo Paulo dizendo que devemos renovar a mente - o pensamento - e indica maneiras práticas para se conseguir essa renovação.
22 a despojar-vos, quanto ao procedimento anterior, do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; 23 a vos renovar no espírito da vossa mente; 24 e a vos revestir do novo homem, que segundo Deus foi criado em verdadeira justiça e santidade. 25 Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros. 26 Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira; 27 nem deis lugar ao Diabo. 28 Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tem necessidade. 29 Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem. 30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. 31 Toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmia sejam tiradas dentre vós, bem como toda a malícia.32 Antes sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.
O texto nos diz que podemos renovar a mente, mas como?
1.Podemos renovar a nossa mente substituindo a mentira pela verdade.(vs. 25) É interessante observar que Paulo está escrevendo a cristãos, está escrevendo para uma igreja. Falar que é preciso abandonar a mentira nesse contexto, nos indica que Paulo sabia que havia muitos crentes vivendo uma mentira. E se não viviam uma mentira como crentes, eles talvez achassem normal usar de mentiras para se livrar de situações embaraçosas. Uma pessoa que quer ter a sua mente renovada em Cristo precisa vencer a mentira com a verdade, mesmo que isso cause algum desconforto ou constrangimento.
2.Podemos renovar a nossa mente substituindo a ira pelo perdão.(vs 26). Paulo mostra que a ira é algo que acontece na vida do crente. Mas como podemos parar a ira antes que ela se torne em pecado? A forma de fazer isso é evitando que a raiva ocasional se transforme em sentimento de amargura, vingança ou coisa parecida. Então, quando lemos no texto que "não deixe que venha o por-do-sol sobre a a sua ira", entendemos que precisamos resolver a situação que causou a ira o quanto antes. A ira tem que dar lugar ao perdão. Problemas não resolvidos irão permanecer no caminho estorvando a sua vida espiritual e das pessoas envolvidas também. Perdoar é essencial para a vida do cristão.
3.Podemos renovar a nossa mente substituindo a desonestidade pela honestidade. (vs 28). "O que furtava não furte mais". E desonestidade não é apenas pegar numa arma e sair para um assalto. Colar numa prova é desonestidade também. Você rouba informações que não lhe pertencem. Existem pequenas coisas que podemos chamar de desonestidade e não apenas coisas grandes e "hediondas". Substitua a desonestidade pela honestidade.
4. Podemos renovar a nossa mente substituindo o comodismo pelo trabalho. (vs 28). "Fazendo algo útil com as mãos". Tudo indica que havia cristãos que estavam acomodados e que esperavam a boa vontade dos seus irmãos da igreja, mesmo tendo condições para trabalhar. Como na igreja primitva houve momentos em que os cristãos vendiam suas propriedades e repartiam entre si, muitos se acomodaram. Paulo reprova isso, e os manda trabalhar. Isso é renovação da mente.
5. Podemos renovar a nossa mente substituindo as palavras que matam por aquelas que constróem. (vs 29) Nesse versículo "palavra torpe", não é apenas com referência a palavrões. É também com referência a palavras que matam, que derrubam os outros, que desestimulam. Falso testemunho, fofoca, mentira, verdade distorcida são "palavras torpes". Substitua as palavras que destróem por coisas que levantem, edifiquem os outros. Com a "mente velha" temos a tendência de gostar de ouvir e falar coisas ruins dos outros, pois isso dá maior "ibope". Deveríamos renovar a nossa mente e falar aquilo que edifica os outros.
6. Podemos renovar a nossa mente substituindo todo tipo de maldade por bondade. (vs 31-32). Será que é preciso enfatizar no meio de cristãos que devemos substituir as maldades por atos de bondade? Parece que é preciso, afinal o apóstolo Paulo, inspirado por Deus, escreve isso para a igreja na cidade de Éfeso. Se era preciso dizer isso para aqueles cristãos, é igualmente necessário que aprendamos isso, para que haja renovação da nossa mente em Cristo.
Que nós renovemos a nossa mente em Cristo e assim sejamos bênção para a igreja e para o mundo sem Jesus Cristo.
22 a despojar-vos, quanto ao procedimento anterior, do velho homem, que se corrompe pelas concupiscências do engano; 23 a vos renovar no espírito da vossa mente; 24 e a vos revestir do novo homem, que segundo Deus foi criado em verdadeira justiça e santidade. 25 Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros. 26 Irai-vos, e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira; 27 nem deis lugar ao Diabo. 28 Aquele que furtava, não furte mais; antes trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom, para que tenha o que repartir com o que tem necessidade. 29 Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que seja boa para a necessária edificação, a fim de que ministre graça aos que a ouvem. 30 E não entristeçais o Espírito Santo de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção. 31 Toda a amargura, e cólera, e ira, e gritaria, e blasfêmia sejam tiradas dentre vós, bem como toda a malícia.32 Antes sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo.
O texto nos diz que podemos renovar a mente, mas como?
1.Podemos renovar a nossa mente substituindo a mentira pela verdade.(vs. 25) É interessante observar que Paulo está escrevendo a cristãos, está escrevendo para uma igreja. Falar que é preciso abandonar a mentira nesse contexto, nos indica que Paulo sabia que havia muitos crentes vivendo uma mentira. E se não viviam uma mentira como crentes, eles talvez achassem normal usar de mentiras para se livrar de situações embaraçosas. Uma pessoa que quer ter a sua mente renovada em Cristo precisa vencer a mentira com a verdade, mesmo que isso cause algum desconforto ou constrangimento.
2.Podemos renovar a nossa mente substituindo a ira pelo perdão.(vs 26). Paulo mostra que a ira é algo que acontece na vida do crente. Mas como podemos parar a ira antes que ela se torne em pecado? A forma de fazer isso é evitando que a raiva ocasional se transforme em sentimento de amargura, vingança ou coisa parecida. Então, quando lemos no texto que "não deixe que venha o por-do-sol sobre a a sua ira", entendemos que precisamos resolver a situação que causou a ira o quanto antes. A ira tem que dar lugar ao perdão. Problemas não resolvidos irão permanecer no caminho estorvando a sua vida espiritual e das pessoas envolvidas também. Perdoar é essencial para a vida do cristão.
3.Podemos renovar a nossa mente substituindo a desonestidade pela honestidade. (vs 28). "O que furtava não furte mais". E desonestidade não é apenas pegar numa arma e sair para um assalto. Colar numa prova é desonestidade também. Você rouba informações que não lhe pertencem. Existem pequenas coisas que podemos chamar de desonestidade e não apenas coisas grandes e "hediondas". Substitua a desonestidade pela honestidade.
4. Podemos renovar a nossa mente substituindo o comodismo pelo trabalho. (vs 28). "Fazendo algo útil com as mãos". Tudo indica que havia cristãos que estavam acomodados e que esperavam a boa vontade dos seus irmãos da igreja, mesmo tendo condições para trabalhar. Como na igreja primitva houve momentos em que os cristãos vendiam suas propriedades e repartiam entre si, muitos se acomodaram. Paulo reprova isso, e os manda trabalhar. Isso é renovação da mente.
5. Podemos renovar a nossa mente substituindo as palavras que matam por aquelas que constróem. (vs 29) Nesse versículo "palavra torpe", não é apenas com referência a palavrões. É também com referência a palavras que matam, que derrubam os outros, que desestimulam. Falso testemunho, fofoca, mentira, verdade distorcida são "palavras torpes". Substitua as palavras que destróem por coisas que levantem, edifiquem os outros. Com a "mente velha" temos a tendência de gostar de ouvir e falar coisas ruins dos outros, pois isso dá maior "ibope". Deveríamos renovar a nossa mente e falar aquilo que edifica os outros.
6. Podemos renovar a nossa mente substituindo todo tipo de maldade por bondade. (vs 31-32). Será que é preciso enfatizar no meio de cristãos que devemos substituir as maldades por atos de bondade? Parece que é preciso, afinal o apóstolo Paulo, inspirado por Deus, escreve isso para a igreja na cidade de Éfeso. Se era preciso dizer isso para aqueles cristãos, é igualmente necessário que aprendamos isso, para que haja renovação da nossa mente em Cristo.
Que nós renovemos a nossa mente em Cristo e assim sejamos bênção para a igreja e para o mundo sem Jesus Cristo.
36 – VOCÊ ENCONTRARÁ SATISFAÇÃO EM DEUS
Isaías - 55 - 1 : 3
Você já tentou receber seu dinheiro de volta depois de não gostar de um produto comprado? Mesmo que o vendedor diga a famosa frase "Satisfação garantida ou seu dinheiro de volta!"? Pois é! Satisfação é um produto a ser procurado, a ser perseguido pelo ser humano. Talvez você seja uma pessoa a procura de satisfação. Você está insatisfeito com o seu casamento, com o seu emprego, com a sua vida sentimental, com o seu corpo, com a sua igreja, talvez até mesmo com Deus. Você pode encontrar satisfação em todas as áreas da sua vida se encontrar primeiramente satisfação em Deus.
Quando lemos esta parte da Palavra de Deus descobrimos que é possível encontrar satisfação em todas as áreas da vida. Como?
1. Quando você reconhecer que está com sede, encontrará satisfação em Deus. Venham, todos vocês que estão com sede (Is 55.1) Você já deve ter ouvido falar de greve de fome, mas nunca ouviu de greve de sede. Quem fica sem beber água por poucos dias já é candidato à morte certa. Dizem os médicos que uma das coisas mais importantes para se ter uma boa saúde é tomar muita água. Mesmo assim, existem pessoas que não bebem água o suficiente. Só se lembram da água em extrema necessidade. Também espiritualmente falando, há os sedentos. Aqueles que estão ressequidos na alma; sem alegria de viver, sem motivação, sem fé. Se você está assim insatisfeito com a vida, precisa reconhecer que está com sede de Deus.
Há um exemplo bíblico de alguém que saciou sua sede espiritual. Uma mulher da cidade de Samaria que encontrou Jesus à beira do poço. Ela, além de mulher (um ser humano de segunda categoria de acordo com a cultura daquela época) era samaritana, cidadã de segunda categoria para os judeus. Além disso, a sua vida sentimental era um caos! Ela tinha tido cinco maridos e o homjem com quem vivia não era o seu marido. Provavelmente era um amante. Mas Jesus gasta tempo com ela. Fala de si mesmo como a "água da vida que jorra para a vida eterna". Ela reconhece a sua sede espiritual, crê no Senhor Jesus como seu slavador e ainda se torna uma missionária, indo contar do seu encontro com Cristo a todos da cidade (João 4.1-42). Aquela mulher começou a se satisfazer na vida, ao reconhecer que tinha sede de Deus. Você deve fazer o mesmo! O salmista fez isso várias vezes! Veja o que ele diz no salmo 63, versículos de 1 a 4.
1 Ó Deus, tu és o meu Deus, eu te busco intensamente; a minha alma tem sede de ti! Todo o meu ser anseia por ti, numa terra seca, exausta e sem água. 2 Quero contemplar-te no santuário e avistar o teu poder e a tua glória. 3 O teu amor é melhor do que a vida! Por isso os meus lábios te exaltarão. 4 Enquanto eu viver te bendirei, e em teu nome levantarei as minhas mãos.
Se você não reconhecer que tem sede de Deus você nunca será satisfeito em nada na vida.
2. Quando você reconhecer que não tem condições pessoais de alcançar satisfação, encontrará satisfação em Deus. (vocês que não possuem dinheiro algum, venham, comprem e comam! Venham, comprem vinho e leite sem dinheiro e sem custo - Is 55.1). A satisfação que encontramos em Deus não pode ser comprada. Não há nada que você possa fazer para adquirí-la. É por isso que se chama "graça". Não tem preço! Não importa o quanto você possua em dinheiro, nunca estará satisfeito senão reconhecer que não tem condições pessoais de se satisfazer na vida sem Cristo. Veja a seguinte frase: "O Baú não traz felicidade". Advinha quem disse essa frase: Sílvio Santos! Essa frase é atribuída a ele. E olha que ele é o "dono do baú"! Você irá encontrar pessoas ganhando apenas para sobreviver, muito mais satisfeitas com a vida e com Deus do que um rico sem Deus, sem propósito para a sua vida. Veja o que o salmista disse: Alguns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor, o nosso Deus. (Salmo 20.7) E olha que o salmista não estava falando de carros (automóveis) e nem de cavalos (campeões de puro sangue). Ele estava falando de guerra. O salmista muitas vezes esteve em situações em que ele desejaria ter mais soldados com carruagens e cavalos, mas preferia invocar o nome de Deus. E por causa disso nunca foi decepcionado. Diz o ditado que "o homem tem um vazio dentro de si que é do tamanho de Deus". Você irá encontrar satisfação em Deus quando reconhecer que não é o que você possui, mas é aquilo que Deus lhe dá que irá lhe satisfazer.
3. Quando você reconhecer que tem trabalhado em coisas que nunca trarão satisfação, você encontrará a encontrará em Deus. Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão, e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz? (Is 55.2) Não sei se este é o seu caso. Mas será que você já fez planos que nunca deram certo? Começou uma faculdade e abandonou, terminou, mas nunca exerceu a profissão? Começou um negócio que faliu? Conhece aquela expressão "Pequenas empresas, grandes prejuízos"? Pois é! Talvez você esteja nesta situação. O Senhor, ao falar a Isaías, deixa claro que o homem, ao buscar satisfação, investe em coisas passageiras, coisas que não preenchem. Talvez você não precise parar de trabalhar, não precise mudar de emprego, não precise mudar de faculdade, não precise mudar de casa, não deve mudar de marido/esposa, mas precisa mudar de CORAÇÃO. Precisa mudar de atitude diante de Deus. Reconheça que aquilo que você realiza não encherá seu coração, mas a sua realização se concretizará ao fazer a vontade de Deus na sua vida. Veja a maneira como o salmista vê a segurança que só pode vir de Deus: “Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção. Se não é o Senhor que vigia a cidade, será inútil a sentinela montar guarda. Será inútil levantar cedo e dormir tarde, trabalhando arduamente por alimento. O Senhor concede o sono àqueles a quem ele ama”.(Salmo 127.1-2). É verdade: o Senhor concede sono, tranqüilidade, àqueles a quem ele ama. Nele há satisfação.
4. Quando você parar para ouvir o que Deus tem a lhe dizer, você encontrará satisfação n’Ele. Escutem, escutem-me, e comam o que é bom, e a alma de vocês se deliciará com a mais fina refeição. Dêem-me ouvidos e venham a mim; ouçam-me, para que sua alma viva (Is 55.2b-3a). Veja, já uma diferença entre ouvir e escutar. Se o texto está falando de “escutar” e “comer”, quero usar um exemplo para fazer essa diferença. Uma criança apenas “escuta” quando a mãe diz: “Coma a salada!”. Mas ela irá ouvir, e ouvir atentamente quando a mãe disser: “Você quer batata frita? Um hambúrguer, talvez?” Você pode passar a vida toda escutando sobre Deus, mas sem ouvir. Então você não conseguirá se satisfazer. Ouça realmente o que Deus tem a lhe dizer e você se satisfará.
5. Quando você aceitar fazer uma aliança com Deus, você encontrará satisfação n’Ele. Farei uma aliança eterna com vocês, minha fidelidade prometida a Davi.(Is 55.3b) Esse “Davi” aqui é “povo de Deus”. Deus fez uma aliança, um trato, um acordo com o seu povo. Você está dentro deste acordo? Você já entregou a sua vida ao Senhor Jesus Cristo, decidiu viver como seu imitador, seguidor, discípulo? Há promessas de satisfação para aqueles que fazem um pacto com Ele. É um pacto que foi assinado com o sangue derramado na cruz por você. Um trato de cancelamento da dívida que você tem para com Deus. O Senhor Jesus faz esse pacto, essa aliança. Veja o que o Senhor diz:
“Faço com você uma aliança”, disse o SENHOR. “Diante de todo o seu povo farei maravilhas jamais realizadas na presença de nenhum outro povo do mundo. O povo no meio do qual você habita verá a obra maravilhosa que eu, o SENHOR, farei. (Êxodo 34.10)
Essa promessa é para você! Promessa de satisfação garantida, mas só em Deus! Tome essa decisão agora mesmo! E faça isso em nome de Jesus. Amém!
Quando lemos esta parte da Palavra de Deus descobrimos que é possível encontrar satisfação em todas as áreas da vida. Como?
1. Quando você reconhecer que está com sede, encontrará satisfação em Deus. Venham, todos vocês que estão com sede (Is 55.1) Você já deve ter ouvido falar de greve de fome, mas nunca ouviu de greve de sede. Quem fica sem beber água por poucos dias já é candidato à morte certa. Dizem os médicos que uma das coisas mais importantes para se ter uma boa saúde é tomar muita água. Mesmo assim, existem pessoas que não bebem água o suficiente. Só se lembram da água em extrema necessidade. Também espiritualmente falando, há os sedentos. Aqueles que estão ressequidos na alma; sem alegria de viver, sem motivação, sem fé. Se você está assim insatisfeito com a vida, precisa reconhecer que está com sede de Deus.
Há um exemplo bíblico de alguém que saciou sua sede espiritual. Uma mulher da cidade de Samaria que encontrou Jesus à beira do poço. Ela, além de mulher (um ser humano de segunda categoria de acordo com a cultura daquela época) era samaritana, cidadã de segunda categoria para os judeus. Além disso, a sua vida sentimental era um caos! Ela tinha tido cinco maridos e o homjem com quem vivia não era o seu marido. Provavelmente era um amante. Mas Jesus gasta tempo com ela. Fala de si mesmo como a "água da vida que jorra para a vida eterna". Ela reconhece a sua sede espiritual, crê no Senhor Jesus como seu slavador e ainda se torna uma missionária, indo contar do seu encontro com Cristo a todos da cidade (João 4.1-42). Aquela mulher começou a se satisfazer na vida, ao reconhecer que tinha sede de Deus. Você deve fazer o mesmo! O salmista fez isso várias vezes! Veja o que ele diz no salmo 63, versículos de 1 a 4.
1 Ó Deus, tu és o meu Deus, eu te busco intensamente; a minha alma tem sede de ti! Todo o meu ser anseia por ti, numa terra seca, exausta e sem água. 2 Quero contemplar-te no santuário e avistar o teu poder e a tua glória. 3 O teu amor é melhor do que a vida! Por isso os meus lábios te exaltarão. 4 Enquanto eu viver te bendirei, e em teu nome levantarei as minhas mãos.
Se você não reconhecer que tem sede de Deus você nunca será satisfeito em nada na vida.
2. Quando você reconhecer que não tem condições pessoais de alcançar satisfação, encontrará satisfação em Deus. (vocês que não possuem dinheiro algum, venham, comprem e comam! Venham, comprem vinho e leite sem dinheiro e sem custo - Is 55.1). A satisfação que encontramos em Deus não pode ser comprada. Não há nada que você possa fazer para adquirí-la. É por isso que se chama "graça". Não tem preço! Não importa o quanto você possua em dinheiro, nunca estará satisfeito senão reconhecer que não tem condições pessoais de se satisfazer na vida sem Cristo. Veja a seguinte frase: "O Baú não traz felicidade". Advinha quem disse essa frase: Sílvio Santos! Essa frase é atribuída a ele. E olha que ele é o "dono do baú"! Você irá encontrar pessoas ganhando apenas para sobreviver, muito mais satisfeitas com a vida e com Deus do que um rico sem Deus, sem propósito para a sua vida. Veja o que o salmista disse: Alguns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós confiamos no nome do Senhor, o nosso Deus. (Salmo 20.7) E olha que o salmista não estava falando de carros (automóveis) e nem de cavalos (campeões de puro sangue). Ele estava falando de guerra. O salmista muitas vezes esteve em situações em que ele desejaria ter mais soldados com carruagens e cavalos, mas preferia invocar o nome de Deus. E por causa disso nunca foi decepcionado. Diz o ditado que "o homem tem um vazio dentro de si que é do tamanho de Deus". Você irá encontrar satisfação em Deus quando reconhecer que não é o que você possui, mas é aquilo que Deus lhe dá que irá lhe satisfazer.
3. Quando você reconhecer que tem trabalhado em coisas que nunca trarão satisfação, você encontrará a encontrará em Deus. Por que gastar dinheiro naquilo que não é pão, e o seu trabalho árduo naquilo que não satisfaz? (Is 55.2) Não sei se este é o seu caso. Mas será que você já fez planos que nunca deram certo? Começou uma faculdade e abandonou, terminou, mas nunca exerceu a profissão? Começou um negócio que faliu? Conhece aquela expressão "Pequenas empresas, grandes prejuízos"? Pois é! Talvez você esteja nesta situação. O Senhor, ao falar a Isaías, deixa claro que o homem, ao buscar satisfação, investe em coisas passageiras, coisas que não preenchem. Talvez você não precise parar de trabalhar, não precise mudar de emprego, não precise mudar de faculdade, não precise mudar de casa, não deve mudar de marido/esposa, mas precisa mudar de CORAÇÃO. Precisa mudar de atitude diante de Deus. Reconheça que aquilo que você realiza não encherá seu coração, mas a sua realização se concretizará ao fazer a vontade de Deus na sua vida. Veja a maneira como o salmista vê a segurança que só pode vir de Deus: “Se não for o Senhor o construtor da casa, será inútil trabalhar na construção. Se não é o Senhor que vigia a cidade, será inútil a sentinela montar guarda. Será inútil levantar cedo e dormir tarde, trabalhando arduamente por alimento. O Senhor concede o sono àqueles a quem ele ama”.(Salmo 127.1-2). É verdade: o Senhor concede sono, tranqüilidade, àqueles a quem ele ama. Nele há satisfação.
4. Quando você parar para ouvir o que Deus tem a lhe dizer, você encontrará satisfação n’Ele. Escutem, escutem-me, e comam o que é bom, e a alma de vocês se deliciará com a mais fina refeição. Dêem-me ouvidos e venham a mim; ouçam-me, para que sua alma viva (Is 55.2b-3a). Veja, já uma diferença entre ouvir e escutar. Se o texto está falando de “escutar” e “comer”, quero usar um exemplo para fazer essa diferença. Uma criança apenas “escuta” quando a mãe diz: “Coma a salada!”. Mas ela irá ouvir, e ouvir atentamente quando a mãe disser: “Você quer batata frita? Um hambúrguer, talvez?” Você pode passar a vida toda escutando sobre Deus, mas sem ouvir. Então você não conseguirá se satisfazer. Ouça realmente o que Deus tem a lhe dizer e você se satisfará.
5. Quando você aceitar fazer uma aliança com Deus, você encontrará satisfação n’Ele. Farei uma aliança eterna com vocês, minha fidelidade prometida a Davi.(Is 55.3b) Esse “Davi” aqui é “povo de Deus”. Deus fez uma aliança, um trato, um acordo com o seu povo. Você está dentro deste acordo? Você já entregou a sua vida ao Senhor Jesus Cristo, decidiu viver como seu imitador, seguidor, discípulo? Há promessas de satisfação para aqueles que fazem um pacto com Ele. É um pacto que foi assinado com o sangue derramado na cruz por você. Um trato de cancelamento da dívida que você tem para com Deus. O Senhor Jesus faz esse pacto, essa aliança. Veja o que o Senhor diz:
“Faço com você uma aliança”, disse o SENHOR. “Diante de todo o seu povo farei maravilhas jamais realizadas na presença de nenhum outro povo do mundo. O povo no meio do qual você habita verá a obra maravilhosa que eu, o SENHOR, farei. (Êxodo 34.10)
Essa promessa é para você! Promessa de satisfação garantida, mas só em Deus! Tome essa decisão agora mesmo! E faça isso em nome de Jesus. Amém!